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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Renan reconhece: o golpe contra Dilma foi um erro

Depois de renunciar à  liderança do PMDB na quarta-feira, chamando Temer de covarde e apontando a influência de Eduardo Cunha em seu governo, o senador Renan Calheiros reconheceu que o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff foi um erro pelo qual o país está pagando caro.
–  É claro que foi um erro. A ideia de que todos os problemas se resolveriam com o afastamento dela foi uma estratégia do Eduardo Cunha para governar sob as costas do Michel.  Quando ela entregou a coordenação política ao Temer, eu tentei mostrar que aquela era uma aliança temerária.   Todos os problemas se agravaram e agora a crise política está chegando a uma situação-limite, está cobrando uma saída, seja com a antecipação de eleições, como defendeu o Fernando Henrique, seja com a adoção do parlamentarismo. Agora que me liberei do desconforto da liderança espero poder contribuir mais neste sentido.   
Renan votou a favor do impeachment mas tenta mitigar sua participação no “erro” que foi o golpe lembrando ter sido  ele o articulador da  solução que preservou os direitos políticos da ex-presidente. Esta indulgência, entretanto, não alterou a natureza do golpe nem evitou suas consequências.
Outro apoiador do golpe que deu o braço a torcer foi o prefeito de São Paulo, João Dória, ao dizer nesta sexta-feira em Brasília que a situação pós-impeachment  “é triste”.
Embora evitando mencionar as graves acusações que pesam contra Temer e a possibilidade de seu afastamento do cargo, Dória faz uma autocrítica dissimulada:
– É óbvio que eu não esperava também que, depois de Lula e depois de Dilma, tivéssemos essas circunstâncias que hoje temos. É triste. Reconheço que é triste.
É triste mas os tucanos continuam integrando o governo e dando apoio a Temer.
A Renan, deve-se reconhecer a capacidade que sempre teve de saltar de barcos furados na primeira hora, credenciando-se a participar da nova configuração de poder.  Ele repete agora, com Temer, o mesmo caminho que seguiu em relação a Collor de Mello, com o qual rompeu ainda antes do impeachment.
No discurso e nas entrevistas que deu após renunciar à liderança do PMDB, um dos argumentos que ele mais repisou foi o de que Eduardo Cunha continua dando as cartas no governo de Temer.   Ninguém da equipe palaciana desmentiu sua afirmação de que, na semana passada, a ministra-chefe da AGU, Grace Fernandes,  esteve para ser  demitida e substituída por  Gustavo Rocha,  secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, ligado a Eduardo Cunha, para atender a uma exigência dele, vinda lá do presídio de Curitiba.  “Temer acabou recuando na última hora”, assegura Renan.
Ele evita fazer prognósticos sobre a votação, pela Câmara, do pedido de licença do STF para que Temer seja julgado por corrupção passiva, insistindo na busca de uma solução pactuada.
– O entorno do atual presidente apodreceu, tal como em 1954 com Getúlio.  Quando isso acontece,  o tecido institucional se fragiliza muito. Não se pode perder tempo. Getúlio resistiu a tirar uma licença do cargo, como lhe pediam os militares. Quando ele finalmente se dispôs a aceitar esta imposição, os militares não queriam mais e tivemos aquele desfecho trágico. Não sei quanto tempo ainda vai durar o atual governo mas as forças políticas responsáveis precisam dialogar em busca de uma saída.   A crise está chegando a seu limite.
Nada indica, entretanto, que alguma pactuação poderá acontecer antes da votação do pedido de licença pela Câmara, possivelmente em agosto. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Rede Globo: Temer entra para a história pela porta dos fundos

Co-responsável pelo golpe que derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff e destruiu a imagem e a economia do Brasil, a Globo tem agora um pepino nas mãos, chamado Michel Temer; diante das provas irrefutáveis de corrupção e fisiologismo, a Globo está em campanha aberta para se distanciar de Temer e removê-lo do Planalto —aonde, vale lembrar, ele não teria chegado sem seu apoio; nesta quarta, o conglomerado da família Marinho divulgou um duro editorial contra o peemededebista, em que diz com todas as letras: Temer entrará para a história pela porta dos fundos
O jornal O Globo publica nesta quarta-feira um duro editorial contra Michel Temer. Intitulado "Temer entra na História pela porta dos fundos", o texto enumera a sucessão de tramóias praticadas pelo peemedebista.
"Temer conseguiria, de fato, lugar na História, mas como o primeiro presidente em exercício a ser denunciado por corrupção. O passado e as práticas do PMDB — em especial, do grupo do presidente na Câmara, em conexão com o encarcerado Eduardo Cunha — foram mais fortes que possíveis intenções de Temer de abrilhantar a biografia. Por isso, manteve os esquemas do fisiologismo do toma lá dá cá, e, como se vê, não obstruiu o fluxo de dinheiro de propina pelos subterrâneos do partido. Ao contrário, transferiu o propinoduto para o porão do Palácio do Jaburu, já na condição de presidente da República", diz o editorial.
Confira abaixo a íntegra do texto:
Temer entra na História pela porta dos fundos
Não que o advogado Michel Temer, vice de Dilma Rousseff — chapa nascida da aliança entre PMDB e PT, negociada em bases nada republicanas —, fosse de absoluta confiança. Mas, político rodado, presidente da Câmara dos Deputados três vezes e do próprio partido, Michel Temer assumiu no impeachment de Dilma com o trunfo de, com base em toda esta expertise de transitar com facilidade pelo Congresso, poder aprovar, em pouco menos de dois anos, as principais reformas de que o Brasil necessita para voltar a crescer. Conquistaria lugar de destaque na República.
Temer conseguiria, de fato, lugar na História, mas como o primeiro presidente em exercício a ser denunciado por corrupção. O passado e as práticas do PMDB — em especial, do grupo do presidente na Câmara, em conexão com o encarcerado Eduardo Cunha — foram mais fortes que possíveis intenções de Temer de abrilhantar a biografia. Por isso, manteve os esquemas do fisiologismo do toma lá dá cá, e, como se vê, não obstruiu o fluxo de dinheiro de propina pelos subterrâneos do partido. Ao contrário, transferiu o propinoduto para o porão do Palácio do Jaburu, já na condição de presidente da República.
Encaminhada na segunda à noite ao Supremo Tribunal pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a denúncia de corrupção passiva se baseia em depoimento e gravação de conversa com o presidente feitos pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS. Mas não só. Joesley, segundo acordo de delação premiada assinado com a PGR, colaborou, ainda, em uma “operação controlada”, nos termos da legislação, em que, além de gravações, foi feito vídeo da entrega de mala com R$ 500 mil ao deputado Rodrigo Loures (PMDB-PR), indicado por Temer ao empresário para tratar de “tudo”, de qualquer assunto de interesse de Joesley.
Somadas, as provas sustentam uma denúncia sólida contra Temer: gravação do presidente indicando Loures para Joesley abordar temas subterrâneos, na falta do ex-ministro Geddel Vieira, sob investigação; Loures, também em gravação, dispondo-se a defender interesses de Joesley no Cade e na CVM; e o acerto de uma generosa mesada a Loures, em troca da ajuda na solução de uma pendência com a Petrobras sobre o preço do gás cobrado a uma termelétrica da JBS.
O quadro se fecha com um depoimento do executivo do JBS Ricardo Saud comprovando ser correta a evidência de que Loures recebia o dinheiro em nome de Temer. Os dois, como disse o executivo, teriam bela “aposentadoria” . Pois, paga ao longo de 25 a 30 anos, a propina chegaria a centenas de milhões.
O presidente decidiu rebater a acusação da PGR em pronunciamento, ontem à tarde, no Planalto, diante de uma plateia de aliados, com os quais espera contar na votação da denúncia, a ser enviada à Câmara pelo Supremo. Mas, em vez de responder a questões objetivas da acusação, partiu para o ataque a Janot. Para Temer, a PGR “reinventou o Código Penal”, ao instituir a “denúncia por ilação”. Mais: a delação de Joesley Batista foi negociada por um ex-procurador que trabalhara com o procurador-geral e, por este trabalho, teria ganhado muito dinheiro. Aproveitou para insinuar que Janot teria recebido parte do pagamento, mas disse que não faria a denúncia, porque, assim, repetiria a acusação da PGR contra ele.
É muito difícil que a aplicação do velho chavão — a melhor defesa é o ataque — funcione diante de tantos indícios e provas em sentido contrário. Para descredenciar a gravação feita por Joesley da conversa noturna no porão do Jaburu, Temer insistiu com o laudo feito por perito contratado por sua defesa, quando a Polícia Federal acabara de atestar como verdadeiro o áudio. As 294 paralisações da gravação, segundo a PF, não são intervenções fraudulentas, mas característica do gravador, que para quando ninguém está falando.
Ainda há mais acusações a caminho contra Temer. A de obstrução da Justiça foi reforçada com a elucidação, pela PF, de trechos que eram inaudíveis. A criação de obstáculos para a ação do Estado na repressão ao crime ficou configurada quando Joesley e Temer trataram da ajuda financeira a Eduardo Cunha e a Lúcio Funaro, operador financeiro de Cunha e de outros do PMDB.
Joesley fazia pagamentos periódicos a Cunha e Funaro, em troca do silêncio dos dois. Houve grande controvérsia em torno de algumas palavras, mas o trabalho feito nos laboratórios da PF reforça a acusação do procurador-geral de que Temer, naquela noite, estimulou o empresário a continuar com os pagamentos aos dois. Esta é uma passagem tóxica para Michel Temer.
Na segunda-feira, o presidente aproveitou solenidade no Planalto para dar um grito de guerra: “Nada nos destruirá, nem a mim, nem aos ministros” . Resta saber como. À noite, depois de formalizada a acusação, Temer se reuniu em Palácio com o ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência; a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e advogados que o defendem no STF. As tropas de Temer, porém, são mais numerosas.
Elas já devem estar fazendo intenso trabalho junto aos membros da Comissão de Constituição e Justiça, para onde a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, enviará a denúncia. Conseguir que a CCJ rejeite o pedido — mesmo que ele siga de qualquer forma ao plenário — é importante para Temer. Deverá ser feito “o diabo”, nos termos usados por Dilma Rousseff, na obtenção de votos na comissão. Caberá vigilância estreita sobre as transações que inevitavelmente transcorrerão na Câmara.
São conhecidas as manobras para trocas de deputados com assento na CCJ, para se garantirem resultados nas votações. Nesta hora, pesam os vínculos e compadrios construídos por Temer e seu grupo durante muito tempo de convívio no Congresso. A não ser que conte a impopularidade recorde do presidente. Mas ele jogará tudo para fazer morrer na Câmara a acusação, evitando que chegue aos 11 ministros do Supremo, Corte muito diferente do TSE.
O resto é zelar pelos trâmites constitucionais, sem manobras protelatórias, para se desatar o nó político-institucional, pelas regras legais. A economia ainda emite sinais positivos decorrentes do que pôde ser feito até o porão do Jaburu ser iluminado pela delação de Joesley. Mas seria um milagre o PIB se desconectar de uma crise que tem nome: Michel Miguel Elias Temer Lulia. Porém, importa agora é que as instituições decidam, essencial para manter a segurança jurídica, independentemente de qual será o desfecho.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O erro fatal de Dilma e Lula no trato com a mídia

Por Paulo Nogueiro: Os barões da mídia gostam de manter a pose à luz do sol, mas na sombra a história é bem diferente.

No último Roda Viva, o jornalista e escritor Carlos Maranhão falou sobre a biografia que lançou há pouco de Roberto Civita.

Num determinado momento, Maranhão citou traços fundamentais de RC.

Um deles, típico dos liberais clássicos, era a fé cega no mercado. O governo, para RC, jamais deveria se meter na economia.

É um credo compartilhado pelos demais barões da mídia.

Nos meus tempos de Globo, lembro que um dia João Roberto Marinho sugeriu que grafássemos Estado com o “e” inicial minúsculo. Era uma forma de mostrar o desprezo pelo Estado.

O problema é que todas as empresas jornalísticas brasileiras — eu disse todas — dependem visceralmente do governo.

Nenhuma delas sobreviveria se o governo seguisse o conselho delas e se ausentasse da economia.

São estadodependentes. Morreriam sem as mamatas e os privilégios que o Estado lhes oferece há décadas.

Publicidade bilionária, empréstimos em bancos oficiais a juros maternais e por aí vai — tudo com dinheiro público.

Maranhão, no Roda Viva, falou do dinheiro que a Abril gasta em papel todos os anos para imprimir suas revistas: 100 milhões de dólares.

O que ele não disse é que a Abril não recolhe impostos sobre o papel importado. Nem ela e nem qualquer outra empresa de mídia impressa. É o infame papel imune. (Imune de impostos.)

Com recursos do contribuinte, as companhias jornalísticas cresceram barbaramente.

Em tese, os governos petistas teriam armas para pressionar os barões a lhes dar um tratamento justo.

O ministro da Justiça de Geisel, Armando Falcão, dizia que isso jamais deveria ser esquecido pelos governantes: o poder do governo de influenciar as corporações de mídia em troca dos favores oferecidos.

Mas Lula e Dilma esqueceram, com as conhecidas consequências. Deram muito e não cobraram nada.

Foi seu erro fatal.

Veio o impeachment, veio o golpe — e os donos da mídia puderam continuar a louvar, com imensurável descaro, as virtudes de uma sociedade em que o Estado está fora da economia.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pior que condução coercitiva: a PF tirou Aécio da praia para depor

Por Kiko Nogueira - Não fosse uma nota numa coluna da revista Época, você jamais ficaria sabendo que Aécio Neves foi depor na Polícia Federal.

Pois o senador foi ouvido no inquérito que apura se ele fraudou dados da CPI dos Correios, de 2005.

Se houve vazamento para a imprensa, ninguém deu prosseguimento. Mais provavelmente, nada foi vazado.

Também não teve cobertura ao vivo na GloboNews, helicóptero, agentes com fuzis e muito menos condução coercitiva. Tudo nas mais perfeitas calma e civilidade.

Sob essa cortina de silêncio, escapou a razão do depoimento. Em sua delação premiada homologada no STF, Delcídio do Amaral contou que o mineiro maquiou informações obtidas no Banco Rural pela Comissão Parlamentar de Inquérito que ele presidiu.

Suspeita-se da ocultação da relação entre o Banco Rural e o mensalão mineiro.

Delcídio também implicou Eduardo Paes, na época deputado federal pelo PSDB, e Clésio de Andrade.

“Que os dados atingiriam em cheio a pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais”, lê-se na delação.

Sobra ainda para Carlos Sampaio, o pitbull de Aécio ao longo de 2015 e meados de 2016. Sampaio saberia da tentativa de maquiagem.

Em outubro, Gilmar Mendes atendeu ao pedido de Janot e autorizou a PF a analisar vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios.

No dia em que o inquérito sobre Aécio foi aberto, 3 de maio, servidores transportaram caixas de uma sala para a Coordenação de Arquivo do Senado a pedido do gabinete do tucano.

Aécio alegou que estava colhendo elementos para apresentar a sua defesa. Você acredita se quiser.

O maior desrespeito dos agentes que quiseram ouvi-lo na terça foi tirar Aécio Neves da praia com um sol desses. Isso não se faz.


Confira também, Discurso do ano: Wagner Moura denuncia golpe em prêmio internacional 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O preço da imprensa brasileira: 900% de aumento em verbas publicitárias. E Padilha some do noticiário

E os bens bloqueados de Eliseu Padilha?

Por Altamiro Borges, em seu blog

Na semana passada, o desesperado Michel Temer se reuniu com João Roberto Marinho, um dos três herdeiros do império da Rede Globo, e pediu uma cobertura jornalística mais generosa da empresa.

Também nos últimos dias, vários prepostos da mídia monopolista visitaram os aspones da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência. Pelo jeito, as conversas renderam frutos.

Somente as revistonas – como Veja, Época e IstoÉ – tiveram um aumento de 900% nas verbas publicitárias.

Como contrapartida, a mídia mercenária parece que deu uma trégua ao covil golpista. Um dos chefes da quadrilha, o ministro Eliseu Padilha, por exemplo, já sumiu do noticiário.
No início de dezembro, o ministro-chefe da Casa Civil e mais seis sócios foram alvos de duas ações de bloqueio de R$ 108 milhões em bens por degradação ambiental.

Por determinação da Justiça, uma operação conjunta das polícias Militar, Civil a Ambiental de Mato Grosso encontrou cerca de 1.900 cabeças de gado durante os mandados de busca e apreensão nas fazendas do homem de confiança do Judas Michel Temer.

Reportagem da Folha registrou que “também foram encontrados espingardas, 18 armas de fogo, uma motosserra e um trator… No local, além das diversas armas de fogo, foram encontradas provas de desmatamento em área de preservação permanente e produtos ou substâncias tóxicas nocivas à saúde humana e ao meio ambiente, segundo o Ministério Público Estadual “.

Ainda de acordo com a matéria, “em uma das fazendas interditada, de acordo com a Promotoria, os policiais encontraram péssimas condições das acomodações dos funcionários. As imagens foram encaminhadas aos Ministérios Público do Trabalho, Federal e ao Ministério do Trabalho, diante da suspeita de trabalho análogo à escravidão”.

E a Folha completou, apimentando ainda mais o caso: “A esposa do ministro Eliseu Padilha, Maria Eliane, também foi alvo do bloqueio da Justiça por ser sócia do marido em uma das fazendas. O valor bloqueado é de mais de R$ 3 milhões”.

Na ocasião, o ativo líder do “golpe dos corruptos” — também chamado nos bastidores de Brasília de “Eliseu Quadrilha” — disse que ficou surpreso com a existência das duas ações civis públicas e com a busca e bloqueio dos seus bens.

Em nota, ele afirmou que o juiz deferiu as liminares sem que ele fosse ouvido e que tudo o que ele tem de bens está disponível ao conhecimento de qualquer cidadão.

“Não foi bloqueada a dita importância [$ 108 milhões] em minha conta corrente bancária, até porque o saldo dela era de R$ 2.067,12, que foi bloqueado”. Coitado! É um pobretão!

O episódio esquentou os rumores de que o amigo do Judas Michel Temer seria o próximo ministro a ser defecado do covil golpista.

Na bolsa de apostas de Brasília, sua cotação cresceu.

Diante da onda de boatos, o próprio usurpador fez questão de garantir, em coletivas à imprensa, que não exoneraria o seu braço direito e homem de confiança.

Depois das conversas com João Roberto Marinho e das boas novas em publicidade para os veículos impressos, o bloqueio de bens de Eliseu Padilha simplesmente sumiu da mídia mercenária.

Nada mais sobre crimes ambientais e depósito de armas. Nada mais sobre exploração de trabalho análogo à escravidão.

Nada mais sobre “Eliseu Quadrilha”. Coincidência?

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