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sábado, 26 de março de 2016

PARA BBC, CUNHA AFASTAR DILMA É UM ESCÂNDALO


Conglomerado público de comunicação britânico soma-se aos inúmeros veículos internacionais sérios para condenar a manipulação da opinião pública pela mídia brasileira, o rito açodado do impeachment presidencial e a politização do Judiciário que levam o Brasil mais uma vez a flertar com o arbítrio; para a BBC, é inconcebível que o processo de afastamento seja conduzido por um parlamentar atolado em denúncias gravíssimas e com processo instaurado muito antes da Comissão do Impeachment; longe de um julgamento justo, com fato determinado e prova de crime, o ritmo de análise dos dois procedimentos (de Cunha e de Dilma) segue o script dos interesses do presidente da Câmara, cujo único objetivo é se safar de uma punição mais do que óbvia; mesmo que para isso a democracia e o Estado de Direito, conquistas caras da sociedade brasileira, sejam as principais vítimas
Referência em imprensa independente e imparcial, a British Broadcasting Corporation, a BBC, conglomerado público de radiodifusão da Grã-Bretanha não consegue entender para além de um escândalo o fato de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) possa ocorrer pelas mãos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar responde a um processo no Conselho de Ética na Câmara pretérito ao do afastamento da líder petista e tem sobre suas costas um processo no Supremo Tribunal Federal e um pedido da Procuradoria Geral da República determinando seu imediato afastamento.
A BBC, a exemplo de uma série de veículos de comunicação internacionais, entendem como uma tentativa de golpe o rito do processo contra Dilma. Reportagem da jornalista Mariana Schreiber, da BBC Brasil em Brasília, publicada neste sábado (26) ouve congressistas que sustentam a tese de que a presidente eleita é vítima de um julgamento sumário, movido pelo interesse de Cunha de esconder seus próprios malfeitos e de uma oposição que fecha os olhos para o devido processo legal.
“A tentativa de cassar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de um processo no Conselho de Ética começou em 13 de outubro, 50 dias antes de ele aceitar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em 2 de dezembro – dando início ao trâmite que pode culminar na derrubada do governo petista. Apesar disso, a presidente corre risco real de ser afastada do cargo antes de o julgamento de Cunha ser concluído”, surpreende-se a BBC, logo no  início do texto (aqui).
A BBC sustenta que, longe de um julgamento justo, com fato determinado e provas que sustentem o cometimento de algum crime, o ritmo de análise dos dois procedimentos (de Cunha e de DIlma) tem variado simplesmente movido pelos interesses do enrolado presidente da Câmara, cujo cargo lhe confere poder de acelerar ou retardar o funcionamento do plenário e das comissões da Casa.
"Um deputado que é réu (em processo no Supremo Tribunal Federal) é isento para conduzir o processo de impeachment da presidente? Eu acho que não", disse à BBC o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), presidente do Conselho de Ética.
"Ele (Cunha) não estava preocupado com o futuro do país, com a economia. Quis acirrar os ânimos para sair da vitrine", critica também o deputado Julio Delgado (PSB-MG).
"O importante para eles é protelar (o processo do Cunha) até resolver o caso da Dilma aqui na Câmara. Eles priorizaram. A questão principal é derrubar a Dilma, e Cunha é o fiador da celeridade dos trabalhos da comissão especial e da apreciação (do impeachment) em plenário", disse Chico Alencar (PSol-RJ).
Já os líderes da oposição, que não raro aparecem em denúncias de financiamento ilegal de campanha, sustentam que o processo de impeachment segue o rito normal.
"No caso da comissão do impeachment, o rito foi determinado pelo Supremo. Então você tem uma regra bem definida. No caso do Eduardo Cunha, o que acontece é que o presidente do Conselho de Ética comete uma série de irregularidades, não cumprindo o regimento da Casa e, consequentemente, o processo acaba voltando (ao início, devido aos recursos que questionaram essas supostas irregularidades)", disse Paulinho da Força, um dos principais aliados de Cunha, para quem o rito do impeachment e o funcionamento do Conselho de Ética são coisas diferentes.
O líder do DEM, Pauderney Avelino, diz que seu é preciso abordar uma coisa de cada vez. “Independentemente do Cunha, o processo de impeachment anda. O Cunha não tem mais nada a ver com o processo de impeachment, a questão hoje é institucional", afirmou.
Suíça
O processo contra Cunha que corre no Conselho de Ética pede sua cassação pois ele teria mentido na CPI da Petrobras, quando foi questionado sobre se possuía contas no exterior. Dados repassados pela Suíça à Procuradoria-Geral da República no ano passado revelaram cinco milhões de dólares em contas naquele país ligadas ao presidente da Câmara.
Cunha apresentou na segunda-feira sua defesa, quando começou a correr o prazo de 40 dias úteis para o conselho levantar provas e ouvir testemunhas. Cunha apontou oito pessoas para serem ouvidas, sendo dois advogados seus na Suíça. 

EM RESPOSTA À ÉPOCA, LULA LEMBRA 361 MILHÕES DE REAIS DO BNDES QUE FORAM PARAR NA GLOBO EM 2001


Na resposta que deu neste final de semana a mais uma reportagem da revista Época que o ataca, Lula tocou num ponto central para quem quer entender o BNDES ao longo dos tempos: sua relação estreita com as grandes corporações de mídia, sobretudo a Globo.
Não foi apenas pela publicidade federal que brutais quantidades de dinheiro público foram transferidas aos barões da mídia por sucessivas administrações.
Diz a resposta, a certa altura:“Ao contrário do que o texto insinua, maliciosamente, não há, nos trechos reproduzidos, qualquer menção a interferência do ex-presidente em decisões do BNDES, pelo simples fato de que tal interferência jamais existiu nem seria possível, devido aos procedimentos internos de decisão e aos mecanismos prudenciais adotados pela instituição.
Os jornalistas da revista Época deveriam conhecer o rigor de tais procedimentos e mecanismos, pois as Organizações Globo tiveram um relacionamento societário com o BNDESPar, subsidiária do BNDES. Em 2002, no governo anterior ao do ex-presidente Lula, ou seja, no governo do PSDB, este relacionamento se estreitou por meio de um aporte de capital e outras operações do BNDESPar na empresa Net Serviços, totalizando R$ 361 milhões (valores de 2001).”

quinta-feira, 24 de março de 2016

JORNAL NACIONAL: GLOBO ESTA COM MEDO DO DIREITO DE RESPOSTA DO LULA

Num estranho editorial lido neste sábado por Alexandre Garcia, no Jornal Nacional, a Globo se disse surpreendida por um pedido de direito de resposta apresentado pela defesa do ex-presidente Lula sobre reportagens veiculadas pela emissora nos últimos dias; a Globo disse não ser parte das investigações contra Lula, como se não estivesse a incitar o ambiente de ódio no País, e que exercerá seu direito de informar sem nada a temer; já o advogado Cristiano Zanin Martins afirma que o pedido de direito de resposta está muito bem fundamentado e que pedir um direito de resposta é exercer um legítimo direito legal; Globo parece temer repetir, com Lula, o que já aconteceu com Leonel Brizola, quando Cid Moreira leu um histórico direito de resposta
Brasil 247 – Na edição deste sábado do Jornal Nacional, apresentado por Alexandre Garcia e Sandra Annenberg, a Globo sinalizou estar com medo de ser condenada a conceder direito de resposta ao ex-presidente Lula (confira aqui).
No fim da edição, os apresentadores disseram que a Globo foi surpreendida por um pedido de direito de resposta apresentado pelos advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins.
Em seguida, tentaram demonstrar que têm feito uma cobertura equilibrada sobre o ex-presidente Lula, sempre buscando ouvir o outro lado. Além disso, atacaram o documento apresentado pelos advogados.
Aparentemente nervoso, Garcia disse que a Globo não é parte das investigações sobre Lula e apenas noticia fatos – como se o grupo empresarial dos Marinho não estivesse engajado, há mais de dois anos, na destruição da imagem do ex-presidente, o que contribui para o clima de ódio reinante no País e desperta, em setores do Judiciário, uma síndrome de celebridade. Garcia também disse que a Globo continuará a fazer o seu trabalho, “sem nada a temer”.
Ao 247, o advogado Cristiano Martins, que não viu a reportagem, disse que o pedido de direito de resposta foi muito bem formulado e demonstra as agressões rotineiras que têm sido feitas pela Globo ao ex-presidente Lula. Ele também afirmou que um direito de resposta é um instrumento previsto em lei e que jamais pode ser considerado uma tentativa de intimidação, até porque a Constituição brasileira consagra a liberdade de expressão, mas também os direitos de pessoas atingidas por campanhas opressivas dos meios de comunicação.
Aparentemente, a Globo teme repetir um vexame histórico da emissora, quando se viu forçada a ler o direito de resposta concedido a Leonel Brizola. Relembre:

E lê no Link  a seguir, o Direito de Resposta do Lula, que a Globo censurou, mas vai ter que ler. Só não fizeram isto ontem, para inflar ainda mais os atos da negatividade golpista deste domingo

JORNAL NACIONAL OMITE LISTÃO DA ODEBRECHT E FERNANDO MORAIS DISPARA: GLOBO É INIMIGA DO BRASIL

O escritor Fernando Morais criticou duramente a edição desta quarta (23) do Jornal Nacional, da TV Globo, que omitiu o nome dos políticos no listão da Odebrecht; "O Jornal Nacional é inacreditável. Qualquer papel higiênico sujo de cocô que chegue à redação do JN, e que contenha acusações ao Lula, a Dilma, ao PT e ao governo, é dado como verdade absoluta e escancarado nas manchetes. Como o listão da Odebrecht traz nomes de tucanos de farta plumagem - entre eles o José Serra, tratado como "o 333" - o Bonner disse que a ética recomendava esperar as comprovações - e não deu nenhum nome", afirmou.

O escritor Fernando Morais criticou duramente a edição desta quarta-feira (23) do Jornal Nacional, da TV Globo, que omitiu o nome dos políticos no listão da Odebrecht.
"O Jornal Nacional é inacreditável. Qualquer papel higiênico sujo de cocô que chegue à redação do JN, e que contenha acusações ao Lula, a Dilma, ao PT e ao governo, é dado como verdade absoluta e escancarado nas manchetes. Como o listão da Odebrecht traz nomes de tucanos de farta plumagem - entre eles o José Serra, tratado como "o 333" - o Bonner disse que a ética recomendava esperar as comprovações - e não deu nenhum nome. Depois as pessoas acham que estou radicalizando quando digo que a família Marinho e as Organizações Globo são inimigas do Brasil e assim devem ser tratadas. Repito: a família Marinho e as organizações Globo são inimigas do Brasil e assim devem ser tratadas", publicou ele.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Globo aplica punição em participante do BBB que não quis ficar pelado diante das câmeras

A TV Globo aplicou uma punição no participante Tamiel, da 16ª edição do BBB. Acontece que o rapaz, que é professor de ecologia foi para o banheiro para se trocar, para que não ocorresse a falha dele mostrar algo que não devia, como sempre acontece com alguns participantes.
“Se eu aparecer pelado aqui, meus alunos nunca mais vão me respeitar”, disse ele, demonstrando ter ficado preocupado com o fato de aparecer pelado. Aparentemente arrependido de ter entrado no programa, ele contou que “comeu o pão que o diabo amassou” para constituir uma carreira e que tem medo do programa prejudicá-lo.
Segundo Tamiel, ele não está no programa por causa do dinheiro, mas apenas pela diversão. “O sonho da minha vida eu já conquistei. Entrei no programa pra me divertir e não por causa do dinheiro”, contou.
A punição que ele recebeu não foi revelada, mas pode culminar em uma possível desistência dele.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Globo de Ouro é no domingo; saiba mais sobre os concorrentes de TV


Globo de Ouro é no domingo; saiba mais sobre os concorrentes de TV Netflix/Divulgação
Wagner Moura concorre na categoria melhor ator de série dramática por sua atuação em "Narcos", da NetflixFoto: Netflix / Divulgação

Nome bastante badalado em Hollywood por conta de sua destacada atuação na série da Netflix Narcos, o brasileiro Wagner Moura viverá neste domingo um momento emblemático de sua exitosa carreira. O baiano concorre a melhor ator em seriado dramático pelo papel do traficante colombiano Pablo Escobar. 

Saiba mais sobre os concorrentes de cinema  
Veja todos os candidatos ao Globo de Ouro 2016
Será uma disputa dura, em que desponta como favorito Jon Hamm, protagonista deMad Men, atração que marcou a chamada nova era de ouro da dramaturgia na TV ao longo de suas sete temporadas. Com eles, estão concorrendo Liev Schreiber (de Ray Donovan, vencedor em 2015), Bob Odenkirk (Better Call Saul, atração derivada do sucesso Breaking Bad) e Rami Malek (da novata e elogiada Mr. Robot).
Hamm ganhou o Globo de Ouro em 2008, na primeira de suas seis indicações, mas o clima de despedida e o impacto deixado por Mad Men – que, aliás, não foi indicada na categoria de melhor série dramática, como foram Narcos e Mr. Robot – pesam a seu favor. 
Com produção do também brasileiro José Padilha, Narcos tem como principais competidores na categoria de seriado dramático o fenômeno da temporada Empire, série que se passa nos bastidores de uma gravadora musical, e o sucesso popular Game of Thrones, com a produção britânica de época Outlander correndo por fora. Quem venceu a categoria em 2015 foi The Affair, não indicada neste ano. 
Já entre as séries de comédia ou musical, a vencedora de 2015, pela segunda vez,Transparent, está de volta ao Globo de Ouro, assim como seu ator protagonista, Jeffrey Tambor. A atração produzida pela gigante Amazon tem na bagagem cinco Emmys, o principal prêmio da TV americana, e voltou para sua segunda temporada em novembro. A história destaca a transição de identidade sexual da trans Maura Pfefferman (Tambor) em meio aos problemas com sua disfuncional família. Transparent concorre com Veep, premiada produção em que Julia Louis-Dreyfus encarna a vice-presidente dos Estados Unidos cumprindo as rotinas protocolares e familiares na Casa Branca. 
A novidade entre os indicados nessa categoria, que conta novamente com Orange Is the New Black, da Netflix, é Mozart in the Jungle, atração que tem o DNA da família Coppola – Roman Coppola é um dos criadores – e trata dos bastidores do mundo da música erudita em clima de rock¿n¿roll, com um maestro vivendo uma rotina de sexo, drogas e partituras. Protagonista da série, o mexicano Gael García Bernal concorre também a melhor ator na categoria. Mozart in the Jungle também é da Amazon, que amplia a cada ano sua participação no segmento dos serviços de streaming que a Netflix mostrou existir à margem dos grandes canais de TV. 
O quinto concorrente no grupo é Silicon Valley, da HBO, que tem como personagens os gênios que fazem girar a milionária indústria da computação.
Como acompanhar no domingo
Canal TNT
Canal E!
ZH.com – Cobertura ao vivo das equipes do 2º Caderno e da revista Donna.
Melhor ator de série dramática 
Wagner Moura (Narcos
Jon Hamm (Mad Men
Rami Malek (Mr. Robot
Bob Odenkirk (Better Call Saul
Liev Schreiber (Ray Donovan
Melhor atriz em série dramática 
Caitriona Balfe (Outlander
Viola Davis (How to Get Away With Murder
Eva Green (Penny Dreadful
Taraji P. Henson (Empire
Robin Wright (House of Cards
Melhor ator em série de comédia ou musical 
Aziz Ansari (Master of None
Gael García Bernal (Mozart in the Jungle
Rob Lowe (The Grinder
Patrick Stewart (Blunt Talk
Jeffrey Tambor (Transparent
Melhor atriz em série de comédia ou musical Rachel Bloom (Crazy Ex-girlfriend
Jamie Lee Curtis (Scream Queens
Julia Louis-Dreyfus (Veep
Gina Rodriguez (Jane the Virgin
Lily Tomlin (Gracie e Frankie
Melhor minissérie ou filme para TV 
American Crime
American Horror Story: Hotel
Fargo
Flesh & Bone
Wolf Hall 

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A Globo não ataca o Governo, ataca o Estado nacional

O Jornal da Globo ultrapassou todos os limites da manipulação no sentido de execrar com a Petrobras, puro charlatanismo e economia de botequim.
O noticiário da Globo é tendencioso. Ninguém que seja medianamente informado pensará diferente. Entretanto, não sei se as vítimas desse noticiário perceberam que no afã de denegrir o Governo, o que está perfeitamente dentro de suas prerrogativas de imprensa livre, a Tevê Globo, sobretudo nas pessoas dos comentaristas William Wack e Carlos Sardenberg, passaram a atacar o Estado brasileiro, o que sugere crime de lesa-pátria.

O Jornal da Globo de ontem, terça-feira, ultrapassou todos os limites da manipulação no sentido de execrar com a Petrobras através de uma análise distorcida de fatos e estatísticas. Os dois comentaristas tomaram por base valor de mercado, comparando-o com dívidas, para sugerir que a empresa está quebrada. É puro charlatanismo, economia de botequim, violação das mais elementares regras de jornalismo sério.
Valor de mercado não mede valor de empresa; é simplesmente um indicador de solvência de ações num dia no ambiente ultra-especulativo de bolsas de valores. O que mede o valor real de uma empresa é seu patrimônio comparado com seu endividamento. As dívidas que a Petrobras contraiu para suas atividades produtivas, notadamente do pré-sal, são muitíssimo inferiores a seu patrimônio, no qual se incluem bilhões de barris medidos de óleo do pré-sal.
Evidentemente que os dois comentaristas da Globo torcem para que o petróleo fique por tempo indefinido abaixo dos 45 dólares para inviabilizar o pré-sal brasileiro. Esqueçam isso. É uma idiotice imaginar que a baixa do petróleo durará eternamente: a própria imprensa norte-americana deu conta de que os poços em desenvolvimento do óleo e do gás de xisto, os vilões dos preços baixos, tem um tempo de vida muito inferior ao que se pensava antes.
É claro que o preço baixo do petróleo tem um forte componente geopolítico a fim de debilitar, de uma tacada, a economia russa, a economia venezuelana e a economia iraniana – e muito especialmente a primeira. Mas o fato é que atinge também empresas americanas que entraram de cabeça no xisto, assim como países “aliados” que produzem petróleo. No caso do pré-sal, ele só se tornaria inviável no mercado internacional com o barril abaixo de 45 dólares.
Os ataques dos dois comentaristas da Globo à Petrobras têm endereço certo: é parte de uma campanha contra o modelo de partilha de produção do pré-sal sob controle único da Petrobras, contra a política de conteúdo nacional nas encomendas da empresa e contra a contratação das grandes construtoras brasileiras para os serviços de construção de plataformas e outras obras civis, principalmente de refinarias.
Esses três pontos foram assinalados no discurso de Dilma como inegociáveis. É uma decisão de Estado, não apenas de Governo. Sintomaticamente, os dois comentaristas da Globo sequer mencionaram esses pontos. Preferiram dar destaque maior ao noticiário pingado da Lava Jato, que, cá pra nós, já está ficando chato na medida em que não tem nada realmente novo, mas simples repetição à exaustão de denúncias anteriores.




P.S. Talvez os dois comentaristas teriam maior simpatia pela Petrobras se parassem para dar uma olhada nos anúncios televisivos sobre a performance vitoriosa da empresa,  e que ela está pagando para serem exibidos na Globo, para mim de forma absurda e injustificável.
*Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.


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