InfoPress: 01/04/17

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Sem-teto acha R$ 500, devolve e ganha R$ 25 mil de recompensa

Um sem-teto deu um belo exemplo de honestidade e teve uma recompensa pela boa ação de forma multiplicada.A vida de Gary, que mora nas ruas de Liverpool, na Inglaterra, se transformou a partir do Natal, quando ele achou uma sacola de compras de uma loja de ternos chamada Greenwoods Menswear.

Quando percebeu que dentro da sacola tinha um terno com uma etiqueta que marcava 140 libras (equivalente a 560 reais) e outros itens, o homem foi até a loja para entregar tudo ao comprador.De acordo com o site inglês Mirror, Gary pensou que o dono iria precisar do terno para uma ocasião especial – um casamento, uma formatura ou talvez até um velório.
Foto: Divulgação
Lewis Roberts, que esqueceu a sacola, foi contatado pela loja e, quando foi buscar os itens que havia esquecido, recebeu tudo das mãos de Gary.
Ao saber da história de honestidade do sem-teto, Lewis fez uma publicação no Facebook no dia seguinte.Desde então, Gary recebeu várias ofertas de emprego e ajuda financeira.Darren Galvin foi uma das 50 mil pessoas que se comoveram com o caso.Ele compartilhou a história e criou uma pagina no site de vaquinha virtual GoFundMe, para ajudar Gary.Ele pedia 2 mil libras – mais de 8 mil reais. Para supresa de todos, em apenas 5 dias de doações, a campanha conseguiu arrecadar o triplo: passou de 6 mil libras – 25 mil reais.
A loja de ternos Greenwoods também deu a Gary um casaco para passar o inverno e um terno para usar em suas futuras entrevistas de emprego.
Com informações do Só Notícia Boa.

Presidente da Riachuelo se arrepende de apoiar o Impeachment: 'achamos que Dilma era a culpada'

Guararapes, controladora da varejista de moda Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 17,8 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 44,4% em relação ao período de julho e setembro do ano anterior.

Segundo a companhia, o desempenho mais fraco foi reflexo da queda nas vendas mesmas lojas e do aumento dos encargos da folha de pagamentos.

Flávio Rocha, presidente da empresa, defendeu em março que o empresariado do país precisava "sair da toca" sobre suas posições políticas para garantir uma guinada liberal no Brasil – caminho que, na sua avaliação, poderia tirar o país da crise.

Agora, Flávio se arrepende. A interlocutores, o empresário admitiu que a política econômica de Dilma nunca foi o problema do país, e que as coisas estão piores. Vale lembrar, no início do ano, o grupo Riachuelo foi condenado por praticar trabalho escravo.

Na ocasião, uma costureira que trabalhava para o grupo relatou uma série de abusos físicos e psicológicos. As funcionárias não bebiam água e quase não faziam necessidades fisiológicas por conta das limitações de trabalho impostas.

A ex-funcionária desenvolveu Síndrome do Túnel do Carpo, que provoca dores e inchaços nos braços. A ação aponta que a trabalhadora teve a sua capacidade laboral diminuída devido ao ritmo de trabalho exaustivo demandado pela fábrica potiguar, onde são confeccionadas peças de roupa vendidas pelas lojas da Riachuelo.


O erro fatal de Dilma e Lula no trato com a mídia

Por Paulo Nogueiro: Os barões da mídia gostam de manter a pose à luz do sol, mas na sombra a história é bem diferente.

No último Roda Viva, o jornalista e escritor Carlos Maranhão falou sobre a biografia que lançou há pouco de Roberto Civita.

Num determinado momento, Maranhão citou traços fundamentais de RC.

Um deles, típico dos liberais clássicos, era a fé cega no mercado. O governo, para RC, jamais deveria se meter na economia.

É um credo compartilhado pelos demais barões da mídia.

Nos meus tempos de Globo, lembro que um dia João Roberto Marinho sugeriu que grafássemos Estado com o “e” inicial minúsculo. Era uma forma de mostrar o desprezo pelo Estado.

O problema é que todas as empresas jornalísticas brasileiras — eu disse todas — dependem visceralmente do governo.

Nenhuma delas sobreviveria se o governo seguisse o conselho delas e se ausentasse da economia.

São estadodependentes. Morreriam sem as mamatas e os privilégios que o Estado lhes oferece há décadas.

Publicidade bilionária, empréstimos em bancos oficiais a juros maternais e por aí vai — tudo com dinheiro público.

Maranhão, no Roda Viva, falou do dinheiro que a Abril gasta em papel todos os anos para imprimir suas revistas: 100 milhões de dólares.

O que ele não disse é que a Abril não recolhe impostos sobre o papel importado. Nem ela e nem qualquer outra empresa de mídia impressa. É o infame papel imune. (Imune de impostos.)

Com recursos do contribuinte, as companhias jornalísticas cresceram barbaramente.

Em tese, os governos petistas teriam armas para pressionar os barões a lhes dar um tratamento justo.

O ministro da Justiça de Geisel, Armando Falcão, dizia que isso jamais deveria ser esquecido pelos governantes: o poder do governo de influenciar as corporações de mídia em troca dos favores oferecidos.

Mas Lula e Dilma esqueceram, com as conhecidas consequências. Deram muito e não cobraram nada.

Foi seu erro fatal.

Veio o impeachment, veio o golpe — e os donos da mídia puderam continuar a louvar, com imensurável descaro, as virtudes de uma sociedade em que o Estado está fora da economia.

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