InfoPress

quinta-feira, 16 de março de 2017

"Não vi nenhuma manifestação que tivesse um relevante apoio popular', diz relator da reforma da Previdência

Protestos contra mudanças nas regras de aposentadoria levaram milhares às ruas nesta quarta-feira.Relator da Proposta de Emenda à Constituição 287/16, que muda as regras de aposentadoria, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), minimizou o impacto de manifestações em seu relatório. "Agente sabe que quem fez essa manifestação, quem está patrocinando essa manifestação são setores que historicamente foram contra a reforma da Previdência. Portanto, do ponto de vista da cabeça do relator, isso não muda absolutamente nada.

Arthur Maia
Apesar de defender o direito à manifestação, ele questionou a legitimidade dos atos desta quarta-feira (15). "Eu não vi nenhuma manifestação que tivesse um relevante apoio popular", afirmou nesta quarta-feira (15).


O deputado afirmou, por outro lado, que têm ouvido colegas e irá considerar em seu parecer as emendas apresentadas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu prorrogar até a próxima sexta-feira (17), o prazo para a apresentação de emendas à PEC.

Até o prazo anterior, terça-feira (14), foram apresentadas 146 emendas. A maior parte relacionada a pontos específicos como benefícios assistenciais, professores, trabalhadores rurais, policiais, servidores públicos e mulheres.
Pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) aponta que 54% dos brasileiros reprovam a reforma da previdência.

Protestos

Nesta quarta, milhares de pessoas foram às ruas contra a proposta do governo de Michel Temer em ao menos 23 capitais e no Distrito Federal. Os atos foram convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem sindicatos, entidades estudantis e outras As quatro faixas da avenida Paulista foram ocupadas. A estimativa dos organizadores é que mais de 200 mil manifestantes tenham participado do ato. A polícia militar não informou o número.

No ato, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva afirmou que "está ficando cada vez mais claro que o golpe dado nesse país" foi para "acabar com as conquistas da classe trabalhadora ao longo de anos, com a reforma trabalhista e da Previdência". "Quem pensa que o povo está contente está errado", disse o petista.
Em Belo Horizonte, organizadores estimam que 150 mil participaram e a PM não informou.

No Rio, a concentração foi na Igreja da Candelária e, às 17h30, os manifestantes iniciaram caminhada até a Central do Brasil, pela Avenida Presidente Vargas, que teve todas as 16 faixas interditadas ao trânsito.
Segundo o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro, que representa os profissionais da rede particular, mais de 15 mil aderiram à paralisação.
A Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Lazer do Rio de Janeiro confirmou que a paralisação ocorreu em 40 escolas, 10 creches e oito Espaços de Desenvolvimento Infantil, que atendem, juntos, a 16.354 alunos. Já a Secretaria de Estado de Educação informou que a rede estadual funcionou normalmente.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Vídeo- Mas o problema do Brasil não era o PT?


Vídeo- Você sabe o que Operação Publicano?

Delatores afirmam: Dinheiro desviado por auditores corruptos pode ter abastecido campanhas políticas no Paraná, em 2014. Você já ouviu falar na Operação Publicano? Assista e reflita se é isto que você quer para as próximas eleições.

domingo, 12 de março de 2017

Vídeo- Wagner Moura explica desmonte da aposentadoria de Temer

" O governoemer enviou para o Congresso um projeto que interessa apenas aos donos do dinheiro no país, que ataca duramente os trabalhadores. Eles querem acabar com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras”, diz o ator na gravação; assista a seguir

Vídeo- ENTENDA o REAL motivo para MORO não investigar AÉCIO e o PSDB


Vídeo- JANAINA PASCHOAL É ESCRACHADA EM AEROPORTO


Vídeo- Entenda diferença de tratamento entre acusação e defesa.


Vídeo:Foi Lula quem tirou transposição do papel

Foi Lula quem tirou transposição do papel
A briga pela paternidade da transposição das águas do rio São Francisco acontece porque essa obra tem sido muito bem recebida por populações carentes de regiões que sofrem há séculos com a seca. Todos os políticos querem ser o pai da criança.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Ex-ativista do PSDB denuncia Aécio e Caiado de financiar impeachment

Um plano encabeçado e financiado por Aécio Neves e Ronaldo Caiado; eleições indiretas são para salvar FHC; movimentos pró impeachment como o MBL são fantoches.
Quem afirma é Daniela Schwery, uma das primeiras manifestantes a conclamar a população a ir para as ruas ‘contra a ditadura comunista que seria a reeleição de Dilma’, cujos vídeos atingiam 70 mil views.
Dizendo-se enganada pelo PSDB, hoje Schwery desfiliou-se do partido e ganha a vida como assessora do humorista Juca Chaves. Ela conversou com o DCM na última sexta-feira. A seguir, os principais trechos da entrevista.
DCM: Esses grupos sempre se disseram independentes, espontâneos, apartidários que não recebiam dinheiro de partidos ou de políticos. Mesmo quando todo mundo já sabia que o Vem Pra Rua, por exemplo, tinha dinheiro do Jorge Paulo Lehmann, sócio da cervejaria Ambev.
Schwery: Espontâneo o cacete. Eu fui a uma reunião quando o Vem Pra Rua estava querendo surgir no cenário com o Rogerio Chequer. Era gente que não queria aparecer, sempre ficou escondida, não subia nos carros de som. Essa turma é PSDB.
DCM: Você diz que MBL, Vem Pra Rua e afins não são movimentos sociais? O que são então?
Schwery: Eles são profissionais da comunicação. Eles estudam as massas e tal. Rogério Chequer é um profissional da comunicação. Quando ia a eventos ele orientava até na hora de tirar fotos. A Carla Zambelli é amiga do Augusto Nunes. A cúpula do PSDB é toda ligada ao Reinaldo Azevedo. Eles foram se infiltrando e forjando ser algo espontâneo. Mas nós nunca reconhecemos nenhum desses grupos como liderança. A gente criticava o Lula por não ter estudo e daí vem o Kim Kataguiri? Me poupe.
Mas você não fazia parte? A todo momento usa termos como ‘nós’ e ‘eles’. Quem são os ‘nós’ e os ‘eles’?
‘Eles’ são essa turma liberal. Eles caíam matando em cima de mim porque eu era do PSDB e para eles PT é igual PSDB. Eu também acho isso, mas eles são uns hipócritas porque fazem esse discurso enquanto a cúpula deles… Humm.
Tudo encenação?
O que foi aquela marcha a pé até Brasília? Ridículo. Saíam da marcha, comiam bem, dormiam em hotéis e voltavam para a estrada para fazer fotos. A Carla Zambelli é amicíssima do Danilo Amaral do ‘Acorda Brasil’, um cara que ia para manifestação contra corrupção mas que foi citado 18 vezes na Lava Jato.Quem então é a cúpula, quem puxou todo esse processo?
Aécio e Caiado. No começo houve um acordo ‘todo mundo com todo mundo’ para unir forças, ignorando nossas diferenças. Mas a cúpula dessa galera não era clara pras pessoas. E quem conduziu dessa maneira foi o Aécio junto ao Caiado, que fizeram um acordão para que o pedido de impeachment produzido pelo Helio Bicudo fosse adiante numa grande jogada. Caiado pagou a Carla Zambelli para liderar esse processo todo de empurrar o impeachment do Bicudo, por isso queremos CPI desses ‘movimentos’.
Mas impeachment não era o desejo de vocês?
A gente queria novas eleições, derrubar o Temer também, mas depois começaram a fantasiar a coisa toda, separar as contas da Dilma e do Temer, do PT e do PMDB. Pegaram a pior argumentação, que era a das pedaladas. Nós ficamos putos.
As coisas que vocês (referindo-se ao DCM) criticam, nós concordamos. Temos a autocrítica de que tudo que serviu para Dilma serviria para o Alckmin também. Nós sempre alertamos que se o PT fosse derubado a Lava Jato iria chegar no PSDB também. Repare que no começo o PSDB se dizia contra o impeachment.
Havia vários pedidos de impeachment. Por que brigaram para fazer valer o capitaneado por Helio Bicudo, Janaína Paschoal e Reale Junior?
O primeiro pedido de impeachment quem fez foi o Bolsonaro. Tinha fundamentação para derrubar os dois, a chapa. Apoiamos. Não se tratava de ser pró Bolsonaro ou não. Mas já tinha um pedido lá, então que fosse aquele. Mas a cúpula depois entrou com outros pedidos para retardar o processo enquanto construía o marketing todo. Foi então que apareceram a Carla Zambelli, a Janaína Paschoal, para fazer toda essa engrenagem em torno do pedido do Helio Bicudo.
Tudo ficou aparelhado. Conseguiram o ‘aval’ de 43 ‘movimentos sociais’ e pronto. Mas que movimentos? Alguém que tinha uma página no facebook com 600 curtidas era um ‘movimento’. Um grupinho de WhatsApp era um ‘movimento’, tinha um nome, assinaram lá e pronto. Muita gente foi enganada, não concordou depois de ter assinado, mas a Carla dizia ‘agora já era, sua assinatura já foi’.
Tudo isso com qual a intenção?
Eleições indiretas. A gente alertava sobre isso. O FHC, se você perguntar ele vai dizer que não, mas ele aceita voltar. Deve estar com o c… na mão com o avanço da Lava Jato e já fez as continhas de que antes de 2018 a operação chegaria nele. Então o Xico Graziano [um dos principais assessores do ex-presidente, autor do artigo “Volta, FHC”] já veio arquitetando isso, visando o foro privilegiado.
Quando então a ficha caiu? Há uma mensagem entre vocês de Heduan Pinheiro de um tal Movimento Brasil Melhor instruindo como fazer para a mobilização ‘parecer’ democrática, que deveria ‘parecer’ espontânea perante a mídia… termos explícitos revelando que tudo sempre foi uma farsa. Por que demorou tanto para perceber?
É difícil. Eu era uma idiota, iludida. Essa turma de Aécio Neves, Ronaldo Caiado, eles iam enfiando os assessores de imprensa nos grupos de WhatsApp. A gente não sabia quem era quem.
O DEM aos poucos ‘contratava’ essas lideranças dos grupos como assessoria de comunicação, mas era pagamento pois eles não podiam falar claramente: “Vou te dar uma grana para você fazer o que eu quero”. Mas somos umas formigas contra o poderio. Eu tentava alertar as pessoas. Dizia: “O populismo mudou de lado, gente. Vamos tomar cuidado, vamos raciocinar”, poucos percebiam. Eu fiquei tomando porrada e agora muita gente me dá razão.
Em meu artigo sobre a rixa atual entre os os movimentos, creditei a falta de vaga no camarote como um dos motivos. Argumento que você concorda em sua réplica. Você diz que o pessoal da Movimentomania conseguiu o que queria. Quem conseguiu o quê?
Não está vendo que agora todos são pró Temer? O Kim Kataguiri não conseguiu a coluna dele na Folha? Jornalistas sem emprego e aquele menino vazio escrevendo na Folha, não é uma conquista? Do Vem Pra Rua, nove pessoas conseguiram cargos na FIESP. O tal Forum Internacional da Carla quem financiou foi o DEM.
Só o DEM?
Tem dinheiro da Companhia Suzano também, os Feffer.Neste domingo ocorrerá uma manifestação puxada pelo Vem Pra Rua em defesa da Lava Jato e das 10 Medidas Contra a Corrupção. É mais uma mentira então?
Sobre eles eu concordo quando você diz que posam de indignados. Eles são profissionais. Sentam com o pessoal do PSDB e começam a contar prazo, eles sabem quando irá acontecer tal coisa e se mobilizam previamente para as datas ficarem próximas. Eles fazem uma coisa bem trabalhada, com profissionalismo, com marketing.
Esse negócio das 10 Medidas é tudo palhaçada, Onyx está sendo populista. Quem não gosta de ouvir aquilo? Se querem reconhecer caixa 2 como crime agora é porque querem deixar todo um passado para trás. Só agora é crime? Isso é para salvar o rabinho deles. Por isso o pessoal da intervenção militar entrou de sola na última quarta-feira e a gente entrou para defendê-los.
Defendê-los?
Eu os admiro porque são resilientes. Pode ser que o mote deles não seja o mais adequado, mas para quebrar essa estrutura que está aí, eles são loucos o suficiente. É um desespero. A gente vê que a Lava Jato está murchando e que o PSDB vai sair ileso e ainda mais fortalecido disso tudo… não é de ‘emputecer’? Sei que não é ideal nem adequado, mas é desespero.
Tem recebido ameaças?
Sim, já foram atrás até da minha mãe. Sinceramente, tenho mais medo do pessoal do PSDB que do pessoal do PT. Eles são ardilosos, são requintados na maldade.

Juiz do Paraná que barrou lavrador que usava chinelos terá que pagar R$ 12,4 mil

Um juiz do Paraná que terá que ressarcir a União em R$12,4 mil por postergar uma audiência porque um lavrador que movia ação contra uma empresa do setor madeireiro chegou ao compromisso calçando chinelos.O caso aconteceu em 2007, quando o lavador Joanir Pereira compareceu à 21ª Vara do Trabalho de Curitiba, no Paraná, usando chinelos de dedos. Na época, ele movia ação contra uma madeireira, mas o juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira suspendeu uma audiência do processo ressaltando que "o calçado é incompatível com a dignidade do Poder Judiciário". O episódio teve repercussão nacional, e a atitude do magistrado foi criticada por diversas instituições jurídicas.Todos os que militam no meio forense sabem que o uso de trajes sóbrios é habitual e até mesmo exigível de juízes, membros do Ministério Público e advogados, porém essa exigência não deve ser imposta às partes e testemunhas humildes, ainda mais por órgãos da Justiça do Trabalho, cujos jurisdicionados são, em grande parte, trabalhadores que ostentam menores condições econômicas. 

Outrossim, os costumes e os padrões sociais locais também devem ser tomados em consideração pelo magistrado", diz um trecho da decisão do juiz federal Alexandre Moreira Gauté, que condenou o colega a ressarcir a União.

LAVRADOR PEGOU SAPATO EMPRESTADO

Dias depois de proibir a entrada do lavrador, o juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira chegou a oferecer um sapato usado para Joanir. Constrangido mais uma vez, o lavrador não aceitou. Compareceu na nova audiência usando os sapatos que pegou emprestado com o sogro.

A ação trabalhista que Pereira movia contra uma indústria madeireira terminou em acordo. Ele pleiteava R$ 9.700 de indenização, mas aceitou receber R$ 1.800. Ele disse na époica que, com o dinheiro recebido, iria comprar um par de sapatos e "algumas coisinhas" para casa. Os advogados do lavrador prometem mover uma ação judicial contra o Estado pelo que consideraram "ato discriminatório" do juiz trabalhista.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Virou suruba: Gilmar diz que Congresso pode eleger Temer se TSE cassá-lo

Por Lisandra Paraguassu e Maria Carolina Marcello. BRASÍLIA (Reuters) - A eventual cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral da chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico possivelmente permitiria que o presidente Michel Temer sobrevivesse com seus direitos políticos intactos, o que o autorizaria a concorrer novamente em uma eleição indireta feita pelo Congresso, disse à Reuters o presidente do TSE, Gilmar Mendes.A avaliação do ministro é que o caixa 2 --hoje praticamente confirmado depois que executivos da empreiteira Odebrecht afirmaram ao Tribunal terem doado dezenas de milhões de reais em contabilidade paralela-- beneficia a chapa como um todo."Evidente que o vice participa da campanha. Mas quem sustenta a chapa é o presidente, o cabeça de chapa" disse o ministro nesta quarta-feira, ressaltando que o caso, de abuso de poder econômico, beneficia a chapa como um todo.

No caso, avaliou o ministro, a chapa como um todo seria cassada, mas a ex-presidente Dilma Rousseff --que deixou o cargo em definitivo há seis meses, depois de um processo de impeachment-- poderia se tornar inelegível por ser considera responsável pela ação. Já seu vice na chapa, por ter uma responsabilidade menor, ainda manteria sua elegibilidade.

A mesma tese foi defendida pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) em entrevista à rede de televisão SBT na última segunda-feira.

"A única regra clara que se coloca é que o presidente Michel Temer pode ser, inclusive, candidato novamente. Não se sabe se uma eleição direta, não se sabe se uma eleição indireta", disse Eunício.

Mendes garante que a eleição direta nessas circunstâncias não existe. A legislação, diz, é clara: depois da metade do mandato a eleição precisa ser indireta.

Na tese que circula também no PMDB, tendo maioria no Congresso, Temer facilmente se reelegeria presidente, caso seja inevitável que a chapa seja cassada.

A posição da defesa do presidente é pedir a separação das contas de Temer e Dilma, alegando que as contabilidades eram separadas e foram apresentadas prestações de contas individuais. O TSE, no entanto, tende a não aceitar. O próprio ministro relator, Herman Benjamin, já declarou não concordar com a separação.

Com os depoimentos dos executivos da Odebrecht confirmando as doações milionárias em caixa dois --em valores que, apenas em 2014, chegam a quase metade do valor oficial declarado-- dificilmente o relator não concluirá pela existência de crime eleitoral.

Para Gilmar Mendes, uma decisão de Herman Benjamin não deve sair antes do final do semestre.

"Dificilmente vai ser antes de junho e pode ter desdobramentos. Como ele abriu, pode ter pedidos de novos depoimentos por parte das partes, e provas e perícias. Há possibilidade de delay", disse o ministro, ressaltando que pode também haver pedidos de vistas.

"Não é de se excluir que (o processo) dure até o ano que vem", acrescentou.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Bolsoréu: STF rejeita recurso da defesa e mantém Bolsonaro como réu por incitação ao estupro

A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira (7) recursos apresentados pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e o manteve na condição de réu por suposta incitação ao estupro.Por unanimidade, os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso ratificaram decisão de junho do ano passado de abrir duas ações penais por acusações de apologia ao crime e injúria.
Os processos na Corte se baseiam em declarações de Bolsonaro em 2014, na Câmara e em entrevista a um jornal, quando ele disse que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada porque ele a considera “muito feia” e porque ela “não faz” o “tipo” dele.

Diante das declarações, ainda em 2014, a então vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro por suposta incitação ao crime de estupro.
Após a Primeira Turma da Corte torná-lo réu, o parlamentar recorreu, alegando contradição na decisão do ano passado de não considerar, na avaliação dele, a chamada imunidade parlamentar, que protege deputados e senadores por opiniões, palavras e votos.

Relator do caso, o ministro Luiz Fux afirmou no novo julgamento que a questão foi devidamente analisada na sessão que analisou a denúncia. Com a decisão, Bolsonaro poderá agora depor e apresentar provas para a defesa dele.

Leia mais no G1.

terça-feira, 7 de março de 2017

Só piora: para cumprir meta fiscal, Temer deve aumentar impostos

247 - Apesar da recessão e do desemprego recordes, a administração de Michel Temer está pronta para promover um aumento de impostos para cumprir a meta fiscal. Hoje, a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas do País) do quarto trimestre de 2016 e o saldo de todo o ano passado servirá de base para a definição do planejamento orçamentário de 2017. 
Além da possível alta de impostos, a auxiliares, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem repetindo que fará o corte “que for necessário” no orçamento para garantir a meta deste ano, um deficit de R$ 139 bilhões.As informações são de reportagem de Irany Tereza e Adriana Fernandes no Estado de S.Paulo,- 

"Por enquanto, a alta de impostos é apenas uma possibilidade e não deve ser incluída nos cálculos de receitas e despesas do governo Mas, se for necessária, a equipe econômica não hesitará em lançar mão, ao longo do ano, da medida mais drástica de alta de tributos para fechar as contas.

Hoje, o IBGE divulga o saldo das contas nacionais de 2016, que, pelas expectativas do mercado, foi negativo em 3,6%, conforme pesquisa feita pelo Projeções Broadcast com 48 instituições financeiras.

O anúncio do corte orçamentário será feito no próximo dia 22, com o envio ao Congresso do relatório de avaliação de receitas e despesas. Há pressão da ala política do governo para que seja incluída no relatório uma previsão de crescimento do PIB, o que permitiria um corte menor.

Orçamento foi elaborado com projeção de crescimento do PIB de 1,6% e, no fim do ano passado, a projeção oficial da Fazenda estava em 1%. Outro problema para o governo é o impacto negativo da queda mais acelerada da inflação nas receitas que também terá de ser administrado. Já se sabe que a previsão de receitas com concessões e venda de ativos vai cair."

quinta-feira, 2 de março de 2017

Temer quer anular delação da Odebrecht, diz Folha

Fernando Brito-A defesa do presidente Michel Temer estuda questionar a legalidade dos depoimentos de delatores da Odebrecht, incluindo o do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, diz a Folha.O argumento é que tudo foi produto de “vazamentos”.

O que, até agora, não foi produto de vazamentos, atropelos, delações impostas na base do “ou dedura ou fica em cana”?
Os sites de extrema direita começam a divulgar versões que não se sabe o quanto são fantasiosas do depoimento de Marcelo Odebrecht.

Uma delas, inverossímil até o talo, de que a Odebrecht teria acertado uma ajuda de campanha em 2010 que teria sido paga em 2014.

Curioso é que nada sobre Temer aparece, embora isso seja o centro da questão, porque cassar Dilma, já cassada, é no mínimo um pleonasmo jurídico.
E que o conteúdo do depoimento em relação a Temer não “vaze”, embora já seja de conhecimento público.

Do que vazou, é difícil acreditar que possa ir além do “ela sabia” das contribuições de campanha. Dilma não é Temer e quem a conhece sabe que ela jamais trataria de pagamentos e valores, como fez o vice-presidência.Mas é vergonhoso como, a esta altura, o sigilo das delações continue servindo a dois objetivos espúrios: o de permitir que se manipule o seu conteúdo e , como faz Temer, usar o segredo de Polichinelo para procurar anular ou protelar o processo até que, em outubro, ele possa ter nomeado três dos sete juízes que irão julgá-lo.

Faça a si mesmo uma pergunta: estivesse você no lugar de Marcelo Odebrecht , a quem você pouparia e sobre que você “descarregaria”?

Pois é.

Só, perdoem-me o palavreado gaúcho, só juristas “cabaçudos” podem acreditar que uma delação premiada seja uma confissão sincera e não um negócio friamente calculado.

Segundo a Reuters, Marcelo Odebrecht declarou que Dilma não participou nem sabia de nada ilícito

Da Reuters-O empresário Marcelo Odebrecht confirmou nesta quarta-feira à Justiça Eleitoral o pagamento do publicitário João Santana, responsável pela campanha de Dilma Rousseff à presidência em 2014, com recursos de caixa dois acertados com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou à Reuters uma fonte que teve acesso à trechos das declarações dadas nesta quarta-feira.
Ao final de seu depoimento, Marcelo Odebrecht afirmou que não tinha como dizer “com certeza” se Dilma e Temer sabiam das negociações e de “qualquer ilicitude nas doações”.


Confira também, Aécio Neves fala de forma estranha em entrevista, estava bêbado? 

As declarações foram prestadas em Curitiba à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer na eleição presidencial de 2014.

(…)
 

quarta-feira, 1 de março de 2017

MBL quer ir para rua mas não irá pedir FORA TEMER vão pedir FICA TEMER

São Paulo - Os líderes dos movimentos que convocaram as manifestações de 26 de março, em defesa da Lava Jato e contra a corrupção e a impunidade, discordam da ideia de que elas poderão se transformar em um "fora Temer" e favorecer o ressurgimento da esquerda e a candidatura de Lula em 2018."Não vejo essa possibilidade, porque há uma divisão muito clara entre os movimentos que defenderam o impeachment, a favor de uma economia de mercado, e os que são contra o governo hoje. Acho difícil uma oposição de esquerda participar de uma manifestação em defesa da Lava Jato, que eles tanto criticam", diz Kim Kataguiri, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL).Segundo Kataguiri, apesar de eventuais divergências, os grupos estão unidos na luta contra a corrupção, as tentativas do Congresso Nacional de "melar" a Lava Jato e a renovação do atual sistema político. "Se alguma liderança de esquerda fizer a convocação de uma manifestação para o mesmo dia, nós vamos pedir para mudar a data", diz.

Confira também, Lula representa a ascensão social da classe trabalhadora



Para Rogerio Chequer, fundador e líder do Vem Pra Rua, as pesquisas mostram que a maior parte da sociedade "não aguenta mais Lulas, Sarneys, Renans e Lobões". "As manifestações não serão para detonar o governo Temer, mas contra a corrupção, a impunidade e em defesa da renovação da política velha", afirma.

Sobre o bate-boca entre os jornalistas Reinaldo Azevedo e Joice Hasselmann por causa dos protestos, Chequer afirma ser "muito triste" ver pessoas que pensam de forma parecida "bater cabeça". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

VÍDEO: Lula representa a ascensão social da classe trabalhadora

VÍDEO: Lula representa a ascensão social da classe trabalhadora

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Janot quer ouvir Aécio no mensalão de Furnas

Minas 247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro do STF Gilmar Mendes que o senador Aécio Neves (PSDB) preste depoimento sobre o esquema de corrupção e propina em Furnas. O pedido da PGR é foi aberto com base na delação de Delcídio do Amaral. O senador cassado afirmou que “sem dúvida” o tucano teria recebido propina em Furnas. O doleiro Alberto Yousseff mencionou em sua delação premiada que Aécio dividia a diretoria de Furnas com o PP e teria recebido cerca de R$ 4 milhões. Caso Gilmar, relator do inquérito, acate a decisão, será a primeira vez em que Aécio falará sobre a corrupção na estatal federal de energia, em que ele é citado como beneficiário desde 2005.

Confira também, As mentiras de Temer para tirar a sua aposentadoria

As informações são de reportagem de Mateus Coutinho no Estado de S.Paulo.

Janot pediu também para ouvir o ex-ministro José Dirceu no caso.

"'Os elementos informativos já reunidos nos autos apontam para a verossimilhança dos fatos trazidos pelos colaboradores (uma suposta partilha de propina entre políticos) e denotam a necessidade de aprofundamento das investigações, notadamente quanto ao envolvimento de Dimas Fabiano Toledo (ex-diretor de Engenharia da estatal) no evento criminoso e a sua relação com o senador Aécio Neves', escreveu Janot no pedido protocolado no STF na quinta-feira passada.

O procurador-geral requereu também a prorrogação do inquérito por mais 60 dias —a investigação foi instaurada em maio do ano passado e já fora prorrogada por 60 dias em novembro passado.

As primeiras denúncias sobre corrupção em Furnas surgiram na CPI Mista dos Correios em 2005, por meio do ex-deputado e delator do Mensalão Roberto Jefferson.

Se o requerimento de Janot for acatado, será a primeira vez que Aécio falará sobre o esquema de propina em Furnas."

domingo, 26 de fevereiro de 2017

[VÍDEO] Ridículo, Dória chama paulistano para briga ao lado de seguranças

Doria chama de “Lula” rapaz que protestava contra ele, faz menção de ir para a briga e é contido:



Confira também, Doria não aguenta humilhação de ser hostilizado e fala "Viva Lula":

sábado, 25 de fevereiro de 2017

65 testemunhas inocentam Lula, mas Sergio Moro não desiste

Jornal GGN-Após ouvir um total de 65 testemunhas, o juiz federal Sérgio Moro segue nas audiências, colhendo os depoimentos para a acusação de Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex em Guaruja, no litoral de São Paulo.
No processo da Operação Lava Jato em que o ex-presidente e outros seis são réus, Moro não obteve a confirmação da vinculação do nome do ex-presidente Lula a supostos desvios relacionados a contratos da Petrobras ou à compra do apartamento.Em depoimento prestado nesta terça-feira (21), o Tenente do Exército e chefe da equipe de apoio institucional de Lula, Valmir Moraes da Silva, era o responsável por acompanhar o ex-presidente em todos os seus deslocamentos. Valmir afirmou que esteve uma única vez com Lula no Edifício Solaris, no Guarujá, quando o ex-presidente foi conhecer o imóvel para verificar possível interesse.Explicou que era absolutamente normal o imóvel ter sido apresentado por um diretor da OAS, uma vez que o ex-presidente sempre foi recebido por pessoas da alta direção nas instituições visitadas. Naquele dia, contou o tenente, Lula manifestou o desinteresse pelo imóvel e que iria sugerir a Donar Marisa para que pedisse a devolução do dinheiro investido em 2005.

Valmir Moraes contou que aquela foi a primeira e única vez que Lula esteve no edifício, e disse que tal confirmação pode ser provada pelos registros de diárias da Presidência da República em viagens. Disse que dona Marisa foi quem retornou, mas também apenas uma vez.

Explicou que jamais ouviu falar de qualquer outra visita e que tampouco realizou qualquer outro procedimento de segurança, em outras datas, como ocorria quando o ex-presidente visitava locais.

Outra testemunha ouvida nesta terça, o então advogado da Petrobras em 2007 e atual procurador da República, Silvio Pettengill Neto, disse que foi ele o responsável por emitir parecer jurídico opinando pela legalidade da contratação direta, sem licitação, de um dos contratos mencionados na denúncia.

Disse que jamais sofreu qualquer interferência para emitir o seu posicionamento jurídico e tampouco questionado por sua tomada, seja por parte de órgãos de controle interno ou externo da Petrobras.

“Mais uma vez os depoimentos colhidos mostraram que a acusação contra Lula é frívola, sem materialidade, baseada apenas em suposições e no intuito de criar embaraços indevidos às atividades políticas do ex-Presidente”, afirmou, em nota, o advogado deLula, Cristiano Zanin Martins.

Somente nesta terça-feira, foram seis depoimentos por videoconferência ouvidos pela manhã, pela Justiça Federal de São Paulo e do Paraná, e à tarde, outras três testemunhas prestaram depoimento por videoconferência, uma em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e duas em São Bernardo do Campo, São Paulo.

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