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sábado, 26 de março de 2016

Le Figaro questiona métodos do juiz Sérgio Moro na Lava Jato




A edição desta sexta-feira (25) do jornal Le Figaro informa sobre as consequências explosivas da divulgação da lista de políticos brasileiros que receberam dinheiro da Odebrecht e a decisão de Marcelo Odebrecht de colaborar com a Lava Jato.
A correspondente Lamia Oualalou começa a matéria dizendo que o escândalo da Petrobras chegou a um ponto que até o perfil no Twitter da série americana House of Cards utiliza o turbilhão de acontecimentos do escândalo para fazer propaganda da série e de seu protagonista Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey. "A impressão é de que, no Brasil, a ficção não consegue mais acompanhar a realidade", escreve a jornalista instalada no Rio de Janeiro.
O número de envolvidos no caso, as doações lícitas e ilícitas aos partidos e políticos, além das reviravoltas diárias das investigações parecem mais surrealistas do que que uma trama de ficção. Mas é a realidade brasileira.
"O último episódio da operação Lava Jato é uma bomba", destaca o Le Figaro. Ele revela que a Odebrecht e seus principais concorrentes formaram um cartel para compartilhar os contratos da Petrobras, ferindo as regras de concorrência. Em troca, as empreiteiras pagavam propinas a executivos da Petrobras e financiavam ilegalmente os políticos, principalmente dos partidos governistas.
Le Figaro constata que Marcelo Odebrecht, herdeiro da construtora, acabou cedendo à delação premiada depois de passar nove meses em regime de prisão provisória e de ser condenado a 19 anos de prisão por corrupção e outros crimes, de uma forma expeditiva nunca vista antes no Brasil. "Daí sua decisão de colaborar com o juiz Sérgio Moro", afirma a reportagem.
"Juiz instrumentaliza a imprensa brasileira"
A correspondente do Figaro adverte, no entanto, que as investigações da Lava Jato acontecem "em meio a uma grande confusão, na qual parte da imprensa brasileira é instrumentalizada por Moro". "O juiz do Paraná vaza informações para chamar a atenção da mídia e manter o escândalo no noticiário", escreve Lamia Oualalou.
"Foi o que fez o portal UOL", na última quarta-feira, "publicando as planilhas com pagamentos da Odebrecht a políticos de 24 partidos, tanto da oposição como da base governista". "Além do caso da Petrobras, esses documentos mostram o superfaturamento de obras dos Jogos Olímpicos do Rio e da Copa do Mundo", relata a jornalista. Ela ressalta que não se sabe se os pagamentos são legais e declarados ou foram feitos por caixa dois.
A reportagem estima que esse episódio relança o debate sobre os métodos de investigação. Os documentos da Odebrecht divulgados pela Polícia Federal (PF) demostram que a PF também tomou gosto pelos vazamentos. Mas o juiz Sérgio Moro colocou os documentos rapidamente sob sigilo.
"É estranho que o  primeiro documento que expõe políticos da oposição tenha merecido uma reação tão rápida de Moro, o mesmo juiz que tomou a liberdade de divulgar as escutas telefônicas entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula na semana passada", destaca a jornalista. Na sequência, ela explica que o vazamento do diálogo de Dilma e Lula levou à suspensão da momeação do ex-presidente na Casa Civil, e ainda foi parar no Supremo Tribunal Federal, onde os juízes estão divididos sobre os métodos do juiz Sérgio Moro.
O texto conclui que a presidente Dilma continua ameaçada de destituição, mas os benefícios da Lava Jato, que expôs o maior escândalo de corrupção já descoberto na história do Brasil, também estão ameaçados pela atuação truculenta do juiz Sérgio Moro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Relembre a trajetória do ator Antônio Pompêo, encontrado morto no Rio de Janeiro

Anderson Dezan e Laís Gomesdo EGO, no Rio
Conhecido por ter atuado em novelas, como "O Rei do Gado" e "Mulheres de Areia", e em filmes, como "Xica da Silva", o ator Antônio Pompêo, de 62 anos, foi encontrado morto em sua casa, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 5.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o rabecão da corporação foi acionado por volta das 16h45 pela Polícia Militar. A princípio, o ator estaria morto há mais de dois dias, mas essa informação será confirmada após perícia no Instituto Médico Legal, para onde o corpo foi encaminhado.
Foi Aldineia Silva, amiga e vizinha do ator, quem estranhou o sumiço repentino de Pompêo e acionou a Polícia Militar. Ao EGO, ela conta que o amigo não retornou suas ligações e que, ao chegar na casa dele, encontrou a janela aberta e sentiu um odor muito forte.

"Senti falta dele. Passei uma mensagem pelo celular, como sempre fazíamos, e ele não visualizou, nem me deu retorno. Então me preocupei. Vendo a janela dele aberta, o que não era de costume, estranhei. E vinha um odor forte na minha varanda... Liguei para o proprietário do apartamento, que pediu pra chamar polícia. Quando a polícia chegou, constatou que ele estava morto. Acreditamos que já estava desde domingo. O corpo estava muito debilitado e com um odor muito forte", diz, abalada.
O ator morava sozinho no bairro de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, e tinha uma filha, que já foi avisada da morte do pai pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Estado do Rio de Janeiro (SATED/RJ), entidade na qual Pompêo ocupava um posto de diretoria. A causa da morte do ator ainda não foi divulgada.
Zezé Motta sobre falecimento de  Antônio Pompêo (Foto: Reprodução / Facebook)Zezé Motta sobre falecimento de Antônio Pompêo
(Foto: Reprodução / Facebook)
Famosos lamentam
No Facebook, Zezé Motta se despediu do amigo. "Em choque e com muito pesar que comunico a perda do meu amigo e grande ator Antônio Pompêo. Juntos, trabalhamos em 'Xica da Silva' e 'Quilombo', entre tantos outros projetos no cinema. Na televisão, foram mais de cinco novelas em que tivemos a oportunidade em estarmos juntos... A dor é grande! Descanse em paz meu amigo".
O ator Milton Gonçalves soube da morte pela vizinha Aldineia Silva e ficou em choque. "Ela pediu que eu avisasse à família dele. Estou muito triste pelo o que aconteceu", limitou-se a dizer ele ao EGO.
A atriz Joana Balaguer usou as redes sociais para lamentar a morte. "Muito triste... Tive o prazer de trabalhar ao lado dele. Tão querido... Uma pena. Fique em paz, Pompêo", escreveu ela.
Carreira
Antônio Pômpeo nasceu em São Paulo, na cidade de São José do Rio Pardo. Seu início na TV foi em 1975, na novela "A Moreninha". Na Globo, ele trabalhou em produções como "O Rei do Gado", "A Viagem", "Pecado Capital", "Mulheres de Areia", "A Casa das Sete Mulheres", "Pedra sobre Pedra" e "Fera Ferida". Pompêo também participou de filmes lendários, como "O Cortiço" e "Xica da Silva".
Antonio Pompêo (Foto: Facebook / Reprodução)Antonio Pompêo (Foto: Facebook / Reprodução)
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Antônio Pompêo em A Viagem (Foto: CEDOC )Antônio Pompêo em 'A Viagem' (Foto: CEDOC )
Antônio Pompêo em Mulheres de Areia (Foto: CEDOC )Antônio Pompêo em 'Mulheres de Areia' (Foto: CEDOC )
Antônio Pompêo em O Rei do Gado (Foto: CEDOC )Antônio Pompêo em 'O Rei do Gado' (Foto: CEDOC )
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Antônio Pompêo em Pedra sobre Pedra (Foto: CEDOC )Antônio Pompêo em 'Pedra sobre Pedra' (Foto: CEDOC )

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