InfoPress: 05/03/16

terça-feira, 3 de maio de 2016

Aécio recua: Temer esta parecido com a Dilma

Principal articulador do golpe, desde as eleições presidenciais de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recuou nesta terça-feira 3 de apoiar um eventual governo do vice-presidente, Michel Temer, caso o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff seja concluído.
Pouco antes de se reunir com o peemedebista, a quem entregou uma carta com pontos considerados fundamentais pelos tucanos para apoiar o eventual novo governo, o presidente nacional do PSDB criticou abertamente as negociações para montagem do possível governo e manifestou receio de que a composição se pareça com a da presidente Dilma Rousseff.
"Nós temos o receio de que esse governo se pareça muito com aquele que está terminando os seus dias", comentou, acrescentando que "o PSDB prefere não participar com cargos no governo, e sim da agenda parlamentar. Essa é a agenda que, na verdade, possibilitará a tirada do Brasil da crise".
Aécio disse ainda estar vendo as pressões que Michel Temer vem sofrendo e fez um alerta: "É preciso que o governo Michel Temer, em assumindo, seja um governo que tenha a credibilidade e a capacidade de liderar as mudanças que o Brasil aguarda". O documento entregue pelo PSDB ao peemedebista nesta terça traz 15 tópicos considerados necessários para que o partido feche apoio ao eventual novo governo.

Fonte 247

Após WhatsApp, juiz pernambucano determina bloqueio do Facebook por 2 dias no Brasil

Após ordem judicial para bloquear o WhatsApp por 72 horas no Brasil, uma nova rede social ficará inoperante por 2 dias no país. Uma decisão judicial vinda de Pernambuco determinou que o Facebook saía do ar no Brasil até às 22h desta terça-feira.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do TJPEE, o juiz Jânio da Silveira Mota, determinou o bloqueio como 'castigo' para o dono das redes sociais (Facebook e WhatsApp), Mark Zuckerberg, alegando que o mesmo além de não colaborar com investigações, coloca em cheque o trabalho do judiciário no Brasil.

O Folha Comunica tentou entrar em contato com o Facebook, mas os assessores da maior rede social do planeta preferiram não dar detalhes no momento.

Fonte: Folha Comunica

Juíza remete autos de processo para Sérgio Moro e pede prisão preventiva de Lula

Por Agência Brasil
A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou os autos do processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro para a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). A remessa foi feita na última quinta-feira (28). Na ação, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.
Em março, a juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal. Com isso, o processo passará a integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.
“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de ‘lavagem de dinheiro’ é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão da magistrada. A Juíza também retirou o sigilo do processo.
Defesa
Em março, os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, pediram a impugnação da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Eles tiveram a solicitação negada. “Não há qualquer elemento concreto que possa vincular o triplex ou a suposta reforma realizada nesse imóvel a “desvios da Petrobras”, como afirma a decisão; o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal”, argumentaram os advogados, em nota publicada pelo Instituto Lula, em março.
A defesa do ex-presidente também contestou a remessa do processo para Curitiba. “Mesmo que fosse possível cogitar-se de qualquer vínculo com ‘desvios da Petrobras’, isso não deslocaria o caso para a competência da Justiça Federal; a Petrobras é sociedade de economia mista e há posição pacífica dos tribunais de que nessa hipótese a competência é da Justiça estadual; mesmo que fosse possível cogitar-se, por absurdo, de qualquer tema da competência da Justiça Federal, não seria do Paraná, pois o imóvel está localizado no estado de São Paulo e nenhum ato foi praticado naquele outro estado.”
A denúncia
Os promotores do Ministério Público de São Paulo (MP) Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ter colhido duas dezenas de depoimentos que comprovariam que o apartamento era “destinado” ao ex-presidente e sua família. O MP acusa Lula de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica.
“Aproximadamente duas dezenas de pessoas nos relataram que, efetivamente, aquele tríplex do Guarujá era destinado ao ex-presidente Lula e sua família. Dentre essas pessoas figuravam funcionários do prédio, o zelador do prédio, a porteira do prédio, moradores do prédio, funcionário da OAS, ex-funcionário da OAS, e o proprietário da empresa que fez a reforma naquele imóvel e, pelos relatos, fez uma reunião para apresentar parte da reforma efetuada, com a presença da ex-primeira dama e de seu filho, além do senhor Léo Pinheiro”, disse o promotor Cassio Roberto Conserino ao apresentar a denúncia à imprensa.
Além de Lula, foram denunciados por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sua mulher, Marisa Letícia, por participação em lavagem de dinheiro; e seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, por participação em lavagem de dinheiro.

A hora e a vez da agricultura familiar, Patrus anuncia R$ 30 bilhões para agricultura familiar

O primeiro dever dos governantes, nos parâmetros do Estado Democrático de Direito e dos princípios e valores éticos, é atender às necessidades básicas das pessoas. A demanda primeira do ser humano, além da terra que nos sustenta, do ar, da água que recebemos de graça, é o acesso aos alimentos. O direito humano à alimentação com a regularidade, a quantidade e a qualidade necessárias a uma vida saudável é o primeiro degrau de acesso aos direitos fundamentais e condição primeira para o exercício dos direitos e deveres da nacionalidade e da cidadania.
Nessa perspectiva, a produção agrícola de um país deve estar prioritariamente direcionada para assegurar a mesa farta de sua população. À exportação de alimentos devem sobrepor-se as exigências da boa alimentação das pessoas, famílias e comunidades que compõem a nacionalidade.
A agricultura empresarial, fundada no modelo agroexportador e nas commodities, visando única e exclusivamente o lucro, não está apta para produzir alimentos em quantidade e, sobretudo, em diversidade para as demandas do mercado interno, em face de sua dependência dos mercados externos.
Além da quantidade e da diversidade na produção de alimentos, coloca-se um outro desafio em nome da vida e da saúde pública: a produção de alimentos saudáveis na perspectiva da agroecologia. Trata-se de produzir alimentos em quantidade e qualidade e, ao mesmo tempo, preservar a terra, as águas, a biodiversidade, os ecossistemas. O agronegócio, voltado para atender as demandas e exigências do mercado externo, produz aquilo que tem mercado e preço. E para atender a essas demandas usa e abusa dos agrotóxicos e das sementes transgênicas, quebra o equilíbrio ambiental.
De forma mais explícita ou mais sutil, a agricultura é subsidiada em todo o mundo. É generosamente subsidiada a agricultura empresarial exportadora.
Demanda também o apoio de políticas públicas eficazes a agricultura familiar camponesa. Com o Plano Safra da Agricultura Familiar, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outras ações, o Brasil vem progressivamente apoiando o desenvolvimento dos pequenos e médios produtores rurais, por meio do crédito, da assistência técnica e da garantia de preço justo.
O Pronaf assegura o crédito. Trata-se de uma política pública vigorosa e reconhecida. Estamos procurando sempre ampliá-lo e aperfeiçoá-lo, aumentando as faixas de financiamento e reduzindo os juros.
Um desafio que ainda se coloca é garantir recursos para o fomento da agricultura familiar que ainda não conseguiu a sua autonomia e sustentabilidade. Trata-se de construir um fundo não reembolsável para apoiar o desenvolvimento dessas famílias e assentamentos que, por razões diversas, não atravessaram a fronteira da dependência e da pobreza. Trata-se de promovê-las e promover o desenvolvimento do território em que vivem.
No que se refere à assistência técnica, tivemos uma grande conquista. A presidenta Dilma assinou os termos finais para a implantação da Anater - Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - que articulará as entidades estaduais de assistência técnica (EMATERs) e as organizações não governamentais que atuam para que a agricultura familiar possa incorporar e desenvolver novas pesquisas, técnicas, práticas e procedimentos.
No que se refere à compra dos produtos da agricultura familiar camponesa por preços justos, temos no Brasil o esplêndido PAA - Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar que a presidenta Dilma estabeleceu como grande prioridade do seu governo ao lado do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida.
O PAA atua nas duas pontas: de um lado, assegura ao agricultor e à agricultora familiar o preço justo, protegendo-o das garras dos atravessadores e especuladores de alimentos; de outro, assegura, através dos produtos comprados, apoio e assistência alimentar aos que ainda vivem em condições de vulnerabilidade.
Outra política pública importante, nessa área, é a Compra Direta, que prioriza a agricultura familiar nas compras de alimentos para a merenda escolar e órgãos da administração pública federal. É uma ação governamental que pode e deve ser implementada também pelos governos estaduais e municipais, empresas privadas e organizações não governamentais.
O desenvolvimento da agricultura familiar implica o desenvolvimento do cooperativismo. A sabedoria popular ensina que a união faz a força. São muitos os empecilhos que se colocam ao pequeno produtor. Quando as pessoas se unem em torno de objetivos comuns, os desafios e dificuldades podem ser superados. Além do aspecto econômico e da produção, o cooperativismo estimula valores e práticas vinculadas à solidariedade e à construção da democracia a partir das bases e do cotidiano das pessoas. O cooperativismo agrega valor à agricultura familiar através da agroindústria, acesso aos mercados, comercialização.
Outro ponto importante é o desenvolvimento dos territórios em que estão situados os espaços da agricultura familiar e dos assentamentos.
Temos no Brasil 5.561 municípios. Desse total, em torno de 5.000 municípios têm menos de 50.000 habitantes; 4.000 municípios têm menos de 20.000 habitantes. São municípios rurais que podem e devem cumprir papel importante para que as políticas públicas relacionadas com a educação, a saúde, a moradia, o saneamento básico, a cultura, o esporte, o lazer, as estradas vicinais, os espaços para atividade e convivência comunitárias sejam implementadas por meio de ações integradas entre os entes federativos, com a efetiva participação da sociedade. Nesses municípios podem ser instalados equipamentos de feiras e mercados que permitam a relação direta produtor-consumidor.
As cidades maiores e as regiões metropolitanas devem assumir o seu protagonismo, a exemplo do que fizemos na Prefeitura de Belo Horizonte, desenvolvendo mecanismos para que agricultores familiares, organizados em sindicatos, associações ou cooperativas, possam também vender diretamente a sua produção nos grandes centros urbanos. Podem também, em ações integradas com o governo federal, implantar restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, sempre priorizando a agricultura familiar agroecológica.


Tantos desafios, tantas possibilidades!

Fonte: MDA

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