InfoPress: 03/25/16

sexta-feira, 25 de março de 2016

ENCONTRO EM LISBOA REÚNE OPOSIÇÃO E JUÍZES BRASILEIROS E ASSUSTA POLÍTICOS PORTUGUESES


O jornal português Público falou do seminário em Lisboa com membros do que chamou “governo brasileiro no exílio”: gente como Aécio Neves, José Serra e Gilmar Mendes. 

A data é simbólica: 31 de Março de 2016, exactamente 52 anos depois do golpe militar que depôs o Presidente eleito João Goulart, Jango, e instaurou uma ditadura militar no Brasil que durou 21 anos. É precisamente nesse dia que termina, em Lisboa, um seminário luso-brasileiro de Direito com um tema sugestivo: Constituição e Crise – A Constituição no contexto das crises política e económica. Mas é o “quem” desta história que está a levantar várias ondas na relação entre Portugal e o Brasil.
É que entre os oradores do seminário estão os principais dirigentes da oposição a Dilma Rousseff – os senadores Aécio Neves e José Serra, o juiz que impediu Lula da Silva de regressar ao Governo Federal, Gilmar Mendes, e o vice de Dilma Rousseff, do PMDB, Michel Temer, que pode nos próximos dias romper a coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e formar a maioria no Congresso que votará a favor do impeachment (destituição) de a Presidente.
Na próxima semana, entre os dias 29 e 31 de Março, encontram-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa todas estas figuras relevantes da actual crise política brasileira. É uma espécie de “Governo brasileiro no exílio”, como lhe chama, ironicamente, uma fonte oficial portuguesa. No Brasil, o jornal Estado de São Paulo, citando fontes do Governo, descreve o encontro de Lisboa como o “prenúncio do arranjo político para derrubar a Presidente”. A data simbólica e o nome dos intervenientes reforçam a convicção da esquerda brasileira de que o impeachment não tem fundamentação jurídica nem política e trata-se de uma tentativa ilegítima de tomada do poder.
Por outras palavras, um golpe. O seminário coincide também com o prazo – 29 de Março – que a direcção nacional do PMDB, o partido que faz parte da coligação do governo, deu para tomar uma decisão final sobre se permanece no governo ou se sai. Qualquer que seja a decisão, ela determinará o futuro de Dilma: o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é o maior partido político brasileiro e se decidir “descolar”, Dilma dificilmente terá os votos necessários no Congresso para sobreviver à destituição.
Os indícios de que o PMDB caminha para uma ruptura com o governo têm sido assunto diário na imprensa brasileira. Não é segredo que figuras do PMDB e do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB, oposição) se têm encontrado para discutir um possível governo pós-impeachment, em que Michel Temer, o vice-presidente do Brasil, assumiria a presidência coligado com o PSDB.
O senador José Serra, do PSDB, que perdeu as eleições presidenciais para Lula da Silva em 2002 e para Dilma em 2010, e que participará do seminário em Lisboa, deu uma entrevista ao Estado de S. Paulo há dias na qual falou abertamente sobre esse cenário, chegando a detalhar os termos de uma eventual aliança PMDB-PSDB: Temer deveria abdicar de tentar a reeleição em 2018, deixando o caminho livre para um candidato do PSDB.
O gabinete de Michel Temer diz que o vice “deve ir” a Lisboa, para o seminário, mas nota que “tudo pode mudar” dada a turbulência política. “A gente não sabe o que acontece amanhã”, disse a fonte contactada pelo PÚBLICO.
Todos estes contornos já provocaram várias alterações no programa do seminário. A mais importante de todas é a quase certa baixa do Presidente português. Marcelo Rebelo de Sousa aparece nos cartazes como orador, no encerramento do seminário. Mas fonte oficial de Belém esclarece ao PÚBLICO: “O Presidente da República foi convidado para encerrar um colóquio académico na Faculdade de Direito de Lisboa, escola com a qual tem, como é sabido, uma relação particular. Seria a primeira oportunidade após a tomada de posse de lá regressar. No entanto, há um problema de agenda muito complexo. O Presidente não sabe ainda se poderá participar. Mas será de certeza muito difícil…”
O seminário é uma co-organização de dois institutos universitários, um de cada país. A parte portuguesa está a cargo do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, presidido pelo constitucionalista Jorge de Miranda. Contactado pelo PÚBLICO, o professor remete esclarecimentos sobre a lista de oradores para o seu vice, Carlos Blanco de Morais: “Ele é que foi o organizador.” No entanto, Jorge de Miranda não deixa de ver razões para a polémica e admite que “pode haver algum aproveitamento” deste seminário para objectivos políticos.

Wikileaks: EUA criou curso para treinar Moro e juristas

Em documento interno do governo americano que foi vazado pelo Wikileaks, os EUA mostram como treinaram agentes judiciais brasileiros, entre eles Sérgio Moro. O documento, de 2009, pede para instalar treinamento aprofundado em Curitiba. Alguma suspeita com a atualidade?


O Wikileaks revelou o informe enviado ao Departamento de Estado norteamericano do seminário de cooperação, realizado em outubro de 2009, com a presença de membros seletos da PF, Judiciário, Ministério Público, e autoridades norteamericanas, no Rio de Janeiro. O Wikileaks é um site especializado por vazar documentos internos do governo americano.
O seminário se chamava “PROJETO PONTES: construindo pontes para a aplicação da lei no Brasil”, em que se tratava de consolidar treinamento bilateral de aplicação das leis e habilidades práticas de contraterrorismo. Promotores e juízes federais dos 26 estados brasileiros participaram do treinamento, além de 50 policiais federais de todo o país. A delegação tupiniquim era a maior dentre os participantes, que contava com participantes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O memorando relata o "grande entusiasmo" com que os promotores e juízes federais brasileiros se dissiparam dos temores que o termo "contraterrorismo" desperta em amplos setores – nada mais nada menos o novo discurso com que George W. Bush buscava revestir o direito inalienável do imperialismo norteamericano como "polícia do mundo", depois da queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria com a restauração capitalista na ex-União Soviética, e que fundamentou intervenções militares em todo o Oriente Médio na década de 2000 e a reacionária intervenção norteamericana para frear as primaveras árabes de 2011.
Vê-se perfeitamente a intimidade com que a casta jurídica brasileira trata os termos do chefe imperial.
Vai senão quando, e meio ao informe para o Departamento de Estado, entra relato de ninguém menos que Sérgio Moro, que discorre sobre os "cinco pontos mais comuns acerca da lavagem de dinheiro no Brasil". Sem detalhes particulares sobre a exposição do chefe da "República de Curitiba", o informe mostra que houve acalorados debates em que a equipe de treinamento ianque, virtuosos na patifaria, ensinam os pupilos brasileiros e estrangeiros os segredos da "investigação e punição nos casos de lavagem de dinheiro, incluindo a cooperação formal e informal entre os países, confisco de bens, métodos para extrair provas, negociação de delações, uso de exame como ferramenta, e sugestões de como lidar com Organizações Não Governamentais (ONGs) suspeitas de serem usadas para financiamento ilícito".
Na seção “Resultados”, o informe da equipe lembra a harmonia que se estabelece quando o tutor dedicado se depara com o aprendiz atento. Lê-se que “os participantes requisitaram treinamento adicional, sobre a coleta de evidências, entrevistas e interrogatório, habilidades usadas nos tribunais”. Este interesse subserviente se explicaria pelo fato de que
a democracia brasileira não alcança 20 anos de idade. Assim, os juízes federais, promotores e advogados brasileiros são iniciantes no processo democrático, não foram treinados em como lidar com longos processos judiciais [...] e se encontram incapazes de utilizar eficazmente o novo código criminal que foi alterado completamente
Haveria que verificar a opinião dos participantes sobre esta cortês acusação de estupidez por parte dos chefes ianques. Se damos crédito ao informe, aos juristas e promotores brasileiros pouco importava a desconsideração vinda do norte, contanto que “consentissem em ensinar as novas ferramentas, que estão ansiosos em aprender”. Duas metades se completavam. Como dizia o russo Tchernichevsky, um fósforo é frio, assim como o lado de fora da caixa em que é riscado, mas juntos produzem o fogo que aquece a humanidade. Essa é a síntese das relações entre os Estados Unidos e o Poder Judiciário brasileiro.
E para completar a trama atual se desenvolvendo em determinada passagem do documento o informe pede para ministrar cursos mais aprofundados nos seguintes locais: Curitiba, São Paulo e Campo Grande. É de estranhar agora os procedimentos dá chamada “República de Curitiba”?
O relatório se conclui com a idéia de que “o setor judiciário brasileiro claramente está muito interessado na luta contra o terrorismo, mas precisa de ferramentas e treinamento para empenhar forças eficazmente. [...] Promotores e juízes especializados conduziram no Brasil os casos mais significativos envolvendo corrupção de indivíduos de alto escalão”. Não admira que, durante estes últimos anos, a cooperação com os Estados Unidos, e mesmo sem ela, tenha incrementado o conhecimento do Judiciário e do Ministério Público acerca dos principais casos de corrupção no país.
Com tamanha rede de investigação, é possível acreditar que o Judiciário e a Polícia Federal não sabiam de nada no esquema da Petrobrás? Só descobriram agora? Parece inverídico. O próprio desespero de Moro nesta quarta-feira em colocar sob sigilo os mais de 300 nomes dos políticos envolvidos na delação da Odebrecht sinaliza que ela poderia traçar o rastro para pistas que envolvam membros proeminentes de outros poderes para além do Legislativo. Então, surge a pergunta: quem vai investigar a PF? Quem vai julgar os juízes?

A farsa das instituições democráticas

Seguramente a responsabilidade pelo fortalecimento da direita e das instituições autoritárias do Estado capitalista recaem sobre Lula, Dilma e o PT. Por outro lado, as manobras de Sérgio Moro e encampadas pelo Supremo Tribunal Federal representam a preparação de um “golpe institucional” deste Partido Judiciário, e devem ser denunciadas contundentemente.
Os juízes não são eleitos por ninguém. Pelo contrário, são escolhidos pelos donos do poder. Como muito, são funcionários de carreiras cheias de filtros sociais, para que seus cargos sejam ocupados só pela elite. Gozam dos mais altos privilégios da “república dos ricos”, alguns deles vitalícios. E entretém todo tipo de laços com o imperialismo e as potências estrangeiras, que se encontram documentadas em arquivos de estado como este.
É lamentável a posição da esquerda, como PSOL e PSTU que se alinham atrás da superstição da Lava Jato e de que Moro pode revolver o solo da corrupção burguesa, ou revestidos da política de "Fora Todos" e "Eleições Gerais", uma verborragia que termina representando a política de impeachment da direita, quando é necessário unir forças para exigir das direções burocráticas que rompam sua colaboração com o governo e encabecem uma luta séria contra os ajustes e a impunidade.
É preciso questionar todos os privilégios do Poder Judiciário, exigir que cada juiz seja eleito por sufrágio universal e seja revogável, perdendo suas verbas de auxílio e exigindo que recebam o mesmo salário de uma professora. Nem o PT, que fortaleceu esta instituição durante todos os seus governos, nem a direita reacionária do PMDB e do PSDB, podem fazer isso. É necessário que a população, em base a um movimento nacional contra os ajustes e a impunidade, impulsione uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que imponha estas medidas, decidindo a revogabilidade de todos os mandatos, que todos os funcionários do Estado recebam o mesmo que uma professora, e que se revertam todos os acordos com o capital estrangeiro.
Veja abaixo a primeira página do informe vazado, o link do arquivo completo encontra-se no começo deste artigo.


O que se esconde por trás do Movimento Brasil Livre (MBL)

De acordo com a revista britânica "The Economist", o Movimento Brasil Livre foi criado em 2015 ‘’para promover as respostas do livre mercado para resolver os problemas do país’’. De acordo com a matéria da Carta Capital, o MBL tem como colunista Luan Sperandio Teixeira, que é colaborador da rede Estudantes para Liberdade. Fabio Ostermann, que é coordenador do mesmo movimento no Rio Grande do Sul, fiscal de Estudos Empresariais e diretor executivo do Instituto Ordem Livre.
Para entender melhor o MBL e também a rede Estudantes para a Liberdade, é preciso ver quem são os seus financiadores. Por trás desse movimento está a empresa imperialista dos irmãos Koch, que é responsável por um faturamento de 115 bilhões de dólares anuais. A indústria Koch tem suas principais atividades ligadas à exploração de óleo e gás; ela esteve envolvida no roubo de 5 milhões de petróleo em uma reserva ambiental e foi multada em 30 milhões de dólares por conta de vazamento de óleo.
De acordo com a própria Carta Capital, os irmãos Charles e David Koch são sócios, possuem 42,9 bilhões de dólares e estão em sexto e sétimo lugar na última lista dos 10 mais bilionários do mundo. O irmão caçula, Bill Koch, tem um império de 2,8 bilhões e financia políticos conservadores norte-americanos. Todos esses são filhos de Fred Chase Koch, um empresário de petróleo, admirador de Mussolini e um dos fundadores em 1958 da organização ultradireitista John Birch Society, cuja sede foi estabelecida ao lado do túmulo do paranoico senador anti comunista Joseph MC Carthy e foi notória pelo combate à lei dos direitos civis promovida por Lyndon Johnson, nos anos 1960.
A organização internacional Estudantes para a Liberdade conta com uma forte atuação e articulação em países que passaram por período de turbulência política, como a Venezuela e a Ucrânia. Na Venezuela, o grupo Estudantes para a Liberdade tem como articulador o economista Oscar Torrealba, que trabalha para o jornal EI Universal, veiculo da oposição burguesa ao governo de Nicolas Maduro.
No site de uma das organizações internacionais envolvidas com a empresa Koch e os Estudantes Para Liberdade, coloca-se que a ‘’a missão do Movimento Brasil Livre é mobilizar indivíduos para um ativismo em favor da liberdade, de justiça e de uma sociedade mais próspera’’.
Esse movimento surge num momento em que o país passa por uma crise econômica capitalista. Em períodos históricos como este que estamos vivendo, uma das reivindicações da burguesia é que se aumente a sua taxa de lucro, e grupos como o Movimento Brasil Livre visam a responder essas demandas dos grandes empresários e dos banqueiros. Num momento de crise capitalista, esse movimento representa um setor da burguesia que exige do Estado a implementação de mais ataques contra os trabalhadores.
O Movimento Brasil Livre se apoia numa enorme insatisfação que a população tem com os políticos da ordem e como resposta coloca que o ’’Estado seja diminuído’’, ou seja, que o problema da crise e da corrupção se dá porque o governo faz muita concessão para os trabalhadores e o povo pobre. Esse movimento reivindica o impeachment da presidente Dilma, pois acha que os ajustes que o atual governo está aplicando é insuficiente e por isso quer substituí-la por um governo mais ajustador.
O discurso de que o MBL é contra a corrupção é totalmente falacioso. Para travar um combate efetivo contra a corrupção é preciso questionar a relação entre os banqueiros e empresários com os políticos. Um movimento que se coloca contra a corrupção teria que se colocar contra os ataques aos trabalhadores e ao povo pobre que o Estado impõe, mas o objetivo do Movimento Brasil Livre é justamente tentar garantir os ataques contra os trabalhadores.
A prova mais viva de que o MBL não é contra a corrupção é que 200 integrantes do movimento irão concorrer às próximas eleições em partidos da direita, que é oposição ao atual governo do PT, como o PSDB, DEM e outros, todos envolvidos nos mesmos esquemas de corrupção que o PT, além de estarem envolvidos em seus próprios esquemas, como a corrupção da merenda e do Metrô, em São Paulo.
De acordo com a Folha de São Paulo, um dos líderes do MBL chamado Fernando Holiday vai se candidatar nas eleições municipais neste ano. Ainda segundo a Folha, o líder do Movimento Brasil Livre está negociando a sua entrada em partidos como o PSDB, DEM e o PSC. O próprio líder do MBL afirma que o DEM é o partido onde ele pode defender abertamente suas ideias liberais, apesar de ter uma postura oblíqua nos municípios em relação ao PT.
No Rio Grande do Sul, o movimento pretende 15 candidatos em partidos como o PSDB, o DEM, PP e o PPS. De acordo com o cientista político Paulo Peres, o Movimento Brasil Livre é um movimento suprapartidário, portanto pode absorver os partidos políticos. Em todos os Estados, o Movimento vai atuar contra o ‘’inchaço do Estado’’. Por trás desse discurso, fica claro que o MBL vai atuar contra os direitos dos trabalhadores e dos demais setores populares da sociedade.
Partidos como o PP e o PSC não podem nem de longe representar uma saída séria ao combate sério contra a corrupção, pois o presidente do Partido Progressista é ninguém menos do que o Paulo Maluf, que é um notório corrupto. E o Partido Social Cristão é conhecido por abrigar pastores como Marco Feliciano e outros religiosos reacionários que utilizam do Estado pra servir os seus interesses. Já o PSDB, para além dos crimes de corrupção, é conhecido por ter figuras como o governador Beto Richa, no Paraná, que realizou um verdadeiro massacre contra os professores no ano passado, e Geraldo Alckmin, de São Paulo, que tentou fechar 93 escolas em 2015.
Na entrevista de Kim Kataguari, concedida para o Globo, o Movimento Brasil Livre afirma que irá filiar integrantes nos partidos de oposição burguesa ao governo de Dilma para poder criar uma ‘’bancada liberal independente’’, que seja a cartilha da ‘’redução do Estado na economia e na vida da população”. Um dos coordenadores nacionais do MBL, o advogado Rubens Nunes, afirma que, para conseguir uma mudança efetiva, é preciso sair das ruas e participar da política representativa.
Isso mostra que as vaias contra figuras públicas do PSDB e outros partidos da oposição burguesa ocorridas na manifestação do 13/03 e incentivadas pelo MBL são uma farsa. De um lado essas vaias mostram que a atual crise política do Brasil respinga nos partidos da oposição burguesa, pois também fazem parte do regime. O MBL critica esses partidos para se apresentar como a ’’nova’’ direita, diferente da velha direita que faz parte do regime, mas sabemos que isso é uma tremenda falácia, pois o objetivo do movimento é atacar os trabalhadores, e para isso vão fazer parte do ‘’jogo’’, para estar numa posição mais favorável para alcançar o seu objetivo.
O Movimento Brasil Livre tem como um dos seus aliados o colunista reacionário da Revista Veja, Reinaldo Azevedo. No primeiro congresso realizado pelo movimento no dia 28 e 29 de novembro, Reinaldo Azevedo participou de uma mesa junto com o Kim Kataguari, cujo tema era ‘’Popularizando o discurso liberal’’. No programa chamado pingo nos is, transmitido pela Jovem Pan, Reinaldo Azevedo elogia a atitude do Movimento Brasil Livre em atuar junto com os partidos da oposição burguesa e coloca que os integrantes do movimento que vão participar do movimento são políticos que ‘’prestam’’.
Neste ato pelo impeachment da Dilma, percebemos uma clara aliança entre o MBL e a empresa brasileira Habib’s. O empresário Alberto Saraiva disse que irá engrossar o ’’coro de milhões de brasileiros e sairá às ruas pedindo um Brasil mais honesto e justo’’ e, por isso, ’’na crença de um país melhor e com justiça para todos, vai apoiar as manifestações, vestindo suas lojas de verde e amarelo e distribuindo cartazes para todos aqueles que se manifestarem e que estejam com fome de mudança’’.
Saiu na Folha de São Paulo que os militantes do Movimento Brasil Livre foram jantar no Habbib’s após a manifestação de domingo. De acordo com a Folha, o Movimento Brasil Livre foi no restaurante para comer a ‘’Esfirra’’ da vitória no restaurante que apoiou publicamente os protestos pelo impeachment da Dilma. No dia 12/03, a pagina do Movimento Brasil Livre no Facebook postou uma reportagem do Reinaldo Azevedo sobre o apoio da empresa e anunciou que no dia do ato irão almoçar no Habib’s.
O Habib’s é mais uma das empresas de fast - food que superexplora os trabalhadores, que impõe jornada de trabalho cansativa e não garante direitos elementares, como o descanso nos finais de semana. Tudo o que essa empresa quer é aumentar a sua taxa de lucro, por isso enxerga o MBL como aliado e apoia o movimento pelo Impeachment da Dilma.
Além disso, a entrada da FIESP, junto com o MBL na chamada desses atos, diz muito sobre eles. Não podemos esquecer que o presidente da FIESP, Paulo Skaf (PMDB), foi um grande defensor do PL 4330, cujo objetivo é ampliar a terceirização do trabalho no país, precarizando ainda mais o trabalho. O Movimento Brasil Livre divulgou na sua pagina do Facebook fotos da FIESP após o ato contra a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil.
Conforme escrevemos para o Esquerda Diário ‘’A manifestação dita espontânea na capital paulista reuniu cerca de 5mil pessoas segundo a Folha de São Paulo. Mesmo no calor dos fatos já havia um palco montado na sede da principal federação patronal do país. Há que se questionar o caráter espontâneo e popular de reunir-se diante de uma patronal que ajudou a financiar o golpe militar de 1964, que deseja, com a deposição do governo, avançar em ataques mais duros à classe trabalhadora, aumentando a idade de aposentadoria e entregando os recursos nacionais. “Espontaneamente” já havia um palco montado para MBL, Endireita Brasil, entre outros’’. Ou seja, um indício de que o Movimento Brasil Livre esta articulado com a principal entidade patronal do país.
Para impedir que esta direita canalize a insatisfação com a crise econômica e política, é preciso uma saída independente dos trabalhadores, que se coloque contra o impeachment, mas também contra o governo do PT e o seu ajuste fiscal. O que o Movimento Brasil Livre quer é alinhar o país com os setores mais reacionários do imperialismo, para que se aplique ajustes muito mais duros contra os trabalhadores do que o atual governo já está aplicando.

STJ suspende investigações de desastre em Mariana

Liminar determina que todos inquéritos sejam paralisados até que se defina o conflito de competência.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais referente às apurações criminais do rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, na Região Central do estado. O inquérito pedia a prisão preventiva de sete acusados pelo maior desastre socioambiental do país, que matou 19 pessoas em 5 de novembro do ano passado, e ainda destruiu o povoado de Bento Rodrigues e poluiu a Bacia do Rio Doce.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou que, em 11 de março, o ministro do STJ Nefi Cordeiro encaminhou à juíza Marcela Oliveira Decat de Moura, de Mariana, decisão que suspende todos os processos e investigações criminais em trâmite naquela comarca, tratando de fatos relativos ao rompimento da barragem.
A liminar do STJ determina que todos inquéritos fiquem suspensos até decisão final do conflito de competência, levantado pelo Ministério Público Federal (MPF), que está sendo apreciado por meio do processo nº 145695/MG. O conflito é em relação se o processo criminal será conduzido pela Justiça estadual ou federal. A Polícia Civil informou que não vai falar sobre a decisão que suspendeu todos procedimentos de investigação sobre o caso.

O inquérito estava na Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais (PGJ) para manifestação sobre o caso pelo procurador-geral, Carlos André Mariani Bittencourt, desde o começo do mês. Ontem, os documentos com resultado das apurações foram devolvidos à Polícia Civil, porém, sem que fosse oferecida denúncia contra os setes indiciados.

São eles, da Samarco, Ricardo Vescovi, presidente licenciado da mineradora, Kléber Terra, diretor-geral de operações, Germano Lopes, gerente-geral de projetos, Wagner Alves, gerente de operações, Wanderson Silvério, coordenador técnico de planejamento e monitoramento, e Daviely Rodrigues, gerente-geral. E ainda, o engenheiro Samuel Paes Loures, da empresa VogBR. 

Suspeito de estrangular adolescente que pediu socorro no WhatsApp lamentou morte em post

Na delegacia, Wallisson Patrick confessou o crime. Menina de 14 anos chegou a pedir ajuda a amigos através do WhatsApp

Suspeito de matar Yasmin França Bueno, de 14 anos, na noite desta terça-feira (23), na cidade de Xinguara, no sul do Pará, Wallisson Patrick Costa Scarparo, de 18 anos, confessou ter esganado a adolescente, com quem ele estaria tendo um relacionamento. Antes de ser preso, ele chegou a lamentar a morte da vítima em uma rede social. 

"Sua alegria contagiava muitas pessoas. Como pode? Descanse em paz... Saudade é eterna... ‪#‎Luto‬ Yasmin Amiga”, escreveu Wallison, em seu perfil no Facebook. A publicação causou revolta e ele chegou a ser chamado de psicopata e marginal. 

De acordo com a Polícia Civil, Wallison contou que foi até a casa dos avós da adolescente para conversar com ela e que Yasmin o teria pressionado para assumir um filho que ela estaria esperando. O desentendimento causou a briga e o assassinato. 
Wallison chegou a lamentar a morte de Yasmin (Foto: Reprodução)
Yasmin França Bueno foi encontrada sem a calcinha e com uma perfuração no lado esquerdo do peito. Ela tinha marcas roxas no pescoço, segundo o jornal Extra. Yasmin estava sozinha em casa no momento do crime.

Ela chegou a pedir socorro a amigos pelo WhatsApp. Na mensagem enviada, Yasmin avisa aos amigos que há um homem dentro de casa: “Socorro, gente. Tem um homem aqui em casa. Socorro”. Alguns amigos não acreditaram e pensaram que era uma brincadeira.
A adolescente chegou a pedir ajuda aos amigos através do WhatsApp (Foto: Reprodução)

Aécio e Bolsonaro juntos na lista de furnas

Os nomes e valores da Lista de Furnas


Para quem ainda não viu a Lista de Furnas: os nomes dos políticos da oposição e os valores recebidos, veja neste link.
CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS
Relação completa de todos os polítcos que fizeram campanha usando caixa dois de FURNAS.
TUCANODUTO?
*Quem é quem e quem recebeu quanto na lista do caixa dois de Furnas *
A "Lista de Furnas"
- documento sobre um suposto esquema de caixa dois nas eleições de 2002, cuja autenticidade está sob investigação da Polícia Federal - é essencialmente uma lista tucana.
Confira nos gráficos abaixo.
Os candidatos do PSDB teriam ficado com mais de dois terços (68,3%) dos R$39,9 milhões que teriam sido distribuidos a 156 políticos por empresas fornecedoras da última grande estatal do ramo elétrico. O PFL fica com um segundo lugar bem distante, 9,3%.
Mas, segundo a "Lista", o dinheiro do PSDB não teria sido distribuido por igual. O grosso foi para três candidatos, que disputavam os três cargos mais importantes do esquema eleitoral tucano em 2002: José Serra, que pleiteava a Presidência, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, e Aécio Neves, que concorreu ao governo de Minas. Os três, conforme a "Lista", teriam ficado com mais da metade do dinheiro do esquema de Furnas. Os demais 153 políticos que constam na "Lista" teriam dividido os 45,4% que restaram.
*A filiação partidária dos 156*
O PSDB também é o primeiro colocado em número de políticos entre os 156 citados no esquema que seria operado pelo então presidente de Furnas, Dimas Toledo, levado ao cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. São 47 tucanos na lista, cinco deles candidatos a cargos majoritários. O PFL comparece com 33 candidatos, apenas um a cargo majoritário (senador).
Veja a distribuição:
Outro modo interessante de ler o documento em exame na PF é comparar os nomes que constam ali com a relação dos membros da CPI dos Correios, que desde junho do ano passado investiga as denúncias de corrupção no Parlamento.
O primeiro destaque é para o deputado ACM Neto (PFL-BA), que tem se salientado pela estridência de seu desempenho na comissão. Ele teria recebido R$ 75 mil do esquema de Furnas. Quanto ao PSDB, constam da "Lista" três dos seus quatro deputados que são titulares ou suplentes da CPI. Figuram também entre os 156 um membro da CPI dos Correios pertencente ao PL e dois dos quadros do PTB.
PROVAS DOCUMENTAIS DO CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS
DOCUMENTO Nº DOIS
DOCUMENTO Nº TRES
DOCUMENTO Nº QUATRO
DOCUMENTO Nº CINCO
DOCUMENTO Nº SEIS
DOCUMENTO Nº SETE 
CAIXA 2 DE FURNAS - DIMAS TOLEDO - 39.910 MILHÕES DE REAIS
Os dados foram transpostos para a planilha, para facilitar a visualização e para tornar a compreensão mais didática, sendo a transcrição exata e fiel do conteúdo dos documentos.
 
PRESIDÊNCIA
José Serra
PSDB-SP
7.000.000,00
 
    
GOVERNADOR-SP
   
Geraldo Alckimin
PSDB-SP
9.300.000,00
 
 
GOVERNADOR-MG
   
Aécio Neves
PSDB-MG
5.500.000,00
 
 
SENADORES - RJ
   
Sérgio Cabral
PMDB-RJ
500.000,00
 
Arthur da Távola
PSDB-RJ
350.000,00
 
Marcelo Crivella
PL-RJ
250.000,00
 
TOTAL DE SENADOR RJ
 
1.100.000,00
 
 
SENADOR-MG
   
Eduardo Azeredo
PSDB-MG
550.000,00
 
Hélio Costa
PMDB-MG
400.000,00
 
Zezé Perrella
PFL-MG
350.000,00
 
TOTAL DE SENADOR MG
 
1.300.000,00
 
 
 

DEPUTADOS POR ESTADOS
 
DEPUTADOS-BA
   
Juthay Jr.
PSDB-BA
270.000,00
 
Paulo Magalhães
PFL-BA
250.000,00
 
Fábio Souto
PFL-BA
200.000,00
 
ACM Neto
PFL-BA
150.000,00
 
Luiz Carreira
PFL-BA
100.000,00
 
Jairo Carneiro
PFL-BA
100.000,00
 
João Almeida
PSDB-BA
75.000,00
 
Gerson Gabrielli
PFL-BA
75.000,00
 
João Leão
PL-BA
75.000,00
PP
Rogério Nunes
BA
75.000,00
 
José Carlos Aleluia
PFL-BA
75.000,00
 
José Rocha
PFL-BA
70.000,00
 
Aroldo Cedraz
PFL-BA
50.000,00
 
Coriolano Sales
PFL-BA
50.000,00
 
TOTAL DE BA
 
1.615.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-ES
   
Luis Paulo Velloso Lucas
PSDB-ES
350.000,00
 
José Carlos Fonseca / Francisco Gomide
PFL-ES
100.000,00
 
Nilton Baiano
PPB-ES
50.000,00
PP
TOTAL DE ES
 
500.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-MA
   
Remi Trinta
PL-MA
100.000,00
 
TOTAL DE MA
 
100.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-MG
   
Dimas Fabiano Jr.
PPB-MG
250.000,00
 
Danilo de Castro
PSDB-MG
250.000,00
 
Mauro Lopes
PMDB-MG
200.000,00
 
Anderson Adauto
PL-MG
200.000,00
 
Saraiva Felipe
PMDB-MG
150.000,00
 
Herculano Anghinetti
PSDB-MG
150.000,00
 
Osmânio Pereira
PSDB-MG
150.000,00
 
Toninho Andrada
PSDB-MG
150.000,00
 
Márcio Reinaldo
PPB-MG
150.000,00
PP
Vanessa Lucas
PSDB-MG
150.000,00
 
José Militão
PTB-MG
150.000,00
 
Márcio Reinaldo Dias Moreira
PPB-MG
150.000,00
PP
João Leite
PSB-MG
150.000,00
 
Gil Pereira
PPB-MG
150.000,00
PP
Agostinho Patrus
PTB-MG
150.000,00
 
Ana Maria Vieira
PSDB-MG
150.000,00
 
Antônio Júlio
PSDB-MG
150.000,00
 
Alencar da Silveira Jr.
PDT-MG
150.000,00
 
Carlos Melles
PFL-MG
100.000,00
 
Roberto Brant
PFL-MG
100.000,00
 
Ronaldo Vasconcelos
PMDB-MG
100.000,00
 
Nárcio Rodrigues
PSDB-MG
100.000,00
 
Odelmo Leão
PPB-MG
100.000,00
PP
Marcelino Siqueira
MG
100.000,00
 
Jaiminho Martins
PFL-MG
100.000,00
 
João Magalhães
PMDB-MG
100.000,00
 
Júlio Delgado
PPS-MG
100.000,00
 
Aracely de Paula
PL-MG
100.000,00
 
José Santana
PL-MG
100.000,00
 
Mário Assad Jr.
PL-MG
100.000,00
 
Sebastião Navarro
PFL-MG
100.000,00
 
Djalma Diniz
PSDB-MG
100.000,00
 
Luiz Humberto Carneiro
PSDB-MG
75.000,00
 
Alberto Bejani
PTB-MG
75.000,00
 
Jairo Lessa
PL-MG
75.000,00
 
Athos
PPS-MG
75.000,00
 
Pastor George
PTB-MG
75.000,00
 
Pinduca Ferreira
PPB-MG
75.000,00
PP
Bispo Gilberto
PMDB-MG
75.000,00
 
Reminho Aloise
PFL-MG
75.000,00
 
Domingos Sávio
PSDB-MG
75.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
75.000,00
 
Elbe Brandão
PSDB-MG
75.000,00
 
Paulo Piau
PPS-MG
75.000,00
 
Gustavo Valadares
PFL-MG
75.000,00
 
Custódio Mattos
PSDB-MG
75.000,00
 
Paulo César DE Freitas
PRTB-MG
75.000,00
 
Fábio Avelar
PTB-MG
75.000,00
 
Leonardo Quintão
PMDB-MG
55.000,00
 
Fahim Sawan
PSDB-MG
55.000,00
 
Sebastião Costa da Silva
PFL-MG
55.000,00
 
Amílcar Martins
MG
55.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
55.000,00
 
Romeu Anízio Jorge
PPB-MG
55.000,00
PP
Dilzon Melo
PTB-MG
55.000,00
 
Maria Olívia
PSDB-MG
55.000,00
 
Mário Rodrigues
MG
40.000,00
 
Rafael Guerra
PSDB-MG
40.000,00
 
Eduardo Barbosa
PSDB-MG
35.000,00
 
TOTAL DE MG
 
6.155.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-MT
   
Pedro Henry
PPB-MT
100.000,00
 
TOTAL DE MT
 
100.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PE
   
Inocêncio de Oliveira
PFL-PE
185.000,00
PL
Severino Cavalcante
PPB-PE
180.000,00
 
Joaquim Francisco
PFL-PE
150.000,00
 
 


 
Armando Monteiro
PTB-PE
150.000,00
 
Pedro Correa
PPB-PE
150.000,00
 
Raul Jungmann
PMDB-PE
150.000,00
 
José Múcio
PTB-PE
150.000,00
 
TOTAL DE PE
 
1.115.000 ,00
 
    
DEPUTADOS-PI   
Ciro NogueiraPPB-PI
150.000,00
PP
    
DEPUTADOS-PR
   
José Janene
PPB-PR
150.000,00
 
José Borba
PMDB-PR
150.000,00
 
Francisco Luiz Gomide
PR
100.000,00
 
Affonso Camargo
PSDB-PR
75.000,00
 
Aberlardo Lupion
PFL-PR
75.000,00
 
Ricardo Barros
PPB-PR
75.000,00
PP
Eduardo Sciarra
PFL-PR
75.000,00
 
Affonso Camargo
PSB-PR
50.000,00
 
TOTAL DE PR
 
750.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-RJ
   
Paulo Feijó
PSDB-RJ
150.000,00
 
Márcio Fortes
PSDB-RJ
150.000,00
 
Alexandre Santos
PSDB-RJ
100.000,00
 
Alice Tamborindeguy
PSDB-RJ
100.000,00
 
Andréia Zito
PSDB-RJ
70.000,00
 
Luiz Paulo
PSDB-RJ
70.000,00
 
Eduardo Paes
PSDB-RJ
250.000,00
 
Francisco Dornelles
PPB-RJ
200.000,00
 
Rodrigo Maia
PFL-RJ
200.000,00
 
Arold de Oliveira
PFL-RJ
150.000,00
 
Bispo Rodrigues
PL-RJ
150.000,00
 
Washinton Reis
PMDB-RJ
100.000,00
 
Leonardo Picciane
PMDB-RJ
100.000,00
 
Nelson Bornier
PMDB-RJ
100.000,00
 
Eduardo Cunha
PMDB-RJ
100.000,00
 
Roberto Jefferson
PTB-RJ
75.000,00
 
Almerinda de Carvalho
PMDB-RJ
75.000,00
 
Dr. Carlão
PRONA-RJ
75.000,00
 
Jair Bolsonaro
PPB-RJ
50.000,00
 
Simão Sessim
PPB-RJ
50.000,00
 
Júlio Lopes
PPB-RJ
50.000,00
 
Dr. Heleno
PSC-RJ
50.000,00
 
Pastor Almir
PL-RJ
50.000,00
 
TOTAL DE RJ
 
2.465.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-SC
   
Gervásio Silva
PFL-SC
75.000,00
 
Zonta
PPB-SC
75.000,00
PP
Paulo Bauer
PFL-SC
75.000,00
PSDB
Serafim Venzon
PSDB-SC
75.000,00
 
João Pizzolatti
PPB-SC
75.000,00
PP
Fernando Coruja
PPS-SC
75.000,00
 
TOTAL DE SC
 
450.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-SP
   
Valdemar Costa Neto
PL-SP
250.000.00
 
Vadão Gomes
PPB-SP
150.000,00
 
Antonio Carlos Pannunzio
PSDB-SP
150.000,00
 
Aberto Goldman
PSDB-SP
150.000,00
 
Walter Feldman
PSDB-SP
100.000,00
 
Gilberto Kassab
PFL-SP
100.000,00
 
João Batista
PFL-SP
100.000,00
PP
Luis Antônio Fleury
PTB-SP
100.000,00
 
Medeiros
PTB-SP
100.000,00
 
Nelson Marquezelly
PTB-SP
100.000,00
 
Robson Tuma
PFL-SP
100.000,00
 
Arnaldo Faria de Sá
PTB-SP
100.000,00
 
Zulaiê Cobra
PSDB-SP
75.000,00
 
Chico Sardelli
PFL-SP
75.000,00
PV
Xico Graziano
PSDB-SP
75.000,00
 
Dimas Ramalho
PPS-SP
75.000,00
 
Antonio Carlos Mendes
PSDB-SP
75.000,00
 
Luiz Carlos Santos
PFL-SP
70.000,00
 
João Baptista
PFL-SP
70.000,00
PP
Aluízio Nunes Ferreira
PSDB-SP
50.000,00
 
Carlos Sampaio
PSDB-SP
50.000,00
 
Lobbe Neto
PSDB-SP
50.000,00
 
Silvio Torres
PSDB-SP
50.000,00
 
Walter Barelli
PSDB-SP
50.000,00
 
TOTAL DE SP
 
2.265.000 ,00
 
 

DEPUTADOS POR PARTIDOS
 
NÃO IDENTIFICADOS
   
Marcelino Siqueira
MG
100.000,00
 
Amílcar Martins
MG
55.000,00

Mário Rodrigues
MG
40.000,00
 



 
 
DEPUTADOS-PDT
Alencar da Silveira Jr.
PDT-MG
150.000,00
 
TOTAL DO PDT
 
150.000,00
 
 
DEPUTADOS-PFL
Paulo Magalhães
PFL-BA
250.000,00
 
Fábio Souto
PFL-BA
200.000,00
 
Rodrigo Maia
PFL-RJ
200.000,00
 
Inocêncio de Oliveira
PFL-PE
185.000,00
PL
ACM Neto
PFL-BA
150.000,00
 
Joaquim Francisco
PFL-PE
150.000,00
 
José Carlos Fonseca / FranciscoGomide
PFL-ES
100.000,00
 
Arold de Oliveira
PFL-RJ
150.000,00
 
Luiz Carreira
PFL-BA
100.000,00
 
Jairo Carneiro
PFL-BA
100.000,00
 
Carlos Melles
PFL-MG
100.000,00
 
Roberto Brant
PFL-MG
100.000,00
 
Jaiminho Martins
PFL-MG
100.000,00
 
Sebastião Navarro
PFL-MG
100.000,00
 
Gilberto Kassab
PFL-SP
100.000,00
 
João Batista
PFL-SP
100.000,00
PP
Robson Tuma
PFL-SP
100.000,00
 
Gerson Gabrielli
PFL-BA
75.000,00
 
José Carlos Aleluia
PFL-BA
75.000,00
 
Reminho Aloise
PFL-MG
75.000,00
 
Gustavo Valadares
PFL-MG
75.000,00
 
Aberlardo Lupion
PFL-PR
75.000,00
 
Eduardo Sciarra
PFL-PR
75.000,00
 
Gervásio Silva
PFL-SC
75.000,00
 
Paulo Bauer
PFL-SC
75.000,00
PSDB
Robério Nunes
PFL-BA
75.000,00
 
Chico Sardelli
PFL-SP
75.000,00
PV
José Rocha
PFL-BA
70.000,00
 
Luiz Carlos Santos
PFL-SP
70.000,00
 
João Baptista
PFL-SP
70.000,00
PP
Sebastião Costa da Silva
PFL-MG
55.000,00
 
Aroldo Cedraz
PFL-BA
50.000,00
 
Coriolano Sales
PFL-BA
50.000,00
 
TOTAL DO PFL
 
3.450.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PL
Valdemar Costa Neto
PL-SP
250.000.00
 
Anderson Adauto
PL-MG
200.000,00
 
Bispo Rodrigues
PL-RJ
150.000,00
 
Remi Trinta
PL-MA
100.000,00
 
Aracely de Paula
PL-MG
100.000,00
 
José Santana
PL-MG
100.000,00
 
Mário Assad Jr.
PL-MG
100.000,00
 
João Leão
PL-BA
75.000,00
PP
Jairo Lessa
PL-MG
75.000,00
 
Pastor Almir
PL-RJ
50.000,00
 
TOTAL DO PL
 
1.200.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PMDB
Mauro Lopes
PMDB-MG
200.000,00
 
Saraiva Felipe
PMDB-MG
150.000,00
 
Raul Jungmann
PMDB-PE
150.000,00
 
José Borba
PMDB-PR
150.000,00
 
Ronaldo Vasconcelos
PMDB-MG
100.000,00
 
João Magalhães
PMDB-MG
100.000,00
 
Washinton Reis
PMDB-RJ
100.000,00
 
Leonardo Picciane
PMDB-RJ
100.000,00
 
Nelson Bornier
PMDB-RJ
100.000,00
 
Eduardo Cunha
PMDB-RJ
100.000,00
 
Bispo Gilberto
PMDB-MG
75.000,00
 
Almerinda de Carvalho
PMDB-RJ
75.000,00
 
Leonardo Quintão
PMDB-MG
55.000,00
 
TOTAL DO PMDB
 
1.455.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PPB
Dimas Fabiano Jr.
PPB-MG
250.000,00
PP
Francisco Dornelles
PPB-RJ
200.000,00
PP
Severino Cavalcante
PPB-PE
180.000,00
PP
Márcio Reinaldo
PPB-MG
150.000,00
PP
Márcio Reinaldo Dias Moreira
PPB-MG
150.000,00
PP
Gil Pereira
PPB-MG
150.000,00
PP
Ciro Nogueira
PPB-PE
150.000,00
PP
Pedro Correa
PPB-PE
150.000,00
PP
José Janene
PPB-PR
150.000,00
PP
Vadão Gomes
PPB-SP
150.000,00
PP
Odelmo Leão
PPB-MG
100.000,00
PP
Pedro Henry
PPB-MT
100.000,00
PP
Pinduca Ferreira
PPB-MG
75.000,00
PP
Ricardo Barros
PPB-PR
75.000,00
PP
Zonta
PPB-SC
75.000,00
PP
João Pizzolatti
PPB-SC
75.000,00
PP
Romeu Anízio Jorge
PPB-MG
55.000,00
PP
Nilton Baiano
PPB-ES
50.000,00
PP
Jair Bolsonaro
PPB-RJ
50.000,00
PP
Simão Sessim
PPB-RJ
50.000,00
PP
Júlio Lopes
PPB-RJ
50.000,00
PP
TOTAL DO PPB
 
1.455.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PPS
Júlio Delgado
PPS-MG
100.000,00
 
Athos
PPS-MG
75.000,00
 
Paulo Piau
PPS-MG
75.000,00
 
Fernando Coruja
PPS-SC
75.000,00
 
Dimas Ramalho
PPS-SP
75.000,00
 
TOTAL DO PPS
 
400.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PRONA
Dr. Carlão
PRONA-RJ
75.000,00
 
TOTAL DO PRONA
 
75.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PRTB
Paulo César de Freitas
PRTB-mg
75.000,00
 
TOTAL DO PRTB
 
75.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PSB
João Leite
PSB-MG
150.000,00
 
TOTAL DO PSB
 
150.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PSC
Dr. Heleno
PSC-RJ
50.000,00
 
TOTAL DO PSC
 
50.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PSDB
Luis Paulo Velloso Lucas
PSDB-ES
350.000,00
 
Juthay Jr.
PSDB-BA
270.000,00
 
Danilo de Castro
PSDB-MG
250.000,00
 
Eduardo Paes
PSDB-RJ
250.000,00
 
Ana Maria Vieira
PSDB-MG
150.000,00
 
Herculano Anghinetti
PSDB-MG
150.000,00
 
Osmânio Pereira
PSDB-MG
150.000,00
 
Toninho Andrada
PSDB-MG
150.000,00
 
Vanessa Lucas
PSDB-MG
150.000,00
 
Antônio Júlio
PSDB-MG
150.000,00
 
Paulo Feijó
PSDB-RJ
150.000,00
 
Márcio Fortes
PSDB-RJ
150.000,00
 
Antonio Carlos Pannunzio
PSDB-SP
150.000,00
 
Aberto Goldman
PSDB-SP
150.000,00
 
Nárcio Rodrigues
PSDB-MG
100.000,00
 
Djalma Diniz
PSDB-MG
100.000,00
 
Alexandre Santos
PSDB-RJ
100.000,00
 
Alice Tamborindeguy
PSDB-RJ
100.000,00
 
Walter Feldman
PSDB-SP
100.000,00
 
João Almeida
PSDB-BA
75.000,00
 
Luiz Humberto Carneiro
PSDB-MG
75.000,00
 
Domingos Sávio
PSDB-MG
75.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
75.000,00
 
Elbe Brandão
PSDB-MG
75.000,00
 
Custódio Mattos
PSDB-MG
75.000,00
 
Affonso Camargo
PSDB-PR
75.000,00
 
Serafim Venzon
PSDB-SC
75.000,00
 
Zulaiê Cobra
PSDB-SP
75.000,00
 
Xico Graziano
PSDB-SP
75.000,00
 
Antonio Carlos Mendes
PSDB-SP
75.000,00
 
Andréia Zito
PSDB-RJ
70.000,00
 
Luiz Paulo
PSDB-RJ
70.000,00
 
Fahim Sawan
PSDB-MG
55.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
55.000,00
 
Maria Olívia
PSDB-MG
55.000,00
 
Affonso Camargo
PSDB-PR
50.000,00
 
Aluízio Nunes Ferreira
PSDB-SP
50.000,00
 
Carlos Sampaio
PSDB-SP
50.000,00
 
Lobbe Neto
PSDB-SP
50.000,00
 
Silvio Torres
PSDB-SP
50.000,00
 
Walter Barelli
PSDB-SP
50.000,00
 
Rafael Guerra
PSDB-MG
40.000,00
 
Eduardo Barbosa
PSDB-MG
35.000,00
 
TOTAL DO PSDB
 
4.625.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PTB
José Militão
PTB-MG
150.000,00
 
Agostinho Patrus
PTB-MG
150.000,00
 
Armando Monteiro
PTB-PE
150.000,00
 
José Múcio
PTB-PE
150.000,00
 
Luis Antônio Fleury
PTB-SP
100.000,00
 
Medeiros
PTB-SP
100.000,00
 
Nelson Marquezelly
PTB-SP
100.000,00
 
Arnaldo Faria de Sá
PTB-SP
100.000,00
 
Pastor George
PTB
75.000,00
 
Alberto Bejani
PTB-MG
75.000,00
 
Fábio Avelar
PTB-MG
75.000,00
 
Roberto Jefferson
PTB-RJ
75.000,00
 
Dilzon Melo
PTB-MG
55.000,00
 
TOTAL DO PTB
 
1.355.000 ,00
 
 
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Fiz ilustração, no Calc, com maior apuro gráfico (suponho), inclusive em 3D. O formato pizza permanece, pois é melhor, para este tipo de amostragem, mesmo que deseje não dê em.
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