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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Mãe confessa para a polícia que matou filho de um mês na Bahia


O crime chocou os moradores da localidade que ficou abalada com tamanha crueldade. O crime chocou os moradores da localidade que ficou abalada com tamanha crueldade. O pai da criança estava no trabalho quando foi alertado por outro funcionário da fazenda que estava tendo uma grande aglomeração de pessoas em volta de sua residência. A mãe do bebê disse que estava na casa de uma vizinha e que ao retornar para casa se deparou com janelas e portas abertas e o bebê foi encontrado esfaqueado e todo sujo de sangue.


“Senti ciúmes e fiz isso com ele”. A declaração é de Camila Santos Nascimento, de 18 anos que confessou ter matado o próprio filho com um golpe de faca no peito esquerdo da criança de um mês na tarde da última quinta-feira (26) na Fazenda Boi Bom, zona rural do município de Itapetinga, na região Sudoeste da Bahia. Conforme informações da Polícia Civil, o corpo do pequeno Adriano dos Santos foi encontrado dentro de um berço no interior de um dos quartos da residência e apresentava perfuração de aproximadamente 15 cm de profundidade no peito. 


Corpo da criança sobre a cama. (Foto: ItapetingaReporter)Os pais da criança e uma vizinha foram conduzidos até a delegacia e durante depoimento Camila acabou confessando o crime. Ela revelou que, após o nascimento da criança, ninguém estava lhe dando atenção, principalmente a família de seu esposo. A faca utilizada no crime foi descartada no quintal da casa. 


Corpo da criança sobre a cama. (Foto: ItapetingaReporter)Redação com informações do site Bahia do Povo

Macri autoriza EUA construírem bases militares em Ushuaia e na tríplice fronteira

O Brasil sempre se resguardou da presença militar estrangeira em seu território. A Argentina também. Isso preservava o Cone Sul, entre outras coisas, do risco da ingerência externa em sua soberania econômica e política. Esse tempo acabou. O presidente argentino Mauricio Macri, como resultado da visita de Barak Obama a Buenos Aires em maio, acaba de abrir as fronteiras de seu país à entrada dos Estados Unidos mediante a instalação de duas bases norte-americanas, uma em Ushuaia, Terro do Fogo, e outra na Tríplice Fronteira. 
A base em Ushuaia é uma projeção próxima e direta sobre a Antártica, a maior reserva gelada de água doce do mundo, além de conter importantes minerais estratégicos. A base na Tríplice Fronteira é uma projeção sobre o aquífero Guarani, a terceira maior reserva de água doce do mundo.
Obviamente, os interesses “científicos” dos EUA em  instalar essas bases se efetiva na realidade no campo geopolítico. Eles correram para fazer o acordo com Macri tão logo tomou posse porque, assim como no caso brasileira, não querem correr risco de recuo. 
É espantoso que justamente um governo argentino tome essa iniciativa em favor da ingerência norte-americana no Cone Sul quando foram os EUA, na única guerra em que a Argentina se envolveu do século XX para cá, a Guerra das Malvinas, que colocaram toda a sua infraestrutura de informação a favor do inimigo que saiu vitoriosos, a Inglaterra. Talvez Macri, por ser relativamente jovem, tenha se esquecido disso. Duvido, porém, que o subconsciente coletivo do povo argentino também tenha se esquecido. 
O rescaldo macabro da Guerra das Malvinas foi a instalação permanente de uma base militar inglesa nas ilhas Geórgias, militarizando, inclusive do ponto de vista nuclear, o Atlântico Sul. Agora Macri, pouco depois de eleito, corre para fazer esses acordos militares com os EUA. A Guerra das Malvinas os argentinos perderam; não tinham como resistir à imposição inglesa. Agora, porém, não há nenhuma pressão insuportável para aceitar bases militares. É uma combinação de ideologia subserviente com ilusão de ganhos econômicos. 
O governo Macri nos expõe à presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em todo o Cone Sul. É fundamental que o Ministério da Defesa do Brasil, através do Itamarati, exija explicações do governo argentino sobre essa dupla iniciativa acobertada de atividade científica. A Argentina deverá escolher entre sua aliança estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica, e a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não ser que confunda Brasil com José Serra! 

(*) J. Carlos de Assis é jornalista e economista.
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‘Temer vai abrir o Pre-sal para os estrangeiros”, confirma Eliseu Padilha

O ministro interino da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou o jornal “Valor Econômico” desta segunda-feira (23/4 que o vice-presidente Michel Temer vai abrir o pré-sal brasileiro para as petrolíferas estrangeiras, revogando a Lei da Partilha e acabando com a exigência de que a Petrobras seja operadora única dos campos. Ao justificar o injustificável, como registrou o “Valor Econômico”, Padilha argumentou: “O momento exige do governo a máxima sensibilidade para trazer de volta e estimular as parcerias com o setor privado. Nesse caso, a atividade pode perfeitamente ser partilhada com o setor privado, sem excluir a preferência da Petrobras”, afirma. O que ele não disse é que as petroleiras estrangeiras nunca aceitaram a Lei da Partilha, de 2010, aprovada pelo Congresso depois da descoberta do pré-sal em 2006, substituindo o regime de concessão instaurado no Brasil no governo entreguista de Fernando Henrique Cardoso, em 1997. Naquele ano, FHC revogou o monopólio da Petrobras instituído pelo presidente Getúlio Vargas em 1953, junto com a criação da Petrobras. Padilha disse ao jornal que Temer apoia o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que abre o pré-sal às petrolíferas internacionais como quer o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), que reúne as empresas estrangeiras do setor, mais de 100. O pré-sal brasileiro é a maior descoberta da indústria mundial de petróleo dos últimos 20 anos, estima-se que possua cerca de 180 bilhões de barris de petróleo que valem trilhões de dólares. As empresas estrangeiras querem que vigore no pré-sal, de onde a Petrobras já extrai hoje com exclusividade cerca de 1 milhão de barris/dia, a lei de concessões que vigora para o pós-sal, introduzida no país por FHC. Argumentam que a Petrobras não tem recursos para explorar o pré-sal, mas na verdade estão de olho na riqueza do subsolo brasileiro de onde a Petrobrás extrai o barril de petróleo ao custo de pouco mais de 10 dólares, com o lucro de cerca de 37 dólares por barril, já que o preço do petróleo está atualmente na casa dos 47 dólares o barril. Abrir o pré-sal a empresas estrangeiras, mudando o regime de partilha, que retomou para o Estado brasileiro a propriedade sobre o petróleo brasileiro – é condenado por todos os especialistas brasileiros do setor, já que o país abriria mão de forma inexplicável de uma riqueza que, por lei, é para ser em parte aplicada, via royalties, em educação e saúde para todos os brasileiros. Ao contrário da Lei da Partilha, a lei de concessões defendida pelas multinacionais é nociva para o pais porque permite que a empresa estrangeira que extrair o petróleo fique com 67% do valor dele, em óleo, e deixe no país, apenas, 10% do valor dele a título de royalties e outros 23% a título de impostos. Embora na prática essas empresas fiquem, com 100% do petróleo que extraem no Brasil, em óleo, deixando em dinheiro no país os royalties e os impostos.”



Fonte: PDT/Valor Econômico  Banner 300x250

Vídeo: comercial mais racista de todos os tempos causa enorme polêmica ao ser lançado em TV chinesa

Um comercial de uma marca de detergentes vem causando enorme polêmica ao ser considerado extremamente racista. O anúncio da Qiaobi – marca de detergente para roupas – apareceu na TV este mês, e desde então gerou enorme debate. No vídeo um homem negro aparece salpicado com tinta, se aproximando de uma bela mulher no que parecia ser uma tentativa de sedução. Mas a mulher acaba colocando o detergente na boca do ator e o joga dentro da máquina de lavar roupas. Pouco depois um homem branco sai do aparelho. Veja:Comercial de uma marca de detergentes vem causando enorme polêmica ao ser considerado extremamente racista após ser lançado em TV na China.
O vídeo é uma imitação escancarada de um outro anúncio de detergentes lançado em 2007 na Itália. Contudo, no primeiro vídeo o incidente acontecia de maneira inversa.





Graças a padrões de beleza tradicionais que valorizam pele branca, muitos chineses têm uma triste fobia à pele negra, que, infelizmente, o que gera atitudes racistas em relação às pessoas de ascendência africano, que são vistas por alguns (pessoas sem esclarecimento, obviamente) como “sujos” simplesmente por causa de seu tom de pele.



O vídeo atual está causando enorme polêmica devido ao forte teor racista que possui.
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Fonte: DailyMail e Shanghaiist

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Governo Temer já pode acabar

Se havia dúvidas ou vontade de não ver, agora não tem mais jeito. O impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) foi uma grande farsa liderada no Congresso por partidos como PMDB e PSDB, com a conivência de parte do Judiciário, do empresariado e da imprensa. Entre os motivos: livrar-se de Dilma e do PT, assumir a Presidência e salvar a própria pele de eventuais desdobramentos da operação Lava Jato. A caracterização das pedaladas fiscais como crime de responsabilidade fiscal defendida por advogados, especialistas e jornalistas era uma falácia.

Não se trata de uma versão petista da história. O passo a passo da tramoia foi revelado pelos próprios conspiradores. As conversas gravadas, e agora divulgadas, entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e, principalmente, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), com o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado sugerem negociações para aprovar o impeachment a fim de arrefecer a Lava Jato. As investigações de desvios na Petrobras e em órgãos ligados a ela atingem Renan e Jucá e, segundo eles mesmos, se espalhariam por todo o Congresso, sobrando “só uns cinco ou seis” parlamentares.

Não há como legitimar ou dar credibilidade ao presidente provisório Michel Temer se seu governo tiver sido articulado a partir de uma fraude. Um dos artífices do impedimento de Dilma no Senado, Jucá, inclusive, foi premiado por Temer, como forma de gratidão, com um dos mais importantes ministérios, o do Planejamento. Não durou 12 dias no cargo, confirmando a gravidade do conteúdo das conversas grampeadas.

Não faz nenhum sentido ficar discutindo a aprovação de meta fiscal ou o novo plano econômico do governo interino quando toda a tramoia do impeachment vem à tona. Reconhecer Temer como presidente é insistir em sustentar uma farsa insustentável. A história cobrará esse preço. A resistência ao novo governo não está situada apenas no núcleo cultural e em movimentos sociais ligados ao PT. Ela vai muito além de um grupo de artistas e do MST, e só tende a crescer após os recentes escândalos e, principalmente, depois do esfolamento, pretendido pelos atuais ocupantes do Planalto, das parcelas mais pobres da população – vide corte de gastos na saúde e na educação previstos no recém-anunciado plano econômico.

Para além da ilegitimidade do governo provisório de Temer, ficam também uma série de dúvidas após as revelações dos áudios do ex-dirigente da Transpetro com senadores. Se as conversas foram gravadas em março, mesma época do grampo de Lula com Dilma divulgado de imediato e propositalmente pelo juiz Sergio Moro para barrar a posse do ex-presidente como ministro, por que só agora essas conversas envolvendo peemedebistas foram reveladas? O conteúdo das gravações, por certo, barraria o impeachment.

Também são estranhos o silêncio e a paralisia de Moro e do STF – especialmente de Gilmar Mendes e de Celso de Mello, outrora falantes – diante dos novos áudios. Por que os ministros do Supremo estavam “putos” com Dilma, conforme afirmou Renan? E, diabos, qual é o esquema do Aécio?
Fonte: O Tempo 200_200_Telefonia

Vazamentos de novos áudios pode escancarar ainda mais o golpe

Assessores  do presidente interino, Michel Temer, relatam um clima de apreensão no governo depois de
receberem a informação de que o Ministério Público pode ter mais gravações feitas pelo ex­-presidente da Transpetro Sérgio Machado reforçando suspeitas de que a cúpula do PMDB estaria atuando para tentar brecar a Operação Lava Jato.

Como "vacina", auxiliares de Temer defendem que ele se blinde de potenciais dores de cabeça e afaste em até 30 dias ministros citados na Operação Lava Jato ou que respondam a acusações judiciais, como
Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Maurício Quintella (Transportes).

Alves é alvo de dois pedidos de inquérito, ainda sem aval da Justiça, por suposto envolvimento no esquema de desvios ligados à Petrobras. Quintella (PR) é suspeito de participação em desvios de verba destinados ao pagamento de merenda escolar em Alagoas. Ambos negam as acusações.
Segundo informações obtidas pela equipe de Temer, as gravações divulgadas até agora pela Folha seriam apenas parte do material entregue por Machado à Procuradoria­Geral da República, com quem ele fechou uma delação premiada, homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Nas palavras de um assessor presidencial, o que preocupa o governo interino é o "fator do imponderável" sobre novas denúncias e a possibilidade de novos áudios causarem debandadas na base aliada às vésperas de votações de medidas econômicas no Congresso.
Na segunda­-feira (23), no mesmo dia da divulgação de gravação do ex­ ministro Romero Jucá (Planejamento) com Machado em que ele sugere um pacto para barrar a Lava Jato, o PV anunciou posição de independência no Congresso. O receio é que partidos como PSDB e DEM repitam o gesto caso as denúncias se aproximem do presidente interino.
Para um aliado do presidente interino, alguns auxiliares terão de se sacrificar para evitar que se tornem "tetos de vidro" de uma administração que tem um prazo curto para provar que pode continuar à frente do país, já que o processo de impeachment de Dilma Rousseff deve ser finalizado até setembro.
Além da gravação entre Jucá e Machado, a Folha revelou gravações do expresidente da Transpetro com o presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB­AL), e o ex­presidente José Sarney.
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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Em telegramas vazados pelo Wikileaks, Lisa Kubiske cita Jucá como “fonte” da embaixada dos EUA e diz que ele reclamava de “fraqueza” de candidatura de Dilma

Em 2009, o atual ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) admitiu, durante conversa com Lisa Kubiske, conselheira da embaixada dos EUA em Brasília, que embora seu partido houvesse fechado aliança com o PT para a disputa das eleições presidenciais de 2010, preferia o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao da então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, já cotada como candidata petista.
As informações constam em arquivo revelado pela plataforma Wikileaks em novembro de 2010. Enviado em 10 de setembro daquele ano a Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana à época, o documento, classificado como confidencial, é intitulado “Aliança de Lula com o PMDB: mais problemas do que ganhos?” e trata, como sugere o nome, das articulações entre a legenda e o ex-presidente.
Segundo Kubiske, durante o encontro, o peemedebista “passou cinco minutos reclamando sobre a fraqueza de Dilma enquanto candidata”. “O senador Jucá admitiu que a lealdade de seu partido estava dividida entre Dilma, Serra e seu nome pessoalmente favorito, Aécio Neves do PSDB, que ele gostaria de atrair para o PMDB como candidato presidencial”, reporta a diplomata norte-americana.
Nesta segunda-feira (23), reportagem da Folha de S. Paulo revelou conversas gravadas entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ambos investigados na Lava Jato. Nos áudios, o ministro sugere a criação de um “pacto” para deter o avanço da operação.
Aécio Neves, também investigado na Lava Jato, é mencionado em dois momentos: primeiro, Jucá afirma que “caiu a ficha” de lideranças do PSDB sobre o alcance da operação; Machado comenta que “o primeiro a ser comido vai ser o Aécio”. “O que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara?”, declara. Posteriormente, Machado volta a se referir ao tucano: “O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei da campanha do PSDB…”. Jucá responde: “É, a gente viveu tudo”.
Em outro telegrama vazado pelo Wikileaks, de 21 de outubro de 2009, Jucá é citado por Kubiske como uma das fontes da embaixada dos EUA no Brasil. O então senador teria dito que a filiação de Henrique Meirelles – naquele período presidente do Banco Central e atual ministro da Fazenda – ao PMDB, pouco menos de um mês antes, confirmaria os rumores de que ele seria um “potencial vice-presidente” para Dilma. A diplomata assinala, porém, que Michel Temer, à época presidente da Câmara dos Deputados, era quem provavelmente comporia a chapa com a petista.
Em 23 de março de 2005, John Danilovich, então embaixador dos EUA no Brasil, escreveu um pequeno perfil de Jucá, que assumia o Ministério da Previdência Social do governo Lula. Danilovich informa que o peemedebista “tem sido alvo de diversas acusações de corrupção ao longo dos anos”. Narra que Jucá desviou verba de um fundo de assistência social de Roraima, retirou recursos públicos destinados a projetos de construção civil no mesmo estado e permitiu desmatamento em terras indígenas enquanto presidente da Funai.
De acordo com o relatório da Comissão Nacional da Verdade, Jucá é “responsável pelo massacre de centenas de yanomamis” em consequência das epidemias levadas pelos garimpeiros que entraram em terras indígenas com a autorização do então presidente da Funai. Recentemente o senador também apresentou projetos de lei flexibilizando o licenciamento ambiental e abrindo as terras indígenas à exploração econômica.

Temer é recebido com gritos de "golpista"; Renan antecipa sessão do Congresso

Ao chegar ao Senado para se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente interino Michel Temer foi recebido nesta segunda-feira (23) com gritos de "golpista, golpista, golpista" por parlamentares do PT.
Os deputados Moema Gramacho (PT-BA) e Paulo Pimenta (PT-RS) participaram do protesto, acompanhados de assessores.
Temer chegou acompanhado do secretário de Governo, Geddel Vieira Lima, ao gabinete de Renan. O ministro do Planejamento, Romero Jucá, chegou em seguida. Também está presente o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Temer se reuniu por cerca de meia hora com Renan Calheiros para entregar a proposta de alteração na meta fiscal. O governo interino quer autorização do Congresso para fechar o ano com um rombo nas contas públicas ainda maior que o previsto pela presidente afastada Dilma Rousseff.
O governo interino foi ao Senado entregar a proposta de redução da meta fiscal (economia para pagar juros da dívida) deste ano, em meio à repercussão da divulgação de diálogo no qual Jucá aparentemente sugere a intenção de frear a Operação Lava Jato. Na semana passada, a equipe econômica do governo interino propôs alterar para R$ 170,5 bilhões a previsão de rombo nas contas da União neste ano.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também participou da reunião e foi recebido a gritos de "golpista".
Após a reunião, Renan Calheiros disse que a análise da nova meta fiscal enviada pelo governo do presidente interino Michel Temer é uma "exigência nacional" e anunciou ter antecipado a sessão do Congresso desta terça (24) para analisar a matéria.
Renan disse que fará o possível para que a nova meta seja aprovada e avaliou que o que está em jogo agora são os interesses do país e não o governo Temer.
A deputada Moema Gramacho protestava , no Salão Azul do Senado com um cartaz dizendo: "Delcídio = Jucá. Prisão e Conselho de Ética Já!". "Queremos que o Jucá volte ao Senado e se explique sobre essa declaração de estancar a Lava Jato", disse.
Leandro Prazeres/UOL
Deputada do PT protesta contra ministro Romero JucáFonte: UOL
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Leia trechos dos diálogos entre Romero Jucá e Sérgio Machado

'Folha' divulgou conversa gravada de ministro e ex-dirigente da Transpetro. 
No diálogo, em março, Jucá teria sugerido 'pacto' para barrar Lava Jato.

Leia abaixo os trechos divulgados pelo jornal "Folha de S.Paulo" de diálogos de uma conversa gravada entre o atual ministro do Planejamento e senador licenciado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.De acordo com a reportagem, Romero Jucá sugeriu na conversa que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava Jato. Jucá foi um dos dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o jornal, os diálogos estão em poder da Procuradoria Geral da República (PGR), têm uma hora e 15 minutos de duração e foram gravados em março, semanas antes da votação na Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em entrevista, Jucá disse que não tem "nada a temer" e que não deve "nada a ninguém". Ele disse também que o diálogo reproduzido pelo jornal faz parte de uma conversa extensa e que o que foi divulgado são "frases soltas". “Não estou dizendo que houve descontextualização de tudo. As frases que estão ali, são frases que. dentro do contexto da economia e da política, eu tenho repetido isso abertamente”, afirmou.
Leia abaixo a íntegra do que o jornal divulgou.
SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.
ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?
MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.
JUCÁ - Sim.
MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.
JUCÁ - Eu acho que...
MACHADO - Tem que ter um impeachment.
JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.
MACHADO - E quem segurar, segura.
JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.
MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.
JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.
MACHADO - Odebrecht vai fazer.
JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.
MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.
[...]
JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
[...]
MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].
JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.
MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.
JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.
[...]
MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.
JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.
*
MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...
JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...
MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.
JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].
MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?
JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.
[...]
MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.
JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...
MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.
JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.
MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.
JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.
MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.
JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.
MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?
JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.
MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.
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MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...
JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.
MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...
JUCÁ - É, a gente viveu tudo.
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JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.
MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]
JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...
MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...
JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.
[...]
MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.
JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].

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A chance de Dilma: Como e por que o capítulo final do processo de impeachment ainda não foi escrito

Depois de um ano, sete meses e alguns dias, volto ao Palácio da Alvorada para entrevistar Dilma Rousseff, juntamente com dois ótimos companheiros, Sergio Lirio e André Barrocal. 
No mesmo salão, à mesma mesa perfeitamente encerada, na segunda semana de outubro de 2014, ouvimos a presidenta que se preparava a enfrentar Aécio Neves no segundo turno das eleições destinadas a lhe entregar seu segundo mandato.
O confronto entre as situações me habilita a duas impressões a respeito do comportamento da entrevistada. Em primeiro lugar, anoto a serenidade em contraste com a tensão da entrevista dos tempos eleitorais.
A presidenta afastada pela manobra golpista está bem mais à vontade do que a candidata ao segundo turno. Mais segura, mais incisiva. A segunda impressão, pelo contrário, confirma aquela que tive no passado.
Vi, melhor, senti uma personagem solitária naquele cenário desmesurado, esmagador antes que imponente. O sentimento, desta vez, gera o impulso da solidariedade humana. A transcender, até, a questão política, a natural repulsa que o golpe de inédito feitio causa em praticantes do jornalismo honesto, ou, por outra, compromissados com a ética profissional e fiéis da democracia.
O retorno de Dilma ao posto conquistado nas urnas, determinado na sessão definitiva deste longo, atormentado processo de impeachment a ser presidida no Senado pelo presidente do STF, representaria um milagre?
Ouço um coro grego de respostas afirmativas. Seria milagrosa, no entanto, a mínima mudança de alguns votos? Entenda-se: basta reverter dois votos para selar a volta da afastada, caso se repita o resultado da votação anterior.
A presidenta tem sido acusada de ter agido amiúde autoritariamente e falhado na lida com o Congresso e com diversos setores empresariais. Teria mostrado inabilidade política nas horas em que o contrário se fazia indispensável.
Daí a dúvida razoável de que ela saiba agora tornar-se uma atilada intérprete da realpolitik. É evidente que a astúcia não faz parte das características de Dilma, enquanto firma-se em determinadas ocasiões uma certa rigidez moral, em nada aparentada com o exercício da arte do possível.
Dilma soube fazer algumas concessões, uma entre elas, talvez a maior, chamar Joaquim Levy para a Fazenda ao ser reeleita, para realizar um ajuste fiscal a toque de caixa, na convicção de que agir às pressas diminuiria o amargor do remédio. Ela admite hoje ter errado, e é um notável avanço de sua parte. De todo modo, lidar com a personagemEduardo Cunha há de exigir um aparelho digestivo absolutamente fora do comum.
Quem sabe o Ulisses da Ilíada, inventor do cavalo de Troia, fosse capaz de enfrentar uma figura tão desbragadamente mal-intencionada, capaz de se apresentar hoje como dono da Câmara e do próprio governo, a serviço dos interesses da casa-grande, que a mídia estrangeira chama de plutocracia.
Na sua infinita malignidade, Cunha é um vilão de dimensão shakespeariana, a despeito da mediocridade intelectual dos seus comparsas e dele próprio, e é lamentável, para não dizer coisa pior, que um guaxinim possa fazer tantos estragos no quintal nativo.
De agora em diante, de todo modo, a presidenta afastada tem ainda sua chance, e veremos se sabe aproveitá-la. Diz Dilma que Lula vive um momento mais triste do que o dela, e entende-se: o ex-presidente é o alvo final deste espantoso entrecho.
No centro está a disputa do poder, mas resta verificar se os caminhos parlamentares e togados se afinarão daqui em diante. Cabe a hipótese de uma separação, em proveito do caos definitivo. Em cena, as ambições e as vaidades de quantos se atribuem o papel de salvadores da pátria, e não são poucos.
Para o amanhã, no sentido literal, Dilma tem alguma margem de manobra, a despeito de Cunha, e com o favor admissível de um ou outro exame de consciência, talvez ao som do batuque midiático que no exterior condena sem remissão mais um golpe à brasileira. Quanto aos pretensos salvadores, vale dizer que Michel Temer é soberano somente no emprego da mesóclise. 

Vídeo e Fotos: Uma mãe heroína que morreu depois que ter salvado a sua filha de ser esmagada por um caminhão

Uma mãe heroína que morreu depois que ela salvou sua filha de ser esmagada por um caminhão . Rachael Martin, 29, a partir de Stratford-upon-Avon, Warwickshire, estava andando com suas duas filhas para a escola às 8:45 na sexta-feira quando um dos jovens correu na frente de um caminhão. Ela conseguiu empurrar a criança de cinco anos de idade, fora do caminho, mas foi morta ao ser arrastada para debaixo das rodas do caminhão de 7,5 toneladas. Equipes de resgate, incluindo paramédicos, bombeiros e policiais, correram para o local do acidente, que aconteceu na  estrada de Western, Stratford-upon-Avon. Uma ambulância aérea transportou a criança de cinco anos de idade, para o Hospital Infantil de Birmingham. Ela sofreu graves lesões pélvicas e permanece em condição estável. A menina de sete anos de idade, que também estava com o par não ficou ferido no acidente. Um porta-voz da polícia de Warwickshire disse: "Rachael Martin morreu como resultado da colisão com um transportador de carro em Western Road em cerca de 8h45. "Uma menina de cinco anos de idade, sofreu graves lesões pélvicas e foi levado de helicóptero para o Hospital Infantil de Birmingham, onde ela ainda está em tratamento. Sua condição permanece estável. "A família pediu para ser deixado sozinho neste momento que eles chegam a um acordo com sua perda.
Um trabalhador de uma concessionária de carros Audi vizinha disse: "parece que a mãe se sacrificou para a menina '
Um trabalhador de uma concessionária de carros Audi vizinha disse: "parece que a mãe se sacrificou para a a sua filha'
Uma menina que se acredita ser a segunda filha do Rachael não se machucou, mas foi tratado por paramédicos para o choque na cena do crime
Uma menina que se acredita ser a segunda filha do Rachael não se machucou, mas foi tratado por paramédicos para o choque na cena do crime
Polícia peritos forenses foram vistos colocando uma scooter em uma bolsa de evidência depois que a mulher foi esmagada até a morte na sexta-feira.
Uma testemunha disse: "O scooter foi mutilado para cima. Eu ouvi um dos emergência tripulações dizer que parecia que a garota tinha de alguma forma perdeu o controle da moto e acabou na estrada.
"A mãe deve ter visto o que aconteceu e correu para empurrar a menina para fora do caminho do camião, mas ao fazê-lo foi atingido. 
"Ela fez o sacrifício final. ' 
A mulher foi declarado morta no local enquanto sua filha foi levado para o Hospital Infantil de Birmingham.
Um trabalhador de uma concessionária de carros Audi, que testemunhou o acidente, disse: "Foi-nos dito que uma das meninas correram para a estrada e sua mãe se jogou na frente do camião que se aproxima.
'Parece que a mãe se sacrificou para a sua menina.
A 29-year-old foi declarado morto no local enquanto sua filha foi levado para o Hospital Infantil de Birmingham
A heroina foi declarada morta no local enquanto sua filha foi levado para o Hospital Infantil de Birmingham

Equipes de resgate esclarecer local do acidente onde a mãe salvou a filha

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Paramédicos elogiou transeuntes e funcionários de uma concessionária de carros nas proximidades, por sua ajuda na cena do crime
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A colisão está sendo investigado, Polícia Warwickshire confirmaram. 
Um porta-voz disse: "A polícia a investigar o incidente gostaria de ouvir de alguém que testemunhou ou viu o veículo ou pedestres antes da colisão ocorreu.
"Qualquer um com informação é pedido para chamar a polícia Warwickshire em 101."
E um porta-voz da Manheim, a empresa camião que estava envolvido na colisão trágica, disse que está ajudando a polícia. 
"Entendemos que o nosso motorista é um testemunho e nenhuma prisão foi feita." 




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