InfoPress: 06/01/16

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Ladrão ‘folgado’ devolve carro roubado com bilhete irônico

Um ladrão se transformou em assunto na cidade de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná, nessa segunda-feira (30) por causa de uma atitude inusitada. Ele resolveu devolver um carro que havia roubado na última semana.
O bandido deixou o veículo, um Fiat Uno branco visivelmente usado, na porta da casa do dono com um bilhete bastante desaforado: “(…) Deus me fez gigante e não formiga para viver de migalhas”, diz um trecho do recado, que ainda foi colocado em um plástico para não correr o risco de ser molhado ou de estragar.
bilhete folgado
Reprodução/Facebook
De acordo com a Polícia Militar (PM), o carro foi estacionado no bairro Cidade Jardim durante a madrugada e o motivo pelo qual o criminoso o entregou seria o fato de que o dono dele está doente. A doença do proprietário do veículo, no entanto, não foi divulgada. Apesar das palavras de desdém do ladrão, ele ficou satisfeito ao recuperar o automóvel.

Polícia prende mãe que matou a filha de 9 meses asfixiada em BH

A Polícia Civil prendeu uma mulher, de 24 anos, apontada como responsável por matar a própria filha, uma criança de nove meses. A menina foi assassinada por asfixia no dia 29 de janeiro deste ano, no bairro Ribeiro de Abreu, na região Leste de Belo Horizonte. 
De acordo com o delegado que acompanha o caso, Emerson Morais, a jovem foi detida em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para onde fugiu durante as investigações. Ela confessou o crime e disse ter matado a criança por estar irritada com os choros dela. O bebê, de acordo com laudos médicos, também apresentava sequelas por causa de agressões sofridas quando tinha apenas 10 meses de vida.
A prisão da mulher ocorreu na última terça-feira (24), quando foi trazida para a Capital mineira.

Ex-funcionário cansado de ‘não trabalhar’ vai à Justiça e exige R$ 1,5 milhão de indenização

Um francês, de 44 anos, decidiu processar a empresa em que era funcionário por considerar o antigo trabalho entediante. Fréderic Desnard foi colaborador da perfumaria Interparfuns entre os anos de 2010 e 2014. A ação em que ele alega ter ficado descontente com a rotina do emprego e pede cerca de R$ 1,5 milhão de indenização será julgada em um tribunal de Paris, nas próximas semanas.
De acordo com o jornal francês Le Mond, o processo movido por Fréderic é o primeiro deste tipo no país. Ao ser questionado pelos motivos que o levaram a entrar na Justiça contra a Interparfuns, ele disse que se sentia envergonhado de ser pago para não fazer nada. O ex-diretor de serviços gerais relatou ainda que a falta de trabalho o levou a sofrer um ataque epilético enquanto dirigia.
Antes de ser demitido, em 2014, Fréderic ficou cerca de sete meses afastado do emprego de licença. Quando voltou, ele ficou apenas dois meses no “não-trabalho” e foi dispensado. O francês afirma que nesse período foi obrigado a cumprir tarefas pessoais de outros funcionários, como buscar filhos de chefes na escola.
A Interperfuns, no entanto, rebate as acusações. A defesa da empresa informou ao Le Mond que Fréderic foi dispensado pois já não estava motivado a trabalhar depois de tantos anos no mesmo cargo.

Fabiano Silveira é alvo do CNJ: Conselho vê indício de crime em conversa entre ex-ministro e Renan Calheiros sobre a Lava Jato

BRASÍLIA. A corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Nancy Andrighi, decidiu abrir processo para apurar se o ex-ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, usou o cargo de conselheiro para obter informações privilegiadas. O tema foi levado à sessão de ontem no conselho.


Antes de ser nomeado para o ministério de Michel Temer, Silveira era integrante do CNJ. Ele deixou o governo anteontem depois da divulgação de uma gravação em que ele, em conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou a condução da operação Lava Jato pelo Ministério Público Federal.

A suspeita é de que Silveira tenha cometido advocacia administrativa durante o período em que era conselheiro do CNJ. Enquanto era conselheiro, Silveira teria procurado delegados e investigadores para obter informações acerca de procedimentos contra Renan.

Funcionário de carreira do Senado, Silveira foi indicado para a vaga no CNJ pelo próprio Renan e estava em seu segundo mandato como conselheiro do órgão. O cargo, no entanto, o impedia de advogar. Quando entrou para o primeiro escalão do governo Temer, Silveira precisou pedir exoneração do conselho. Agora que não é mais ministro, ele volta a se submeter às normas sobre atuação de funcionários públicos do Senado.

Comando. A exoneração de Silveira foi publicada ontem no “Diário Oficial da União”. O Palácio do Planalto informou que o secretário executivo Carlos Higino comandará interinamente a pasta.

Higino chegou a assumir temporariamente a Controladoria Geral da União (CGU) na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff, após a saída de Luiz Navarro, no início de maio. Quando Temer assumiu a Presidência, o secretário executivo pediu demissão, mas Márcio Tancredi, nome indicado por Silveira, ainda não foi nomeado oficialmente. Ao ocupar a secretaria executiva, Tancredi ficará como ministro em exercício até Temer indicar um nome.

Temer sondou o advogado Torquato Jardim para o Ministério da Transparência. A ideia recebeu o aval do PMDB no Congresso, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”. Jardim é advogado em Brasília desde 1979 e especialista em direito constitucional e eleitoral. Foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Transparência Internacional, ONG dedicada ao combate à corrupção, afirmou que a escolha de um novo nome para o ministério é “apenas o começo” para o país enfrentar malfeitos. “O ministério precisa de um novo ministro com as qualificações morais apropriadas e a atitude para combater a corrupção”, disse o presidente da ONG José Ugaz.
Posse vira estratégia positiva do interino
Brasília. Enfrentando um período de desgaste prematuro com a queda de seu segundo ministro, o presidente interino Michel Temer decidiu transformar a posse dos novos presidentes da Petrobras e do BNDES numa agenda positiva.

Ele marcou para hoje, no Palácio do Planalto, uma cerimônia em que empossará Pedro Parente no comando da petroleira e Maria Silvia Bastos Marques na presidência do banco de investimento.

Inicialmente, haveria dois eventos no Rio. Na quarta à tarde, de transmissão de cargo de Luciano Coutinho, presidente do banco, para Maria Silvia no BNDES. E, na quinta­feira, de Parente no comando da estatal.

A estratégia é que o presidente interino faça um discurso na posse dos dois auxiliares com um tom propositivo, destacando a importância deles no comando da estatal e do banco público para recuperação do crescimento econômico do país.
‘Governo manca entre escândalos’
New York, EUA. A saída de Fabiano Silveira foi apontada como um simbolismo das debilidades do governo interino de Michel Temer em reportagens da imprensa estrangeira. Os jornais destacam que o homem à frente da pasta encarregada de combater a corrupção foi gravado em conversas que sugeriam seu envolvimento em manobras para obstruir as investigações da Lava Jato.

A queda de Silveira “desferiu outro golpe contra um governo que parece estar mancando de um escândalo a outro”, diz o norte-americano “The New York Times”. O jornal relata a “atmosfera cada vez mais paranoica em Brasília”, em que “membros das elites políticas e econômicas estão gravando secretamente uns aos outros para fazer acordos de delação premiada”.

O britânico “The Guardian” afirma que a reputação do governo interino “deslizou de frágil para burlesca”. A renúncia de Silveira eleva a pressão sobre Temer, “que encontra dificuldades de sacudir as acusações de que tomou o poder de Dilma Rousseff com o objetivo de obstruir a maior investigação de corrupção na história do país”.

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