InfoPress: 01/03/16

domingo, 3 de janeiro de 2016

Ivete Sangalo protagoniza cena de ciúmes do marido

Gente como a gente! Ivete Sangalo protagonizou, no primeiro show do ano, uma cena de ciúmes do marido que deu o que falar na internet.
A cantora baiana se apresentava num show fechado em Guarajuba, na Bahia, na ultima sexta-feira, dia 1º. Ate ai, tudo bem, mas quando Ivete avistou o marido, Daniel Cady, de papo ao pe do ouvido com uma mulher no camarote, ai a casa caiu. Ela chamou a atenção do marido do palco e ainda perguntou: “Quem e essa?”.
Sem entender a situação, ela demonstrou ter ficado irritada com o que estava vendo. “Quem é essa aí, papai? Tá cheio de assunto, hein… Vou passar a mão na cara”, disparou ela, insistindo em seguida: “Quem é essa daí? Conversando pra c… Manda ela subir aqui no palco para fazer essa conversinha de ouvido comigo”, completou a cantora, gesticulando e visivelmente incomodada com a situação. Ivete Sangalo e Daniel Cady estão casados há 9 anos e são pais de Marcelo, que está com 6 anos. Segundo informações de bastidores, a mulher em questão estava comentando com Daniel sobre o desempenho de Ivete no palco quando foi avistada pela artista, e a tal moça tinha conhecimento de que se tratava do marido da cantora. O nutricionista permaneceu a maior parte do tempo em um espaço reservado com open bar.
Ivete Sangalo
E a suposta causadora da discórdia se pronunciou: “Ivete confie no seu taco!! Essa de ciúme de Daniel seu esposo conversando comigo no camarote !!! Quem é essa papai cheia de assunto? Ainda falou que ia passar a zorra em mim.!!! Kkkk é uma piada …meu nome é Carla verde…que estresse é esse?”, escreveu a moça, que em seu perfil na rede social aparece em um relacionamento sério.
Vale lembrar que Veveta já declarou que sente ciúmes mesmo do marido e que chega a trocar a roupa dele se achar que ele esta muito bonito. “Uma mulher chata tem que tomar logo ‘zigue’. Assim como o homem também. Não sou uma mulher ciumenta, sou uma pessoa que tem uma certa posse. Meu marido me dá muitos motivos para me deixar com ciúmes. Ele se arruma e fica gatinho eu vou lá e troco a blusa dele”.
Ivete se apresentou ontem, sábado dia 02, em Guarapari para um multidão e não comentou sobre o ocorrido na noite anterior.
Veja o video abaixo:

Nojento: dermatologista faz sucesso no YouTube removendo cravos e espinhas

Você está cansado do seu trabalho? Passa os dias reclamando das atribuições cada vez mais complexas e das metas difíceis de serem alcançadas? Que tal mudar completamente de área e se tornar um espremedor profissional de espinhas? É assim que a dermatologista Sandra Lee, dos EUA, ganhou mais de meio milhão de seguidores no seu canal no YouTube.
Na rede de vídeos, Sandra compartilha situações pra lá de nojentas mostrando diferentes tipos de cravos, espinhas, cistos e abcessos sendo retirados de seus pacientes. Tanto que essa fixação por vídeos de espinhas tem popularizado o termo “pimple porn” – algo como “pornô de espinhas”.
“Antigamente as pessoas estavam se escondendo em seus quartos, preocupados que alguém iria entrar e pegá-las olhando ‘pornografia de espinhas’”, analisa Sandra. “Mas agora elas se sentem em uma comunidade de apreciadores desse tipo de vídeo e que não há problema em assisti-los”, complementa. Ficou curioso? Então dê o play no vídeo abaixo por sua própria conta e risco.
Atenção, as imagens podem ser bastante perturbadoras!

Reação aos vídeos

Sandre Lee mora na Califórnia e trabalha como dermatologista há 10 anos. Ela conta que há duas grandes categorias de apreciadores desse tipo de conteúdo: aquelas pessoas que assistem a imagens de pequenas espinhas e cravos sendo retirados e outras que curtem um lance mais hardcore, em que os cistos e abcessos necessitam de pequenas incisões para serem expurgados da pele do paciente. Esse segundo tipo pode conter até um pouco de sangue.
Apesar de ter feito sucesso com vídeos bastante nojentos, Sandra conta que não trabalha apenas com isso em sua clínica. Ela atende cerca de 30 pacientes por dia com problemas de pele e apenas uma pequena parcela se refere a problemas com espinhas, cravos e abcessos. Ela pretende usar sua popularidade na rede social para mostrar outras doenças de pele e maneiras de preveni-las.
A fama também fez com que ela pudesse disponibilizar atendimentos gratuitos – desde, é claro, que ela possa filmar o procedimento e colocá-lo no YouTube. Seus fãs agradecem e acabam se tornando seus próprios pacientes-estrelas dos vídeos. Coragem, hein? Na internet, também é possível encontrar vídeo com reações de pessoas aos vídeos da Dra. Sandra Lee. Confira um deles abaixo:

***

Antes de ser demitido, Sidney Rezende criticou demonização do governo

"O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Assim como os acertos também devem ser publicados", disse Rezende
por Revista Fórum — publicado 16/11/2015 15h25

Um dia antes de ser demitido da GloboNews, onde atuava desde 1997, o jornalista Sidney Rezende, âncora do Jornal GloboNews, divulgou em seu perfil no Facebook texto no qual critica a “má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia” com a gestão deDilma Rousseff.
“A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo”, afirmou Rezende. As informações são do blog do Mauricio Stycer.
“Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também”, argumentou Rezende no artigo, publicado na última quinta-feira 12 e intitulado “Chega de notícias ruins”.
“Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.”
Rezende continuou: “O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever”.
De acordo com ele, é “hora de mudar” da imprensa mudar sua postura. “O povo já percebeu que esta “nossa vibe” é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.”
Após demitir o jornalista na sexta-feira 13, a Globo disse, em nota, que “só tem elogios à conduta profissional de Sidney, um jornalista completo”.
* Publicado originalmente na Revista Fórum
Leia o texto de Sidney Rezende na íntegra:

A falsificação de vinhos vai parar nos tribunais


Um pinot noir do Oregon, disfarçado do exclusivíssimo néctar do diminuto domaine de Monsieur de Villaine, na Borgonha, e outros riscos
por Nirlando Beirão — publicado 03/01/2016 00h08, última modificação 03/01/2016 00h21

É pirataria, sim, igual à dos vídeos, dos CDs, dos relógios de grife, dos tênis Nike, dos iPads, dos presuntos San Danielle, das bolsas da Hermès e das miraculosas pílulas azuis do Viagra; aqui também a bandeira negra é hasteada por conta da – ao pé da letra – sede de consumo de um contingente de pessoas cada vez maior, cada vez mais curioso e cada vez mais disposto a gastar pequenas fortunas pelo ainda que ilusório prazer de se sentar à mesa dos verdadeiros degustadores. 
A diferença, no caso do vinho, é que o desavisado geralmente não é cúmplice da fraude, é apenas e tão somente vítima dela. É capaz de, trapaceado pelo rótulo, sorver um chardonnay chileno do Valle de Casablanca na vã crença de estar levando à boca um Puligny-Montrachet mis en bouteille au château.
O crime nasce da estatística: o mercado global do vinho cresce de ano para ano e, evidentemente, não há como expandir o terroir – tampouco a produção – dos grand crus classés que fascinam os varejistas, os leiloeiros, os compradores clássicos e os insaciáveis emergentes. O mundo bebeu 31,68 bilhões de garrafas de vinho em 2013; um ano antes, o consumo tinha sido de 30,96 bilhões. Uma firma inglesa de pesquisas, a IWSR, avalia que, em 2018, vá chegar a 32,76 bilhões de garrafas vendidas, ou 2,73 bilhões de caixas. Nos interstícios de tais números, opera hoje o minucioso e lucrativo ofício dos contrafatores.  
Tão ousados são eles que, embora o lucro exploda mesmo é quando se consegue vender um genérico sob o rótulo de um DOC, hoje em dia a fraude não escolhe pedigree. Há mais de uma década noticiou-se a existência de lotes de falsos Bordeaux em Xangai, mas osconnaisseurs do Ocidente deram de ombros – era problema lá dos chineses, irrecuperavelmente copistas. De repente, nas prateleiras de negociantes do Reino Unido foram flagradas 80 garrafas adulteradas do Jacob’s Creek shiraz-cabernet da Austrália – vinho tinto que mesmo no Brasil não chega a 70 reais. Tinham sido adquiridas de intermediários chineses. 
Como a patrulha do palato nem sempre é capaz por si só de acionar o alarme da adulteração, tem entrado em ação, de uns anos para cá, um sistema coletivo de vigilância que integra produtores, peritos, críticos e, por último, mas não por menos, a polícia. Foi assim que se conseguiu botar a mão, por exemplo, no mais ousado falsificador da América, um próspero consultor de menos de 40 anos, nascido na Indonésia com ancestrais chineses. 
Rudy Kurniawan chegou à Califórnia em 1993 como estudante. Só no ano 2000 é que, no aniversário do seu pai empresário, Rudy saboreou um gole de Opus One 1995, a obra-prima de Robert Mondavi. Foi como uma epifania. A partir daquele dia saiu pelo mundo vestindo o figurino dos frenéticos colecionadores. Comprava Bordeaux e, de preferência, bourgognes. Virou figurinha carimbada nos leilões. 
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Na mansão de Los Angeles, a cozinha virou destilaria.(Ricardo Dearatanha/ Los Angeles Times)
Assim como comprava, percebeu que vender também era ótimo negócio. Em 2006, apogeu de sua carreira de wine dealer, chegou a faturar 24,7 milhões de dólares num único leilão dirigido por John
Kapon, da Acker Merrill & Condit. Continua a ser o recorde para um único vendedor. Naturalmente, virou xodó das rodadas endinheiradas de degustação, às quais chegava a bordo de sua Bugatti Veyron de 2 milhões de dólares. Outro de seu capricho de colecionador eram obras de arte contemporânea.
A ansiedade exibicionista de Rudy logo iria lhe passar uma rasteira. Entusiasmado pelo sucesso prévio, tentou incluir, em 2008, em leilão da mesma casa Acker, 22 lotes de requintados bourgognes do Domaine Ponsot. O mesmo proprietário, Laurent Ponsot, desconfiou de tanta abundância e denunciou os lotes como falsos. Quando o leiloeiro quis saber de Kurniawan a origem do vinho, ele foi tremendamente evasivo.
Azar maior ainda deu ele porque o FBI já andava investigando suspeita de fraude em vinhos por sugestão, melhor ainda, por pressão de um dos bilionários mais influentes dos Estados Unidos: William Koch, que, com seu irmão David, ambos financiadores das mais trevosas figuras do Partido Republicano, configura uma dobradinha fraterna de deixar no chinelo os sinistros Lehman Brothers. 
Bill Koch arrematara, em 1985, quatro garrafas de um Bordeaux do século XVIII apregoadas como procedentes da adega de Thomas Jefferson, quando embaixador dos Estados Unidos na França, antes de virar presidente da República na América. Eram duas garrafas assinadas Lafitte e duas, Château Mouton. O magnata pagou uma fortuna, mas a desconfiança – e não os Bordeaux provavelmente avinagrados – é que lhe corroeu o fígado. Entrou com um processo contra um negociante alemão, Hardy Rodenstock, e contratou ex-agentes do FBI para uma investigação paralela. A Secretaria de Justiça interessou-se e também passou a apurar.
O mercado passou a ficar arisco e, em 2012, quando Kurniawan tentou infiltrar 78 garrafas do incomparável Domaine de la Romanée-Conti, o vinho mais caro do mundo, num leilão em Londres, nem mesmo sua reconhecida reputação (o apelido dele no clubinho era “Dr. Conti”) barraram a suspeita. As garrafas foram recusadas. 
 Poucos dias depois, em março daquele ano, agentes do FBI vestidos com coletes à prova de bala – a revista Wine Spectator nesta sua edição de novembro narra a ação com detalhes de thriller de Hollywood – bateram à porta de sua típica mansão em Arcadia, subúrbio trendy de Los Angeles. Eram 6 da manhã. 
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Romanée-Conti, mais de 5 mil euros. (Thierry Esch/ Paris Match)
Quando os policiais já se preparavam para arrombar a porta, assomou uma frágil figura em elegante pijama de seda. A cozinha e até um dos banheiros do palacete abrigaram uma destilaria clandestina de fino profissionalismo. Rótulos e uma cera especial para envelhecê-los de forma a parecerem antiquíssimos millésimés. O “Dr. Conti” foi algemado, processado e condenado, numa corte de Nova York, a dez anos de prisão. 
Cumpre pena num presídio federal de Taft, na Califórnia, onde só uma vez por ano pode ter acesso a um daqueles vinhos de sonho que ele tanto apreciava: no Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day). Sua vertiginosa trajetória, do prazer ao crime, será documentada em filme coproduzido na França e na Inglaterra, dirigido por Jerry Rothwell (que acompanhou ativistas do Greenpeace no documentário How to Change the World). A produção já negociou com o fraudador seu porcentual no copyright
*Publicado originalmente na edição 880 de CartaCapital, com o título "Falso ou autêntico?"

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