InfoPress: 03/10/18

sábado, 10 de março de 2018

STF VAI SUJAR AS MÃOS! ONU Considerará Lula Preso Político, Diz Advogado Internacional

O advogado de Lula no Comitê de Direitos Humanos da ONU, Geoffrey Robertson, vem reiterando que nunca teve dúvidas de que seu cliente seria condenado e sempre achou sua prisão inevitável. Porém, Robertson, conselheiro da Rainha da Inglaterra e advogado da ONU, um dos ativistas pelos direitos humanos mais respeitado do mundo, diz que a prisão do ex-presidente permitirá desmascarar a parcialidade da Justiça brasileira diante do mundo.
Antes de qualquer coisa, eu, Eduardo Guimarães, quero dizer a cada um dos brasileiros que sofre com a perseguição ao ex-presidente Lula que devemos honrá-lo tendo coragem como a que ele vem exibindo diante da perseguição criminosa que o Estado brasileiro empreende contra si. Nada de desânimo. Cumpre-nos lutar pela democracia com altive e coragem, como Lula.Dito isso, pelo sim, pelo não todos temos que nos preparar para nos engajarmos na campanha internacional pela liberdade do ex-presidente se for o caso.Essa campanha contará com personalidades, autoridades e até organismos de todas as partes do mundo, e com o aval precioso da Organização das Nações Unidas, já que o acolhimento da denúncia de Lula por parte do Comitê de Direitos Humanos da Organização é questão de tempo e deve ser acelerado se a prisão dele se materializar.
A ONU, como se sabe, dá prioridade a processos em que as supostas vítimas estejam presas ou até condenadas à morte.
A abertura de processo contra o Brasil por violar os direitos humanos de Lula é inevitável diante da fartura de provas, tais como a velocidade do processo só para ele enquanto políticos de tendência política oposta, como os do PSDB, são poupados sistematicamente pela mesma Justiça que age como carrasco e não como julgadora do ex-presidente.Além disso, existem manifestações políticas aos montes dos que julgaram Lula. A postura do presidente do TRF4 de tomar partido contra Lula pela imprensa escandalizou a ONU, diz Geoffrey Robertson.
Claro que é ruim para o Brasil e para a democracia que o líder absoluto das pesquisas eleitorais sobre a campanha eleitoral para a Presidência da República seja encarcerado por acusações de um tipo que não causam problemas aos seus adversários políticos por evidente partidarização do Judiciário brasileiro, mas essa prisão, se ocorrer, irá favorecer a esquerda na eleição.
Isso porque a decisão da ONU de acolher a denúncia contra o Brasil por violar os direitos humanos de Lula será tomada concomitantemente ao início da campanha eleitoral no país e isso certamente cairá como uma bomba no cenário eleitoral.
O lugar em que Lula eventualmente vier a ser preso iria virar ponto de grandes manifestações, o que produziria uma repercussão enorme mundo afora.
O discurso da candidatura de esquerda que representar Lula será fortalecido pela decisão da ONU de processar o Brasil por violar seus direitos humanos e, aliada ao desejo do brasileiro de mudar o modo vigente de governar o Brasil, levará essa candidatura à vitória.
A eventual prisão de Lula irá tirar a direita do poder mais cedo e redemocratizará o Brasil com a eleição de um presidente progressista. E Lula acabará libertado. Quem viver, verá.
Blog da Cidadania

Temer Se Reúne Com Cármen Lúcia Na Casa Dela Após “Caso Lula” Ter Sido Tirado Da Pauta

Da MSN:
O presidente Michel Temer visitou neste sábado (10) a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia.
O encontro ocorreu na casa da ministra, em Brasília, e foi feito a pedido do presidente, que telefonou para ela durante a semana para pedir a reunião.Na saída do encontro, Temer disse que ambos trataram sobre segurança pública e sobre a intervenção no Rio de Janeiro. “A ministra vai colaborar enormemente com essa questão em todo o país”, disse.
A visita faz parte de estratégia do presidente para que seja reconsiderada a inclusão de seu nome em inquérito para apurar repasses da Odebrecht ao MDB em 2014.
Segundo a reportagem apurou, o presidente marcou o encontro com Cármen Lúcia com o objetivo de apresentar argumentos contrários à investigação do seu nome.Na saída do encontro, perguntado se trataram do assunto, ele negou. “Não foi tratado nada disso”, disse.
O argumento de Temer, que ficou irritado com a inclusão de seu nome, é de que um presidente em exercício não pode ser investigado por acontecimentos anteriores ao mandato.
A tese, contudo, foi questionada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que pediu a inclusão do emedebista na investigação. A solicitação foi acolhida pelo ministro Edson Fachin, do STF.
Nesta semana, ele enviou carta a Dodge, na qual apresenta tese do jurista Ives Gandra Martins sobre a impossibilidade de investigação de fatos anteriores ao mandato.
A ofensiva de Temer deve se estender a outros ministros do Supremo. O assunto foi tratado na sexta-feira (9) pelo presidente com seu advogado, o criminalista Antônio Mariz.
Nas últimas semanas, Temer tem ensaiado uma reaproximação com Cármen Lúcia. Em evento de aniversário da AGU (Advocacia-Geral da União), ele a chamou de “amiga” e se lembrou do tempo em que foi seu professor de direito.

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