InfoPress: 05/01/16

domingo, 1 de maio de 2016

O salário mínimo é um dos alvos do golpe

O novo governo avalia que o mínimo é só um custo, e deve ser reduzido para que haja aumento da competitividade da economia

Frei Betto tem razão quando diz que faltariam ruas para protestos se os pobres soubessem quais são os planos da coligação que tenta tomar o governo pela via do golpe. Um dos alvos principais é o salário mínimo. As razões são variadas. Mas todas convergem: o mais importante será a redução do valor real do salário mínimo.
O salário mínimo foi criado no dia 1º de maio de 1940 por Getúlio Vargas. Desde a sua criação, o salário mínimo sofreu muitos ataques. São ataques contra o seu valor e ataques à sua existência.
Sempre foi mais difícil atacar a sua existência já que o principal argumento contrário é que salários deveriam ser negociados livremente entre patrões e empregados. Mas todos sabem que trabalhadores negociariam quase sempre com muita desvantagem.
Não será surpresa, contudo, que comecem a surgir propostas no sentido da eliminação da obrigatoriedade do pagamento de um valor mínimo para o salário no mercado de trabalho.
Eles irão propor que o salário mínimo seja um valor de referência para a negociação, mas não uma obrigatoriedade. Não é um absurdo pensar nessa possibilidade.
Afinal, o que é a proposta patrocinada por instituições envolvidas no golpe referente à área trabalhista que propõe que o “negociado deve prevalecer sobre o legislado”? Representa a base do fim dos direitos trabalhistas estabelecidos e seguros.
O golpe de 1964 também atacou e depreciou o valor do salário mínimo. João Goulart, o presidente que foi afastado, defendeu o salário mínimo concedendo aumentos necessários. Em março de 1964, o salário mínimo valia mais que 1,2 mil reais a preços de hoje. Ao final do regime ditatorial militar-empresarial, em 1985, o salário valia menos da metade do que valia no governo de Goulart.
Com o golpe de 1964, um novo modelo econômico foi imposto. O pacto militar-empresarial era pela promoção do crescimento econômico e a realização de investimentos públicos e privados. E assim foi feito. Mas foi um modelo concentrador de renda e de riqueza. A ideia que justificava esse modelo foi expressa pelo então ministro Delfim Netto, que dizia que era necessário, primeiro, fazer o bolo crescer para, depois, distribuí-lo. Cresceu, mas não foi distribuído.
Durante a ditadura, o setor privado fez grandes investimentos financiados pela folga financeira devido à redução de custos que representava a folha de pagamentos (arrocho salarial) – além de favores concedidos pelos militares a determinados setores empresariais.
O arrocho salarial não foi uma mera maldade de um governo que eliminou a democracia, extinguiu a liberdade, torturou e assassinou; a compressão salarial era parte importante do modelo de financiamento do crescimento econômico com concentração de renda e riqueza. 
No golpe que está em curso há também argumentos para justificar a compressão do valor real do salário mínimo. Alguns argumentos são similares. O modelo econômico de Michel Temer guarda semelhanças com o modelo econômico da ditadura: crescer com concentração de renda ou fazer o bolo crescer e jamais distribuí-lo.
O primeiro argumento dos defensores do golpe é que o salário mínimo é exclusivamente um custo e, portanto, deve ser reduzido para que haja aumento da competitividade da economia. Em outras palavras, o dinheiro que iria para os trabalhadores deve ir para as mãos dos empresários para que possam investir (ou aplicar no mercado financeiro).
Para aumentar a poupança privada, defendem que será necessário tirar o dinheiro de quem gasta tudo o que recebe para colocar nas mãos de quem não transforma em consumo ganhos adicionais.
Este primeiro argumento está absolutamente equivocado. Esquecem que salários baixos (tal como o mínimo) são, na verdade, gastos em sua totalidade pelos trabalhadores e suas famílias. O resultado é que a massa salarial de todos quem têm baixa renda (ou renda média) vai para o comércio de bens e mercadorias. Logo, o salário mínimo é muito mais um dinamizador da economia (ativando o comércio e a produção) do que uma trava na forma de custos.
O segundo argumento dos golpistas: consideram que quanto maior o valor do salário mínimo maior é a informalidade no mercado de trabalho. Documento do Ministério da Fazenda (de 22 de dezembro de 2000, disponível do site no ministério), quando o ministro era Pedro Malan e o presidente era Fernando Henrique Cardoso, declarava que: “... o aumento no valor do salário mínimo pode vir acompanhado de um aumento da informalidade...”.
O raciocínio tucano do período FHC, que está de volta, é básico: se, de um lado, houve aumento de custos empresarias via reajuste do salário mínimo, isso gerará informalidade (ou seja, carteira de trabalho não assinada) para que haja redução de custos, de outro lado. Então, a redução do valor do mínimo garantiria a carteira assinada e protegeria o trabalhador.
Aqui há um segundo equívoco que foi provado pela experiência dos últimos anos, mas principalmente evidenciada durante os governos do ex-presidente Lula. Juntamente com as centrais sindicais o presidente formulou uma regra de reajuste do salario mínimo que é a seguinte: o salário mínimo é reajustado todos os anos de acordo com a inflação do ano anterior mais o crescimento econômico de dois atrás.
A regra garante que o salário mínimo não perde valor real e se a economia crescer, ganha poder de compra. O resultado foi que houve uma extraordinária valorização do salário mínimo (mais que 70% em termos reais). E para causar pesadelo nos conservadores: a informalidade no mercado de trabalho caiu drasticamente durante os governos do PT e seus aliados.
Por último, querem atacar os beneficiários da Previdência Social quebrando uma regra de ouro: nenhum benefício da Previdência Social pode ter valor inferior a um salário mínimo. A Previdência Social paga quase 30 milhões de benefícios por mês. Aproximadamente 70% dos beneficiários da Previdência Social receberiam menos que um salário mínimo se não fosse essa regra de ouro. Os golpistas não aceitam que o valor de piso de um benefício da Previdência seja de um salário mínimo.
Se conseguirem quebrar essa regra de ouro, vão prejudicar 20 milhões de pessoas e suas famílias. Mas dizem que querem salvar a Previdência. Em verdade, querem reduzir gastos na Previdência para ter mais espaço orçamentário para transferir renda para grandes grupos empresariais (financeiros, inclusive).
É muito importante destacar que os benefícios pagos pela Previdência juntamente com o salário mínimo pago no mercado de trabalho são os dois mais fortes instrumentos de distribuição de renda no Brasil. Portanto, ao mirar no valor do salário mínimo e nos benefícios da Previdência Social, o modelo econômico golpista revela a sua face concentradora de renda. E revela sua face ideológica: antipopular.

Base aliada de Temer é a mais ficha-suja da história

Ontem me dediquei a examinar a lista de parlamentares que votaram a favor do impeachment na Câmara e dos que vão votar a favor no Senado, e que fazem parte, portanto, da base aliada que vai apoiar o governo Temer – se houver governo Temer – e fiquei estarrecido com a quantidade de deputados e senadores investigados tanto no STF quanto na Lava Jato.
   É a base aliada mais ficha suja desde a criação da Lei da Ficha Limpa.
   Investigados na Lava Jato são 58 deputados federais - 47 do PP, 8 do PMDB, 1 do PSC, 1 do PTB e 1 do PTC – e nove senadores – 4 do PMDB, três do PP, 1 do PTB e 1 do PSB.
  A lista dos que respondem a inquéritos e ações penais no STF é muito maior: 145 deputados federais e 25 senadores.
   O partido com mais senadores investigados é o PMDB, com 10. Em segundo lugar, empatados, com quatro, PSDB e PR. O PTB tem 2 e PSC, PP, DEM e PSD tem 1 cada.
   O campeão de deputados federais pendurados no STF também é o PMDB, com 50. Em segundo lugar, o PP, com 16. Em terceiro lugar, empatados, com 15, o PSDB e o PR. O PSD, apesar de ser um partido novíssimo, fundado por Gilberto Kassab aparece em quarto, com 11. A seguir, com 9, o DEM. Depois, com 8 estão empatados o PSB, o PSC e o PTB. O PRB tem 5, o PRP e o PMN, 2 e o PEN e SD têm 1 cada um.
   Todos os líderes desses partidos costumavam e ainda costumam fazer os discursos mais contundentes a favor da moralização e da ética na política, responsabilizando o PT pela corrupção que predomina na política brasileira e disseram “sim” a favor do impeachment.
   O atual presidente do PMDB e um dos principais articuladores do suposto governo Temer, senador Romero Jucá, já estava bem enrolado quando, anteontem, a ministra Carmen Lúcia abriu investigação contra ele e contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, acusados, com fortes indícios de receberem, cada um, a quantia de 15 milhões de reais para aprovar emendas provisórias de interesse da indústria automobilística. Além disso, responde aos inquéritos 2116, 2963 e 3297 por crimes contra o patrimônio, crime de responsabilidade, falsidade ideológica e eleitorais e envolvimento em desvio de verbas federais em obras em Roraima. Também é investigado sobre origem e destino de 100 mil reais jogados para fora do carro por um de seus auxiliares momentos antes de ser abordado por policiais durante a campanha de 2010.
   Presidente do Senado, Renan Calheiros, além da acusação citada acima, está pendurado no inquérito 2593 no qual é acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso no caso dos bois de Alagoas, de 2007 para forjar uma renda com venda de gado para justificar gastos pessoais e com sua ex-amante Monica Veloso. É também investigado por desviar R$44,8 mil do Senado em verbas indenizatórias, por usar a cota de passagens aéreas do Senado para pagar viagens de três acusados de serem seus “laranjas” e de um fazendeiro suspeito de fraudar venda de gado. Também está incurso no inquérito 3589, por crime ambiental, acusado pelo MPF de pavimentar ilegalmente uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici que leva a uma fazenda de sua propriedade.
   Ex-presidente do PMDB, o senador Valdir Raupp é réu em quatro ações penais (358, 383, 554 e 577) e responde ao inquérito 2442 por peculato, crimes eleitorais e contra o sistema financeiro e a administração pública. É acusado de ter alterado por conta própria o destino de recursos de um convênio de US$167 milhões assinado com o Banco Mundial entre 1997 e 98.
   Filiada há um ano ao PMDB, depois de ter saído do PT por divergir eticamente do partido, a senadora Marta Suplicy responde à ação penal 648 por crimes da Lei de Licitações e aos inquéritos 2687, 3235, 3267 e 3544, por improbidade administrativa, formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica durante seu mandato de prefeita de São Paulo, entre 2001 e 2004.   
   O ex-presidente Fernando Collor, que sempre se gaba de ter sido absolvido em 1992, na verdade ainda responde por crimes daquela época. Em 2008, a PGR recomendou ao STF sua condenação na ação penal 465 por peculato (desviar ou apropriar-se de recursos públicos), corrupção passiva e falsidade ideológica. Ele e outros seis réus são acusados de receberem propinas de empresários da área de publicidade beneficiados por licitações fraudulentas entre 1990 e 92. O dinheiro era depositado em contas de “laranjas” para pagar contas pessoais, faturas de cartões de crédito e pensões a filhos de relacionamentos extraconjugais.
   Cássio Cunha Lima, um dos buldogues mais agressivos contra Dilma é ex-governador da Paraíba, condenado e cassado em 2009 por distribuir 35 mil cheques a eleitores na campanha de 2006. Só conseguiu manter sua cadeira de senador, apesar de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa porque o STF decidiu não aplicar a lei nas eleições de 2010. Responde ao inquérito 3393 por crimes da Lei de Licitações.
   O veterano, ex-governador do Pará e ex-presidente do Senado, Jader Barbalho responde a seis ações penais (374, 347, 398, 498, 549 e 653) por peculato, crimes contra o sistema financeiro, falsidade ideológica, quadrilha ou bando e emprego irregular de verba pública, suspeito de integrar quadrilha que desviou mais de R$1 bilhão do Banco do Estado do Pará, da Sudam e do Ministério da Reforma Agrária. Foi barrado pela Lei da Ficha Limpa mas manteve o mandato de senador quando o STF decidiu que a lei não valeria nas eleições de 2010.
   Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha é réu no STF por ter sido acusado de receber ao menos US$ 5 milhões na operação de compra de navios-sonda pela Petrobrás e é alvo de mais 11 acusações pela PGR que pede ao STF, desde o ano passado, seu afastamento da presidência da Câmara, dentre as quais achaque e intimidação a dirigentes da construtora Schahin, por meio de requerimentos de convocação assinados por vários deputados de sua tropa de choque, motivados por uma disputa referente à construção de uma barragem da Cebel, além de ter tido contas secretas e suspeitas, com depósitos de US$20 milhões fechadas por banco suíço por não ter conseguido explicar sua origem.
   Integrante da lista dos mais procurados pela Interpol, impedido, sob risco de ser preso, de entrar em vários países, inclusive Estados Unidos, o deputado Paulo Maluf responde a ações penais 461 e 477 e a três inquéritos (2471, 3545 e 3601) por crimes contra o sistema financeiro, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais. No inquérito 2471, ministros do STF aceitaram denúncia de que o grupo de Maluf desviou R$1 bilhão da prefeitura de São Paulo quando ele foi prefeito.
   Líder do PSC e desabrido componente da tropa de choque de Eduardo Cunha, o novato André Moura, um dos mais ácidos críticos da presidente Dilma, responde aos inquéritos 3110 (crimes eleitorais), 3224  (crimes de responsabilidade e formação de quadrilha), 3221 (crimes de responsabilidade), 3204 (formação de quadrilha, improbidade administrativa), 3516 (crimes de responsabilidade) e 3594 (crimes da Lei de Licitações e Peculato).
   O deputado Beto Mansur (PP-SP), que muitas vezes substitui Cunha na presidência da Câmara, responde ações penais 635 - na qual é acusado de ter submetido 46 trabalhadores, inclusive 7 crianças a trabalho análogo à condição de escravo em duas fazendas de Goiás - e 580, por crimes de responsabilidade. Também está incurso nos inquéritos 3013, 2688, 2616 e 2519 por crimes de responsabilidade e contra a administração pública.
   O pastor Marco Feliciano é réu na ação penal 612 por estelionato, acusado de ter inventado um acidente no Rio de Janeiro para justificar ausência em evento no Rio Grande do Sul para o qual tinha recebido cachê, passagens e hospedagem. Também está enquadrado no inquérito 3590 no qual é suspeito de induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. No inquérito 3646 é questionado por contratar pastores da sua igreja por seu gabinete parlamentar.
   O deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e defensor resoluto de Eduardo Cunha tem contra si a ação penal 421, por estelionato, crimes contra a fé pública e concussão. Em 2008 foi absolvido no Conselho de Ética no inquérito 2725 – desvio de recursos do BNDES – mas ainda está incruso nos inquéritos 2778 e 2639 por utilização indevida de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pela Força Sindical em cursos profissionalizantes.
   O time de Temer ainda é integrado por gente como Jair Bolsonaro, deputado que, apesar de não ser investigado por corrupção, ostenta o título de o mais desprezível e sujeito a punição na corte internacional de Haia e na comissão de ética, depois de ter elogiado o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra ao vivo e a cores na votação em que apoiou o impeachment da presidente.
   Quem tem uma base aliada como essa não precisa de oposição.





Alex Solnik



Trem de R$20 milhões é encontrado envelopado há mais de um ano em SP




Trem comprado há mais de um ano e que custou cerca de R$20 milhões aos cofres públicos do estado de São Paulo está parado e envelopado

Agência Democratize

Nesta quarta-feira (27) os deputados Carlos Giannazi eRaul Marcelo, do PSOL, acompanhados do Sindicato dos Metroviários, realizaram uma visita ao pátio Jabaquara do Metrô, com o objetivo de investigar graves denúncias de improbidade administrativa.
Durante a visita, ambos flagraram um trem parado e completamente coberto. Foi averiguado que ele teria sido comprado no começo do ano passado, pelo valor de R$20 milhões de reais.
Não se sabe o motivo exato pelo qual o trem se encontre “encostado” no pátio, porém ambos os deputados afirmaram que devem acionar o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado para que seja feita uma rigorosa apuração desse caso.

No final do ano passado, a Promotoria acusou quatro ex-dirigentes do Metrô de São Paulo por improbidade: Sérgio Avelleda, Nelson Scaglione, Sérgio Brasil e José Jorge Fagali.
A acusação ocorre por conta de um suposto ato de improbidade administrativa na contratação sem licitação, em 2005, da MGE Equipamentos Ferroviários — uma das empresas apontadas como integrante do cartel metroferroviário que atuou em São Paulo entre 1998 e 2008, durante os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
O promotor também pediu condenação solidária dos acusados ao ressarcimento integral do dano material causado, correspondente à devolução integral de todos os valores despendidos pelo Metrô — cerca de R$7,3 milhões corrigidos.
Não só se submeteu ao procedimento licitatório viciado. A ele concorreu e o fez de má-fé, esperando captar vantagem indevida. Evidente que auferiu lucro considerável proveniente dos cofres públicos, mas com desfecho de máculas insanáveis. No mínimo, assumiu o risco de arcar com a indubitável responsabilidade de ressarcir integralmente os cofres públicos, se e quando tivesse sua conduta descoberta”, afirmou o promotor de Justiça responsável pela ação, Otávio Ferreira Garcia, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital.

JANIO DE FREITAS SUGERE A DALLAGNOL QUE INVESTIGUE A CORRUPÇÃO TUCANA

No artigo Fim e Começo, publicado neste domingo, o colunista Janio de Freitas, sugere ao procurador Deltan Dallagnol que não investigue apenas a corrupção do PT – mas também de seus adversários.
"O procurador Deltan Dallagnol dá notícia da preocupação na Lava Jato, da qual é coordenador, com a visão de que "a mudança de governo e mesmo a Lava Jato [são] meio caminho contra a corrupção. Não concordamos com essa visão. A corrupção não é privilégio do partido A ou do partido B", diz ele.
"A preocupação se justifica e fica bem que integrantes da Lava Jato a tenham. Mas pede um complemento. Não sendo a corrupção exclusividade de um ou de outro, não seria o caso de a Lava Jato interessar-se também pela corrupção do outro? Os doleiros informantes da Lava Jato não serviram só ao 'partido A'. E as empreiteiras não atuaram apenas durante governos do mesmo 'A'", diz ainda o colunista. "O complemento não precisa ser verbal. É mesmo preferível que seja em atos".

Publicidades

B01 340x40

Publicidades

Banner Futebol 320x50

Anúncios

Logo_120x60