InfoPress: 05/29/17

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Temer teve encontro fora da agenda com Janot para falar de Cunha

O Palácio do Planalto encaminhou à Procuradoria-Geral da República documento no qual afirma que Michel Temer e Rodrigo Janot tiveram seis reuniões entre 2015 e maio de 2017. Auxiliares do presidente listaram, além das audiências registradas em agenda pública, um encontro não oficializado, em março de 2015, que teria ocorrido no Palácio do Jaburu, residência oficial do peemedebista, quando ele ainda era vice de Dilma Rousseff. Os dados teriam sido enviados a pedido da PGR.Na ocasião, Janot teria avisado a Temer sobre pedido de inquérito contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), então presidentes da Câmara e do Senado. A solicitação das investigações foi noticiada em 3 de março. Na época, a informação foi atribuída a integrantes do Planalto.

Daniela Lima e Thais Arbex – Painel

Juiz e cúmplice? Temer age para inquérito de Rocha Loures, da mala de propina sair de Fachin e ir para Moro

O Ministro da Justiça, Osmar Serraglio, foi demitido. Para o seu lugar, vai o atual Ministro da Transparência (sic), Torquato Jardim, ex-ministro do TSE e por lá ainda influente.Dia 6, como se sabe, a cassação de Temer irá à pauta do Tribunal, embora seja, provavelmente, travada por um pedido de vistas.

A demissão de Serraglio, porém, tem uma consequência imediata. A menos que seja nomeado para outro posto, ele volta para a Câmara e, com isso joga o delatado maleiro Rodrigo Rocha Loures para o foro comum, caso o TSE não o faça co-réu no processo que, fatalmente, se abrirá contra Michel Temer.Como há um pedido de prisão pendente contra Loures, feito por Rodrigo Janot, será Sérgio Moro quem o decidirá, no caso de que ele perca o foro privilegiado.

E as negociações por sua delação premiada voltam à estaca zero, porque, em princípio, terão de ser fechadas com a PGR curitibana, leia-se a Força Tarefa.

Hora de ver como se portará o “coração generoso” de Sérgio Moro.

Serraglio, que resistiu mudo e calado ao embrulho que tirou do país com a Operação Carne Fraca vinha sendo mantido com nitritos e conservantes no cargo, apesar dos odores que emanava.

Agora, porém, foi queimado no altar das necessidades temeristas. Mas queimado morto, enquanto Rocha Loures, se não encontrar a generosidade morista, será queimado vivo, com o risco de urrar como um boi no matadouro.

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