InfoPress: Aécio Neves
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quinta-feira, 24 de março de 2016

'Paladinos da ética' estão no listão da Odebrecht


Principais articuladores do impeachment no Congresso Nacional estão na 'superlista' da Odebrecht. Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB, Eduardo Cunha, José Serra e Geraldo Alckmin são alguns dos nomes de peso. Documento foi posto em segredo de Justiça por Sergio Moro

A divulgação da lista com o nome de 200 políticos de 18 partidos beneficiados com recursos da Odebrecht (veja a lista completa abaixo) levantou uma nova dúvida a respeito dos obscuros vazamentos da Operação Lava Jato. As planilhas foram apreendidas há um mês durante a 23.ª fase da investigação que teve como alvo o casal de marqueteiros João e Mônica Santana.
Os documentos foram encontrados na residência de Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Construtora. De acordo com a Força-Tarefa, a documentação foi colocada no sistema da justiça federal pela PF na noite de ontem. Os dados foram disponibilizados no inquérito sem sigilo que envolve o casal Santana.
A publicização dos nomes dos políticos coincidiu com a divulgação da intenção dos executivos da construtora de firmar um acordo de colaboração premiada com os investigadores. Em despacho na manhã de hoje, o juiz Sérgio Moro determinou que a lista fosse colocada em sigilo em função da existência de personagens com prerrogativa de foro.
A decisão é oposta a da última semana quando o magistrado tornou público os grampos com diálogos da presidente Dilma Rousseff e do ministro Jacques Wagner com o ex-presidente Lula.
Políticos próximos a cúpula do governo estranharam a decisão do juiz de determinar segredo. A avaliação é que Moro pode ter deixado propositadamente os documentos serem divulgados, assim como as escutas envolvendo o ex-presidente, ou foi pego de surpresa por uma iniciativa da PF de liberar a listagem.
O juiz foi procurado, mas não retornou os questionamentos da reportagem. O documento não deixa claro se os repasses são legais ou se são caixa 2, mas chama a atenção pelo conteúdo. Há a menção a políticos por meio de apelidos e diversos valores aparecem manuscritos, o que seria incomum para um sistema de contribuições legais.
A suspeita é que o executivo da empresa seria o responsável pela contabilidade paralela da construtora. Entre os nomes, aparecem o do principal expoente da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do presidente do DEM, Agripino Maia, do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, do ex-presidente José Sarney, “vereadores PSDB-SP”, do ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
Também surgem na lista o braço direito de Cunha, o deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP) e do filho do apresentador Ratinho do SBT, Ratinho Júnior, candidato à prefeitura de Curitiba nas últimas eleições. O apresentador é um “crítico feroz” da corrupção no atual governo.
Pessoas próximas ao executivo Marcelo Odebrecht dizem que o empresário decidiu entregar os nomes de integrantes do governo e da oposição na delação. Nos bastidores, fala-se da possibilidade de entregar doações ilegais a Dilma Rousseff, Aécio Neves e de Marina Silva. Caso se confirmem os repasses, as três chapas poderiam ser cassadas.
A decisão de Marcelo de fechar a delação veio após sucessivas derrotas no TRF da 4ª Região, instância imediatamente superior a Moro responsável por julgar recursos contra suas decisões. Os advogados entenderam que os desembargadores não estariam dispostos a entrar nas questões jurídicas colocadas e encampar todas as manifestações de Moro.
O pai de Marcelo, Emílio Odebrecht, hesitou em concordar com o filho na cooperação com a Força-Tarefa, mas acabou cedendo. Até mesmo uma conversa informal ocorreu com integrantes do primeiro escalão da TV Globo para questionar a postura da emissora na cobertura do caso envolvendo o executivo.
Emílio questionava que a emissora atuaria de forma política prejudicando a discussão judicial nos tribunais. O diálogo não avançou e Emílio cedeu as propostas da defesa de Marcelo. Outra curiosidade da listagem mostra que os políticos eram conhecidos entre os membros da Odebrecht por meio de apelidos inusitados. Cunha é identificado como “caranguejo”, Sarney o “escritor”, e Eduardo Paes era o “nervosinho.
O listão da Odebrecht:
CartaCapital

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Lu Alckmin voa mais que secretários em jatos do governo de SP

Esposa do governador tucano já fez 132 deslocamentos em jatos e helicópteros oficiais – perto do dobro dos 76 realizados por auxiliares do governo

por Revista Fórum — publicado 06/01/2016 02h11


A primeira-dama do estado de São Paulo, Lu Alckmin, fez mais viagens utilizando aeronaves do governo do que os próprios secretários que auxiliam o governadorGeraldo Alckmin (PSDB).
De acordo com informações obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação, a presidenta do Fundo Social de Solidariedade de São Paulo foi a passageira principal de 132 deslocamentos feitos em jatos e helicópteros oficiais entre 2011 e 2015. O número representa praticamente o dobro das viagens feitas pelos secretários de Alckmin nessas aeronaves. Juntos, eles realizaram 76 voos.

“Dona Lu desenvolve um amplo trabalho voluntário, com agenda transparente”, justificou o governo em nota. Além da esposa de Alckmin, a Lei de Acesso à Informação indica que foram disponibilizadas aeronaves oficiais do governo para pessoas de fora da administração estadual. São os casos de empréstimos de jatos a políticos como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-premiê britânico Tony Blair e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

ROGÉRIO CORREIA: “SE JANOT INVESTIGAR, AÉCIO VAI PRESO”


Deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) destaca que, "a cada dia surge uma nova evidência do comprometimento do Aécio em esquemas de corrupção" e que, "se agora, com a delação dos R$ 300 mil da UTC, o doutor Janot não abrir urgentemente inquérito contra o Aécio, o Ministério Público Federal pode fechar a porta"

Minas 247 – O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) acredita que se o senador Aécio Neves (PSDB-MG) passar a ser investigado na Procuradoria-Geral da República acabará sendo preso. "A cada dia surge uma nova evidência do comprometimento do Aécio em esquemas de corrupção", destaca, em entrevista ao site Viomundo.
O deputado já foi autor, junto com outros colegas, de vários pedidos de investigação contra Aécio no MPF, mas não houve providências, tanto do ex-procurador-geral, Roberto Gurgel, quanto de Rodrigo Janot.
"Se agora, com a delação dos R$ 300 mil da UTC, o doutor Janot não abrir urgentemente inquérito contra o Aécio, o Ministério Público Federal pode fechar a porta", afirma Correia. "Ficará comprovado o que se denuncia há tempos. O MP tem lado, age ideologicamente, o que inconcebível a quem atua nesse setor."
O petista afirma que "agora, o senador Aécio quer aparecer como arauto da ética e da moral no Brasil", mas "não tem a menor condição de sê-lo".

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

JANOT VAI ANALISAR APÓS RECESSO SE ABRE INQUÉRITO CONTRA AÉCIO



Senador tucano foi citado em delação premiada de Carlos Alexandre de Souza Rocha, entregador do doleiro Alberto Youssef; também foram citados por ele os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Psol-AP); os três casos serão analisados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apenas em fevereiro, após o recesso do Judiciário

247 – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai analisar após o recesso do Judiciário se deverá ou não abrir um inquérito para investigar os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Os três parlamentares foram citados na Lava Jato pela delação premiada de Carlos Alexandre de Souza Rocha, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef. Rocha disse que Aécio recebeu R$ 300 mil em propina de um diretor da empreiteira UTC Engenharia.
A denúncia contra o tucano foi publicada nesta quarta-feira 30 na Folha de S. Paulo. Aécio afirmou em nota que a denúncia é absurda e irresponsável e que tem como objetivo desviar o foco das investigações, além de "constranger o PSDB".
Segundo o delator, Renan teria sido o destinatário de R$ 1 milhão, entregue entre janeiro e fevereiro de 2014, enquanto o senador do Amapá teria recebido R$ 200 mil. Os dois negam as acusações. Randolfe classificou a denúncia como "incabível"

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Em delação premiada, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Yousseff diz que Aécio Neves recebeu quantia em espécie de diretor da UTC

Em delação premiada homologada pelo STF, Carlos Alexandre de Souza Rocha, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, afirmou que levou R$ 300 mil no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC Engenharia no Rio de Janeiro, que lhe disse que a soma iria ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Rocha, conhecido como Ceará, diz que conheceu Youssef em 2000 e, a partir de 2008, passou a fazer entregas de R$ 150 mil ou R$ 300 mil a vários políticos.
Ele disse que fez em 2013 “umas quatro entregas de dinheiro” a um diretor da UTC chamado Miranda, no Rio.
Também em depoimento, o diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana, confirmou que o diretor comercial da empreiteira no Rio chamava-se Antonio Carlos D’Agosto Miranda e que “guardava e entregava valores em dinheiro a pedido” dele ou de Ricardo Pessoa, dono da UTC.
Nem Pessoa, também delator na Lava Jato, nem Santana mencionaram repasses a Aécio em seus depoimentos. A assessoria do senador chamou a citação de Rocha de “absurda”.
Em uma das entregas, que teria ocorrido entre setembro e outubro daquele ano, Rocha disse que Miranda “estava bastante ansioso” pelos R$ 300 mil. Rocha afirmou ter estranhado a ansiedade de Miranda e indagou o motivo.
O diretor teria reclamado que “não aguentava mais a pessoa” lhe “cobrando tanto”. Rocha disse que perguntou quem seria, e Miranda teria respondido “Aécio Neves”, sempre segundo o depoimento do delator.
“E o Aécio Neves não é da oposição?”, teria dito Rocha. O diretor da UTC teria respondido, na versão do delator: “Aqui a gente dá dinheiro pra todo mundo: situação, oposição, […] todo mundo”.
O comitê da campanha presidencial do tucano em 2014 recebeu R$ 4,5 milhões da UTC em doações declaradas à Justiça. A campanha de Dilma recebeu R$ 7,5 milhões.
Rocha disse ter manifestado estranheza sobre o local da entrega ser o Rio de Janeiro, já que Aécio “mora em Minas”. Miranda teria respondido que o político “tem um apartamento” e “vive muito no Rio de Janeiro”.
O delator disse que não presenciou a entrega do dinheiro ao senador e que ficou “surpreso” com a citação.
Rocha prestou o depoimento em 1º de julho. Em 4 de agosto, foi a vez de Santana também dar declarações.
Embora tenha dito que Miranda não tinha “nenhuma participação no levantamento do dinheiro para formar o caixa dois” da construtora UTC, Santana observou que “pode ter acontecido algum episódio em que o declarante ou Pessoa informaram a Miranda quem seriam os destinatários finais da entrega”.
A assessoria de Aécio Neves disse que considera “absurda e irresponsável” a citação a seu nome.

Corrupção de Furnas

Durante depoimento à CPI da Petrobras em agosto deste ano, o doleiro Alberto Yousseff afirmou que Aécio Neves recebeu dinheiro da corrupção de furnas, subsidiária da Eletrobras.
“Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele”, disse o doleiro.
EBC e Folhapress, Rubens Valente

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