InfoPress: fevereiro 2017

domingo, 26 de fevereiro de 2017

[VÍDEO] Ridículo, Dória chama paulistano para briga ao lado de seguranças

Doria chama de “Lula” rapaz que protestava contra ele, faz menção de ir para a briga e é contido:



Confira também, Doria não aguenta humilhação de ser hostilizado e fala "Viva Lula":

sábado, 25 de fevereiro de 2017

65 testemunhas inocentam Lula, mas Sergio Moro não desiste

Jornal GGN-Após ouvir um total de 65 testemunhas, o juiz federal Sérgio Moro segue nas audiências, colhendo os depoimentos para a acusação de Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex em Guaruja, no litoral de São Paulo.
No processo da Operação Lava Jato em que o ex-presidente e outros seis são réus, Moro não obteve a confirmação da vinculação do nome do ex-presidente Lula a supostos desvios relacionados a contratos da Petrobras ou à compra do apartamento.Em depoimento prestado nesta terça-feira (21), o Tenente do Exército e chefe da equipe de apoio institucional de Lula, Valmir Moraes da Silva, era o responsável por acompanhar o ex-presidente em todos os seus deslocamentos. Valmir afirmou que esteve uma única vez com Lula no Edifício Solaris, no Guarujá, quando o ex-presidente foi conhecer o imóvel para verificar possível interesse.Explicou que era absolutamente normal o imóvel ter sido apresentado por um diretor da OAS, uma vez que o ex-presidente sempre foi recebido por pessoas da alta direção nas instituições visitadas. Naquele dia, contou o tenente, Lula manifestou o desinteresse pelo imóvel e que iria sugerir a Donar Marisa para que pedisse a devolução do dinheiro investido em 2005.

Valmir Moraes contou que aquela foi a primeira e única vez que Lula esteve no edifício, e disse que tal confirmação pode ser provada pelos registros de diárias da Presidência da República em viagens. Disse que dona Marisa foi quem retornou, mas também apenas uma vez.

Explicou que jamais ouviu falar de qualquer outra visita e que tampouco realizou qualquer outro procedimento de segurança, em outras datas, como ocorria quando o ex-presidente visitava locais.

Outra testemunha ouvida nesta terça, o então advogado da Petrobras em 2007 e atual procurador da República, Silvio Pettengill Neto, disse que foi ele o responsável por emitir parecer jurídico opinando pela legalidade da contratação direta, sem licitação, de um dos contratos mencionados na denúncia.

Disse que jamais sofreu qualquer interferência para emitir o seu posicionamento jurídico e tampouco questionado por sua tomada, seja por parte de órgãos de controle interno ou externo da Petrobras.

“Mais uma vez os depoimentos colhidos mostraram que a acusação contra Lula é frívola, sem materialidade, baseada apenas em suposições e no intuito de criar embaraços indevidos às atividades políticas do ex-Presidente”, afirmou, em nota, o advogado deLula, Cristiano Zanin Martins.

Somente nesta terça-feira, foram seis depoimentos por videoconferência ouvidos pela manhã, pela Justiça Federal de São Paulo e do Paraná, e à tarde, outras três testemunhas prestaram depoimento por videoconferência, uma em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e duas em São Bernardo do Campo, São Paulo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Propina da Odebrecht pagou eleição de Cunha e compra de 140 deputados. O Lula era o chefe Dallagnol?

247 – O empresário José Yunes decidiu disparar um tiro no peito de Michel Temer, seu parceiro e melhor amigo há várias décadas.Mais do que simplesmente delatar Eliseu Padilha (saiba mais aqui), ministro da Casa Civil que acaba de pedir licença do cargo, ele afirmou que Temer sabia de tudo.Em entrevista ao jornalista Lauro Jardim, Yunes afirmou que Temer, seu melhor amigo, tem conhecimento de que ele foi usado como “mula” por Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil – “mula” é um termo do tráfico de drogas que designa a pessoa usada para transportar drogas para terceiros.

Na entrevista, Yunes disse ter recebido Lúcio Funaro em seu escritório, a pedido de Padilha. No encontro, Funaro lhe contou que estava financiando 140 deputados para garantir a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados.
“Contei tudo ao presidente em 2014. O meu amigo Temer sabe que é verdade isso. Ele não foi falar com o Padilha. O meu amigo reagiu com aquela serenidade de sempre. Eu decidi contar tudo a ele porque, em 2014, quando aconteceu o episódio e eu entrei no Google e vi quem era o Funaro, fiquei espantado com o ‘currículo’ dele. Nunca havia conhecido o Funaro”, disse Yunes a Jardim.

Segundo Yunes, Funaro afirmou que estava em curso uma estratégia para eleger uma bancada fiel a Cunha, para conduzi-lo à presidência da Câmara. “Ele me disse: ‘A gente está fazendo uma bancada de 140 deputados, para o Eduardo ser presidente’. Perguntei: ‘Que Eduardo?’. Ele respondeu: ‘Eduardo Cunha'”.

Yunes decidiu falar depois que apareceu nas delações da Odebrecht. De acordo com o delator Cláudio Melo Filho, da propina de R$ 11 milhões acertada com Temer, R$ 4 milhões foram entregues no escritório de Yunes. Por isso mesmo, ele se antecipou e procurou também o Ministério Público para dar sua versão dos fatos.

Tais recursos foram acertados num jantar entre Michel Temer e Marcelo Odebrecht, no Palácio do Jaburu, em 2014, com a presença de Padilha. O dinheiro saiu do departamento de propinas da empreiteira e ajudou a bancar a eleição de Cunha para a Câmara. Uma vez eleito presidente, Cunha passou a sabotar o governo da presidente eleita Dilma Rousseff e aceitou um pedido de impeachment sem crime de responsabilidade, abrindo espaço para que Temer chegasse ao poder.

O pastor Silas Malafaia é indiciado pela Polícia Federal por ter participado de esquema de corrupção

Aguirre Talento-Silas Lima Malafaia “se locupletou com valores de origem ilícita”. Com esse contundente despacho, a Polícia Federal – em relatório de conclusão de inquérito obtido com exclusividade por ISTOÉ – indiciou o pastor da Assembleia de Deus por lavagem de dinheiro e participação num esquema de corrupção ligado a royalties da mineração.Em 16 de dezembro, Malafaia havia sido alvo de condução coercitiva pela Operação Timóteo. O nome da operação se baseia em um dos livros do Novo Testamento da Bíblia, a primeira epístola a Timóteo. No capítulo 6, versículos 9-10, está escrito: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. 
 Federal transcreveu o trecho na representação judicial que deu origem à operação. Pelo visto, para o delegado Leo Garrido de Salles Meira, autor do indiciamento, Silas Malafaia caiu em tentação. Agora, o pastor, proverbial arauto da moral e dos bons costumes, terá de explicar aos seus fiéis seguidores porque se dobrou aos pecados da carne.

Confira também: Cansado de ser traído, coxinha desabafa


A investigação detectou que um cheque do escritório de advocacia de Jader Pazinato, no valor de R$ 100 mil, foi depositado na conta de Malafaia. Pazinato, segundo a PF, teria recebido recursos ilícitos desviados de prefeituras e repassado propina, por isso também foi indiciado por corrupção ativa e peculato. O indiciamento significa que a autoridade policial encontrou elementos para caracterizar a ocorrência de crimes. Além de Malafaia, a PF indiciou outros 49 investigados, dentre eles o ex-diretor do DNPM Marco Antônio Valadares e Alberto Jatene, filho do governador do Pará, Simão Jatene.

Em entrevista concedida após sua condução coercitiva, Malafaia argumentou que um colega de outra igreja apresentou-o a um empresário que queria lhe fazer “uma oferta pessoal”, depositada em sua conta. “Não sou bandido, não tô envolvido com corrupção, não sou ladrão”, declarou à época. Procurado, o advogado de Pazinato, Daniel Gerber, preferiu não comentar.

Ex-dirigente do DNPM, Marco Antônio Valadares foi indiciado como líder da organização criminosa, acusado de corrupção passiva e peculato, dentre outros crimes. Seu advogado, Fernando Brasil, nega o envolvimento com corrupção. “Ele foi vítima de um relatório fantasioso, baseado na divergência de valores entre o seu salário e a aquisição de um imóvel”, disse. 

O episódio envolvendo Alberto Jatene também chamou a atenção dos investigadores. Assessor jurídico do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, ele recebeu R$ 750 mil de Pazinato nas contas de suas empresas. Para o delegado Leo Garrido, o pagamento foi efetuado por que o cargo ocupado por ele poderia render “facilidades” ao grupo criminoso. Com base nesses elementos, a PF indiciou Alberto Jatene por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Organização criminosa


Segundo o relatório da PF, contratos fraudulentos com prefeituras eram usados para desviar recursos de arrecadação da mineração. Para isso, eram usadas empresas e escritórios de advocacia. “Considerando toda a engrenagem criminosa, com estrutura ordenada que passa por quatro etapas distintas – da captação dos contratos até o branqueamento dos valores – tendo os personagens de cada uma delas funções específicas, concluímos que são fartos os indícios da existência de verdadeira ORCRIM (organização criminosa), responsável pelo desvio de pelo menos R$ 66 milhões”, escreveu o delegado. Outra associação religiosa, a Igreja Embaixada do Reino de Deus, também recebeu valores de Pazinato: R$ 1,7 milhão, segundo a PF.
O relatório policial foi enviado ao Ministério Público Federal. 

A partir dele, caberá ao procurador Anselmo Lopes decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça. Um fato novo no decorrer das investigações, porém, vai tornar mais lento o seu desfecho. O inquérito foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça por indícios do envolvimento de autoridades com foro privilegiado. Foram detectados pagamentos do grupo criminoso a familiares do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, Aloísio Chaves, que os investigadores suspeitam terem relação com autorizações obtidas no tribunal. Os parentes de Aloísio foram indiciados. Como conselheiros de tribunais de contas têm foro privilegiado, o caso subiu para a corte especial do STJ. Os autos chegaram no dia 17 de janeiro e foram distribuídos ao ministro Raul Araújo. As investigações, agora, ficam a cargo do vice-procurador geral da República, Bonifácio de Andrada.

A raiz de todos os males

A PF usou passagens bíblicas para dizer que o pastor Silas Malafaia “caiu em tentação” ao se locupletar de dinheiro ilícito

A trama

A Polícia Federal indiciou 50 pessoas por envolvimento em um esquema de corrupção e desvios de impostos sobre mineração, cujos valores envolvidos somam ao menos R$ 66 milhões. O caso foi batizado de Operação Timóteo

Silas Malafaia

Pastor foi indiciado por lavagem de dinheiro por ter recebido R$ 100 mil de um escritório de advocacia que estava no centro do esquema de corrupção

Marco Antônio Valadares Moreira (ex-diretor do DNPM)

Responde por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. É considerado o líder da organização criminosa

Alberto Jatene (filho do governador do Pará Simão Jatene)

Foi incluído no relatório da PF por corrupção passiva e organização criminosa. Recebeu R$ 750 mil de um dos escritórios envolvidos

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Silêncio tem preço: Moreira Franco será o responsável por liberar verba publicitária para mídia

Do jornalista Sidney Rezende - Depois que o Supremo Tribunal Federal permitiu que Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) não só fosse ministro como conquistasse o direito de ter foro privilegiado, agora ele terá a função estratégica de cuidar da área de Comunicação. O que se comenta no Palácio do Planalto é que a ordem do presidente Michel Temer é para Moreira liberar “verbas mais poupadas” para grandes jornais e TVs.Com a mídia sob controle, o núcleo palaciano entende que se poderá passar mais facilmente a reforma da Previdência, o primeiro tema a ser cuidado por Moreira.

De acordo com informação da colunista Mônica Bergamo, um grupo liderado por Moreira fará o relacionamento com os meios de comunicação. “Fazem parte integrantes de órgãos como a Secom (Secretaria de Comunicação), agências de publicidade e até profissionais que trabalharam na campanha de João Doria a prefeito de São Paulo no ano passado. A TV Brasil também dá a sua contribuição, embora seja, em tese, uma emissora pública, independente do governo federal”, escreveu a jornalista.



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A indicação de Moreira foi recebida com entusiasmo – e até aplaudida – pelos grandes grupos de comunicação que entendem que este é o momento de capitalização financeira em troca de apoio ao Governo do presidente Temer.

Divulgação favorável ao governo nos conteúdos jornalísticos, principalmente telejornais, seria a contrapartida a ser cobrada em troca de mais investimentos em publicidade.

Mensalão do PSDB, que é de 1998, prescreverá em 10 meses sem nenhum tucano preso

Em 2016, a Justiça de Minas Gerais determinou a suspensão do andamento do processo conhecido como mensalão mineiro no Tribunal de Justiça do Estado. A decisão foi a pedido da defesa do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, réu na ação. A justificativa foi que, para que o processo continuasse, seria necessário esperar decisão sobre pedido de delação premiada feito por Valério ao Ministério Público de Minas no processo sobre esquema de financiamento ilegal da campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998. 
Por envolver políticos com foro privilegiado, o pedido de delação precisa ser aceito também pela Procuradoria-Geral da República, o que não tem data para ocorrer.

Segundo o advogado de Valério, Jean Robert Kobayashi Júnior, existe a possibilidade de que, caso a procuradoria-geral concorde com a delação, novos depoimentos precisarão ser tomados no processo do mensalão. 

A suspensão do processo ocorreu em 1.º de julho, mas a decisão só agora apareceu no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Valério já cumpre pena de 37 anos de prisão por envolvimento no mensalão nacional. O empresário está atualmente na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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Entre os já condenados no mensalão mineiro está o ex-governador Eduardo Azeredo. A pena dele é de 20 anos e 10 meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. O tucano, porém, recorre em liberdade. No esquema, recursos de estatais mineiras eram desviados por intermédio de empresas de publicidade de Marcos Valério. 

Pelo menos R$ 3,5 milhões saíram dos cofres públicos dessa forma e, segundo as investigações, abasteceram caixa 2 da campanha tucana pela reeleição ao Palácio da Liberdade em 1998. Na disputa, Azeredo foi derrotado por Itamar Franco, à época no PMDB.

Jornalista questiona porque Janot não conclui inquéritos contra Aécio

Por Luis Nassif, no jornal GGN-Não se pode acusar o Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot de imprevisível. Sua atuação tem ajudado a confirmar todos os cenários traçados pelo Xadrez sobre a maneira como trabalha os inquéritos contra seu conterrâneo, o senador Aécio Neves: empurrar com a barriga o máximo de tempo possível.A delação do ex-senador Delcídio do Amaral criou uma dor de cabeça para Janot. Delcídio avançou uma série de acusações contra Lula, Dilma e o PT. Mas incluiu na delação denúncias contra Aécio. Como não poderia ignorar algumas denúncias e acatar outras, Janot foi obrigado a abrir dois inquéritos contra Aécio: um, sobre o sistema de propinas de Furnas; outro, sobre a falsificação de documentos para a CPMI dos Correios, visando ocultar o mensalão mineiro.

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Um ano antes, em março de 2015
já havia uma série forte de indícios contra Aécio – a Operação Norbert (que permaneceu na gaveta da PGR desde 2010), identificando contas em Liechtenstein, as informações de Alberto Yousseff sobre as propinas de Furnas, o nome do diretor que recolhia a caixinha, Dimas Toledo, da empresa que lavava o dinheiro, a Bauruense, a titular da conta onde o dinheiro era depositado, Andréa Neves.

Mesmo assim, Janot não pediu o indiciamento de Aécio, denunciando outros senadores – como Lindbergh Faria e Antônio Anastasia – com base em indícios muitíssimos mais frágeis, surpreendendo o relator Teori Zavascki.

Com a delação de Delcídio, foi obrigado a voltar ao tema.

De lá para cá, tem havido um jogo de empurra e de adiamento das investigações, ause escandaloso.

Em maio de 2016, Janot decidiu pedir autorização para abrir dois inquéritos contra Aécio.

Batendo no STF (Supremo Tribunal Federal), o suspeito algoritmo do tribunal jogou os dois pedidos de abertura de inquérito nos braços de Gilmar Mendes. Que, obviamente, não autorizou a abertura dos inquéritos, obrigando Janot a insistir (https://goo.gl/e8U4DD). Não autorizou sequer a tomada de depoimento de Aécio e a colheita de provas adicionais na Lava Jato (https://goo.gl/uZt4SK). Deixou-se de lado a conta em Liechtenstein sob a alegação de que a cooperação internacional não chegava até lá.

Ante a falta de sutileza de Gilmar, Janot foi obrigado a insistir no pedido, que acabou autorizado (https://goo.gl/jf5HDN).

NO entanto, até 23 de novembro, ou seja, com oito meses de investigações, nem a PGR nem a Polícia Federal haviam sequer colhido depoimentos autorizados, entre eles o de Dimas Toledo (https://goo.gl/YA4G3t), obrigando Gilmar a prorrogar o prazo:

“Os autos foram remetidos à Corregedoria-Geral da Polícia Federal para inquirição de três testemunhas, interrogatórios do investigado, além de requisição e juntada de documentação constante dos autos de outras investigações. A remessa dos autos à Corregedoria-Geral da Polícia Federal foi feita em 10.6.2016. (…) As inquirições não foram realizadas ou agendadas. (…) Ficam a Autoridade Policial e o Ministério Público Federal instados a observar os prazos de tramitação, nesta e em todas as investigações supervisionadas por este Relator”, diz a decisão.

Vencido o prazo, a conclusão da investigação sobre a suposta atuação de Aécio Neves maquiando dados para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) – escondendo sua relação com o Banco Rural – foi mais uma vez adiada a pedido de Janot (https://goo.gl/9jItJe).

Pediu prazo de mais 120 dias para o ingente trabalho do liquidante do Banco Rural fornecer informações solicitadas. “No decorrer desse lapso de tempo, a Procuradoria-Geral da República providenciará a análise, ainda que preliminar, dos documentos da CPMI dos Correios”. 120 dias para uma análise preliminar dos documentos da CPMI dos Correios.

Até hoje ainda não foi identificado o gestor do Banco Rural que enviou os documentos falsos. Nada ocorreu com Dimas Toledo, o notório diretor de Furnas que se vangloriava de passar propinas para mais de uma centena de parlamentares. Para se ter uma ideia da sua importância, o papel de Dimas em Furnas equivaleria a de Alberto Yousseff e Paulo Roberto Costa somados na Petrobras.

Há limites para a hipocrisia. E Janot corre o risco de desmoralizar-se a si e ao MPF com essa solidariedade mineira.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Vergonha: A desgraça do Brasil num piscar de olhos

Luiz Müller:Não retomarei aqui todos os adjetivos com os quais Alexandre Morais é caracterizado tanto pelas redes sociais, como até mesmo pela mídia venal e golpista. 
Com quase duas dezenas de Ministros citados e 6 já delatados escancaradamente, Temer e sua trupe agora mandam também e descaradamente no Supremo.Colocaram lá o maior símbolo da decadência daquela Suprema Corte que já nem deveria existir, mas que hoje, na absoluta falta de decoro e corrupção desenfreada na Câmara e no Senado, passou a ser o espaço da lavagem dos crimes da bandidagem e de condenação e perseguição a inimigos políticos. A foto diz tudo. 

Confira também, Lindbergh questiona e Alexandre de Moraes mente em sabatina

A Treta Suprema esta feita. O crime bem Organizado, tomou o Poder Executivo de Assalto no Golpe parlamentar contra Dilma,  e agora finca suas bandeiras também no Supremo Tribunal Federal. 
O Brasil agoniza e os brasileiros tem que se preparar para a barbárie e para o recrudescimento do ódio, da violência, da barbárie e do barbárie e do consequente fascismo. Pobre povo brasileiro.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A mansão de Huck em Angra teve a ajuda de um decreto de Cabral e da “maricultura” da Paraty House dos Marinhos

DCM-Na quarta-feira passada, dia 15, o Ministério Público Federal enviou um pedido à Justiça para manter a condenação de Luciano Huck por “se apoderar de um bem da sociedade” em sua mansão em Angra dos Reis.Como contou Helena Stephanowicz na Rede Brasil Atual, a Procuradoria Regional da República da 2ª Região defende, no STJ, a rejeição de um recurso de Huck por tratar-se apenas de “medida de inconformismo, caracterizando mera insatisfação do réu com a sentença”.A juíza Maria de Lourdes Coutinho Tavares havia condenado o apresentador a pagar 40 mil reais por cercar com boias e redes a faixa costeira ao longo de sua casa na Ilha das Palmeiras. Tudo sem autorização ambiental.

Ele alegava que havia “o propósito de exercício futuro de atividade de maricultura” — ou seja, a criação de mariscos.

Não por coincidência, é a mesma desculpa usada pelos Marinhos para manter a Paraty House longe de estranhos. Uma paisagista que trabalhou lá escreveu um depoimento ao DCM.“A maricultura dos Marinhos segue a mesma característica da de Luciano Huck”, disse.

“No caso da Paraty House, o que se fez foi uma fazenda marinha de fachada para impedir acesso das pessoas e embarcações à praia. As lanternas [estruturas onde os moluscos ficam armazenados] possuíam 4-6 animais completamente abandonados. Em suma, era uma aquicultura mentirosa.”

Huck também foi favorecido, em seu empreendimento, pelo então governador Sérgio Cabral. Reproduzo abaixo trechos de uma reportagem do Estadão de janeiro de 2010 sobre a “Lei Luciano Huck”.

PS: não consta que Huck tenha visitado Cabral em Bangu.

“Alvo de ação civil pública movida pelo município de Angra dos Reis em outubro de 2007 por supostos danos ambientais e construções irregulares em sua casa de veraneio, o apresentador de TV Luciano Huck é representado pelo escritório de direito do qual é sócia a primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo Cabral.

Seu marido, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), editou, em junho do ano passado, o Decreto 41.921, que alterava a legislação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, na Baía de Ilha Grande.

A medida, cuja constitucionalidade é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, beneficiaria proprietários de residências consideradas irregulares na região — caso de Huck e sua casa na Ilha das Palmeiras.

Ambientalistas contrários às mudanças determinadas por Cabral se referem ao decreto conhecido como “Lei Luciano Huck”. Na Ação 2007.003.020046-8, que tramita na 2ª Vara Cível de Angra, o apresentador é representado por dois integrantes do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados.

O município obteve liminar, em maio de 2008, que obrigou Huck a paralisar as obras em sua casa, que incluíam a construção de bangalôs, decks, garagem de barcos e muro para criação de praia artificial, “o que pode ocasionar danos ambientais irreversíveis, assim como agravar os já existentes”, conforme despacho do juiz Ivan Pereira Mirancos Junior.

Desde domingo, o Estado vem mostrando a atuação da primeira-dama e de seu escritório de advocacia em ações judiciais, como a defesa do Metrô Rio e do grupo Facility, um dos maiores fornecedores do governo Cabral.

Procurado, o governo do Estado indicou Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para comentar o caso. Cabral e Adriana estão em Londres, na Inglaterra, e não foram localizados.

Em nota, o Inea informou que a licença ambiental para a casa de Luciano Huck foi concedida em junho de 2004 e o Estado “desconhece a existência de ação do município de Angra contra o apresentador e os motivos que fizeram com que o município movesse a ação citada”. Segundo o Inea, Huck nunca fez pedido ao Estado com base no decreto.

O polêmico Decreto 41.921 teria sido originalmente elaborado na Secretaria da Casa Civil, e não por órgãos ambientais do Estado do Rio, segundo servidores que atuam no setor.

Segundo o Inea, a informação não é verdadeira. “O decreto foi elaborado pela Secretaria do Ambiente e encaminhado à Casa Civil unicamente para a assinatura do governador e publicação.”

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Megadelação” da Odebrecht começou a vazar para a Folha

O CafezinhoFoi muito oportuno, da parte de Carmen Lúcia, presidente do STF, decretar sigilo total da “megadelação” da Odebrecht.Era isso mesmo que a Lava Jato e a mídia queriam.

O próprio Carlos Lima, procurador da Lava Jato (ele é procurador da Lava Jato e não do Ministério Público), o afirmou: delações podem comprometer o processo.Se não fosse o sigilo, não poderia haver vazamento seletivo. E sem vazamento seletivo, a Lava Jato perde muito de seu poder de criar a narrativa desejada.

Como todos previam, iniciam os vazamentos seletivos e a mídia começou a passar um pente fino para descobrir informações sobre Lula.

E aí descobriu!

Um dos delatores disse que a Odebrecht bancou… tchan, tchan, tchán!

Adivinhem o que ela bancou?

O triplex?

O sítio em Atibaia?

Contas no exterior?

Não. A Odebrecht bancou – prestem atenção! – um… curso para o filho de Lula!


Confira também, A Globo escondeu Transposição do São Francisco

A reportagem da Folha não dá data, nem documentos, nem nada. É apenas um trecho, possivelmente selecionado pela própria Lava Jato, de uma delação secreta de um executivo anônimo da empreiteira.

Ponto.

Agora, sejamos francos!

Se o triplex e o sítio em Atibaia já eram acusações ridículas, do que podemos chamar isso?

Pagar cursinho para o filho de Lula?

Esse cursinho vai ficar dentro de um círculo, com uma seta apontando para o nome de Lula? Vai entrar no Power Point?

Que espécie de corrupto é Lula que pede a Odebrecht, que ganhou contratos de centenas de bilhões de reais do governo, para pagar a propina na forma de… um “cursinho empresarial” para seu filho.

Simples.

É mais uma palhaçada, mas que devemos levar à sério, porque tanto essa matéria da Folha, como a da Istoé, servem de combustível para a turma da extrema-direita encher as redes sociais, abertas ou fechadas, de acusações contra Lula. Talvez seja fruto de estudo recente, pago pela Globo e publicado no Valor, para saber porque tem gente que ainda vota em Lula.

É um desses cases de pós-verdade e jornalismo de guerra. Além disso, é mais uma prova de que a imprensa corporativa – em especial, o trio Globo, Folha e Veja – é a líder do consórcio do golpe. Eles têm acesso privilegiado aos dados sigilosos da Lava Jato e, junto com os meganhas do golpe, conseguem armar situações e narrativas que reforcem o Estado de exceção que vivemos.

Abaixo, eu reproduzo a matéria do Instituto Lula sobre o caso.

***

No Instituto Lula

Como a Folha e vazadores mudam versão de história sem provas em poucas horas para gerar manchetes contra Lula e sua família

Não há o que comentar diante de informações genéricas de origem ilegal, de apurações sem documentos que mudam em poucas horas

O jornal Folha de S. Paulo publica hoje matéria baseada em suposto vazamento de delação premiada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A matéria vem com grande destaque na edição do primeiro domingo após pesquisa eleitoral indicar que, apesar da perseguição movida contra Lula por setores da imprensa e alguns agentes públicos, ele venceria as eleições para presidente da República tanto no primeiro quanto no segundo turno.

No contato feito com a assessoria de imprensa do ex-presidente (leia abaixo a troca de e-mails entre a Folha e a assessoria), a Folha de S.Paulo mudou em poucas horas a versão da sua apuração. Primeiro haveria um “interlocutor de Lula” que teria feito o pedido citado na suposta delação a que a Folha teve acesso. A reportagem informou que o nome desse interlocutor não seria revelado. Depois, o tal interlocutor sumiu em uma informação de última hora que teria chegado na noite de sexta-feira (quando os jornais fecham a maior parte da sua edição de domingo). Fica a impressão de alteração da história, pelo jornal ou por sua fonte, após terem sido questionados sobre a falta de informações básicas. A Folha de S.Paulo também não soube prover nenhum documento ou mesmo informações simples sobre a história que sustenta sua matéria: em que ano ela teria acontecido? Lula deixou a Presidência da República em 31 de dezembro de 2010 e não ocupa nenhum cargo público desde então. Diante de informações genéricas, sem documentos, de origem ilegal, que mudam em poucas horas, não há o que comentar ou dar crédito a suposições.

Por lei, delações não são provas, quanto mais vazamentos de supostas delações, sem documentos, contexto, provas do ocorrido ou sequer o ano em que teria acontecido o fato. Servem apenas para gerar manchetes sensacionalistas contra Lula e sua família. A Folha de S. Paulo costuma publicar esses ataques contra Lula aos domingos, atribuindo como “presentes” ao ex-presidente um estádio que é do Corinthians, ou uma piscina que é do Palácio do Planalto.

Supostas acusações de delatores divulgadas com estardalhaço na imprensa não têm se confirmado em depoimentos em audiências, onde mais de 11 delatores chamados como testemunhas de acusação pela Lava Jato foram incapazes de apontar qualquer ato ilegal ou vantagem indevida recebida pelo ex-presidente Lula. A imprensa, que faz estardalhaço de versões sem contexto e distorcidas de supostas delações, não dá destaque algum quando delatores como Paulo Roberto da Costa, Nestor Cerveró ou Pedro Barusco dizem, perante o juízo e com compromisso de dizer a verdade, jamais terem ouvido falar do envolvimento de Lula em ilegalidades ou recebimento de qualquer vantagem indevida (veja vídeo em https://www.facebook.com/Lula/videos/1219752334760431/).

Abaixo, a troca de mensagens entre a assessoria e a reportagem da Folha que mostra as informações faltando na matéria e a mudança de versão na história ao longo do dia.

Em 17 de fevereiro de 2017 13:20, Bela Megale escreveu:

Ola, tudo bem?

Tivemos a informação de que o Alexandrino Alencar, delator da Odebrecht, disse em acordo com a Lava jato que a empresa pagou um orientador de carreira, uma espécie de coach, para ajudar Luis Claudio Lula da Silva na sua carreira no marketing esportivo e na implementação do campeonato Touchdown.

Também temos a informação de que o pedido foi feito por um interlocutor do ex-presidente Lula.

Gostaria de saber se o fato aconteceu e se Luis Claudio, Lula ou a defesa deles gostaria de comentar o assunto.

Poderia nos dar uma resposta até as 19h?

Obrigada.
Bela

Em 17 de fev de 2017, às 14:04, Ass. de Imprensa – Instituto Lula escreveu:

Caros,

Imagino que seja para a manchete de domingo. Sempre é bom receber esses contatos na sexta, é bom saber que mantemos alguma relevância.

Esse interlocutor tem nome?

Atenciosamente,

Em 17 de fevereiro de 2017 14:12, Bela Megale escreveu:

Ola,

Não vamos abordar o nome do interlocutor na matéria.

Em 17 de fev de 2017, às 14:24, Ass. de Imprensa – escreveu:

Vocês não sabem o nome do interlocutor, ou sabem e não vão dar? Sabem dizer o ano do ocorrido, ou isso também não será abordado na matéria?

abraço,

José

Em 17 de fevereiro de 2017 14:34, Bela Megale escreveu:

Chrispiniano, não iremos citar o nome e o ano. Pode passar o contato da assessoria do luis Claudio?

17 de fevereiro de 2017 15:17

De: Ass. de Imprensa – Instituto Lula
Enviado: sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017 15:17
Para: Bela Megale
Cc: Walter Henrique Nunes
Assunto: Re: Questão matéria luis Claudio

Caros

segue a resposta da assessoria do ex-presidente:

A pergunta, e pelo que você me diz também a matéria, baseiam-se em suposta delação para obtenção de benefícios judicias que deveria estar sob sigilo, sem apresentar transcrição, documento, contexto, época do ocorrido ou qualquer informação básica que permita até compreender o que está sendo perguntado. Não vamos comentar supostas informações incompletas baseadas em supostos documentos fora de contexto que estariam sob sigilo judicial.

Em 17/02/2017, às 20:23, Bela Megale escreveu:

Chrispiniano,

Desculpe, mas tivemos a correção de uma informação há poucos instantes. O pedido da contratação do orientador profissional teria partido do próprio ex-presidente Lula.

Esse dado constará na matéria. Se quiser enviar alguma resposta sobre o fato, pode encaminhar até sábado, amanhã às 11h, ou hoje até qualquer hora.

Obrigada

Bela Megale
Folha de S. Paulo

Em 17 de fev de 2017, às 20:28, Ass. de Imprensa – escreveu:

Mantenho a nota, ainda mais porque a história vai assim mudando conforme avança o dia.

Você tem documento sobre o assunto, que comprove essa líquida apuração?

Atenciosamente,

Jose

Em 17/02/2017, às 21:29, Bela Megale escreveu:

Olá, não abrimos os documentos que tivemos acesso. Obrigada

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Moro nega acesso a doações de empresas a FHC, Sarney e Itamar

Paraná 247 - O juiz Sérgio Moro negou nesta sexta-feira, 17, um pedido do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para solicitar a relação de todas as empresas que doaram para os institutos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Itamar Franco (que morreu em 2011) e José Sarney (PMDB)."Caberá às entidades em questão atender ou não o requerimento da Defesa acerca desses dados", disse o magistrado em sua decisão. Segundo Moro, "a intimação judicial não seria apropriada, pois seria interpretada como tendo efeito coercitivo, o que representaria igualmente uma quebra de sigilo das entidades sem base indiciária de crimes".Nesta ação penal, o Ministério Público Federal sustenta que o ex-presidente Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. "A questão é que a denúncia afirma que o pagamento pela OAS das despesas de armazenagem do acervo presidencial na Granero teria sido feito de modo subreptício e faria parte de um acerto de propina. A Defesa nega. Se ocorreu ou não o fato criminoso, isso parece depender de outras provas, não sendo aparentemente de relevância a demonstração de que entidades equivalentes teriam recebido doações empresariais", disse o juiz da Lava Jato.

Moro acatou, por outro lado, o pedido dos defensores de Okamotto para ter acesso aos projetos aprovados pela Lei Rouanet para financiar a conservação dos acervos dos ex-presidentes FHC, Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco. O magistrado deu 20 dias para o Ministério da Cultura encaminhar os dados.

Leia a decisão de Sérgio Moro na íntegra. 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

MP confirma investigação sobre fraudes na maior obra do governo Aécio Aécio na Cidade Administrativa em Minas

O Ministério Público de Minas Gerais acaba de divulgar uma nota em que confirma a abertura de um inquérito civil para investigar o esquema de corrupção na maior obra do governador Aécio Neves, a Cidade Administrativa, inaugurada em 2010, que custou 2,1 bilhões de reais.A nota confirma notícia dada com exclusividade pelo Diário do Centro do Mundo. O alvo da investigação é Oswaldo Borges da Costa Filho, apontado como “tesoureiro informal” de Aécio e dono do avião em que ex-governador viajava.
Na delação premiada que prestou no âmbito da Operação Lava Jato que tramita no Supremo Tribunal, um diretor da Odebrecht disse que acertou o pagamento de propina diretamente com Aécio, então governador, mas ele não pode ser investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais, por ser senador e ter foro privilegiado.

O resultado da investigação, no entanto, poderá ser encaminhado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, única autoridade com poderes para denunciar senadores como Aécio. A seguir, a íntegra da nota:

Tramita atualmente na 17ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte o inquérito civil nº 0024.16.012774-2, instaurado em 20/09/16, tendo como objeto “supostas irregularidades referentes às obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais, consistentes no pagamento de vantagem indevida pela empresa OAS, uma das participantes de um dos consórcios responsáveis pelo empreendimento, a Oswaldo Borges da Costa Filho, então presidente da Codemig, órgão estatal que realizou o correspondente processo licitarório.

As investigações encontram-se em fase de análise dos documentos que instruíram o inquérito civil nº 0024.07.000185-4, instaurado a partir de representação formulada à época pelo Consórcio Construcap (CCPS) – Engenharia e Comércio S/A, Convap Engenharia S/A e Consturtora Ferreira Guedes S/A –, em desfavor da Codemig e de todos os membros integrantes da comissão especial de licitação designada para o procedimento licitatório na modalidade concorrência nº 005/2007, processo interno nº 265/2007, que tem por objeto a “execução de obras e serviços de engenharia, inclusive fornecimento, montagem e instalação de equipamentos e sistemas necessários para a implantação do Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais”, arquivado pela 17ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte em decisão ministerial de 31/03/14, posteriormente homologada pelo Conselho Superior do Ministério Público de Minas Gerais.


Será que Doria também vai chamar Moreira Franco de
“sem vergonha” e “covarde” após nomeação para ministério?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Juízes querem Moro no STF. O PSDB também.

Revista Forum-Além de Moro, compõe a lista que deverá ser entregue como sugestão a Michel Temer, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca e o desembargador do Tribunal Regional Federal de São Paulo Fausto De Sanctis. 
Da Redação com Informações da AJUFE

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE) concluiu a consulta que resultou na Lista Tríplice de indicados à vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). A lista é composta pelo juiz federal Sérgio Fernando Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca e pelo desembargador do Tribunal Regional Federal de São Paulo Fausto De Sanctis. Moro recebeu 319 votos, Fonseca 318 e De Sanctis 165.
Substituir Teori significa ser o relator da Lava Jato, que Moro conduz de Curitiba. Apesar da sua aproximação com o caso, o magistrado já se mostrou imparcial em diversas situações, inclusive ao ser fotografado, em dezembro de 2016, ao risos e afagos com o senador Aécio Neves, um dos citados em delações da Odebrecht. Na foto, estavam bem próximos aos dois o presidente Michel Temer, também citado em delações.

O Processo de Votação
Participaram da votação 761 associados da AJUFE, com direito a votar em até três candidatos. A relação de nomes da magistratura será entregue ao Presidente Michel Temer como uma sugestão dos representantes da Justiça Federal para o preenchimento da vaga do relator da Lava Jato no Supremo.

A seleção ocorreu em duas fases. Do dia 24 ao dia 25, os associados puderam indicar nomes de Juízes Federais, Desembargadores Federais e Ministros dos Tribunais Superiores para compor a lista prévia de candidatos. O único critério para a indicação na primeira etapa era o magistrado ter mais de 35 anos, como determina o artigo 101 da Constituição, que rege a composição do Supremo Tribunal Federal.

As indicações da primeira fase de votação resultaram em uma relação de 34 nomes. Do dia 26 ao dia 31, os pré-selecionados foram escolhidos por seus colegas de magistratura e os três mais votados deram origem à Lista Tríplice.

De 1971 a 2012, nove ministros nomeados para a corte vieram da magistratura federal. São eles: Antonio Neder (1971 a 1981), Décio Miranda (1978 a 1985), Néri da Silveira (1981 a 2002), Aldir Passarinho (1982 a 1991), Carlos Madeira (1985 a 1990), Carlos Velloso (1990 a 2006), Ilmar Galvão (1991 a 2003), Ellen Gracie (2000 a 2011), Teori Zavascki (2012 a 19 de janeiro de 2017).


Temer passa vergonha em inauguração da Transposição do Rio São Francisco

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