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domingo, 24 de abril de 2016

Grupo protesta contra apologia à tortura em frente a casa de Bolsonaro

Com uma faixa com a frase: Bolsonaro golpista, eles também gritavam palavras de ordem contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra apologia à ditadura militar


DA REDAÇÃO


Cerca de 50 manifestantes do grupo Levante Popular da Juventude realizaram, na manhã deste domingo (24), um protesto em frente a casa do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), no Rio de Janeiro. Eles levaram faixas e cantavam contra o parlamentar, que, na semana passada, fez homenagens ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o órgão de repressão da ditadura militar Doi-Codi de São Paulo de 1971 a 1974.
Com uma faixa com a frase: Bolsonaro golpista, eles também gritavam palavras de ordem contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra apologia à ditadura militar. Os manifestantes cantavam: “Bom dia Bolsomonstro, como vai? Bom dia Bolsomonstro, como vai? Não aceito retrocesso, muito menos seu facismo. Bom dia Bolsomonstro, como vai?”.
Pelas redes sociais, Bolsonaro reportou o protesto. "Meu condomínio está cercado por simpatizantes do PT. Estão ameaçando invadi-lo! Espero que não comentam essa loucura", escreveu o deputado. Depois, ele postou um vídeo da manifestação e escreveu que "Minha propriedade privada é sagrada. Se um dia invadirem, NÃO SAIRÃO".
Na última semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu que vai investigar a conduta de Bolsonaro após receber 17,8 mil reclamações de cidadãos que criticaram a conduta do parlamentar durante a votação na Câmara. As reclamações foram recebidas em todo o país por meio de um serviço eletrônico do Ministério Público Federal (MPF) que permite aos cidadãos denunciar qualquer tipo de crime.

VEJA A PUBLICAÇÃO DOS MANIFESTANTES:


ASSISTA AO VÍDEO POSTADO PELO DEPUTADO:

terça-feira, 19 de abril de 2016

ALOYSIO BLINDA CUNHA, DETONA OEA E DIZ QUE TEMER TAMBÉM PEDIU AJUDA AOS EUA

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) diz que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) lhe telefonou na véspera da viagem para os Estados Unidos preocupado com a difusão do discurso de que "há um golpe em curso no país" e pedindo ajuda para desmontar a tese.
Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio afirma em entrevista à BBC Brasil que defenderá a legitimidade do impeachment em suas reuniões com as autoridades norte-americanas.
"Conversei pouco antes de vir com Temer, quando ele manifestou preocupação com esse tipo de orquestração promovida pelo governo brasileiro, que é profundamente lesiva aos interesses permanentes do país. Uma das coisas que nos distinguem de muitos desses Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros que concorrem conosco por investimentos internacionais é ser um país onde as instituições democráticas funcionam normalmente, os direitos são respeitados, a imprensa é livre, há segurança jurídica", disse o tucano.
Na entrevista, o senador critica o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. "Creio que o diálogo com esse senhor não resultará luz nenhuma. Ele se transformou num propagandista desta tese que o PT vem sustentando, de que há em curso um golpe no Brasil", afirma.
O tucano diz não ver problemas que o impeachment na Câmara tenha sido conduzido por Eduardo Cunha. "Ele tem essa função. É o presidente da Câmara e será presidente da Câmara até fim do ano.  O que está sendo julgado no impeachment não é o presidente da Câmara, é a presidente Dilma Rousseff. Ela cometeu delitos que são próprios da Presidência da República", ressaltou.
Ele ainda defende que o Brasil mude suas relações com outros países da América do Sul. "O PT, durante muito tempo, fez política externa baseado numa convicção de que os EUA eram uma potência decadente, um país imperialista, e era preciso então que o Brasil se alinhasse a um novo bloco. Isso levou a um desvirtuamento do Mercosul, que de bloco econômico visando a facilitar trocas comerciais e investimentos se transformou em plataforma política. E levou a um alinhamento com países como Venezuela, Equador, Bolívia, com prejuízos de interesses brasileiros. Nós queremos mudar isso. Os EUA têm de ser um grande parceiro nosso", afirmou.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A vitória dos corruptos e o elogio da tortura

Octavio Ribeiro, o "Pena Branca", foi o maior repórter policial da imprensa brasileira sem escrever uma linha. Enturmado com os malandros dos morros cariocas, quartel general dos bandidos da "época romântica", exímio conversador, bebia nas fontes mais quentes e, dono de um grande poder narrativo, contava suas histórias ao redator mais próximo, o que resultava nas reportagens que viravam manchete e que lhe deram fama – foi personagem do seriado "Plantão de Polícia", da TV Globo – e até um Prêmio Esso.
Outro segredo que só os mais chegados – aos quais chamava carinhosamente de "Piroca" – conheciam era a sua paixão pela cocaína, pelo "pó", que consumia em quantidades industriais, nariz adentro, a qualquer hora do dia ou da noite.
Quando, no entanto, era instado a responder publicamente sobre consumo e liberação das drogas, tinha posição definida: "Sou contra"!
Aos parceiros de vício, que não entendiam a aparente contradição justificava com a simplicidade mais deslavada do mundo: "Piroca, se liberarem para todos não vai sobrar para mim".
Eu me lembrei dele ao assistir ao desfile de notórios corruptos que anunciaram ontem, no microfone do plenário da Câmara dos Deputados seu voto "contra a corrupção". A lógica embutida no seu súbito acesso de moralidade era a mesma do "Pena Branca": "Se a corrupção aumentar, vai sobrar menos para mim".
Até mesmo os que nunca se corromperam no passado, nem corromper-se-ão no futuro, ao gritarem o "sim" ao impeachment, com a justificativa mais inocente, sem deixar de ser imbecil – "pelo meu filho", "pela minha família", "pelo meu gatinho de estimação" – entregaram o seu voto de bandeja ao réu por corrupção que, por uma dessas peculiaridades do nosso tempo estava presidindo a sessão "histórica" e que foi o maior vitorioso da noite.
Do mesmo modo, todos aqueles que soltaram rojões, estouraram champanhes, bateram panelas, entraram em êxtase na Avenida Paulista e arredores no momento em que a contagem chegou ao ponto de não-retorno fizeram reverência e se curvaram ao Sr. Corrupção que a tudo assistia sem mover um músculo do rosto, como só os psicopatas são capazes.
Mas nada disso sequer chegou aos pés da cena mais abominável da noite negra que se abateu sobre o país, mais uma vez.
Cabelo caído na testa, olhos saltando das órbitas, o deputado Jair Bolsonaro dedicou seu voto "sim" ao torturador-símbolo da ditadura, Carlos Alberto Brilhante Ustra, pisando nas vítimas que ele afogou nos banhos de sangue do DOI-Codi, dando ânsia de vômito em todas as pessoas de bem e de novo quebrando o decoro parlamentar, pela enésima vez, mas que não será a última se ele não for expurgado, finalmente, da Casa da Democracia com a qual não sabe e não quer conviver.

domingo, 17 de abril de 2016

DEPUTADO DO PMDB REVELA SUPOSTA PROMESSA DE TEMER: PARAR A LAVA JATO

Uma conversa de Whatsapp do deputado Cabuçu Borges (PMDB-AP) vazada neste domingo, 17, traz uma revelação que, se confirmada, pode dar uma reviravolta no cenário político do País. 
Na conversa com um interlocutor não identificado, Cabuçu Borges revela que o vice-presidente Michel Temer teria prometido que se o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff fosse aprovado no Congresso, ele conseguiria parar os desdobramentos da Operação Lava Jato.
Segundo a conversa vazada, diante da dúvida do interlocutor, o deputado Cabuçu Borges disse que Temer o colocou com "chefes do MP e Judiciário", e confirmaram. Segundo o Diário do Centro do Mundo, Cabuçu Borges não negou a autenticidade da conversa.
A intervenção nas implicações da Operação Lava Jato é uma das acusações de deputados da base governistas aos aliados de Eduardo Cunha e Michel Temer. Além disso, o juiz Sérgio Moro já anunciou que irá encerrar as investigações em dezembro deste ano. 
Confira a conversa:

sexta-feira, 1 de abril de 2016

BNDES REBATE "ILAÇÕES INCORRETAS" DE AUTORA DO IMPEACHMENT

Em nota, o BNDES contesta as declarações da advogada Janaína Paschoal à comissão que discute o impeachment na Câmara:
O BNDES lamenta a demonstração de falta de informação e as ilações incorretas em relação ao Banco feitas durante o depoimento de ontem da advogada Janaína Paschoal à comissão especial da câmara que analisa pedido de impeachment. Em função disso, o Banco gostaria de esclarecer, ponto a ponto, as afirmações feitas por ela:
“Por meio do BNDES foi mandado dinheiro para Angola, foi mandado dinheiro para Cuba e para outros países.”
O BNDES não envia recursos para fora do país. Os desembolsos de seus financiamentos a exportação são realizados no Brasil e em reais, após a comprovação por meio de documentos de que a exportação dos bens ou serviços correspondentes foi efetivamente realizada.
“No primeiro momento eu acreditava que era uma questão ideológica (o envio de recursos), muito embora eu não aceitasse o sigilo. Eu não entendia por que essas remessas eram feitas sob sigilo.”
BNDES não possui operações sigilosas. Todas as operações, inclusive aquelas referentes aos créditos destinados a apoiar exportações de bens e serviços brasileiros em obras de engenharia em Cuba e Angola, estão disponíveis para consulta por qualquer cidadão por meio do site do Banco. Não há remessas de recursos para o exterior. Pelo contrário: o BNDES desembolsa em reais, no Brasil, e recebe dólares como pagamento pelos empréstimos, que contribuem para o saldo comercial de nosso país.
Os critérios para a realização de operações não são ideológicos. O Banco já deu suporte financeiro a vendas para 45 países e o principal destino das exportações financiadas pelo BNDES são os EUA. A concessão de crédito é condicionada à análise técnica e aprovação por órgãos colegiados. A legislação que dá suporte aos financiamentos à exportação é da década de 90 e a governança tem-se mostrado eficiente, já que inadimplência dos financiamentos é simplesmente nula. No final da década em questão, o BNDES realizou a primeira operação de apoio a exportação de ônibus para Cuba.
“Coincidentemente, as empresas envolvidas na Lava-Jato foram prestar serviços nesses países. Coincidentemente, o marqueteiro que serviu a presidente e agora está preso foi prestar serviços nesses países.”
A insinuação de envolvimento do Banco em práticas irregulares não tem fundamento. O BNDES presta contas de suas atividades a todos os órgãos de controle do Estado brasileiro e tem colaborado de maneira diligente todas as vezes em que informações da instituição são requisitadas por autoridades.
“Eles acreditam (...) que o BNDES é deles, tanto é que só os amigos foram agraciados nesses anos todos.”
O BNDES realiza cerca de 1 milhão de operações de crédito todos os anos, 97% delas para micro, pequenas e médias empresas. O Banco está aberto a analisar projetos de todas as empresas idôneas, com classificação de risco aceitável e que cumpram obrigações fiscais e trabalhistas. Os critérios para a concessão de crédito pelo BNDES são técnicos e impessoais, envolvendo órgãos colegiados. Os recursos do Banco são disponibilizados para o conjunto do setor produtivo brasileiro. A demonstração de que o apoio do Banco é concedido de maneira ampla é que das 100 maiores empresas do país, 91 foram apoiadas pelo banco; das 1000 maiores, 783 receberam recursos.

terça-feira, 29 de março de 2016

ATO EM LISBOA DENUNCIA GOLPE EM EVENTO DE GILMAR

Por Artur Voltolini - Cerca de cem manifestantes – poucos, mas barulhentos – amanheceram na entrada da Universidade de Lisboa nesta terça-feira 29 portando faixas, cartazes e entoando gritos contra o golpe em curso no Brasil. Lá ocorre o "4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito", com o tema "Constituição e Crise – A Constituição no contexto das crises política e econômica".
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes é responsável pela organização do seminário, por meio de seu Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. 
Gilmar tentou unir a nata do movimento golpista para apresentar o que jornais portugueses chamaram de "Governo em exílio": os senadores tucanos Aécio Neves e José Serra, o presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, o também ministro do STF Dias Toffoli e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que patrocinou o encontro.
José Serra chegou ao evento aos gritos de "não vai ter golpe" (assista ao vídeo abaixo). Entre os governistas, somente o senador petista Jorge Viana, pelo Acre, e o ex-advogado-geral da União Luís Inácio Adams foram convidados.
O vice-presidente da República, Michel Temer, cancelou sua participação, assim como o presidente português, Marcelo Rebelo de Souza, e o ex-primeiro-ministro de Portugal Pedro Passos Coelho, ambos do Partido Social Democrata. Os dois alegaram "problemas de agenda" para cancelar a participação.
Abaixo, os vídeos da manifestação e da chegada de José Serra, aos gritos de "não vai ter golpe":

A agenda dos golpistas é a retirada de direitos

A estratégia de suposto combate à corrupção usada pela oposição, em conluio com a mídia e setores do Ministério Público e do Judiciário, para tentar cassar uma presidenta legitimamente eleita, é a mesma que foi usada para derrubar os presidentes João Goulart e Getúlio Vargas.
Notem que os três têm características fortemente trabalhistas. No caso do PT, destaca-se um detalhe que a elite considera quase um delito: o olhar especial com as questões sociais mais urgentes do Brasil, como a desigualdade, a fome e a miséria.
Não é só uma coincidência. Setores conservadores da sociedade não suportam que tenhamos direitos. Caiu a máscara. Agora escancaram que estão odiando ter de pagar aos empregados domésticos os mesmos direitos que a CLT garante há mais de 70 anos a todas as categorias profissionais do Brasil. Queriam continuar tratando domésticos como pessoas "quase da família", mas que não têm direito sequer de comer da mesma comida que eles. Hipócritas!
Querem acabar com as nossas oportunidades de ascensão social por meio da escolaridade e do trabalho decente e bem remunerado, que Lula e Dilma vêm garantindo desde 2003. Odeiam que nossos filhos tenham as mesmas condições de acesso a boas universidades e - vejam a petulância - que filhos de pedreiros e domésticas – as milhares de Jéssicas do nosso Brasil - estudem nas mesmas salas de aulas que seus filhos "cheirosos" que nunca puseram os pés em um ônibus.
A diferença agora é que, além da ampla cobertura da mídia, parlamentares e empresários se aliaram a parte de promotores públicos e até ministros do Supremo Tribunal Federal. De forma organizada e pautada de acordo com a cartilha da propaganda nazista, eles ocupam dezenas de páginas de grandes jornais e horas de programação em rádios e TVs para propagar sua suposta indignação contra a corrupção.
Dão a entender que a corrupção nasceu e se criou a partir do momento em que o Partido dos Trabalhadores subiu a rampa do Palácio do Planalto.
A turma da intolerância e do ódio aceita de bom grado essa versão que ignora fatos históricos que relatam corrupção no Brasil no século 16, quando funcionários públicos faziam vistas grossas ao comércio ilegal de produtos brasileiros como pau-brasil, tabaco e diamante e do ouro – é daí que surgiram expressões como "santo o pau oco" e a outra, que se refere à sonegação fiscal "quintos dos infernos". E até as mais recentes, como as denúncias de compra de votos para aprovar a reeleição do ex-presidente FHC – segundo o delator Pedro Correia, do PP, o Itaú financiou este momento de corrupção histórica ignorada pelos órgãos de vigilância e pela mídia que se diz investigativa.
Os golpistas usam a mídia e ambos nos tratam com o desprezo que a burguesia reserva aos seus vassalos, pessoas que eles consideram desinformadas e intelectualmente incapazes.
Digo isso porque eles repetem uma estratégia antiga de dizer que o PT inventou a corrupção. Ora, se eles combatiam a corrupção desde a década de 1960, como o PT pode ser o criador deste mal?
Os golpistas, via mídia e discursos inflamados na Câmara e no Senado, confundem o leitor ou telespectador com distorções e manipulações das notícias. As pessoas até agora não entenderam que o processo de impeachment contra a presidenta Dilma não é por crime de corrupção. Ouvem dizer que ela não cometeu crime nenhum. E ficam confusas. O fato é que o processo de cassação do mandato de Dilma está sendo votado por causa do que na imprensa chama de pedaladas fiscais. Sabe do que se trata?
Provavelmente não, porque a mídia sonega esta informação. Simplificando. A pedalada ocorre quando o governo atrasa o repasse de recursos a outros órgãos para o ano seguinte para manter o superávit. Por exemplo, a Caixa Econômica Federal repassa os benefícios dos programas sociais aos cidadãos e cidadãs cadastrados. Para isso, o Governo Federal deve manter uma conta com saldo positivo para a Caixa fazer os pagamentos. A pedalada ocorre quando o governo atrasa o repasse, só isso. Nada mais.
O que de fato está acontecendo no Brasil é uma tentativa antidemocrática de assumir o poder sem ganhar as eleições. E isso é golpe! Um golpe de estado comandado por deputados e senadores que estão sendo investigados por corrupção. Alguns já são inclusive réus no STF, como é o caso de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e um dos líderes da tropa de choque do golpe.
O que eles querem é ganhar no "tapetão", o que não conseguem via eleições democráticas. Querem chegar ao poder para implementar a agenda do PMDB "Ponte para o Futuro" (para nós, uma ponte para o retrocesso), uma espécie de programa de governo do vice, Michel Temer muito parecida com a de Aécio Neves, que não foi aceita pela maioria da população nas urnas. A agenda dos golpistas é a retirada de direitos sociais e trabalhistas duramente conquistadas ao longo de muitas décadas, e, ampliados nos anos recentes, como o citado exemplo das trabalhadoras, que eram tratadas como escravos modernos. A classe trabalhadora e os movimentos sociais irão resistir!​

segunda-feira, 28 de março de 2016

ADVOGADOS REAGEM CONTRA GOLPISMO DA OAB

Grupo de advogados, juristas e ex-presidentes da OAB entregarão nesta segunda feira 28 ao presidente da OAB, Claudio Lamachia, um requerimento para que a Ordem faça uma ampla consulta aos advogados brasileiros sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; o documento foi formulado pelo Conselho Federal da instituição e deve ser entregue também nesta segunda à Câmara; "Não há condições jurídicas para que se possa iniciar um processo de impeachment contra a presidenta Dilma", opina Marcello Lavenère, conselheiro da OAB e ex-presidente da entidade, que há 23 anos entregou o pedido de impeachment que resultou na saída de Fernando Collor; ele alerta que, "na reunião do Conselho da OAB, não houve decisão no sentido de que a Ordem entraria com pedido de impeachment"

A decisão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de apresentar um novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff vem enfrentando resistência da categoria. Um grupo de advogados, juristas e ex-presidentes da OAB entregarão nesta segunda feira 28 ao presidente da Ordem, Claudio Lamachia, um requerimento para que a instituição faça uma ampla e direta consulta aos advogados brasileiros sobre a entrega do documento.
O pedido de impeachment foi formulado pelo Conselho Federal da OAB e o plano é entregá-lo também nesta segunda-feira à Câmara dos Deputados, incluindo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O requerimento aponta que a proposta da OAB é "um erro brutal", e que "essa decisão, por sua gravidade e consequências, que lembra o erro cometido pela Ordem em 1964, jamais poderia haver sido tomada sem uma ampla consulta aos advogados brasileiros".
O conselheiro da OAB e ex-presidente da entidade, Marcello Lavenère, que há 23 anos entregou a Ibsen Pinheiro, então presidente da Câmara, o pedido de impeachment que resultou na saída de Fernando Collor de Mello da presidência da República, é totalmente contra à iniciativa. "Não há condições jurídicas para que se possa iniciar um processo de impeachment contra a presidenta Dilma", disse, em entrevista ao Viomundo.
Lavenère, que é membro honorário vitalício da OAB, foi um dos apenas dois votos contrários na Ordem, junto com o Estado do Pará, ao posicionamento pelo afastamento da presidente Dilma, definido há dez dias na reunião do conselho. Ele alerta ainda que, "na reunião do Conselho da OAB, não houve decisão no sentido de que a Ordem entraria com pedido de impeachment". "O tom do debate foi outro. O de abrir o processo de impeachment para se poder investigar se a presidenta cometeu crimes ou não", disse.
Leia abaixo a íntegra do manifesto dos advogados que pedem cautela à OAB:
Excelentíssimo Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
1. Ao ingressarmos na Ordem todos os advogados fizemos o seguinte juramento:
"Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas."
2. O juramento, que deve pautar nossa atuação profissional, aplica-se com idêntica carga imperativa ao exercício das altas responsabilidades de direção da Ordem nos Conselhos Seccionais e no Conselho Federal.
3. A crise política e econômica em que o Brasil está mergulhado demanda uma solução política e jurídica, que respeite a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos e o aperfeiçoamento da cultura e as instituições jurídicas.
4. A consciência democrática e a consciência jurídica nacional estão em luta aberta contra as soluções de natureza autoritária que rompam o processo democrático, o respeito ao mandato da Presidente da República e ameaçam mergulhar o país numa conflagração civil de grandes proporções, tempo indefinido, dores incalculáveis e resultado incerto.
5. O pedido de impeachment da Presidente da República, que tramita na Câmara dos Deputados, é considerado pela maioria dos grandes juristas brasileiros imprestável para a finalidade a que se propõe. Não há crime de responsabilidade a fundamentar o pedido. Logo, trata-se de um golpe contra o mandato da Presidente e contra as instituições democráticas mal travestido de legalidade.
6. Advogados e juristas de todo o Brasil se reúnem em grupos e comitês e defesa da democracia e contra o golpe. No entanto, o Conselho Federal da OAB, para a surpresa e indignação da consciência cívica e democrática dos advogados e da sociedade brasileira, e sem qualquer consulta ao conjunto dos advogados, resolve somar-se ao movimento golpista de clara orientação partidária mediante a apresentação de um pedido de impeachment da Presidente da República.
7. Trata-se de um erro brutal e cujas consequências dramáticas em termos de perda da respeitabilidade da Ordem perante a história e sociedade brasileira sobreviverão em décadas o mandato dos atuais conselheiros da entidade. Essa decisão, por sua gravidade e consequências, que lembra o erro cometido pela Ordem em 1964, jamais poderia haver sido tomada sem uma ampla consulta aos advogados brasileiros, em termos absolutamente transparentes e democráticos, assegurando-lhes o acesso às diferentes posições a respeito do grave momento nacional e das soluções adequadas do ponto de vista da preservação da Constituição e do Estado Democrático.
8. O fato inegável é que, a continuar o crescente isolamento da OAB em relação ao amplo movimento de defesa da Constituição Federal e do Estado Democrático, a Ordem sairá desse diminuída em sua importância e protagonismo institucional, em prejuízo de toda a sociedade, mas especialmente dos advogados, que dependem de uma entidade nacional forte e respeitada para o prestígio da profissão e a defesa das suas prerrogativas.
9. A situação atual não se compara com o impedimento do presidente Collor. Então havia um virtual consenso na sociedade brasileira e era evidente a participação do presidente da República na prática de crime de responsabilidade. Bem diferente é a atual situação, em que o Conselho Federal da OAB arrisca-se a apartar-se da melhor expressão consciente da consciência democrática e jurídica nacional, servindo como instrumento de um golpe contra a democracia brasileira, como o movimento do impeachment vem sendo compreendido internamente e assim apresentado ao mundo por Chefes-de-Estado e pela mais séria imprensa internacional.
10. Neste sentido, por haver ainda haver tempo para evitar o erro na iminência de ser cometido pelo Conselho Federal da OAB, requeremos, enfaticamente, que seja suspenso o protocolo do pedido de impeachment da Presidente da República e se proceda imediatamente a uma ampla e direta consulta direta aos advogados brasileiros, através da Seccionais, de modo a permitir que cada colega possa manifestar a sua opinião pelo voto a respeito da decisão da Ordem de pedir o impeachment da Presidente da República sob os fundamentos preconizados pelo Conselho Federal.
11. Para que a democracia seja respeitada, é preciso assegurar de modo transparente e sem limitações o mais amplo contraditório. Tal procedimento democrático engrandecerá a Ordem, fortalecerá a nossa unidade e constituirá processo de elevação da cultura jurídica e da consciência democrática do conjunto dos advogados brasileiros.
12. Na hipótese de que o Ilustre Presidente considere não ser possível tempestivamente interromper o protocolo do pedido de impeachment, requeremos que a consulta direta aos advogados brasileiros ora requerida seja submetida a deliberação do Conselho Federal na primeira oportunidade, se possível por convocação extraordinária de modo que de nova decisão do Conselho possa rapidamente surtir seus regulares efeitos, em especial a retirada do pedido de impedimento da Presidente.
Brasília, 27 de março de 2016

sábado, 26 de março de 2016

PARA BBC, CUNHA AFASTAR DILMA É UM ESCÂNDALO


Conglomerado público de comunicação britânico soma-se aos inúmeros veículos internacionais sérios para condenar a manipulação da opinião pública pela mídia brasileira, o rito açodado do impeachment presidencial e a politização do Judiciário que levam o Brasil mais uma vez a flertar com o arbítrio; para a BBC, é inconcebível que o processo de afastamento seja conduzido por um parlamentar atolado em denúncias gravíssimas e com processo instaurado muito antes da Comissão do Impeachment; longe de um julgamento justo, com fato determinado e prova de crime, o ritmo de análise dos dois procedimentos (de Cunha e de Dilma) segue o script dos interesses do presidente da Câmara, cujo único objetivo é se safar de uma punição mais do que óbvia; mesmo que para isso a democracia e o Estado de Direito, conquistas caras da sociedade brasileira, sejam as principais vítimas
Referência em imprensa independente e imparcial, a British Broadcasting Corporation, a BBC, conglomerado público de radiodifusão da Grã-Bretanha não consegue entender para além de um escândalo o fato de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) possa ocorrer pelas mãos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar responde a um processo no Conselho de Ética na Câmara pretérito ao do afastamento da líder petista e tem sobre suas costas um processo no Supremo Tribunal Federal e um pedido da Procuradoria Geral da República determinando seu imediato afastamento.
A BBC, a exemplo de uma série de veículos de comunicação internacionais, entendem como uma tentativa de golpe o rito do processo contra Dilma. Reportagem da jornalista Mariana Schreiber, da BBC Brasil em Brasília, publicada neste sábado (26) ouve congressistas que sustentam a tese de que a presidente eleita é vítima de um julgamento sumário, movido pelo interesse de Cunha de esconder seus próprios malfeitos e de uma oposição que fecha os olhos para o devido processo legal.
“A tentativa de cassar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de um processo no Conselho de Ética começou em 13 de outubro, 50 dias antes de ele aceitar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em 2 de dezembro – dando início ao trâmite que pode culminar na derrubada do governo petista. Apesar disso, a presidente corre risco real de ser afastada do cargo antes de o julgamento de Cunha ser concluído”, surpreende-se a BBC, logo no  início do texto (aqui).
A BBC sustenta que, longe de um julgamento justo, com fato determinado e provas que sustentem o cometimento de algum crime, o ritmo de análise dos dois procedimentos (de Cunha e de DIlma) tem variado simplesmente movido pelos interesses do enrolado presidente da Câmara, cujo cargo lhe confere poder de acelerar ou retardar o funcionamento do plenário e das comissões da Casa.
"Um deputado que é réu (em processo no Supremo Tribunal Federal) é isento para conduzir o processo de impeachment da presidente? Eu acho que não", disse à BBC o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), presidente do Conselho de Ética.
"Ele (Cunha) não estava preocupado com o futuro do país, com a economia. Quis acirrar os ânimos para sair da vitrine", critica também o deputado Julio Delgado (PSB-MG).
"O importante para eles é protelar (o processo do Cunha) até resolver o caso da Dilma aqui na Câmara. Eles priorizaram. A questão principal é derrubar a Dilma, e Cunha é o fiador da celeridade dos trabalhos da comissão especial e da apreciação (do impeachment) em plenário", disse Chico Alencar (PSol-RJ).
Já os líderes da oposição, que não raro aparecem em denúncias de financiamento ilegal de campanha, sustentam que o processo de impeachment segue o rito normal.
"No caso da comissão do impeachment, o rito foi determinado pelo Supremo. Então você tem uma regra bem definida. No caso do Eduardo Cunha, o que acontece é que o presidente do Conselho de Ética comete uma série de irregularidades, não cumprindo o regimento da Casa e, consequentemente, o processo acaba voltando (ao início, devido aos recursos que questionaram essas supostas irregularidades)", disse Paulinho da Força, um dos principais aliados de Cunha, para quem o rito do impeachment e o funcionamento do Conselho de Ética são coisas diferentes.
O líder do DEM, Pauderney Avelino, diz que seu é preciso abordar uma coisa de cada vez. “Independentemente do Cunha, o processo de impeachment anda. O Cunha não tem mais nada a ver com o processo de impeachment, a questão hoje é institucional", afirmou.
Suíça
O processo contra Cunha que corre no Conselho de Ética pede sua cassação pois ele teria mentido na CPI da Petrobras, quando foi questionado sobre se possuía contas no exterior. Dados repassados pela Suíça à Procuradoria-Geral da República no ano passado revelaram cinco milhões de dólares em contas naquele país ligadas ao presidente da Câmara.
Cunha apresentou na segunda-feira sua defesa, quando começou a correr o prazo de 40 dias úteis para o conselho levantar provas e ouvir testemunhas. Cunha apontou oito pessoas para serem ouvidas, sendo dois advogados seus na Suíça. 

EM RESPOSTA À ÉPOCA, LULA LEMBRA 361 MILHÕES DE REAIS DO BNDES QUE FORAM PARAR NA GLOBO EM 2001


Na resposta que deu neste final de semana a mais uma reportagem da revista Época que o ataca, Lula tocou num ponto central para quem quer entender o BNDES ao longo dos tempos: sua relação estreita com as grandes corporações de mídia, sobretudo a Globo.
Não foi apenas pela publicidade federal que brutais quantidades de dinheiro público foram transferidas aos barões da mídia por sucessivas administrações.
Diz a resposta, a certa altura:“Ao contrário do que o texto insinua, maliciosamente, não há, nos trechos reproduzidos, qualquer menção a interferência do ex-presidente em decisões do BNDES, pelo simples fato de que tal interferência jamais existiu nem seria possível, devido aos procedimentos internos de decisão e aos mecanismos prudenciais adotados pela instituição.
Os jornalistas da revista Época deveriam conhecer o rigor de tais procedimentos e mecanismos, pois as Organizações Globo tiveram um relacionamento societário com o BNDESPar, subsidiária do BNDES. Em 2002, no governo anterior ao do ex-presidente Lula, ou seja, no governo do PSDB, este relacionamento se estreitou por meio de um aporte de capital e outras operações do BNDESPar na empresa Net Serviços, totalizando R$ 361 milhões (valores de 2001).”

sexta-feira, 25 de março de 2016

ENCONTRO EM LISBOA REÚNE OPOSIÇÃO E JUÍZES BRASILEIROS E ASSUSTA POLÍTICOS PORTUGUESES


O jornal português Público falou do seminário em Lisboa com membros do que chamou “governo brasileiro no exílio”: gente como Aécio Neves, José Serra e Gilmar Mendes. 

A data é simbólica: 31 de Março de 2016, exactamente 52 anos depois do golpe militar que depôs o Presidente eleito João Goulart, Jango, e instaurou uma ditadura militar no Brasil que durou 21 anos. É precisamente nesse dia que termina, em Lisboa, um seminário luso-brasileiro de Direito com um tema sugestivo: Constituição e Crise – A Constituição no contexto das crises política e económica. Mas é o “quem” desta história que está a levantar várias ondas na relação entre Portugal e o Brasil.
É que entre os oradores do seminário estão os principais dirigentes da oposição a Dilma Rousseff – os senadores Aécio Neves e José Serra, o juiz que impediu Lula da Silva de regressar ao Governo Federal, Gilmar Mendes, e o vice de Dilma Rousseff, do PMDB, Michel Temer, que pode nos próximos dias romper a coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT) e formar a maioria no Congresso que votará a favor do impeachment (destituição) de a Presidente.
Na próxima semana, entre os dias 29 e 31 de Março, encontram-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa todas estas figuras relevantes da actual crise política brasileira. É uma espécie de “Governo brasileiro no exílio”, como lhe chama, ironicamente, uma fonte oficial portuguesa. No Brasil, o jornal Estado de São Paulo, citando fontes do Governo, descreve o encontro de Lisboa como o “prenúncio do arranjo político para derrubar a Presidente”. A data simbólica e o nome dos intervenientes reforçam a convicção da esquerda brasileira de que o impeachment não tem fundamentação jurídica nem política e trata-se de uma tentativa ilegítima de tomada do poder.
Por outras palavras, um golpe. O seminário coincide também com o prazo – 29 de Março – que a direcção nacional do PMDB, o partido que faz parte da coligação do governo, deu para tomar uma decisão final sobre se permanece no governo ou se sai. Qualquer que seja a decisão, ela determinará o futuro de Dilma: o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é o maior partido político brasileiro e se decidir “descolar”, Dilma dificilmente terá os votos necessários no Congresso para sobreviver à destituição.
Os indícios de que o PMDB caminha para uma ruptura com o governo têm sido assunto diário na imprensa brasileira. Não é segredo que figuras do PMDB e do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB, oposição) se têm encontrado para discutir um possível governo pós-impeachment, em que Michel Temer, o vice-presidente do Brasil, assumiria a presidência coligado com o PSDB.
O senador José Serra, do PSDB, que perdeu as eleições presidenciais para Lula da Silva em 2002 e para Dilma em 2010, e que participará do seminário em Lisboa, deu uma entrevista ao Estado de S. Paulo há dias na qual falou abertamente sobre esse cenário, chegando a detalhar os termos de uma eventual aliança PMDB-PSDB: Temer deveria abdicar de tentar a reeleição em 2018, deixando o caminho livre para um candidato do PSDB.
O gabinete de Michel Temer diz que o vice “deve ir” a Lisboa, para o seminário, mas nota que “tudo pode mudar” dada a turbulência política. “A gente não sabe o que acontece amanhã”, disse a fonte contactada pelo PÚBLICO.
Todos estes contornos já provocaram várias alterações no programa do seminário. A mais importante de todas é a quase certa baixa do Presidente português. Marcelo Rebelo de Sousa aparece nos cartazes como orador, no encerramento do seminário. Mas fonte oficial de Belém esclarece ao PÚBLICO: “O Presidente da República foi convidado para encerrar um colóquio académico na Faculdade de Direito de Lisboa, escola com a qual tem, como é sabido, uma relação particular. Seria a primeira oportunidade após a tomada de posse de lá regressar. No entanto, há um problema de agenda muito complexo. O Presidente não sabe ainda se poderá participar. Mas será de certeza muito difícil…”
O seminário é uma co-organização de dois institutos universitários, um de cada país. A parte portuguesa está a cargo do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, presidido pelo constitucionalista Jorge de Miranda. Contactado pelo PÚBLICO, o professor remete esclarecimentos sobre a lista de oradores para o seu vice, Carlos Blanco de Morais: “Ele é que foi o organizador.” No entanto, Jorge de Miranda não deixa de ver razões para a polémica e admite que “pode haver algum aproveitamento” deste seminário para objectivos políticos.

Aécio e Bolsonaro juntos na lista de furnas

Os nomes e valores da Lista de Furnas


Para quem ainda não viu a Lista de Furnas: os nomes dos políticos da oposição e os valores recebidos, veja neste link.
CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS
Relação completa de todos os polítcos que fizeram campanha usando caixa dois de FURNAS.
TUCANODUTO?
*Quem é quem e quem recebeu quanto na lista do caixa dois de Furnas *
A "Lista de Furnas"
- documento sobre um suposto esquema de caixa dois nas eleições de 2002, cuja autenticidade está sob investigação da Polícia Federal - é essencialmente uma lista tucana.
Confira nos gráficos abaixo.
Os candidatos do PSDB teriam ficado com mais de dois terços (68,3%) dos R$39,9 milhões que teriam sido distribuidos a 156 políticos por empresas fornecedoras da última grande estatal do ramo elétrico. O PFL fica com um segundo lugar bem distante, 9,3%.
Mas, segundo a "Lista", o dinheiro do PSDB não teria sido distribuido por igual. O grosso foi para três candidatos, que disputavam os três cargos mais importantes do esquema eleitoral tucano em 2002: José Serra, que pleiteava a Presidência, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, e Aécio Neves, que concorreu ao governo de Minas. Os três, conforme a "Lista", teriam ficado com mais da metade do dinheiro do esquema de Furnas. Os demais 153 políticos que constam na "Lista" teriam dividido os 45,4% que restaram.
*A filiação partidária dos 156*
O PSDB também é o primeiro colocado em número de políticos entre os 156 citados no esquema que seria operado pelo então presidente de Furnas, Dimas Toledo, levado ao cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. São 47 tucanos na lista, cinco deles candidatos a cargos majoritários. O PFL comparece com 33 candidatos, apenas um a cargo majoritário (senador).
Veja a distribuição:
Outro modo interessante de ler o documento em exame na PF é comparar os nomes que constam ali com a relação dos membros da CPI dos Correios, que desde junho do ano passado investiga as denúncias de corrupção no Parlamento.
O primeiro destaque é para o deputado ACM Neto (PFL-BA), que tem se salientado pela estridência de seu desempenho na comissão. Ele teria recebido R$ 75 mil do esquema de Furnas. Quanto ao PSDB, constam da "Lista" três dos seus quatro deputados que são titulares ou suplentes da CPI. Figuram também entre os 156 um membro da CPI dos Correios pertencente ao PL e dois dos quadros do PTB.
PROVAS DOCUMENTAIS DO CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS
DOCUMENTO Nº DOIS
DOCUMENTO Nº TRES
DOCUMENTO Nº QUATRO
DOCUMENTO Nº CINCO
DOCUMENTO Nº SEIS
DOCUMENTO Nº SETE 
CAIXA 2 DE FURNAS - DIMAS TOLEDO - 39.910 MILHÕES DE REAIS
Os dados foram transpostos para a planilha, para facilitar a visualização e para tornar a compreensão mais didática, sendo a transcrição exata e fiel do conteúdo dos documentos.
 
PRESIDÊNCIA
José Serra
PSDB-SP
7.000.000,00
 
    
GOVERNADOR-SP
   
Geraldo Alckimin
PSDB-SP
9.300.000,00
 
 
GOVERNADOR-MG
   
Aécio Neves
PSDB-MG
5.500.000,00
 
 
SENADORES - RJ
   
Sérgio Cabral
PMDB-RJ
500.000,00
 
Arthur da Távola
PSDB-RJ
350.000,00
 
Marcelo Crivella
PL-RJ
250.000,00
 
TOTAL DE SENADOR RJ
 
1.100.000,00
 
 
SENADOR-MG
   
Eduardo Azeredo
PSDB-MG
550.000,00
 
Hélio Costa
PMDB-MG
400.000,00
 
Zezé Perrella
PFL-MG
350.000,00
 
TOTAL DE SENADOR MG
 
1.300.000,00
 
 
 

DEPUTADOS POR ESTADOS
 
DEPUTADOS-BA
   
Juthay Jr.
PSDB-BA
270.000,00
 
Paulo Magalhães
PFL-BA
250.000,00
 
Fábio Souto
PFL-BA
200.000,00
 
ACM Neto
PFL-BA
150.000,00
 
Luiz Carreira
PFL-BA
100.000,00
 
Jairo Carneiro
PFL-BA
100.000,00
 
João Almeida
PSDB-BA
75.000,00
 
Gerson Gabrielli
PFL-BA
75.000,00
 
João Leão
PL-BA
75.000,00
PP
Rogério Nunes
BA
75.000,00
 
José Carlos Aleluia
PFL-BA
75.000,00
 
José Rocha
PFL-BA
70.000,00
 
Aroldo Cedraz
PFL-BA
50.000,00
 
Coriolano Sales
PFL-BA
50.000,00
 
TOTAL DE BA
 
1.615.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-ES
   
Luis Paulo Velloso Lucas
PSDB-ES
350.000,00
 
José Carlos Fonseca / Francisco Gomide
PFL-ES
100.000,00
 
Nilton Baiano
PPB-ES
50.000,00
PP
TOTAL DE ES
 
500.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-MA
   
Remi Trinta
PL-MA
100.000,00
 
TOTAL DE MA
 
100.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-MG
   
Dimas Fabiano Jr.
PPB-MG
250.000,00
 
Danilo de Castro
PSDB-MG
250.000,00
 
Mauro Lopes
PMDB-MG
200.000,00
 
Anderson Adauto
PL-MG
200.000,00
 
Saraiva Felipe
PMDB-MG
150.000,00
 
Herculano Anghinetti
PSDB-MG
150.000,00
 
Osmânio Pereira
PSDB-MG
150.000,00
 
Toninho Andrada
PSDB-MG
150.000,00
 
Márcio Reinaldo
PPB-MG
150.000,00
PP
Vanessa Lucas
PSDB-MG
150.000,00
 
José Militão
PTB-MG
150.000,00
 
Márcio Reinaldo Dias Moreira
PPB-MG
150.000,00
PP
João Leite
PSB-MG
150.000,00
 
Gil Pereira
PPB-MG
150.000,00
PP
Agostinho Patrus
PTB-MG
150.000,00
 
Ana Maria Vieira
PSDB-MG
150.000,00
 
Antônio Júlio
PSDB-MG
150.000,00
 
Alencar da Silveira Jr.
PDT-MG
150.000,00
 
Carlos Melles
PFL-MG
100.000,00
 
Roberto Brant
PFL-MG
100.000,00
 
Ronaldo Vasconcelos
PMDB-MG
100.000,00
 
Nárcio Rodrigues
PSDB-MG
100.000,00
 
Odelmo Leão
PPB-MG
100.000,00
PP
Marcelino Siqueira
MG
100.000,00
 
Jaiminho Martins
PFL-MG
100.000,00
 
João Magalhães
PMDB-MG
100.000,00
 
Júlio Delgado
PPS-MG
100.000,00
 
Aracely de Paula
PL-MG
100.000,00
 
José Santana
PL-MG
100.000,00
 
Mário Assad Jr.
PL-MG
100.000,00
 
Sebastião Navarro
PFL-MG
100.000,00
 
Djalma Diniz
PSDB-MG
100.000,00
 
Luiz Humberto Carneiro
PSDB-MG
75.000,00
 
Alberto Bejani
PTB-MG
75.000,00
 
Jairo Lessa
PL-MG
75.000,00
 
Athos
PPS-MG
75.000,00
 
Pastor George
PTB-MG
75.000,00
 
Pinduca Ferreira
PPB-MG
75.000,00
PP
Bispo Gilberto
PMDB-MG
75.000,00
 
Reminho Aloise
PFL-MG
75.000,00
 
Domingos Sávio
PSDB-MG
75.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
75.000,00
 
Elbe Brandão
PSDB-MG
75.000,00
 
Paulo Piau
PPS-MG
75.000,00
 
Gustavo Valadares
PFL-MG
75.000,00
 
Custódio Mattos
PSDB-MG
75.000,00
 
Paulo César DE Freitas
PRTB-MG
75.000,00
 
Fábio Avelar
PTB-MG
75.000,00
 
Leonardo Quintão
PMDB-MG
55.000,00
 
Fahim Sawan
PSDB-MG
55.000,00
 
Sebastião Costa da Silva
PFL-MG
55.000,00
 
Amílcar Martins
MG
55.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
55.000,00
 
Romeu Anízio Jorge
PPB-MG
55.000,00
PP
Dilzon Melo
PTB-MG
55.000,00
 
Maria Olívia
PSDB-MG
55.000,00
 
Mário Rodrigues
MG
40.000,00
 
Rafael Guerra
PSDB-MG
40.000,00
 
Eduardo Barbosa
PSDB-MG
35.000,00
 
TOTAL DE MG
 
6.155.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-MT
   
Pedro Henry
PPB-MT
100.000,00
 
TOTAL DE MT
 
100.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PE
   
Inocêncio de Oliveira
PFL-PE
185.000,00
PL
Severino Cavalcante
PPB-PE
180.000,00
 
Joaquim Francisco
PFL-PE
150.000,00
 
 


 
Armando Monteiro
PTB-PE
150.000,00
 
Pedro Correa
PPB-PE
150.000,00
 
Raul Jungmann
PMDB-PE
150.000,00
 
José Múcio
PTB-PE
150.000,00
 
TOTAL DE PE
 
1.115.000 ,00
 
    
DEPUTADOS-PI   
Ciro NogueiraPPB-PI
150.000,00
PP
    
DEPUTADOS-PR
   
José Janene
PPB-PR
150.000,00
 
José Borba
PMDB-PR
150.000,00
 
Francisco Luiz Gomide
PR
100.000,00
 
Affonso Camargo
PSDB-PR
75.000,00
 
Aberlardo Lupion
PFL-PR
75.000,00
 
Ricardo Barros
PPB-PR
75.000,00
PP
Eduardo Sciarra
PFL-PR
75.000,00
 
Affonso Camargo
PSB-PR
50.000,00
 
TOTAL DE PR
 
750.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-RJ
   
Paulo Feijó
PSDB-RJ
150.000,00
 
Márcio Fortes
PSDB-RJ
150.000,00
 
Alexandre Santos
PSDB-RJ
100.000,00
 
Alice Tamborindeguy
PSDB-RJ
100.000,00
 
Andréia Zito
PSDB-RJ
70.000,00
 
Luiz Paulo
PSDB-RJ
70.000,00
 
Eduardo Paes
PSDB-RJ
250.000,00
 
Francisco Dornelles
PPB-RJ
200.000,00
 
Rodrigo Maia
PFL-RJ
200.000,00
 
Arold de Oliveira
PFL-RJ
150.000,00
 
Bispo Rodrigues
PL-RJ
150.000,00
 
Washinton Reis
PMDB-RJ
100.000,00
 
Leonardo Picciane
PMDB-RJ
100.000,00
 
Nelson Bornier
PMDB-RJ
100.000,00
 
Eduardo Cunha
PMDB-RJ
100.000,00
 
Roberto Jefferson
PTB-RJ
75.000,00
 
Almerinda de Carvalho
PMDB-RJ
75.000,00
 
Dr. Carlão
PRONA-RJ
75.000,00
 
Jair Bolsonaro
PPB-RJ
50.000,00
 
Simão Sessim
PPB-RJ
50.000,00
 
Júlio Lopes
PPB-RJ
50.000,00
 
Dr. Heleno
PSC-RJ
50.000,00
 
Pastor Almir
PL-RJ
50.000,00
 
TOTAL DE RJ
 
2.465.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-SC
   
Gervásio Silva
PFL-SC
75.000,00
 
Zonta
PPB-SC
75.000,00
PP
Paulo Bauer
PFL-SC
75.000,00
PSDB
Serafim Venzon
PSDB-SC
75.000,00
 
João Pizzolatti
PPB-SC
75.000,00
PP
Fernando Coruja
PPS-SC
75.000,00
 
TOTAL DE SC
 
450.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-SP
   
Valdemar Costa Neto
PL-SP
250.000.00
 
Vadão Gomes
PPB-SP
150.000,00
 
Antonio Carlos Pannunzio
PSDB-SP
150.000,00
 
Aberto Goldman
PSDB-SP
150.000,00
 
Walter Feldman
PSDB-SP
100.000,00
 
Gilberto Kassab
PFL-SP
100.000,00
 
João Batista
PFL-SP
100.000,00
PP
Luis Antônio Fleury
PTB-SP
100.000,00
 
Medeiros
PTB-SP
100.000,00
 
Nelson Marquezelly
PTB-SP
100.000,00
 
Robson Tuma
PFL-SP
100.000,00
 
Arnaldo Faria de Sá
PTB-SP
100.000,00
 
Zulaiê Cobra
PSDB-SP
75.000,00
 
Chico Sardelli
PFL-SP
75.000,00
PV
Xico Graziano
PSDB-SP
75.000,00
 
Dimas Ramalho
PPS-SP
75.000,00
 
Antonio Carlos Mendes
PSDB-SP
75.000,00
 
Luiz Carlos Santos
PFL-SP
70.000,00
 
João Baptista
PFL-SP
70.000,00
PP
Aluízio Nunes Ferreira
PSDB-SP
50.000,00
 
Carlos Sampaio
PSDB-SP
50.000,00
 
Lobbe Neto
PSDB-SP
50.000,00
 
Silvio Torres
PSDB-SP
50.000,00
 
Walter Barelli
PSDB-SP
50.000,00
 
TOTAL DE SP
 
2.265.000 ,00
 
 

DEPUTADOS POR PARTIDOS
 
NÃO IDENTIFICADOS
   
Marcelino Siqueira
MG
100.000,00
 
Amílcar Martins
MG
55.000,00

Mário Rodrigues
MG
40.000,00
 



 
 
DEPUTADOS-PDT
Alencar da Silveira Jr.
PDT-MG
150.000,00
 
TOTAL DO PDT
 
150.000,00
 
 
DEPUTADOS-PFL
Paulo Magalhães
PFL-BA
250.000,00
 
Fábio Souto
PFL-BA
200.000,00
 
Rodrigo Maia
PFL-RJ
200.000,00
 
Inocêncio de Oliveira
PFL-PE
185.000,00
PL
ACM Neto
PFL-BA
150.000,00
 
Joaquim Francisco
PFL-PE
150.000,00
 
José Carlos Fonseca / FranciscoGomide
PFL-ES
100.000,00
 
Arold de Oliveira
PFL-RJ
150.000,00
 
Luiz Carreira
PFL-BA
100.000,00
 
Jairo Carneiro
PFL-BA
100.000,00
 
Carlos Melles
PFL-MG
100.000,00
 
Roberto Brant
PFL-MG
100.000,00
 
Jaiminho Martins
PFL-MG
100.000,00
 
Sebastião Navarro
PFL-MG
100.000,00
 
Gilberto Kassab
PFL-SP
100.000,00
 
João Batista
PFL-SP
100.000,00
PP
Robson Tuma
PFL-SP
100.000,00
 
Gerson Gabrielli
PFL-BA
75.000,00
 
José Carlos Aleluia
PFL-BA
75.000,00
 
Reminho Aloise
PFL-MG
75.000,00
 
Gustavo Valadares
PFL-MG
75.000,00
 
Aberlardo Lupion
PFL-PR
75.000,00
 
Eduardo Sciarra
PFL-PR
75.000,00
 
Gervásio Silva
PFL-SC
75.000,00
 
Paulo Bauer
PFL-SC
75.000,00
PSDB
Robério Nunes
PFL-BA
75.000,00
 
Chico Sardelli
PFL-SP
75.000,00
PV
José Rocha
PFL-BA
70.000,00
 
Luiz Carlos Santos
PFL-SP
70.000,00
 
João Baptista
PFL-SP
70.000,00
PP
Sebastião Costa da Silva
PFL-MG
55.000,00
 
Aroldo Cedraz
PFL-BA
50.000,00
 
Coriolano Sales
PFL-BA
50.000,00
 
TOTAL DO PFL
 
3.450.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PL
Valdemar Costa Neto
PL-SP
250.000.00
 
Anderson Adauto
PL-MG
200.000,00
 
Bispo Rodrigues
PL-RJ
150.000,00
 
Remi Trinta
PL-MA
100.000,00
 
Aracely de Paula
PL-MG
100.000,00
 
José Santana
PL-MG
100.000,00
 
Mário Assad Jr.
PL-MG
100.000,00
 
João Leão
PL-BA
75.000,00
PP
Jairo Lessa
PL-MG
75.000,00
 
Pastor Almir
PL-RJ
50.000,00
 
TOTAL DO PL
 
1.200.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PMDB
Mauro Lopes
PMDB-MG
200.000,00
 
Saraiva Felipe
PMDB-MG
150.000,00
 
Raul Jungmann
PMDB-PE
150.000,00
 
José Borba
PMDB-PR
150.000,00
 
Ronaldo Vasconcelos
PMDB-MG
100.000,00
 
João Magalhães
PMDB-MG
100.000,00
 
Washinton Reis
PMDB-RJ
100.000,00
 
Leonardo Picciane
PMDB-RJ
100.000,00
 
Nelson Bornier
PMDB-RJ
100.000,00
 
Eduardo Cunha
PMDB-RJ
100.000,00
 
Bispo Gilberto
PMDB-MG
75.000,00
 
Almerinda de Carvalho
PMDB-RJ
75.000,00
 
Leonardo Quintão
PMDB-MG
55.000,00
 
TOTAL DO PMDB
 
1.455.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PPB
Dimas Fabiano Jr.
PPB-MG
250.000,00
PP
Francisco Dornelles
PPB-RJ
200.000,00
PP
Severino Cavalcante
PPB-PE
180.000,00
PP
Márcio Reinaldo
PPB-MG
150.000,00
PP
Márcio Reinaldo Dias Moreira
PPB-MG
150.000,00
PP
Gil Pereira
PPB-MG
150.000,00
PP
Ciro Nogueira
PPB-PE
150.000,00
PP
Pedro Correa
PPB-PE
150.000,00
PP
José Janene
PPB-PR
150.000,00
PP
Vadão Gomes
PPB-SP
150.000,00
PP
Odelmo Leão
PPB-MG
100.000,00
PP
Pedro Henry
PPB-MT
100.000,00
PP
Pinduca Ferreira
PPB-MG
75.000,00
PP
Ricardo Barros
PPB-PR
75.000,00
PP
Zonta
PPB-SC
75.000,00
PP
João Pizzolatti
PPB-SC
75.000,00
PP
Romeu Anízio Jorge
PPB-MG
55.000,00
PP
Nilton Baiano
PPB-ES
50.000,00
PP
Jair Bolsonaro
PPB-RJ
50.000,00
PP
Simão Sessim
PPB-RJ
50.000,00
PP
Júlio Lopes
PPB-RJ
50.000,00
PP
TOTAL DO PPB
 
1.455.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PPS
Júlio Delgado
PPS-MG
100.000,00
 
Athos
PPS-MG
75.000,00
 
Paulo Piau
PPS-MG
75.000,00
 
Fernando Coruja
PPS-SC
75.000,00
 
Dimas Ramalho
PPS-SP
75.000,00
 
TOTAL DO PPS
 
400.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PRONA
Dr. Carlão
PRONA-RJ
75.000,00
 
TOTAL DO PRONA
 
75.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PRTB
Paulo César de Freitas
PRTB-mg
75.000,00
 
TOTAL DO PRTB
 
75.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PSB
João Leite
PSB-MG
150.000,00
 
TOTAL DO PSB
 
150.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PSC
Dr. Heleno
PSC-RJ
50.000,00
 
TOTAL DO PSC
 
50.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PSDB
Luis Paulo Velloso Lucas
PSDB-ES
350.000,00
 
Juthay Jr.
PSDB-BA
270.000,00
 
Danilo de Castro
PSDB-MG
250.000,00
 
Eduardo Paes
PSDB-RJ
250.000,00
 
Ana Maria Vieira
PSDB-MG
150.000,00
 
Herculano Anghinetti
PSDB-MG
150.000,00
 
Osmânio Pereira
PSDB-MG
150.000,00
 
Toninho Andrada
PSDB-MG
150.000,00
 
Vanessa Lucas
PSDB-MG
150.000,00
 
Antônio Júlio
PSDB-MG
150.000,00
 
Paulo Feijó
PSDB-RJ
150.000,00
 
Márcio Fortes
PSDB-RJ
150.000,00
 
Antonio Carlos Pannunzio
PSDB-SP
150.000,00
 
Aberto Goldman
PSDB-SP
150.000,00
 
Nárcio Rodrigues
PSDB-MG
100.000,00
 
Djalma Diniz
PSDB-MG
100.000,00
 
Alexandre Santos
PSDB-RJ
100.000,00
 
Alice Tamborindeguy
PSDB-RJ
100.000,00
 
Walter Feldman
PSDB-SP
100.000,00
 
João Almeida
PSDB-BA
75.000,00
 
Luiz Humberto Carneiro
PSDB-MG
75.000,00
 
Domingos Sávio
PSDB-MG
75.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
75.000,00
 
Elbe Brandão
PSDB-MG
75.000,00
 
Custódio Mattos
PSDB-MG
75.000,00
 
Affonso Camargo
PSDB-PR
75.000,00
 
Serafim Venzon
PSDB-SC
75.000,00
 
Zulaiê Cobra
PSDB-SP
75.000,00
 
Xico Graziano
PSDB-SP
75.000,00
 
Antonio Carlos Mendes
PSDB-SP
75.000,00
 
Andréia Zito
PSDB-RJ
70.000,00
 
Luiz Paulo
PSDB-RJ
70.000,00
 
Fahim Sawan
PSDB-MG
55.000,00
 
Ermano Batista
PSDB-MG
55.000,00
 
Maria Olívia
PSDB-MG
55.000,00
 
Affonso Camargo
PSDB-PR
50.000,00
 
Aluízio Nunes Ferreira
PSDB-SP
50.000,00
 
Carlos Sampaio
PSDB-SP
50.000,00
 
Lobbe Neto
PSDB-SP
50.000,00
 
Silvio Torres
PSDB-SP
50.000,00
 
Walter Barelli
PSDB-SP
50.000,00
 
Rafael Guerra
PSDB-MG
40.000,00
 
Eduardo Barbosa
PSDB-MG
35.000,00
 
TOTAL DO PSDB
 
4.625.000 ,00
 
 
DEPUTADOS-PTB
José Militão
PTB-MG
150.000,00
 
Agostinho Patrus
PTB-MG
150.000,00
 
Armando Monteiro
PTB-PE
150.000,00
 
José Múcio
PTB-PE
150.000,00
 
Luis Antônio Fleury
PTB-SP
100.000,00
 
Medeiros
PTB-SP
100.000,00
 
Nelson Marquezelly
PTB-SP
100.000,00
 
Arnaldo Faria de Sá
PTB-SP
100.000,00
 
Pastor George
PTB
75.000,00
 
Alberto Bejani
PTB-MG
75.000,00
 
Fábio Avelar
PTB-MG
75.000,00
 
Roberto Jefferson
PTB-RJ
75.000,00
 
Dilzon Melo
PTB-MG
55.000,00
 
TOTAL DO PTB
 
1.355.000 ,00
 
 
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Novo Gráfico, no Meu Blogue!

Boa noite.
Fiz ilustração, no Calc, com maior apuro gráfico (suponho), inclusive em 3D. O formato pizza permanece, pois é melhor, para este tipo de amostragem, mesmo que deseje não dê em.
Lista de Furnas - GGN

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