InfoPress

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Leia trechos dos diálogos entre Romero Jucá e Sérgio Machado

'Folha' divulgou conversa gravada de ministro e ex-dirigente da Transpetro. 
No diálogo, em março, Jucá teria sugerido 'pacto' para barrar Lava Jato.

Leia abaixo os trechos divulgados pelo jornal "Folha de S.Paulo" de diálogos de uma conversa gravada entre o atual ministro do Planejamento e senador licenciado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.De acordo com a reportagem, Romero Jucá sugeriu na conversa que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava Jato. Jucá foi um dos dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o jornal, os diálogos estão em poder da Procuradoria Geral da República (PGR), têm uma hora e 15 minutos de duração e foram gravados em março, semanas antes da votação na Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em entrevista, Jucá disse que não tem "nada a temer" e que não deve "nada a ninguém". Ele disse também que o diálogo reproduzido pelo jornal faz parte de uma conversa extensa e que o que foi divulgado são "frases soltas". “Não estou dizendo que houve descontextualização de tudo. As frases que estão ali, são frases que. dentro do contexto da economia e da política, eu tenho repetido isso abertamente”, afirmou.
Leia abaixo a íntegra do que o jornal divulgou.
SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.
ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?
MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.
JUCÁ - Sim.
MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.
JUCÁ - Eu acho que...
MACHADO - Tem que ter um impeachment.
JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.
MACHADO - E quem segurar, segura.
JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.
MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.
JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.
MACHADO - Odebrecht vai fazer.
JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.
MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.
[...]
JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
[...]
MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].
JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.
MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.
JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.
[...]
MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.
JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.
*
MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...
JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...
MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.
JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].
MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?
JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.
[...]
MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.
JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...
MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.
JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.
MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.
JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.
MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.
JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.
MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?
JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.
MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.
*
MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...
JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.
MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...
JUCÁ - É, a gente viveu tudo.
*
JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.
MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]
JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...
MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...
JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.
[...]
MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.
JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].

250 x 250-10OFF

A chance de Dilma: Como e por que o capítulo final do processo de impeachment ainda não foi escrito

Depois de um ano, sete meses e alguns dias, volto ao Palácio da Alvorada para entrevistar Dilma Rousseff, juntamente com dois ótimos companheiros, Sergio Lirio e André Barrocal. 
No mesmo salão, à mesma mesa perfeitamente encerada, na segunda semana de outubro de 2014, ouvimos a presidenta que se preparava a enfrentar Aécio Neves no segundo turno das eleições destinadas a lhe entregar seu segundo mandato.
O confronto entre as situações me habilita a duas impressões a respeito do comportamento da entrevistada. Em primeiro lugar, anoto a serenidade em contraste com a tensão da entrevista dos tempos eleitorais.
A presidenta afastada pela manobra golpista está bem mais à vontade do que a candidata ao segundo turno. Mais segura, mais incisiva. A segunda impressão, pelo contrário, confirma aquela que tive no passado.
Vi, melhor, senti uma personagem solitária naquele cenário desmesurado, esmagador antes que imponente. O sentimento, desta vez, gera o impulso da solidariedade humana. A transcender, até, a questão política, a natural repulsa que o golpe de inédito feitio causa em praticantes do jornalismo honesto, ou, por outra, compromissados com a ética profissional e fiéis da democracia.
O retorno de Dilma ao posto conquistado nas urnas, determinado na sessão definitiva deste longo, atormentado processo de impeachment a ser presidida no Senado pelo presidente do STF, representaria um milagre?
Ouço um coro grego de respostas afirmativas. Seria milagrosa, no entanto, a mínima mudança de alguns votos? Entenda-se: basta reverter dois votos para selar a volta da afastada, caso se repita o resultado da votação anterior.
A presidenta tem sido acusada de ter agido amiúde autoritariamente e falhado na lida com o Congresso e com diversos setores empresariais. Teria mostrado inabilidade política nas horas em que o contrário se fazia indispensável.
Daí a dúvida razoável de que ela saiba agora tornar-se uma atilada intérprete da realpolitik. É evidente que a astúcia não faz parte das características de Dilma, enquanto firma-se em determinadas ocasiões uma certa rigidez moral, em nada aparentada com o exercício da arte do possível.
Dilma soube fazer algumas concessões, uma entre elas, talvez a maior, chamar Joaquim Levy para a Fazenda ao ser reeleita, para realizar um ajuste fiscal a toque de caixa, na convicção de que agir às pressas diminuiria o amargor do remédio. Ela admite hoje ter errado, e é um notável avanço de sua parte. De todo modo, lidar com a personagemEduardo Cunha há de exigir um aparelho digestivo absolutamente fora do comum.
Quem sabe o Ulisses da Ilíada, inventor do cavalo de Troia, fosse capaz de enfrentar uma figura tão desbragadamente mal-intencionada, capaz de se apresentar hoje como dono da Câmara e do próprio governo, a serviço dos interesses da casa-grande, que a mídia estrangeira chama de plutocracia.
Na sua infinita malignidade, Cunha é um vilão de dimensão shakespeariana, a despeito da mediocridade intelectual dos seus comparsas e dele próprio, e é lamentável, para não dizer coisa pior, que um guaxinim possa fazer tantos estragos no quintal nativo.
De agora em diante, de todo modo, a presidenta afastada tem ainda sua chance, e veremos se sabe aproveitá-la. Diz Dilma que Lula vive um momento mais triste do que o dela, e entende-se: o ex-presidente é o alvo final deste espantoso entrecho.
No centro está a disputa do poder, mas resta verificar se os caminhos parlamentares e togados se afinarão daqui em diante. Cabe a hipótese de uma separação, em proveito do caos definitivo. Em cena, as ambições e as vaidades de quantos se atribuem o papel de salvadores da pátria, e não são poucos.
Para o amanhã, no sentido literal, Dilma tem alguma margem de manobra, a despeito de Cunha, e com o favor admissível de um ou outro exame de consciência, talvez ao som do batuque midiático que no exterior condena sem remissão mais um golpe à brasileira. Quanto aos pretensos salvadores, vale dizer que Michel Temer é soberano somente no emprego da mesóclise. 

Vídeo e Fotos: Uma mãe heroína que morreu depois que ter salvado a sua filha de ser esmagada por um caminhão

Uma mãe heroína que morreu depois que ela salvou sua filha de ser esmagada por um caminhão . Rachael Martin, 29, a partir de Stratford-upon-Avon, Warwickshire, estava andando com suas duas filhas para a escola às 8:45 na sexta-feira quando um dos jovens correu na frente de um caminhão. Ela conseguiu empurrar a criança de cinco anos de idade, fora do caminho, mas foi morta ao ser arrastada para debaixo das rodas do caminhão de 7,5 toneladas. Equipes de resgate, incluindo paramédicos, bombeiros e policiais, correram para o local do acidente, que aconteceu na  estrada de Western, Stratford-upon-Avon. Uma ambulância aérea transportou a criança de cinco anos de idade, para o Hospital Infantil de Birmingham. Ela sofreu graves lesões pélvicas e permanece em condição estável. A menina de sete anos de idade, que também estava com o par não ficou ferido no acidente. Um porta-voz da polícia de Warwickshire disse: "Rachael Martin morreu como resultado da colisão com um transportador de carro em Western Road em cerca de 8h45. "Uma menina de cinco anos de idade, sofreu graves lesões pélvicas e foi levado de helicóptero para o Hospital Infantil de Birmingham, onde ela ainda está em tratamento. Sua condição permanece estável. "A família pediu para ser deixado sozinho neste momento que eles chegam a um acordo com sua perda.
Um trabalhador de uma concessionária de carros Audi vizinha disse: "parece que a mãe se sacrificou para a menina '
Um trabalhador de uma concessionária de carros Audi vizinha disse: "parece que a mãe se sacrificou para a a sua filha'
Uma menina que se acredita ser a segunda filha do Rachael não se machucou, mas foi tratado por paramédicos para o choque na cena do crime
Uma menina que se acredita ser a segunda filha do Rachael não se machucou, mas foi tratado por paramédicos para o choque na cena do crime
Polícia peritos forenses foram vistos colocando uma scooter em uma bolsa de evidência depois que a mulher foi esmagada até a morte na sexta-feira.
Uma testemunha disse: "O scooter foi mutilado para cima. Eu ouvi um dos emergência tripulações dizer que parecia que a garota tinha de alguma forma perdeu o controle da moto e acabou na estrada.
"A mãe deve ter visto o que aconteceu e correu para empurrar a menina para fora do caminho do camião, mas ao fazê-lo foi atingido. 
"Ela fez o sacrifício final. ' 
A mulher foi declarado morta no local enquanto sua filha foi levado para o Hospital Infantil de Birmingham.
Um trabalhador de uma concessionária de carros Audi, que testemunhou o acidente, disse: "Foi-nos dito que uma das meninas correram para a estrada e sua mãe se jogou na frente do camião que se aproxima.
'Parece que a mãe se sacrificou para a sua menina.
A 29-year-old foi declarado morto no local enquanto sua filha foi levado para o Hospital Infantil de Birmingham
A heroina foi declarada morta no local enquanto sua filha foi levado para o Hospital Infantil de Birmingham

Equipes de resgate esclarecer local do acidente onde a mãe salvou a filha

Loaded: 0%
Progresso: 0%
00:00
Toque
Mudo
Hora atual00:00
/
Tempo de Duração1:06
Tela cheia
precisa de Texto

Paramédicos elogiou transeuntes e funcionários de uma concessionária de carros nas proximidades, por sua ajuda na cena do crime
Paramédicos elogiou transeuntes e funcionários de uma concessionária de carros nas proximidades, por sua ajuda na cena do crime
A colisão está sendo investigado, Polícia Warwickshire confirmaram. 
Um porta-voz disse: "A polícia a investigar o incidente gostaria de ouvir de alguém que testemunhou ou viu o veículo ou pedestres antes da colisão ocorreu.
"Qualquer um com informação é pedido para chamar a polícia Warwickshire em 101."
E um porta-voz da Manheim, a empresa camião que estava envolvido na colisão trágica, disse que está ajudando a polícia. 
"Entendemos que o nosso motorista é um testemunho e nenhuma prisão foi feita." 




Futebol 300x250

sexta-feira, 20 de maio de 2016

BBC: Como Dilma Rousseff destacou o problema de sexismo no Brasil

Meu pai chorou de tristeza quando ele descobriu que seu primeiro filho era uma menina.

Mas ter uma mãe economista como um modelo ajudou-me a crescer em grande parte protegido de sexismo na sociedade brasileira.
Eu encontrei apenas mais tarde na vida, através de algumas experiências profissionais e, acima de tudo, através de estatísticas.
O anúncio do gabinete do presidente interino Michel Temer e seus 23 homens brancos toca campainhas de alarme na batalha pela igualdade.
É a primeira vez em quase quatro décadas que temos um gabinete exclusivamente masculina. A última vez foi durante a ditadura militar.Depois de fortes críticas, fala-se o Ministério da Cultura, um dos nove fechadas em uma tentativa de cortar despesas, serão trazidos de volta.
Os relatórios dizem que o Sr. Temer é inflexível ele deve ser conduzido por uma mulher. Curiosamente, o antigo Ministério terá um status inferior, um secretariado.Não há nenhuma palavra em Português tokenism ainda para.

'Idiota'

Esta ausência de mulheres vai além de sua representação já espantosamente baixo na política.
Entre os 81 membros do Senado, apenas 12 são do sexo feminino. Um deles foi referido no Twitter como a "senhora do café" por um apresentador de TV famoso.
O senador, Regina Sousa, do Partido dos Trabalhadores, também é um dos poucos legisladores negros.

O presidente interino Michel Temer (dianteira direita)Copyright imagemAFP
Legenda da fotoO gabinete do presidente interino, Michel Temer (dianteira direita) é todos do sexo masculino

A principal "empregador" de mulheres no Brasil ainda é o serviço doméstico. E a maioria dos trabalhadores domésticos não são apenas as mulheres, mas preto.Isso explica por que o comentário revoltou muitos. Mas nem todos.
A falta de diversidade não é um assunto popular para abrir no Brasil, um país onde a "Parte das mulheres brasileiras" tem apenas uma MP eleito - um homem.
Debates tornam-se frequentemente polarizada.
"Você quer uma quota para os trabalhos do governo agora?" disse um leitor do sexo masculino na nossa página de Facebook, comentando sobre uma peça intitulada "Todos os homens do presidente (e não as mulheres)".
"Na política ou em qualquer empresa, as pessoas precisam estar lá para a sua competência não sexismo idiota, disparate, pelo lado esquerdo", disse ele.
Outros, porém criticou o novo gabinete.
"Isto é o que você esperaria de um presidente cuja esposa é 'bonito, recatada e em casa'", disse um jornalista, referindo um perfil controverso da nova primeira-dama do Brasil em revista mais influente do país.
"Ela é uma mulher de sorte", foi a linha de abertura.

Dilma Rousseff (l), Michel Temer (c), Marcela Temer (r)Copyright imagemAP
Legenda da fotonormas duplas no retrato de mídia da Rousseff (l) e nova primeira-dama Marcela Temer (r)?

Sorte para Marcela Temer aparentemente veio quando ela conheceu seu futuro marido. Ela tinha apenas 18 anos e ele mais de 60 anos quando seu tio introduziu-los em uma conferência do partido.
Os críticos denunciaram um duplo padrão percebido da imprensa na representação de uma outra mulher.

mulheres minando

Também em abril, quando o Congresso entregou presidente Dilma Rousseff uma derrota importante , outra controvérsia sobre gênero surgiu. Ela foi retratado na capa de uma revista como uma mulher com um colapso nervoso.
Usando uma foto do arquivo que parecia que ela estava gritando, o presidente foi descrito como tendo coisas chutou, pessoal abusado e ser muito "emocionalmente instável" para governar o país.
"O que uma forma típica para minar as mulheres", disse uma feminista proeminente, apontando a descrição era um contraste surpreendente como Rousseff, ex-guerrilheira que sofreu tortura, insistiu que ela iria lutar até o fim.
É difícil argumentar que não há sexismo nos ataques contra Dilma.
Mas reduzir a enorme insatisfação em seu ao sexismo ignora o fato de que a mesma mulher tinha sido um dos presidentes mais populares que o Brasil já teve em tempos democráticos.
Sua gestão da economia, e da pior recessão desde o início dos registros, bem como a corrupção escândalo envolvendo seu partido estão no centro de sua queda.

Silvia Salek
Legenda da fotoSilvia Salek no trabalho

"Ele [o sexismo] não é a razão, mas certamente fez mais de um alvo", diz minha irmã mais velha.
Eu sou o terceiro filho e meu pai não chorar quando eu nasci. Ele foi o produto de uma família de imigrantes sírios e costumava dizer que viam as mulheres como gado.
"Mas quando temos um problema, nós apenas lidar com isso", ele me disse uma vez brincando.
Ele também era um engenheiro eletrônico que me apresentou ao mundo dos cabos. Eu tinha orgulho de ser capaz de instalar extensões de telefone a partir de uma idade precoce.
Aos 22 anos, no meu primeiro mês como um repórter de economia de um jornal brasileiro, fiquei chocado quando um jornalista mais velho sussurrou em meu ouvido, "Eu vou te comer tudo", antes de retornar calmamente até sua mesa.
Eu congelei por alguns segundos até um sentimento de profunda humilhação se transformou em raiva.
I invadiram atrás dele e, na frente de uma redação cheia, perguntou-lhe em voz alta para repetir o que ele tinha acabado de dizer. "Calma", ele repetiu em um tom paternalista, claramente não esperando que a reação de um jovem jornalista que tinha sido apelidado de Pocahontas por colegas do sexo masculino.
"Você é um covarde nojento", eu gritei, juntamente com uma série de outras coisas. Então, ainda fumegante, voltei para minha mesa para terminar uma história sobre o desemprego.
Meus pais me ensinaram a lutar para trás e nunca foi incomodado pelo facto de redação novamente. Eu sou uma mulher de sorte.

Índia tem quebrado recordes de temperatura do país depois de registrar 51C, o mais elevado desde que os registros começaram, diz o escritório do tempo.

Uma cidade no estado de Rajasthan da Índia tem quebrado recordes de temperatura do país depois de registrar 51C, o mais elevado desde que os registros começaram, diz o escritório do tempo.
O novo recorde em Phalodi no estado do deserto vem em meio a uma onda de calor em toda a Índia.
O recorde anterior para a temperatura mais quente ficou em 50.6C em 1956.
A onda de calor atingiu grande parte do norte da Índia, onde as temperaturas superaram 40C durante semanas.
A preparação para a temporada de monções na Índia é sempre caracterizada por semanas de sol forte e calor crescente, mas os níveis de temperatura risco de vida, chegando a 50C são incomuns.Murari Lal Thanvi, uma testemunha ocular em Phalodi, disse à BBC que tinha lutado para ficar ao ar livre na sexta-feira.
"Até o meu telemóvel desistiu e parou de funcionar quando eu estava tentando tirar fotos hoje", disse ele.
"Eu era capaz de mudar o meu telefone móvel em depois de colocar um pano molhado sobre ele por cerca de 20-25 minutos."

Índia Heatwave

51C
Temperatura registrada na quinta-feira em Phalodi, Rajasthan
  • 50.6C recorde anterior para a temperatura mais quente na Índia de 1956
  • 45C de temperatura na qual a Índia declara uma onda de calor
  • 56.7C temperatura mais quente já registrado (Death Valley, EUA, 1913)
GETTY
O escritório do tempo emitiu um alerta de condições "onda de calor grave" em toda grande parte dos estados do norte e oeste da Índia no fim de semana.
Índia declara uma onda de calor quando a temperatura máxima atinge 45 ° C, ou cinco graus maior do que a média para a região em anos anteriores.
Um homem que faz doces em uma loja em PhalodiCopyright imagemMURARI LAL THANVI
Legenda da fotoO calor escaldante em Phalodi não parar esta máquina de loja de doces do que dobra seu comércio
Este Verão, a onda de calor já custou dezenas de vidas nos estados do sul da Índia de Telangana e Andhra Pradesh.
alívio permanente do calor só é esperado com a chegada das monções, que normalmente vem em meados de junho.

Publicidades

B01 340x40

Publicidades

Banner Futebol 320x50

Anúncios

Logo_120x60