InfoPress: 05/17/17

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Video- Dono da JBS grava momento em que Temer dá aval para compra de silêncio de Cunha e no mesmo áudio Aécio pede 2 milhões para pagar a sua defesa na lava jato.


Chip que oferece WhatsApp ilimitado chega ao Brasil e funciona em qualquer sistema

O ChatSim é um chip que já existe em outras partes do mundo e agora chega ao Brasil. O item permite que o usuário envie mensagens ilimitadas por aplicativos como Whatsapp, Telegram, Facebook Messenger, Skype e Viber, tanto para smartphones quanto tablets.
O chip já está à venda pelo site da empresa. Está disponível para Android, iOS e Windows Phone, em três tamanhos diferentes. O cartão já funcionava no país através de importação e agora pode ser adquirido sem esta necessidade. O preço do chip é de R$ 199, com opções para recarga que podem variar de R$ 52 a R$ 260.
O cartão SIM foi criado pela empresa Zeromobile em parceria com mais de 250 operadores pelo mundo. É uma boa opção para turistas que não querem pagar taxas de roaming, que é uma opção de serviço que permite receber e fazer ligações em regiões fora de cobertura da operadora contratada, utilizando-se da operadora local. Ou também para os que não querem ficar dependentes de w-fi do hotel ou de outros lugares.

Funcionamento

Após a inserção do chip, o dispositivo busca a melhor operadora com cobertura no momento e local. Não interessa se você mudar de bairro, cidade ou país, o chip fará a procura e o seu celular funcionará da mesma forma.
O valor de R$ 199 que deve ser pago inicialmente permite o uso do chip por um ano e também o envio de mensagens e emojis ilimitados. Para o funcionamento do chip, o usuário necessita criar uma conta no site oficial da ChatSim. Com isso, é possível fazer recargas e ver como está a utilização das multimídias. Ainda pode-se ver os créditos restantes e também a data de vencimento do plano anual.
É sempre importante destacar que o chip não faz ligações e nem acessa a internet. Com isso, é recomendável que se tenha um celular com espaço para mais de um chip, caso queira outros serviços.

Violência contra LGBTs cresce no Brasil; a cada 25 horas, um é assassinado no país

Nesta quarta-feira (17), celebra-se o Dia Internacional Contra a Homofobia; entretanto, o Brasil ainda precisa caminhar a passos largos para se tornar um país livre da intolerância contra a comunidade LGBT. Em 2017, até o início deste mês de maio, 117 pessoas foram assassinadas no Brasil devido à discriminação à orientação sexual, o que totaliza um homicídio a cada 25 horas. A informação é do Grupo Gay da Bahia (GGB), especializado em levantamento de dados sobre violência de natureza homofóbica.
Em celebração à data, movimentos sociais em prol da causa LGBT de Belo Horizonte organizam a IV Marcha Contra a LGBTfobia. A ser realizada no próximo sábado (20) na Praça Sete, hipercentro da capital, a manifestação tem por objetivo “dialogar com o povo e denunciar discriminação e violência por orientação sexual e identidade de gênero”.
Para Genilson Coutinho, militante LGBT e membro honorário do GGB, a crescente violência contra pessoas LGBT, pode ser atribuída a diversos fatores, sobretudo à impunidade, porque não há nenhuma lei que torne crime esse tipo de violência.
“Não há uma lei que criminalize a homofobia no país, que faça com que as pessoas abram os olhos e desaprovem isso. A impunidade fortalece a violência diária. O criminoso mata hoje e com um habeas corpus é liberado. Isso institui a banalização, porque a cada 25 horas um homossexual é assassinado no Brasil, a cada dia uma família é dilacerada pela morte de filhos LGBT”, explica Coutinho.
Além disso, ele cita, como forma de sustentar a homofobia, a ausência de políticas públicas e a falta de atendimento apropriado a essas pessoas, em locais de denúncias e apoio, o que institucionaliza esse tipo de violência. Coutinho lembra conta que muitos casos deixam de ser registrados em delegacias, por exemplo, porque as vítimas passam por constrangimentos, o que acaba sendo uma segunda violência. “Elas acabam sendo culpabilizadas e responsabilizadas pela violência que sofreram”.
Segundo ele, a luta é diária. “Hoje é um dia em que queremos dar um grito para que a sociedade acorde e entenda que somos cidadãos e seres humanos, que têm direito à vida também, sem que nossos lares sejam dilacerados, como ocorreu recentemente com a família de Tadeu Nascimento, aqui em Salvador, há pouco mais de uma semana. Não adianta termos uma Secretaria de Direitos Humanos se não sairmos dos gabinetes e partirmos para a prática”, observa. Transexual de 24 anos, Tadeu Nascimento foi encontrado morto no bairro de São Cristóvão, em Salvador, no último dia 5 de maio.
Em 17 de maio celebra-se o Dia Internacional Contra a Homofobia pois, nessa data, em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tirou o “homossexualismo” da Classificação Internacional de Doenças, sendo uma das maiores conquistas da comunidade LGBT até hoje.
Com Agência Brasil

Em briga de marido e mulher se mete a colher? MP define que denúncia de agressão não depende mais da vítima

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deu um grande passo em relação à violência contra a mulher. Em casos de agressão, o Ministério Público pode iniciar ação penal contra o autor mesmo que a vítima não faça denúncia. A decisão foi fixada pela Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, que aprovou a revisão da tese fixada em recurso repetitivo.
“A ação penal nos crimes de lesão corporal cometidos contra a mulher, no âmbito doméstico e familiar (Lei Maria da Penha), é incondicionada”, diz a nova tese. A revisão deixa claro que o MP não depende mais da representação da vítima para iniciar a ação penal, podendo fazê-la.
De acordo com o ministro Rogerio Schietti Cruz, autor da proposta de revisão de tese, a alteração considera os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
“Concluiu-se, em suma, que, não obstante permanecer imperiosa a representação para crimes dispostos em leis diversas da Lei 9.099/95, como o de ameaça e os cometidos contra a dignidade sexual, nas hipóteses de lesões corporais, mesmo que de natureza leve ou culposa praticadas contra a mulher em âmbito doméstico, a ação penal cabível seria pública incondicionada”, explicou o relator.
Essa orientação já vinha sendo adotada pelo STJ desde 2012, em consonância com o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria. A Terceira Seção do STJ chegou a editar a Súmula 542 – uma espécie de entendimento obrigatório ao qual todos os órgãos devem seguir -, em sentido oposto à antiga tese do repetitivo, que ficou superada pela o conjunto de decisões dadas pelo tribunal.

A política do governo para o setor de petróleo é golpe na inovação

A nova política de exploração e produção de petróleo e gás natural anunciada pelo governo na terça-feira 2 desferirá o golpe mais arrasador na inovação científico-tecnológica brasileira em décadas, sugere o estudo denominado “Diretrizes para uma Política Nacional de Desenvolvimento Energético”, elaborado por economistas da Federação Única dos Petroleiros.
A maximização da exploração e produção com um inédito cronograma plurianual de leilões, a abertura do setor às empresas estrangeiras, o oferecimento de benefícios para os investidores estrangeiros e o abandono da política de conteúdo local estabelecidos por Brasília põem em risco uma articulação engenhosa construída para produzir ciência e tecnologia do mais alto nível. Mais grave ainda, a dilapidação da cadeia produtiva de óleo e gás destrói a melhor esperança de “reindustrialização” e desenvolvimento do País.
Em pouco tempo, se comprometerá o trabalho de gerações. “A capacidade tecnológica inovadora desenvolvida pela Petrobras em exploração de óleo em águas profundas só consegue ser explicada pelo aprendizado de longo prazo derivado da execução de projetos tecnológicos nacionais que articularam Petrobras, empresas privadas, universidades e centros de pesquisas sem fins lucrativos”, sublinha o documento.Nesse percurso, dizem os autores do documento, um dos mais importantes projetos de investimento em pesquisa e tecnologia foi o Programa de Capacitação Tecnológica em Águas Profundas, promovido pela Petrobras entre 1986 e 1992. A partir de investimento de 1% do faturamento da Petrobras, elaborou-se um dos maiores programas tecnológicos do País.
Algumas análises financeiras mostram que aquele dispêndio gerou um retorno de 4,3 dólares para cada dólar gasto no início do Procap. A maior parte desses investimentos foi destinada ao Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, da empresa pública, atualmente em funcionamento na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no campus da Ilha do Fundão.
O programa foi estruturado por meio de uma rede com concorrentes, fornecedores e instituições de pesquisa. No centro da articulação, duas instituições universitárias de alto nível: o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e o Centro de Estudos em Petróleo (Cepetro), da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual de Campinas.
Além das instituições universitárias, dezenas de empresas privadas, principalmente fornecedores, desenvolveram tecnologia em parceria com a Petrobras. Foi a soma dos esforços desse conjunto de instituições e firmas que tornou possível o sucesso da petroleira na tecnologia offshore, em sintonia com as práticas de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico mais avançadas do mundo.
Alguns números compilados pelos economistas não deixam dúvida quanto ao êxito da iniciativa. “A inovação reunindo a Petrobras, as universidades e os centros de pesquisa sem fins lucrativos teve um enorme boom na década de 2000. Os projetos saltaram de 48, entre 1982 e 2000, para 108, entre 2000 e 2007, com as mudanças regulatórias da década de 2000.”
Pesquisadora da Petrobras
De agora em diante, a pesquisa em segundo plano
O impulso dado nesse período foi viabilizado pela ativação do CT-Petro, fundo de ciência e tecnologia que gerenciou cerca 673 milhões de reais entre 1999 e 2006. Além disso, a Agência Nacional de Petróleo regulamentou a destinação de 1% dos rendimentos recebido pelos operadores dos campos de petróleo mais produtivos a um fundo de pesquisa e desenvolvimento sob a sua gestão.
A expansão dos projetos em P&D ampliaram ainda mais as pesquisas destinadas ao setor de petróleo no Brasil. Alguns levantamentos identificaram que, entre 2008 e 2009, mais de 8 mil pesquisadores das universidades e centros de pesquisas estavam envolvidos em contratos de serviços demandados pela Petrobras. Nos últimos anos, foram concluídas 2,4 mil dissertações de mestrado e 1,7 mil teses de doutorado bancadas por aqueles recursos. Os fundos financiaram ainda a construção de 165 laboratórios de pesquisa e a reforma de outros 200.
A articulação coordenada pela Petrobras aproximou os segmentos industriais fornecedores das universidades e centros públicos. “Esse tipo de rede cria as condições favoráveis ao desenvolvimento de sistemas nacionais de inovação que tem como objetivo a endogenização tecnológica, elemento fundamental para o desenvolvimento de países periféricos”, salientam os economistas.
Sem isso, dizem, o País consegue no máximo se inserir de forma passiva na concorrência internacional sem conseguir ultrapassar a barreira da renda média.

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