InfoPress

domingo, 15 de janeiro de 2017

Celular apreendido de Eduardo Cunha tem provas que podem derrubar Temer

Um aparelho celular em desuso encontrado, em dezembro de 2015, na casa do então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou à deflagração da Operação Cui Bono? nesta sexta-feira, 13.A investigação da Cui Bono? é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de dezembro de 2015.

Naquela oportunidade, segundo a Federal, os policiais federais encontraram um aparelho celular em desuso na residência de Eduardo Cunha.

“Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre o Presidente da Câmara à época e o Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013. As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro”, diz nota da PF.

Diante destes indícios os policiais passaram então a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.

As 7 medidas de busca e apreensão foram determinadas pelo Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013.

COM A PALAVRA, A CAIXA


Alvo da Polícia Federal, que fez buscas no edifício-sede da instituição, em Brasília, a Caixa informou, em nota, que ‘presta irrestrita colaboração com as investigações’.

“Em relação à Operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (13 de janeiro) e no que diz respeito à CAIXA, esclarecemos que o banco está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações, procedimento que continuará sendo adotado pela CAIXA.”

COM A PALAVRA, A J&F


“Todas as relações da J&F e de suas empresas com a Caixa Econômica Federal e com bancos públicos em geral são feitas sempre de forma profissional e na mesma forma de concorrência e tratamento com instituições privadas — ou seja, relações comerciais transparentes, abertas e legais.

A J&F tem o máximo interesse no esclarecimento de todos os fatos que por vezes colocam em dúvida a transparência e lisura de seus negócios. Pois, afinal, tais acusações provocam imensos danos às nossas marcas e reputação.”
Sobre o diálogo entre Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha a J&F esclarece que:
Dado que a Companhia nunca procurou os políticos para pedir facilidade ou intermediação em quaisquer de suas operações financeiras, causam estranheza o conteúdo exposto na conversa e o imenso interesse de ambos em interferir nas relações entre a Caixa Econômica Federal e a J&F. Sendo assim, a Companhia considera fundamental que as autoridades deem celeridade para o completo esclarecimento dos fatos.

COM A PALAVRA, A JBS


“A JBS informa que não foi alvo da operação Cui Bono? realizada hoje pela Polícia Federal e não foi notificada sobre a decisão judicial referente à essa operação. A empresa pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas. A Companhia ressalta ainda que sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade.”

COM A PALAVRA, A MARFRIG

“Diante das notícias veiculadas hoje pela imprensa, a Marfrig informa que não foi alvo de qualquer medida da Polícia Federal, que a Caixa Econômica Federal ou qualquer um de seus fundos não são acionistas relevantes da Companhia e esclarece que as operações com tal instituição financeira sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio. Ainda informa que todas as operações contratadas durante o período apurado nas investigações (2011-2013) foram devidamente liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas quaisquer débitos em aberto.”

sábado, 14 de janeiro de 2017

Com ego ferido, delegado da Lava Jato admite: não temos provas contra Lula

Coordenador da Operação Lava Jato na Polícia Federal, o delegado Maurício Moscardi Grillo afirma em entrevista a VEJA que houve um tempo em que os investigadores tinham provas, áudios e indícios que poderiam caracterizar tentativa de obstrução da Justiça por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que, hoje, “os elementos que justificariam um pedido de prisão preventiva não são tão evidentes”. Ele diz também que foi um erro ter levado o petista para depor no Aeroporto de Congonhas porque acabou permitindo a ele passar uma imagem de vítima. O delegado afirma que a PF ainda não digeriu bem o fato de a corporação ter ficado fora da delação da Odebrecht e que “há uma personificação da parte de alguns procuradores como heróis na força-tarefa”. E faz um alerta: mudanças no comando da PF, como cogita o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), podem comprometer o andamento da Lava Jato.
A novilíngua da Veja precisa ser traduzida. Vamos destacar alguns trechos da entrevista do delegado que coordena a Lava Jato na PF.
“os elementos que justificariam um pedido de prisão preventiva não são tão evidentes”
A frase aí de cima é uma repetição do refrão de maior sucesso do power point lavatense: temos convicção mas não temos provas. O delegado, ao dizer que os elementos que “justificariam a prisão preventiva não são tão evidentes”, consolida a acusação de que Dallagnol e coleguinhas de powerpoint prevaricaram severamente ao montarem aquele circo todo para acusar Lula de “comandante máximo”. Tem de ser responsabilizados e punidos por esse crime.
Ele diz também que foi um erro ter levado o petista para depor no Aeroporto de Congonhas porque acabou permitindo a ele passar uma imagem de vítima.
Lula passou imagem de “vítima”, porque efetivamente foi vítima. E não foi um “erro”. Foi mais um crime de Sergio Moro e da Lava Jato, pelo qual um dia terão de pagar, e caro. A condução coercitiva de Lula foi um dos capítulos do golpe.
Não vou comentar o resto, que é uma xaropada que mostra o nível de irresponsabilidade que se tornou a Lava Jato. O país continua sendo arrasado por suas consequências, e seus responsáveis, um punhado de coxinhas manipulados pela Globo, estão se engalfinhando numa guerrinha de egos.
Moscardi, é bom lembrar, é um dos delegados que tentou censurar o blogueiro Marcelo Auler, impedindo-o de publicar denúncias contra a operação.
Confira também, Fernando Morais: Globo é quem governa o Brasil


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Assange: Golpe no Brasil foi construído há muito tempo com apoio dos EUA

Do Blog de Luiz Müller - Segundo Julian Assange, fundador do site Wikileaks, há alguns indícios da participação do governo dos Estados Unidos no que chamou de "golpe constitucional" ou "golpe político" contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, em agosto de 2016. Para ele, "a situação atual está sendo construída há muito tempo".


Em entrevista ao jornalista e escritor Fernando Morais, para o blog Nocaute, o ciberativista australiano revelou que as espionagens feitas pelos órgãos do governo dos EUA, como a NSA (Agência Nacional de Segurança), a membros do governo brasileiro, como a própria presidenta, envolviam interesses políticos, econômicos e financeiros do país norte-americano.

"Cinquenta por cento do orçamento da NSA é destinado a entender qual o rumo que um país, gabinete ou presidente está tomando política e financeiramente, para que os EUA possam reagir e conduzi-lo a um caminho específico, incluindo na lista de alvos as importantes companhias energéticas", declarou Assange.




A interceptação de conversas telefônicas se soma às informações fornecidas por políticos brasileiros, incluindo o atual presidente, Michel Temer, à embaixada dos Estados Unidos sobre a situação política do Brasil.

A Wikileaks publicou documentos que revelam que, em 2006, Temer foi pessoalmente à embaixada dos EUA fornecer informações e opiniões sobre o Brasil. "Isso mostra um grau de conforto com a embaixada americana que é um pouco preocupante. O que ele terá como retorno? Ele está claramente dando informações internas à embaixada dos EUA por alguma razão, provavelmente para pedir algum favor aos EUA, talvez receber informações em troca", opinou Assange.

Ele revelou também que a embaixada estadunidense consultou políticos de diversos partidos, do gabinete de Temer e até mesmo do próprio PT, partido da então presidenta Dilma e do ex-presidente Lula.

Os recursos petrolíferos brasileiros sempre estiveram na mira das grandes companhias estadunidenses. Documentos publicados pela Wikileaks descrevem contatos entre políticos brasileiros e representantes norte-americanos do setor a respeito da entrega das então recém-descobertas reservas do pré-sal, que teriam a Petrobras como principal beneficiária em detrimento das empresas estrangeiras. Os políticos defendiam a não exclusividade da Petrobras nos ganhos com a exploração do petróleo, favorecendo o acesso de empresas como a Chevron e a ExxonMobil.

"Considerando a intenção do Departamento de Estado dos EUA em maximizar os interesses da Chevron e da ExxonMobil, [o Brasil] está provendo aos Estados Unidos inteligência política interna sobre o que se passa politicamente no país e com essa informação pode fazer manobras pelo interesse das grandes companhias americanas de petróleo que não está necessariamente alinhado com os interesses do Brasil", afirmou o ciberativista.

A garantia de 30% da exploração do pré-sal nas mãos da Petrobras – lei aprovada em 2010, cujo atual governo está tentando acabar – não favoreceria as multinacionais norte-americanas, mas sim competidores, como a estatal China Oil ou a russa Gazprom, que poderiam "aportar mais recursos ao Brasil", de acordo com Assange. "Essa questão da Petrobras é realmente uma questão sobre que tipo de estado o Brasil quer ser. Um estado forte ou um estado muito fraco com grandes empresas estrangeiras e multinacionais tomando conta dos seus recursos naturais?", questionou.

Ainda segundo ele, a Petrobras é considerada um aliado do PT pelos opositores, o que faz com que queiram reduzir o poder da empresa, favorecendo as companhias estadunidenses. "Portanto, uma maneira de trocar favores com os Estados Unidos é facilitar para a Chevron e a ExxonMobil o acesso a partes do petróleo."

Todo esse processo poderia ficar ainda mais claro ao se observar que a Exxon foi o segundo maior frequentador da Casa Branca durante todo o mandato de Barack Obama, visitando-o, em média, uma vez por semana, segundo Assange. Seu CEO, Rex Tillerson, foi nomeado o novo secretário de Estado por Donald Trump. Além disso, quando era secretária de Estado, a ex-candidata à presidência Hillary Clinton teve como uma de suas principais funções "pressionar a favor dos interesses das empresas de petróleo".

"O que podemos ver nas mensagens [vazadas pela Wikileaks] é que o Departamento de Estado está constantemente focado em tentar conseguir bons acordos e tentar manipular em nome da Chevron e da Exxon", destacou o ativista digital.

Para poder implementar com sucesso esses planos, foram fundamentais as campanhas nos meios de comunicação utilizando "robôs" nas redes sociais que difundiram massivamente boatos e convocaram a população para ir às ruas a favor do impeachment. Assange acredita que isso foi financiado por capital estadunidense.

"Essas coisas não acontecem na América Latina sem apoio dos EUA, financeira e logisticamente, por meio de Inteligência", disse.

"O Brasil é um país que atrai muito interesse. Se você olhar para a quantidade de espionagem em diferentes países da América Latina, é o país mais espionado pelos EUA", revelou. Explicou ainda que o motivo é simplesmente o Brasil ser "mais importante economicamente".




Confira também, Fernando Morais: Globo é quem governa o Brasil

domingo, 8 de janeiro de 2017

Assitar: TEMER TROCOU SEGREDOS DO BRASIL POR APOIO DOS ESTADOS UNIDOS

Em entrevista exclusiva ao escritor Fernando Morais, editor do Nocaute, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, afirmou que Michel Temer forneceu informações estratégicas sobre o Brasil à embaixada norte-americana, em troca de apoio dos Estados Unidos ao golpe parlamentar de 2016; “Michel Temer teve reuniões privadas na embaixada dos Estados Unidos e forneceu informações políticas às quais muitos não tinham acesso. Não digo que ele tenha sido um espião pago. Falo de outra coisa: de trocar informação por apoio político”, afirma; administração de Barack Obama, que tem John Kerry como secretário de Estado, apoiou três golpes recentes na América Latina: os de Honduras, Paraguai e Brasil
247 – Em entrevista exclusiva ao escritor Fernando Morais, editor doNocaute, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, afirmou que Michel Temer forneceu informações estratégicas sobre o Brasil à embaixada norte-americana, em troca de apoio dos Estados Unidos ao golpe parlamentar de 2016.“Michel Temer teve reuniões privadas na embaixada dos Estados Unidos e forneceu informações políticas às quais muitos não tinham acesso. Não digo que ele tenha sido um espião pago. Falo de outra coisa: de trocar informação por apoio político”, afirma.
A administração de Barack Obama, que tem John Kerry como secretário de Estado, apoiou três golpes recentes na América Latina: os de Honduras, Paraguai e Brasil. Isso explica por que Temer e seu chanceler José Serra torceram tanto por Hillary Clinton na disputa eleitoral norte-americana em 2016.
A íntegra da entrevista com Assange será publicada nesta semana pelo Nocaute.
Abaixo, um trecho da entrevista:

sábado, 7 de janeiro de 2017

Operador de José Serra (PSDB-SP) admite recebimento de propina da Odebrecht na Suíça

O empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) admite que recebeu recursos da empreiteira Odebrecht no exterior relacionados à campanha de 2010 do então candidato a presidente José Serra (PSDB).

Os repasses seriam ressarcimento a Coelho por ele ter adiantado o pagamento de despesas da campanha tucana.

Segundo o criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado de Coelho, tais valores foram incluídos na adesão do empresário ao recente programa de regularização de ativos no exterior.

A Folha revelou, em outubro, que Coelho foi apontado pela Odebrecht em negociações de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato como um dos operadores de R$ 23 milhões repassados pela construtora, via caixa dois, à campanha de Serra.

O empresário, integrante da coordenação política do tucano em 2010, foi responsável pelo acerto de uma parte desse valor fora do país, de acordo com a construtora.

A Odebrecht afirmou ainda que o dinheiro foi repassado em uma conta na Suíça.

José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, diz que suas campanhas sempre foram feitas de forma lícita e com as finanças sob a responsabilidade do partido.

Em novembro, a colunista da Folha Mônica Bergamo informou que Coelho havia aderido ao programa de regularização de ativos no exterior prevista na chamada Lei de Repatriação.

Mariz afirma que essa adesão envolveu os valores recebidos da Odebrecht e dinheiro resultante de investimentos do empresário.

Segundo o criminalista, Coelho pagou um montante correspondente a 30% do valor que estava no exterior, a título de impostos e multa.

O ex-deputado federal, porém, preferiu não repatriar o dinheiro, o que é uma possibilidade prevista na lei, afirma Mariz.

Ao aderir ao programa, os titulares de valores fora do país ficaram isentos da aplicação de punições relativas a sonegação fiscal, apropriação indébita, crimes tributários, evasão de divisas e lavagem de dinheiro relativa a esses delitos.

A explicação de Coelho para os repasses da Odebrecht relativos à campanha de Serra de 2010 está alinhada a depoimentos de executivos da empreiteira de que as transferências não envolveram o pagamento de propina.

CAIXA DOIS

A delação da empreiteira indica a prática do crime de caixa dois previsto na legislação eleitoral, que é muito menos grave e tem prazo de prescrição menor que os delitos ligados a corrupção previstos no Código Penal.

As pessoas citadas na colaboração premiada da Odebrecht somente poderão ser chamadas a prestar depoimento depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) avaliar se os acordos assinados com executivos da empreiteira cumpriram os requisitos legais.

O STF recebeu as delações logo após a construtora fechar em dezembro os termos das colaborações com a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e a Procuradoria-Geral da República.

O ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Lava Jato no STF, afirmou que seu gabinete está trabalhando mesmo no período do recesso do Judiciário, em janeiro, para acelerar a análise dos acordos.

Integrantes do Ministério Público Federal estimam que serão necessários pelo menos mais dois meses para a homologação das colaborações premiadas pelo STF.

De acordo com os procuradores, cada um dos 77 funcionários da Odebrecht envolvidos nos acordos terá que passar por uma audiência no tribunal para que digam se as colaborações foram isentas de qualquer tipo de coação.

Leia mais na Folha de São Paulo.


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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Atriz faz piada com Bolsonaro e é ameaçada e chamada de 'vagabunda'

Dias depois de compartilhar em seu Instagram uma imagem fazendo piada com o deputado Jair Bolsonaro, Ingrid Guimarães voltou às redes para falar sobre a repercussão negativa que recebeu sobre a postagem.

Segundo a atriz, apoiadores do deputado começaram a deixar comentários ofensivos e ameaças na foto. Em depoimento publicado em seu Facebook, desabafou: “Fui atacada, ameaçada, chamada de vagabunda, global (pra alguns é xingamento), acusada de ter usado a lei rouanet (oi?) e por isso estar mancomunada com o governo, tinha até uma tenente dizendo que estava ‘de olho em mim’”.

No post, Ingrid ainda se mostrou assustada com a quantidade de gente que apoia Bolsonaro e acredita em sua campanha para a presidência nas eleições de 2018. “Se você acha que o inferno é agora, amigo, 2018 está chegando e com ele o verdadeiro golpe: o moralismo, o preconceito, o machismo e o radicalismo em um só candidato. Cheio de fãs jovens fofos que falam palavrão e chamam atrizes de puta em nome da família”, escreveu.

Horas depois da publicação, Ingrid apagou a declaração de seu perfil na rede social.

Leia na íntegra:

“Coloquei uma piadinha sobre Bolsonaro no meu insta e fui atacada, ameaçada chamada de vagabunda, global ( pra alguns é xingamento), acusada de ter usado a lei rouanet (oi?) e por isso estar mancomunada com o governo, tinha até uma tenente dizendo que estava “de olho em mim”.

Mas de tudo o que mais me chocou foi ver a quantidade de Bolsonaroprapresidente2018
Fui pesquisar a cara das minhas ameaças e a maioria eram jovens cristãos com instagram fofo cheio de dizeres. Tive medo e apaguei.

Pq se vc acha que o inferno é agora amigo 2018 está chegando e com ele o verdadeiro golpe: o moralismo, o preconceito, o machismo e o radicalismo em um só candidato. Cheio de fãs jovens fofos que falam palavrão e chamam atrizes de puta em nome da família. Alguem tem contato em Portugal?”


O Dia


Confira também, Gleisi Hoffmann desmascara golpistas em 2016 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Sem-teto acha R$ 500, devolve e ganha R$ 25 mil de recompensa

Um sem-teto deu um belo exemplo de honestidade e teve uma recompensa pela boa ação de forma multiplicada.A vida de Gary, que mora nas ruas de Liverpool, na Inglaterra, se transformou a partir do Natal, quando ele achou uma sacola de compras de uma loja de ternos chamada Greenwoods Menswear.

Quando percebeu que dentro da sacola tinha um terno com uma etiqueta que marcava 140 libras (equivalente a 560 reais) e outros itens, o homem foi até a loja para entregar tudo ao comprador.De acordo com o site inglês Mirror, Gary pensou que o dono iria precisar do terno para uma ocasião especial – um casamento, uma formatura ou talvez até um velório.
Foto: Divulgação
Lewis Roberts, que esqueceu a sacola, foi contatado pela loja e, quando foi buscar os itens que havia esquecido, recebeu tudo das mãos de Gary.
Ao saber da história de honestidade do sem-teto, Lewis fez uma publicação no Facebook no dia seguinte.Desde então, Gary recebeu várias ofertas de emprego e ajuda financeira.Darren Galvin foi uma das 50 mil pessoas que se comoveram com o caso.Ele compartilhou a história e criou uma pagina no site de vaquinha virtual GoFundMe, para ajudar Gary.Ele pedia 2 mil libras – mais de 8 mil reais. Para supresa de todos, em apenas 5 dias de doações, a campanha conseguiu arrecadar o triplo: passou de 6 mil libras – 25 mil reais.
A loja de ternos Greenwoods também deu a Gary um casaco para passar o inverno e um terno para usar em suas futuras entrevistas de emprego.
Com informações do Só Notícia Boa.

Presidente da Riachuelo se arrepende de apoiar o Impeachment: 'achamos que Dilma era a culpada'

Guararapes, controladora da varejista de moda Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 17,8 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 44,4% em relação ao período de julho e setembro do ano anterior.

Segundo a companhia, o desempenho mais fraco foi reflexo da queda nas vendas mesmas lojas e do aumento dos encargos da folha de pagamentos.

Flávio Rocha, presidente da empresa, defendeu em março que o empresariado do país precisava "sair da toca" sobre suas posições políticas para garantir uma guinada liberal no Brasil – caminho que, na sua avaliação, poderia tirar o país da crise.

Agora, Flávio se arrepende. A interlocutores, o empresário admitiu que a política econômica de Dilma nunca foi o problema do país, e que as coisas estão piores. Vale lembrar, no início do ano, o grupo Riachuelo foi condenado por praticar trabalho escravo.

Na ocasião, uma costureira que trabalhava para o grupo relatou uma série de abusos físicos e psicológicos. As funcionárias não bebiam água e quase não faziam necessidades fisiológicas por conta das limitações de trabalho impostas.

A ex-funcionária desenvolveu Síndrome do Túnel do Carpo, que provoca dores e inchaços nos braços. A ação aponta que a trabalhadora teve a sua capacidade laboral diminuída devido ao ritmo de trabalho exaustivo demandado pela fábrica potiguar, onde são confeccionadas peças de roupa vendidas pelas lojas da Riachuelo.


O erro fatal de Dilma e Lula no trato com a mídia

Por Paulo Nogueiro: Os barões da mídia gostam de manter a pose à luz do sol, mas na sombra a história é bem diferente.

No último Roda Viva, o jornalista e escritor Carlos Maranhão falou sobre a biografia que lançou há pouco de Roberto Civita.

Num determinado momento, Maranhão citou traços fundamentais de RC.

Um deles, típico dos liberais clássicos, era a fé cega no mercado. O governo, para RC, jamais deveria se meter na economia.

É um credo compartilhado pelos demais barões da mídia.

Nos meus tempos de Globo, lembro que um dia João Roberto Marinho sugeriu que grafássemos Estado com o “e” inicial minúsculo. Era uma forma de mostrar o desprezo pelo Estado.

O problema é que todas as empresas jornalísticas brasileiras — eu disse todas — dependem visceralmente do governo.

Nenhuma delas sobreviveria se o governo seguisse o conselho delas e se ausentasse da economia.

São estadodependentes. Morreriam sem as mamatas e os privilégios que o Estado lhes oferece há décadas.

Publicidade bilionária, empréstimos em bancos oficiais a juros maternais e por aí vai — tudo com dinheiro público.

Maranhão, no Roda Viva, falou do dinheiro que a Abril gasta em papel todos os anos para imprimir suas revistas: 100 milhões de dólares.

O que ele não disse é que a Abril não recolhe impostos sobre o papel importado. Nem ela e nem qualquer outra empresa de mídia impressa. É o infame papel imune. (Imune de impostos.)

Com recursos do contribuinte, as companhias jornalísticas cresceram barbaramente.

Em tese, os governos petistas teriam armas para pressionar os barões a lhes dar um tratamento justo.

O ministro da Justiça de Geisel, Armando Falcão, dizia que isso jamais deveria ser esquecido pelos governantes: o poder do governo de influenciar as corporações de mídia em troca dos favores oferecidos.

Mas Lula e Dilma esqueceram, com as conhecidas consequências. Deram muito e não cobraram nada.

Foi seu erro fatal.

Veio o impeachment, veio o golpe — e os donos da mídia puderam continuar a louvar, com imensurável descaro, as virtudes de uma sociedade em que o Estado está fora da economia.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Salário mínimo não tem aumento acima da inflação pela 1ª vez desde 2003

O salario mínimo não subiu acima da inflação pela primeira vez desde 2003, no início da série medida pelo Dieese. Começou a valer no dia 1º o novo salário mínimo nacional. De R$ 880, o valor passou para R$ 937: um reajuste de 6,48%. No entanto, o reajuste teve a mesma variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O maior aumento real foi em 2006, de 13,04%. O menor foi em 2016, de 0,36%.

Segundo o Dieese, com o novo valor de R$ 937 e considerando uma taxa mensal da inflação medida pelo INPC para dezembro em 0,05%, o salário mínimo terá acumulado ganho real de 77,17% desde 2003.

(Foto: Arte/G1)Impactos na economia

O Dieese estima que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. A elevação do mínimo corresponde a R$ 35 bilhões de incremento de renda na economia e R$ 18,865 bilhões de aumento na arrecadação tributária sobre o consumo.

Previdência

O peso relativo dos benefícios de até 1 salário mínimo é de 48,3% e corresponde a 68,6% do total de beneficiários, segundo o Dieese. O acréscimo de cada R$ 1 no salário mínimo tem impacto estimado de R$ 300,7 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social. Assim, o impacto do aumento para R$ 937 (variação de R$ 57 em relação ao salário mínimo anterior) significará custo adicional ao ano de cerca de R$ 17,142 bilhões para os 23,13 milhões de beneficiários.

Empregados

Entre os 12,2 milhões de empregados, o impacto anual decorrente do aumento é de R$ 9,049 bilhões. O impacto entre os 8,6 milhões de trabalhadores por conta própria é de R$ 5,872 bilhões. Já entre os 3,8 milhões de trabalhadores domésticos é de R$ 2,809 bilhões.

Cesta básica

Com o valor do salário mínimo em R$ 937 e a cesta básica de janeiro estimada em R$ 435 na cidade de São Paulo, o salário mínimo teria poder de compra equivalente a 2,15 cestas básicas, segundo o Dieese. Levando em conta a série histórica que relaciona as médias do salário mínimo e da cesta básica anuais, o levantamento mostra que a quantidade de 2,15 cestas básicas corresponde ao maior valor verificado desde 1979.

Regiões

Entre os ocupados, o salário mínimo teve maior força nas regiões Norte e Nordeste em 2015. No Norte, 40,9% recebiam até 1 salário mínimo e 36,5% mais de 1 até 2 salários. No Nordeste a proporção era de 54% e 30%, respectivamente. No Sudeste 18,1% recebiam até 1 salário mínimo e 45% mais de 1 até 2 salários. No Sul a proporção era de 16% e 44,1%, respectivamente. No Centro-Oeste era 20% e 41,4%. No Brasil, a média era de 28,3% e 40,3%, respectivamente.

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Governo Temer quer recuperar concessões de rádio e TV para políticos

Jornal GGN O presidente Michel Temer recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar ações do Ministério Público Federal (MPF) em todo o país e permitir que políticos investidos de mandato sejam proibidos, conforme manda a Constituição, de deterem sociedade de empresas de comunicação concessionárias de serviço público, como rádios e TVs.

Segundo informações do Supremo, a Advocacia Geral da União (AGU) apresentou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 429 na última segunda-feira (7) e, na quarta (9), a ação foi distribuída para a ministra Rosa Weber.

AGU alegou que proibir a posse de veículos de comunicação a parlamentares fere “preceitos fundamentais como o do valor social do trabalho e da livre iniciativa, da primazia da lei, da livre expressão e da liberdade de associação.”

Para a defesa de Temer, “o Poder Judiciário vem proferindo decisões conflitantes a respeito da matéria“, e por isso o Supremo deveria se manifestar sobre a constitucionalidade da proibição.

MPF tem ajuizado diversas ações civis públicas nas quais postula o cancelamento ou a não renovação das concessões, permissões e autorizações de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens a empresas que tenham como sócios titulares de mandado eletivo. Além dessas ações, aponta que tramitam no MPF investigações preliminares sobre a matéria, inclusive com expedição de recomendações a parlamentares no sentido da sua exclusão do quadro societário dessas empresas.

Os procuradores usam o artigo 55 da Constituição, que veda, desde a expedição do diploma, deputados e senadores de “firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes“.

Mas, na visão da AGU, os serviços de radiodifusão estão submetidos a atos reguladores próprios, e a participação de parlamentares não está proibida pela Constituição. “O artigo 222 da Constituição, que traz limitações à propriedade e ao quadro societário dessas empresas, não faz qualquer referência ao fato de determinado sócio ser detentor de mandato eletivo”, sustenta. “E se não há restrição constitucionalmente estabelecida nesse sentido, não pode sequer a lei fazê-lo”.

No pedido de liminar para suspender a tramitação de todas as ações que tratam do tema, a AGU aponta o risco de serem proferidas novas decisões que provoquem a suspensão dos serviços. “Vale ressaltar que a radiodifusão constitui o único meio de comunicação realmente universalizado no Brasil”, argumenta. “A suspensão do serviço e da concessão de novas outorgas ensejaria irremediável prejuízo à população, em detrimento da necessária continuidade do serviço público e implicaria danos particulares às pessoas jurídicas e físicas envolvidas em sua prestação”.

Rosa Weber, contudo, já proferiu opinião contrária. Na Ação Penal 530, a ministra afirmou que, “a proibição específica de que parlamentares detenham o controle sobre empresas de radiodifusão”, pela Constituição, visou evitar o “risco de que o veículo de comunicação, ao invés de servir para o livre debate e informação, fosse utilizado apenas em benefício do parlamentar, deturpando a esfera do discurso público”.

Para a ministra, segundo matéria daCartaCapital, “democracia não consiste apenas na submissão dos governantes a aprovação em sufrágios periódicos. Sem que haja liberdade de expressão e de crítica às políticas públicas, direito à informação e ampla possibilidade de debate de todos os temas relevantes para a formação da opinião pública, não há verdadeira democracia”. E “para garantir esse espaço livre para o debate público, não é suficiente coibir a censura, mas é necessário igualmente evitar distorções provenientes de indevido uso do poder econômico ou político”.

Segundo levantamento do Intervozes, há atualmente 40 deputados federais e senadores no corpo societário de empresas de comunicação.


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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pior que condução coercitiva: a PF tirou Aécio da praia para depor

Por Kiko Nogueira - Não fosse uma nota numa coluna da revista Época, você jamais ficaria sabendo que Aécio Neves foi depor na Polícia Federal.

Pois o senador foi ouvido no inquérito que apura se ele fraudou dados da CPI dos Correios, de 2005.

Se houve vazamento para a imprensa, ninguém deu prosseguimento. Mais provavelmente, nada foi vazado.

Também não teve cobertura ao vivo na GloboNews, helicóptero, agentes com fuzis e muito menos condução coercitiva. Tudo nas mais perfeitas calma e civilidade.

Sob essa cortina de silêncio, escapou a razão do depoimento. Em sua delação premiada homologada no STF, Delcídio do Amaral contou que o mineiro maquiou informações obtidas no Banco Rural pela Comissão Parlamentar de Inquérito que ele presidiu.

Suspeita-se da ocultação da relação entre o Banco Rural e o mensalão mineiro.

Delcídio também implicou Eduardo Paes, na época deputado federal pelo PSDB, e Clésio de Andrade.

“Que os dados atingiriam em cheio a pessoas de Aécio Neves e Clésio Andrade, governador e vice-governador de Minas Gerais”, lê-se na delação.

Sobra ainda para Carlos Sampaio, o pitbull de Aécio ao longo de 2015 e meados de 2016. Sampaio saberia da tentativa de maquiagem.

Em outubro, Gilmar Mendes atendeu ao pedido de Janot e autorizou a PF a analisar vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios.

No dia em que o inquérito sobre Aécio foi aberto, 3 de maio, servidores transportaram caixas de uma sala para a Coordenação de Arquivo do Senado a pedido do gabinete do tucano.

Aécio alegou que estava colhendo elementos para apresentar a sua defesa. Você acredita se quiser.

O maior desrespeito dos agentes que quiseram ouvi-lo na terça foi tirar Aécio Neves da praia com um sol desses. Isso não se faz.


Confira também, Discurso do ano: Wagner Moura denuncia golpe em prêmio internacional 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O preço da imprensa brasileira: 900% de aumento em verbas publicitárias. E Padilha some do noticiário

E os bens bloqueados de Eliseu Padilha?

Por Altamiro Borges, em seu blog

Na semana passada, o desesperado Michel Temer se reuniu com João Roberto Marinho, um dos três herdeiros do império da Rede Globo, e pediu uma cobertura jornalística mais generosa da empresa.

Também nos últimos dias, vários prepostos da mídia monopolista visitaram os aspones da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência. Pelo jeito, as conversas renderam frutos.

Somente as revistonas – como Veja, Época e IstoÉ – tiveram um aumento de 900% nas verbas publicitárias.

Como contrapartida, a mídia mercenária parece que deu uma trégua ao covil golpista. Um dos chefes da quadrilha, o ministro Eliseu Padilha, por exemplo, já sumiu do noticiário.
No início de dezembro, o ministro-chefe da Casa Civil e mais seis sócios foram alvos de duas ações de bloqueio de R$ 108 milhões em bens por degradação ambiental.

Por determinação da Justiça, uma operação conjunta das polícias Militar, Civil a Ambiental de Mato Grosso encontrou cerca de 1.900 cabeças de gado durante os mandados de busca e apreensão nas fazendas do homem de confiança do Judas Michel Temer.

Reportagem da Folha registrou que “também foram encontrados espingardas, 18 armas de fogo, uma motosserra e um trator… No local, além das diversas armas de fogo, foram encontradas provas de desmatamento em área de preservação permanente e produtos ou substâncias tóxicas nocivas à saúde humana e ao meio ambiente, segundo o Ministério Público Estadual “.

Ainda de acordo com a matéria, “em uma das fazendas interditada, de acordo com a Promotoria, os policiais encontraram péssimas condições das acomodações dos funcionários. As imagens foram encaminhadas aos Ministérios Público do Trabalho, Federal e ao Ministério do Trabalho, diante da suspeita de trabalho análogo à escravidão”.

E a Folha completou, apimentando ainda mais o caso: “A esposa do ministro Eliseu Padilha, Maria Eliane, também foi alvo do bloqueio da Justiça por ser sócia do marido em uma das fazendas. O valor bloqueado é de mais de R$ 3 milhões”.

Na ocasião, o ativo líder do “golpe dos corruptos” — também chamado nos bastidores de Brasília de “Eliseu Quadrilha” — disse que ficou surpreso com a existência das duas ações civis públicas e com a busca e bloqueio dos seus bens.

Em nota, ele afirmou que o juiz deferiu as liminares sem que ele fosse ouvido e que tudo o que ele tem de bens está disponível ao conhecimento de qualquer cidadão.

“Não foi bloqueada a dita importância [$ 108 milhões] em minha conta corrente bancária, até porque o saldo dela era de R$ 2.067,12, que foi bloqueado”. Coitado! É um pobretão!

O episódio esquentou os rumores de que o amigo do Judas Michel Temer seria o próximo ministro a ser defecado do covil golpista.

Na bolsa de apostas de Brasília, sua cotação cresceu.

Diante da onda de boatos, o próprio usurpador fez questão de garantir, em coletivas à imprensa, que não exoneraria o seu braço direito e homem de confiança.

Depois das conversas com João Roberto Marinho e das boas novas em publicidade para os veículos impressos, o bloqueio de bens de Eliseu Padilha simplesmente sumiu da mídia mercenária.

Nada mais sobre crimes ambientais e depósito de armas. Nada mais sobre exploração de trabalho análogo à escravidão.

Nada mais sobre “Eliseu Quadrilha”. Coincidência?

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