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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Marcelo Odebrecht assume que Lula não lhe pediu dinheiro

Fernando Brito, Tijolaço- Marcelo Odebrecht,em seu depoimento a Sérgio Moro, agora tornado formalmente publico – antes, só um site de de extrema-direita tinha acesso a ele – algumas questões vão ficando mais claras, apesar da forma que são expostas na grande mídia.Tal como em relação a Dilma Rousseff, o executivo não recebeu nenhum pedido de recursos de Lula e disse ter certeza apenas por episódios em que “ficou evidente para mim” esse destino.
As duas únicas comprovações que eu teria de que Lula de certo modo tinha um conhecimento dessa provisão foi quando veio o pedido para compra do terreno do Instituto IL, que eu não consigo me lembrar se foi via Paulo Okamotto ou via Bumlai. Com certeza foi um dos dois e depois eu falei com os dois. Deixei bem claro que se fosse comprar o terreno sairia do valor provisionado. A gente comprou o terreno, saiu do provisionado e depois o terreno acabou… A gente vendeu o terreno e voltou a creditar.”
O empreiteiro delator disse ainda. “E teve também, faz parte da minha colaboração, uma doação para o Instituto Lula em 2014 que saiu do saldo ‘amigo’. São as únicas duas coisas que eu consigo dizer. O resto, essa informação vinha do Palocci, quando ele pedia para Brani pegar o dinheiro em espécie. Ele dizia: ‘Olha, era para abater do saldo ‘amigo’ ou do saldo ‘Itália’ que era gerido por ele’.“

Será que com tanto contato com Lula, como se alega, com ajuda à empreiteira em obras no exterior e viagens em jatinho, a sós, o empresário não teria dado um jeitinho de fazer Lula “assinar recido”, com um comentário casual, do tipo “aquele assunto do Palloci chegou direitinho para o senhor”?

Nada mais conveniente a quem está, supostamente, “comprando” alguém do que passar-lhe um laço no pé? “Isso é pra você ficar sabendo que eu sei tudo, certo?”

Ainda mais quando a “prova” que se tem – e que deram “certeza” a Marcelo – é a compra de um terreno para o Instituto Lula, teoricamente a pedido de Lula, negócio que foi desfeito em seguida, por desinteresse, provavelmente de Lula. Ora, não seria óbvio que os supostos mensageiros de Lula já tivessem ir pedir a compra do terreno quando esta já estivesse definida pelo principal interessado?

Os repasses em dinheiro, numa quantia volumosa (R$ 13 milhões), implica em outro problema? Conde guardar esta fábula? No armário? Como gastar, recebendo das mãos de Lula. É evidente que ele mandar entregar a alguém um “paco” de dinheiro criaria uma situção em que haveria dúzias de “recebedores” dizendo: “Lula me deu 50 mil em dinheiro, Lula me deu R$ 100 mil em dinheiro” e por aí…

A história, até agora, só tem como provas as declarações e papéis da empreiteira. Falta uma conta, um destino físico para o dinheiro. Falta o que se chamava, na Justiça de antigamente, materialidade.

Mas, como este é um processo nas mãos de Sérgio Moro, isso não vem mais ao caso.

terça-feira, 11 de abril de 2017

A lista de Fachin

Um estrondo o número de inquéritos abertos por ordem de Luís Edson Fachin, ministro do TSE, a partir dos pedidos de inquéritos mandados por Rodrigo Janot. Há outros, e provavelmente também contra Lula e Dilma, que não estão na alçada do Supremo, que fica com aqueles que têm prerrogativa de função e os que, conexos a eles, são acusados dos mesmos fatos.
Aécio e Jucá são os campeões em pedidos de inquérito, com cinco para cada um. Presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Eunício de Oliveira, também estão no “listão”.
A República está no Tribunal.
A Lista, segundo o Estadão:
Senador da República Romero Jucá Filho (PMDB-RR)
Senador Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG)
Senador da República Renan Calheiros (PMDB-AL)
Ministro da Casa Civil Eliseu Lemos Padilha (PMDB-RS)
Ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab (PSD)
Senador da República Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Deputado Federal Paulinho da Força (SD-SP)
Deputado Federal Marco Maia (PT-RS)
Deputado Federal Carlos Zarattini (PT-SP)
Deputado Federal Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara
Deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA)
Deputado federal Milton Monti (PR-SP)
Governador do Estado de Alagoas Renan Filho (PMDB)
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Wellington Moreira Franco (PMDB)
Ministro da Cultura Roberto Freire (PPS)
Ministro das Cidades Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB-PE)
Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Marcos Antônio Pereira (PRB)
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Borges Maggi (PP)
Ministro de Estado da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB)
Senador da República Paulo Rocha (PT-PA)
Senador Humberto Sérgio Costa Lima (PT-PE)
Senador da República Edison Lobão (PMDB-PA)
Senador da República Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Senador da República Jorge Viana (PT-AC)
Senadora da República Lidice da Mata (PSB-BA)
Senador da República José Agripino Maia (DEM-RN)
Senadora da República Marta Suplicy (PMDB-SP)
Senador da República Ciro Nogueira (PP-PI)
Senador da República Dalírio José Beber (PSDB-SC)
Senador da República Ivo Cassol
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Senadora da República Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Senadora da República Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)
Senador da República Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)
Senador da República José Serra (PSDB-SP)
Senador da República Eduardo Braga (PMDB-AM)
Senador Omar Aziz (PSD-AM)
Senador da República Valdir Raupp (PMDB)
Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Senador da República Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Senador da República Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Senador da República Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Deputado Federal José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Deputado Federal Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Deputado Federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
Deputado Federal Nelson Pellegrino (PT-BA)
Deputado Federal Jutahy Júnior (PSDB-BA)
Deputada Federal Maria do Rosário (PT-RS)
Deputado Federal Felipe Maia (DEM-RN)
Deputado Federal Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
Deputado Federal Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)
Deputado Federal Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)
Deputado Federal Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
Deputada Federal Yeda Crusius (PSDB-RS)
Deputado Federal Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
Deputado Federal José Reinaldo (PSB-MA)
Deputado Federal João Paulo Papa (PSDB-SP)
Deputado Federal Vander Loubet (PT-MS)
Deputado Federal Rodrigo Garcia (DEM-SP)
Deputado Federal Cacá Leão (PP-BA)
Deputado Federal Celso Russomano (PRB-SP)
Deputado Federal Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
Deputado Federal Pedro Paulo (PMDB-RJ)
Deputado federal Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
Deputado Federal Paes Landim (PTB-PI)
Deputado Federal Daniel Vilela (PMDB-GO)
Deputado Federal Alfredo Nascimento (PR-AM)
Deputado Federal Zeca Dirceu (PT-SP)
Deputado Federal Betinho Gomes (PSDB-PE)
Deputado Federal Zeca do PT (PT-MS)
Deputado Federal Vicente Cândido (PT-SP)
Deputado Federal Júlio Lopes (PP-RJ)
Deputado Federal Fábio Faria (PSD-RN)
Deputado Federal Heráclito Fortes (PSB-PI)
Deputado Federal Beto Mansur (PRB-SP)
Deputado Federal Antônio Brito (PSD-BA)
Deputado Federal Décio Lima (PT-SC)
Deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo Filho
Governador do Estado do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)
Governador do Estado do Acre Tião Viana (PT)
Prefeita Municipal de Mossoró/RN Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora do Estado
Valdemar da Costa Neto (PR)
Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador da República
Edvaldo Pereira de Brito, então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig (tesoureiro de Aécio Neves_
Senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Cândido Vaccarezza (ex-deputado federal PT)
Guido Mantega (ex-ministro)
César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal
Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado
Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro
José Dirceu
Deputada Estadual Ana Paula Lima (PT-SC)
Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Suplicy
Napoleão Bernardes, Prefeito  de Blumenau/SC
João Carlos Gonçalves Ribeiro,ex-secretário de Planejamento do Estado de Rondônia
Ulisses César Martins de Sousa, ex- Procurador-Geral do Estado do Maranhão
Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romer Jucá
Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio
Eron Bezerra, marido da senadra Vanessa Grazziotin
Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido os recursos
Humberto Kasper
Marco Arildo Prates da Cunha
Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho
José Feliciano

Temer libera 1.8 bilhão aos deputados para aprovar Reforma da Previdência

A Portaria n.º 163 do Ministério da Fazenda publicada nesta segunda-feira, 10, no Diário Oficial da União remanejou recursos para emendas impositivas individuais que estavam programados para serem liberados apenas em outubro, novembro e dezembro. Com isso, R$ 1 bilhão serão liberados para projetos de parlamentares neste mês e R$ 800 milhões em maio.A liberação ocorre na semana que antecede a apresentação do relatório do deputado Arthur Maia, na comissão especial que discute a Reforma da Previdência.Conforme informações do Estadão, os valores liberados podem ajudar o governo a reverter o placar desfavorável para a votação da Reforma da Previdência na Câmara. São necessários 308 votos para a aprovação em cada um dos dois turnos de votação no Plenário, mostra que o governo tem só 100 votos favoráveis, enquanto 273 deputados já se manifestaram contrários.

Denúncia: houve falsificação de provas contra Lula e petistas na Lava Jato (com provas)

Parte do depoimento de Nelma Kodana ao delegado Mario Fanton, em 24 de março de 2015 em que ela fala da compra do chip.Dias antes de deflagrada a primeira fase da Operação Lava Jato – iniciada no sábado, 15 de março de 2014, quando a doleira Nelma Kodama foi presa ao tentar embarcar para Milão (Itália), com 200 mil Euros em espécie escondidos na calcinha – uma equipe da Polícia Federal do Paraná esteve na região de Jundiaí (SP).O Agente Federal tinha uma ordem expressa de seus superiores. Deveria adquirir um chip, de qualquer operadora, mas registrá-lo em nome de uma das empresas utilizadas pelo doleiro Alberto Youssef: a Labogen S.A. Química Fina e Biotecnologia ou a Indústria e Comércio de Medicamentos Labogen S.A.De posse desse chip registrado no CNPJ de uma das duas empresas, faria uma ligação para a doleira. O interesse dos delegados da Lava Jato, antes de deflagrarem a operação em si, era forjar um vínculos entre Nelma e a Labogen, vínculo este que pelo seu depoimento constata-se que já existia, mas não por meio de ligações telefônicas. Houve, portanto, uma tentativa frustrada de se criar falsa prova, algo jamais investigado.


Surge agora, a partir de uma decisão da Receita Federal suspendendo a isenção fiscal do Instituto Lula, um e-mail com endereço fictício que, embora endereçado a uma funcionária do Instituto, jamais foi lido por ela. A mensagem chegou ao final da noite do dia 3 de março de 2016. Na madrugada do dia 4, a Polícia Federal invadiu o prédio e recolheu os computadores, cumprindo o mandado de Busca e Apreensão expedido pelo juiz Sérgio Moro. Embora o texto do e-mail especifique que é um endereço fictício, ele serviu à Receita para suspender o benefício fiscal que o Instituto gozava. Serviu ainda para que o juiz Moro embasasse a sua decisão de autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, apesar de inexistir qualquer relação direta entre o e-mail e o motivo da condução de Guimarães.

No caso da doleira, a tentativa não deu resultado pois o agente de Polícia Federal não conseguiu registrar o chip no CNPJ de uma das firmas de Alberto Youssef. Em março de 2015, ao depor ao delegado Mario Fanton, ela explicou:

“Que outro fato que seu advogado narrou, por meio de informações que obteve por esse grupo de policiais descontentes com a Lava Jato, dentro da PF de Curitiba, era que eles (grupo de policiais) achavam injusta a condenação da depoente , pois que um Agente da PF teria comprado um chip de celular de qualquer oper4adora , para registrar em nome da empresa investigada Labogen, de propriedade de Leonardo Meirelles, para que fossem efetuadas ligações entre esse chip e o telefone da depoente, com o intuito de “linkar” e “vincular” um envolvimento criminoso com aquela empresa, sobre operações ilícitas de câmbio; Que esclarece, por oportuno, que de fato teve um envolvimento indireto com referida empresas, mas nunca por meio de ligações telefônicas direta“.

O depoimento da doleira consta do Inquérito 737/2015, instaurado para investigar os supostos dissidentes da Polícia Federal, que o delegado Igor Romário de Paulo, coordenador regional do Combate ao Crime Organizado, alardeou ter sido formado para desacreditar a Lava Jato, mas a Polícia Federal jamais provou sua existência.

Embora tenha se dedicado a uma acusação que não conseguiu provar, a Corregedoria Geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), jamais se debruçou sobre a revelação de Nelma, ou seja, a tentativa de forjarem provas na investigação da Lava Jato. Mas, em Curitiba, não é difícil encontrar entre agentes e delegados federais quem indique o nome do policial que fez a compra do chip, supostamente a mando do delegado Marcio Adriano Anselmo – na época, coordenador da Lava Jato. Este agente até recentemente guardava-o com a respectiva nota fiscal, mesmo sem que tivesse sido registrado no CNPJ de alguma das empresas de Youssef.


O e-mail, de endereço fictício, serviu à Receita para suspender a isenção fiscal do Insituto Lula e ao juiz Sérgio Moro para autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, sem maiores justificativas.....
O e-mail, de endereço fictício, serviu à Receita para suspender a isenção fiscal do Insituto Lula e ao juiz Sérgio Moro para autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, sem maiores justificativas…..

Surge, agora, a suspeita de uma nova tentativa de falsificação de provas, como relatou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em petição apresentada ao juiz Sérgio Moro em 06 de abril. O e-mail, com endereço fictício (veja ilustração ao lado) embora enviado ao Instituto Lula em março de 2016, sua existência só chegou ao conhecimento dos dirigentes da ONG e da defesa de Lula a partir da decisão da Receita Federal. Curiosamente, a mesma mensagem serviu ao juiz Sérgio Moro para justificar a condução coercitiva de Guimarães, embora, aparentemente, não haja ligação entre os dois fatos. O e-mail com endereço fictício fala de supostos valores que seriam endereçados à família Bumlai. A investigação onde Guimarães depôs, refere-se a um hipotético crime de obstrução da Justiça. Este fato se tornou público a partir da petição da defesa de Lula onde consta:

“Recentemente, foi possível ter conhecimento, ainda, de que este Juízo utilizou-se do referido e-mail como suposto indício da ocorrência do crime insculpido no artigo 2º, §1º da Lei 12.850/13, para, na sequencia, respaldar medidas de busca e apreensão e condução coercitiva em desfavor de Francisco José de Abreu Duarte e Carlos Eduardo Cairo Guimarães (Pedido de busca e apreensão nº 5008762-24.2017.4.04.7000/PR)”.

Isso tudo corrobora que a Operação Lava Jato, embora deflagrada com propósitos aparentemente justificáveis – combater corrupção – enveredou por interesses outros e é capaz, para atingi-lo, usar de métodos pouco ortodoxos. Atropelou a Constituição que garante, indeterminadamente – e não apenas a jornalistas – o direito ao sigilo da fonte. Ao apreender computador e celulares do blogueiro, a Polícia Federal passou a ter chance de chegar às “fontes” de Guimarães. O seja, significa quebrar o sigilo profissional do mesmo. Sem falar na sua condução coercitiva sem que ele jamais tenha sido intimado a ir depor na investigação de um vazamento que ele não provocou, apenas noticiou. Essas arbitrariedades estão bem explicadas por Luiz Nassif, no JornalGGN, na postagem – Xadrez dos abusos no caso Eduardo Guimarães

Ao levarem Guimarães para o tornarem réu, assim como, quando usam um e-mail que declaradamente é fictício, sem a preocupação de checar origem e veracidade do mesmo, evidencia-se que a todo custo buscam atingir o ex-presidente Lula, correndo atrás de provas – que ainda não conseguiram – da suposta tentativa de obstrução da Justiça.

Tudo isso, passando por cima – ou jogando para debaixo do tapete – de irregularidades cometidas ou tentadas. Certamente por entenderem que o chamado combate a corrupção permite tudo. Mas, por tudo o que se vê, não é só a corrupção que estão combatendo. Os indícios existentes já mostram que ela nem mais parecer ser o prin

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Há vítimas mortais no ataque americano à base aérea Síria

Sputnik- O ataque dos EUA a uma base das Forças Aéreas sírias causaram mortes, afirmou uma fonte citada pela Reuters. Fontes disseram à Sputnik que soldados russos estavam no local no momento do ataque, embora não haja informações sobre feridos e mortos do país.O ataque dos EUA a uma base das Forças Aéreas sírias causaram mortes, afirmou uma fonte citada pela Reuters. Fontes disseram à Sputnik que soldados russos estavam no local no momento do ataque, embora não haja informações sobre feridos e mortos do país."Uma das nossas bases aéreas na parte central sofreu nesta manhã ataques com mísseis pelos EUA, que causaram mortes", disse a fonte.A Reuters informou que os militares dos EUA lançaram cerca de 70 mísseis Tomahawk de navios no Mar Mediterrâneo. Segundo a fonte síria, o ataque resultou em mortes, notícia não confirmada por autoridades sírias até agora.

O que dizem os EUA

O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Capitão Jeff Davis, disse que a avaliação inicial do lançamento de mísseis mostra danos à aeronaves da Síria, infraestrutura de apoio e equipamentos."Estamos avaliando os resultados do ataque", disse Davis. "As primeiras informações indicam que este lançamento causou graves danos ou destruiu aviões da Síria, à infraestrutura e ao equipamento no aeródromo de Shayrat, reduzindo a capacidade do governo sírio de lançar mais armas químicas".Segundo a autoridade, não havia informação imediata sobre possíveis vítimas fatais.

Vereador mostra que empresas de Dória tem dívida com prefeitura e União

Diário do Centro do Mundo-O vereador Antônio Donato, do PT, denunciou, da tribuna da Câmara Municipal de São Paulo, novas dívidas de João Doria, desta feita de seus empreendimentos.Uma delas é a Doria Administração e Eventos, que atua, oficialmente, na área de propaganda. Foi fundada em 1996. O capital social, de acordo com o site EmpresasCNPJ, é de 40 milhões de reais.A outra é a Doria Eventos Internacionais — que, curiosamente, tem a mesma descrição oficial: “empresa privada que atua na área de propaganda”.
Não se sabe a quantia devida. “O sistema não permite acesso aos números”, afirma Donato. “Neste país, empresa é mais protegida que cidadão”.


Artigo 145 do Código Processual Civil destrói Gilmar Mendes e derruba golpe de Temer

Na abertura do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE, a convivência entre Gilmar Mendes e Michel Temer chama a atenção de toda pessoa preocupada em preservar a respeitabilidade das togas negras que expressam a severidade da Justiça, a venda nos olhos que simboliza isenção, a balança que é sinônimo de equilíbrio -- tudo isso para compor um ritual que diz que homens e mulheres, independente de origem social, raça ou credo político, tenham direitos iguais diante da lei.Desde que Michel Temer tornou-se presidente da República, em abril de 2016 como interino, em 31 de agosto como definitivo, os dois se encontraram seis vezes. Nem sempre foram eventos oficiais, com pauta definida e resoluções comunicadas ao país. Mas eventos fora de agenda, cujo conteúdo permanece reservado aos participantes. No dia 28 de maio, Gilmar foi ao Jaburu. Em 2 de agosto, foi a vez de Temer ir a um jantar na casa do ministro. Em 10 de janeiro, viajaram para Lisboa no avião presidencial. No dia 22, o presidente do TSE voltou ao Jaburu para um jantar com Temer. Em 6 de fevereiro, os dois se encontraram novamente no final de semana. Em 12 de março -- quando faltavam 25 dias para a abertura do julgamento, nova conversa.
No final de um encontro, com a presença de Moreira Franco, os três em trajes informais, como convém às conversas num domingo à tarde, a assessoria de Gilmar Mendes disse ao Fantástico que se tratava de "uma conversa casual, entre amigos há mais de 30 anos."É uma situação grave, tanto pela movimentação dos personagens como pelo cenário político em que ela ocorre. Entende-se a questão a partir do artigo 145 do novo Código de Processo Civil. Em seu parágrafo I, o artigo prevê a suspeição juiz que seja "amigo ou inimigo íntimo de qualquer das partes." É impossível negar que Gilmar pode ser enquadrado, simultaneamente, na condição de amigo de uma parte e inimigo da outra.

Dois exemplos. Jogou contra Dilma num lance decisivo, ao impedir a posse de Lula na Casa Civil e evitar que o plenário do Supremo tivesse a chance de debater a questão coletivamente. Aliado assumido de Temer, Gilmar é um dos responsáveis pelo avanço programado da reforma trabalhista, como explica Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico, com base no trabalho dos acadêmicos Luiz Guilherme Migliora e Rafael de Fillipis: "em outubro do ano passado, Gilmar determinou, liminarmente, a suspensão de todos os processos e decisões da Justiça do Trabalho que tratem de acordos coletivos. A liminar afetou súmula do TST que estendia direitos previstos em acordos coletivos até que novas normas fossem pactuadas."Para entender a relevância de amizades e inimizades na Justiça, que permitem proteger ou perseguir, é bom lembrar que as restrições não incluem apenas os próprios acusados, mas também advogados. Foi por isso que Edson Fachin, com um ano e dez meses na corte, contra 15 anos de Gilmar, declarou-se suspeito para julgar um habeas corpus de Lula -- ele é padrinho da filha de um dos advogados que assinou a petição. A atitude pode até chamar atenção, mas reflete a postura de quem segue as regras explícitas do jogo. Está prevista no parágrafo 1º do mesmo 145. Até para proteger o exercício da função, ali que, antecipando-se a qualquer ação que possa ser levada ao julgamento do tribunal, todo juiz pode "declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões."

Há outro ponto, de particular interesse para hoje. O item II do artigo 145 afirma que "há suspeição" quando o juiz "aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa." Todo cidadão brasileiro tem o direito de especular o teor das conversas tão frequentes de Gilmar Mendes com Michel Temer e imaginar que o processo no TSE tenha entrado em pauta. 

Em junho de 2016 -- coincidência ou não, dias depois de um jantar no Jaburu -- quando a aprovação do impeachment pelo Senado parecia assegurada, a ameaça maior sobre o futuro de Temer até 2018 se encontrava no TSE do qual Gilmar se tornara presidente pela segunda vez apenas um mês antes.

No esforço para derrubar Dilma de qualquer maneira, o PSDB pagava o preço de quem tinha ido com muita sede ao pote. Não só havia seguido o caminho convencional, de batalhar pelo impeachment através do Congresso, em aliança com o suíço Eduardo Cunha, mas também sustentava a denúncia no TSE, apresentada dias depois da eleição. 

Interessados na impugnação completa da chapa, os advogados do PSDB acusavam "Dilma e Michel" -- assim, na primeira pessoa -- de "abuso de poder político", e pretendiam com isso impedir sua posse. Como se não bastasse a jurisprudência antiga nesses casos, que assegura tratamento em bloco para titular e vice, a denúncia era explícita, daquela vez. Também pedia a posse imediata de Aécio Neves.

Em junho de 2016, Gilmar falou a vários jornalistas sobre aquilo que chamou de "nova configuração" do caso. Prevendo que o julgamento só iria ocorrer no ano seguinte, Gilmar lembrou que, em situações normais, o TSE não separa o presidente e o vice e que a "responsabilidade recai sobre os dois." A diferença, esclareceu, é que Dilma fora afastada e, "num cenário em que o impeachment venha a ser aceito, o processo teria que tramitar contra ele, não mais contra a presidente Dilma." Nesta nova situação, o foco deveria mudar -- apontando para o vice.

Estava configurada, assim, a estratégia A de Michel Temer a partir de hoje -- deixar Dilma no fogo, enquanto ele tentará fazer-se de inocente. Caso venha a dar com os burros n'água, resta a estratégia B -- conservar os direitos políticos e tentar uma eleição indireta pelo Congresso, acrobacia fácil de anunciar, difícil de entregar quando se trata de presidente no fundo do poço.

Adversário público do Partido dos Trabalhadores desde 2012, quando acusou Lula de tentar fazer uma chantagem para inocentar os acusados na AP 470, Gilmar teve um papel protagonista no julgamento do TSE caso desde o início.

Relator das contas de campanha da chapa Dilma-Temer, seu voto foi acompanhado de suspense até os últimos parágrafos. Depois de um discurso com argumentos que sugeriam que as contas poderiam ser impugnadas, o que implicaria em suspender a posse de Dilma e confrontar os votos ainda frescos de mais de 54 milhões de eleitores, pediu a aprovação "com ressalvas". Por esse cuidado, as contas foram aprovadas por unanimidade. Mas as "ressalvas" deixaram uma janela escancarada para que as investigações pudessem prosseguir, ao sabor de um momento político cada vez mais desfavorável ao governo -- situação produzida, em grande parte, pelo próprio Judiciário. 

Em agosto de 2015, a ministra Maria Tereza Moura, a quem coube julgar as denúncias do PSDB, anunciou um voto que pedia o arquivamento. Gilmar virou o debate para estabelecer uma nova maioria, auxiliado por um novo momento político, alimentado pelas delações e novas denúncias da Lava Jato. Para defender o arquivamento, Maria Tereza explicou que eram fatos ocorridos depois da apresentação das denúncias, colocando-se fora da Justiça Eleitoral. Também lembrou um ponto essencial -- a falta de denuncia de denúncias contra Dilma. "Até agora não se imputou à candidata nenhum fato", disse Maria Tereza. Mesmo assim, em oito meses, o jogo tinha virado no TSE e o processo seguiu o curso de hoje.

A novidade relevante é conhecida. De Aécio, candidato a presidente no TSE, a coalização golpista passou para Michel Temer, responsável pelos votos que Eduardo Cunha garantiu no Congresso. As alianças mudaram. A configuração do governo também.

Mas, mesmo fora do lugar do ponto de vista do pacto político que derrubou Dilma, a denúncia permanece mais atual do que nunca.

(Este artigo já fora publicado quando o TSE decidiu interromper o julgamento e dar prazo para que novas testemunhas sejam ouvidas).

domingo, 2 de abril de 2017

Esculhambação: Repasses federais para as escolas de Gilmar Mendes aumentam quase 2000% após Impeachment

A turma do golpe está fazendo a festa com dinheiro público.O presidente do TSE, que vai julgar a chapa Dilma/Temer, frequenta e organiza regabofes com Michel Temer. Viaja no mesmo avião que Temer, e agora recebe dinheiro do governo presidido pelo amigo Michel Temer.É muita esculhambação!Matéria completa abaixo das imagens.


Leia a matéria completa aqui

quinta-feira, 30 de março de 2017

VÍDEO: Vexame — Bolsonaro segue Moro em aeroporto, tenta cumprimentá-lo e é deixado no vácuo

Deputado chega a bater continência para o juiz, que não estende a mão e passa reto, evitando contato
Por Redação
Nesta quinta-feira (30), o juiz Sergio Moro participou de uma audiência pública na Câmara sobre a Operação Lava-Jato. No aeroporto de Brasília, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) se mostra empolgado para cumprimentar o magistrado.
Ele chega a bater continência, mas foi ignorado por Moro, que não estendeu a mão e apenas sorriu sem muito entusiasmo. A reação do juiz virou motivo de piada nas redes sociais.
Veja a seguir.

O que pode ser pior do que dois anos de Temer?

Já circulam dois discursos na praça para convencer a opinião pública de que se Temer for cassado a emenda vai sair pior que o soneto, é melhor deixar tudo como está – com o que concorda o melhor amigo de Temer no TSE, o presidente da corte, Gilmar Mendes.O primeiro discurso defende a tese de que o brasileiro cansou de ir às ruas. Ponto final. Então não adianta mais convocar protestos em praça pública, a menos que se queira a repetição do fracasso de domingo passado.É uma tese equivocada. O protesto de domingo não teve adesão porque as pessoas de classe média fantasiadas de verde e amarelo se tocaram que não podiam apoiar a Lava Jato e o governo Temer ao mesmo tempo porque a primeira combate a corrupção e o segundo combate a primeira. Na dúvida entre defender a Lava Jato ou o governo Temer ficaram em casa.No entanto, há duas semanas, milhões de trabalhadores acorreram às ruas para protestar c0ntra a reforma da Previdência.

Ou seja, é mentira que o brasileito não tem mais disposição para protestar, ele protesta e vai continuar protestando quando houver motivo. E porque de nada adianta criticar medidas do governo trancado em casa.

O segundo discurso é que se Temer for cassado vem uma coisa pior ainda. E essa coisa pode resultar até no cancelamento das eleições de 2018.

Esse argumento defende a ilegalidade em nome do casuísmo e ignora a constituição que manda cassar o mandato da chapa que incorrer em abuso de poder econômico. O abuso está mais do que provado ou tudo que os jornais publicaram sobre as delações da Obebrecht são falácias. Se as campanhas receberam dinheiro via caixa 2 não foi por outro motivo senão para burlar os limites de gasto permitidos em lei. Se o julgamento seguir o que a lei manda fazer a cassação é inevitável.

Mas, como tem acontecido nos últimos tempos, as decisões judiciais no Brasil sempre têm um viés político e as leis são flexibilizadas de acordo com os interesses do momento.

Todas as manobras serão postas em prática com o objetivo de 1) adiar ao máximo a decisão do plenário do TSE, com troca de juizes, pedidos de vista etc; 2) recorrer a todas as instâncias possíveis, se a cassação vingar, para não ser aplicada antes de 2018 e 3) convencer as ruas de que é melhor ficar em casa.

Somente a pressão das ruas poderá lembrar aos ministros do TSE de que a única forma de o país entrar nos trilhos é obedecer à constituição.

Por mais que os arautos do medo tentem desenhar nuvens sombrias no céu de anil se a constituição for obedecida e Temer cassado, cá entre nós, o que pode ser pior para o país do que aguentar mais dois anos de governo Temer?

Dória paga correndo R$ 90 mil que devia de IPTU há 15 anos

O castigo vem a cavalo.
João Dória, o Gari, o Pedreiro, o Lixeiro, o Cadeirante, o Galo de Briga, teve de meter a mão no farto bolso e pagar correndo os R$ 90 mil que devia á Prefeitura da cidade que governa.
Ele contestou na Justiça a cobrança de uma alíquota progressiva no IPTU de sua mansão, de 3.042 m², nos Jardins, e entrou na Justiça para não pagar parte do imposto.
Perdeu e, este més, foi parar no cadastro de devedores do Fisco Municipal.
Alertado, saiu correndo para pagar.
Pagou, mas é impagável a cena.Teve de “acelerar” para não ficar como o que foi, durante 15 anos, um inadimplente.
Mas não é muito.
Segundo a Exame, o preço do metro quadrado nos Jardins ultrapassa R$ 15 mil, o que faz com que os 90 mil representem, sobre os mais de três mil metros quadrados de Dória,  um pouco mais que 1,5% do valor, já incluídas aí as multas, os juros e a mora.
Simpático como é, qualquer anúncio nas revistas de sua propriedade paga o prejuízo.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Acabou, dr. Moro: Lula não é ladrão — Desespero e perseguição são péssimos conselheiros

Davis Sena Filho-Vamos direto ao ponto: Lula não roubou. E, se ele não roubou, não pode ser delatado por ninguém, como os malfeitores com culpa formalizada e os que não cometeram crimes, mas que são acusados pelos verdugos e políticos de direita da Lava Jato, que também exercem cargos de servidores públicos, que estão completamente contaminados ideologicamente, a ter a vaidade em um primeiro plano, bem como coautores de um golpe terceiro-mundista, juntamente com os parlamentares do Congresso Nacional, a imprensa familiar mais covarde e corrupta do planeta, além de terem como seus chefes diretos e cúmplices os juízes do STF e o procurador-geral da PGR.
Contudo, volto a reiterar: Lula não roubou. E, se ele não roubou, não pode ser injustamente e covardemente perseguido porque o doutor Moro, um juiz de província de primeira instância, resolveu fazer política para beneficiar a ex-oposição capitaneada pelo PSDB e que atualmente usurpa o poder central por intermédio de um golpe bananeiro, mas violento que mais uma vez transformou o Brasil em uma republiqueta de bananas com a carranca e o focinho das oligarquias regionais e da classe média coxinha de alma lacerdista.Entretanto, Sérgio Moro continua em seu périplo persecutório de caráter primitivo, a cometer desbragadamente insubordinações perante os juízes do STF, especificamente os magistrados Ricardo Lewandowski e Teori Zavascki, sendo que os dois já foram afrontados pelo juiz que "Faz Diferença" para a golpista famiglia Marinho, assim como participa de eventos de políticos democutanos, exatamente aqueles que deram um golpe de estado criminoso contra a presidenta constitucional, Dilma Rousseff, a mandatária legítima e reeleita democraticamente com 54,5 milhões de votos.Sérgio Moro, o juiz de província, que tem por objetivo prender o presidente Lula e que demonstra estar desesperado por não achar nada que o incrimine, como não acharam os procuradores plutarquianos de Brasília, de São Paulo e do Paraná, sujeitos obsessivos por desmoralizar Lula e desconstruir, definitivamente, sua imagem de líder popular e político de grandeza internacional.

Lula, apesar de ser alvo de insultos e perseguições constantes, que têm por propósito desumanizar sua condição humana, o líder trabalhista figura como principal político a liderar as pesquisas de candidatos a presidente da República, motivo pelo qual o sistema judiciário partidarizado e ideológico se movimenta com virulência e despudor.

Trata-se de um processo draconiano que chama a atenção dos setores democráticos e legalistas da sociedade brasileira, da América Latina, além de causar suspeitas e desconfianças a parlamentares dos Estados Unidos e da França, bem como da grande imprensa estrangeira, que considera como golpe o que ocorreu e está a ocorrer no Brasil por causa do afastamento da presidenta Dilma efetivado por um parlamento e um "presidente" interino usurpador, cuja maioria dos deputados e dos ministros é acusada de corrupção e responde a processos na Justiça, sendo que muitos dos golpistas já são réus.

A busca incessante por sua destruição, a começar pela feroz perseguição por meio de "investigações" e vazamentos de inquéritos e processos à imprensa alienígena dos magnatas bilionários sonegadores de impostos e autores de tratativas burlescas e daninhas aos cofres públicos, no que diz respeito a escândalos de corrupção como a Zelotes e o HSBC, além do Banestado, dentre outros casos nos quais estão envolvidos barões de mídias comerciais e privadas. Porém, "isto não vem ao caso" — como gosta de afirmar o juiz de primeira instância Sérgio Moro, que somente tem olhos para o PT. Trata-se de patologia. Um caso irremediavelmente patológico...

Sérgio Moro não é o precursor da "Justiça Seletiva". Todavia é, sem sombra de dúvida, um de seus principais precursores. É o fim da picada. Um juiz que não se atém apenas aos autos, como deve obrigatoriamente proceder qualquer juiz em qualquer lugar, país e tribunal a qual pertencer, seja ele uma vara de primeira instância ou a Corte mais importante do País, como é o caso do STF.

Sérgio Moro há muito tempo deveria ter sido punido e afastado de seu cargo para o bem do serviço público. Trata-se de um magistrado que cometeu crimes de ordem constitucional, jurídica e judicial. Moro rasga a jurisprudência e faz picadinho da Constituição, que é o alicerce do Estado de Direito. Aliás, Moro e sua turma do MPF e da PF curitibana não combinam com o Estado de Direito, pois os primeiros são como se fossem água, e o segundo, óleo. Não se misturam e não combinam.

Já elenquei, muitas vezes, as inúmeras estrepolias e os abusos de poder de tal protagonista da Lava Jato. Contudo, a mais emblemática das muitas diatribes do juiz provinciano, que age como se mandasse no País são: 1) A prisão coercitiva de Lula, similar a um sequestro promovido pelo Estado; 2) O vazamento do áudio de conversa entre Lula e Dilma; e 3) Os vazamentos sobre informações dos sigilos bancários, telefônicos e das redes sociais de Lula e de sua família. Entretanto, citei apenas três casos que denotam a covardia, a patifaria, a perseguição a um cidadão que não é réu, não responde a processos e que nunca foi condenado pela Justiça nem em primeira instância. Inaceitável.

Pelo contrário. Essa gente togada têm de dar satisfação ao cidadão contribuinte, que paga seu alto salário, sua mordomia e status. O Brasil, apesar do golpe de estado praticado por bandoleiros que tomaram de assalto a Presidência da República, com a absurda e temerária cumplicidade de juízes do STF e do procurador-geral da PGR, compreende o que está a acontecer, bem como aqueles que ainda não perceberam que houve um golpe, certamente que perceberão, porque, quanto mais se aproxima o julgamento de Dilma Rousseff no Senado, recrudescem os movimentos na internet e nas ruas contra o golpe bananeiro.

Se o golpe à moda "Banânia" ou "Los Macaquitos Blancos" for concretizado o Brasil não terá paz e esperança. Governar só será possível ao usurpador e traidor michel temer (o nome dessa peçonha é sempre escrito em minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino) por intermédio da repressão policial e da opressão publicitária e ideológica. Um verdadeiro inferno em forma de caldeirão e caos... Não haverá estabilidade institucional e democrática porque a Constituição foi rasgada, bem como uma presidente derrubada do poder sem ter cometido crime de responsabilidade. Impeachment sem dolo é golpe. Ponto.

O golpe realizado por criminosos, que deveriam estar presos, pois antinacionalistas, antidemocráticos e que desejam transformar o Brasil em uma "Banânia" sempre dedicada a atender às demandas dos ricos e dos muito ricos, porque, obviamente, os segmentos de classe média que apoiaram o golpe terceiro-mundista ficarão com o "mico", a chupar o dedo pelo simples fato de a "coxinhada" paneleira de barriga cheia e analfabeta política ser assalariada, ou seja, classe média empregada, com complexo de vira-lata, cabeça colonizada e metida a ser parte da "zelite", quando não é, nunca foi e jamais será!

O jogo acabou, doutor Moro. Lula não é ladrão; e o desespero e a perseguição são péssimos conselheiros. E por quê? Porque quando um juiz, procuradores e delegados não encontram nada que implique Lula em malfeitos e corrupções, mas mesmo assim continuam com a insistência para incriminá-lo, o servidor público perde sua autoridade, porque age e atua a perseguir o cidadão, mesmo a saber de sua inocência. Acabou, doutor Moro. Não há mídia golpista como esta que viceja no Brasil que possa, indefinidamente, manter a crença de que Lula é corrupto ou ladrão. Não há condição para tal covardia e perseguição sem fim, doutor Moro.

Nem o Delcídio Amaral comprovou o que disse. Um senador do PT com alma tucana. Nem o marqueteiro João Santana, autor das campanhas vitoriosos do PT. Nem os bandidos doleiros, sendo que muitos deles crias do PSDB, cujos políticos, absurdamente e vergonhosamente, são inimputáveis, como se fossem uma "classe" à parte, como os deuses. Nem os donos das construtoras, seus diretores e empresários de outros setores da economia, a exemplo do José Carlos Bumlai, que a imprensa de mercado pistoleira o chama de "O amigo do Lula", pois a finalidade é fazer com que o público que assiste, por exemplo, o péssimo "Jornal Nacional" fique em dúvida e passe a desconfiar da integridade moral de Lula. Nada mais fascista e covarde.

Quero lembrar, pois é salutar a quem acredita piamente na imprensa historicamente golpista, que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, retirou, no dia 18, a jurisdição do juiz Moro no que é relativo às gravações (parte da investigação da Lava Jato) que envolvem Lula em conversas com políticos com prerrogativa de função, que é chamada erroneamente pela imprensa da casa grande de "foro privilegiado". Tais processos estão indevidamente nas mãos de um político e juiz de primeira instância, que atende pelo nome de Sérgio Moro, da 13 Vara Federal do PSDB do Paraná.

Lewandowski ajuizou que as investigações nas quais Lula é grampeado por meganhas aecistas de Curitiba com a autorização de Moro devem ser separadas. Trata-se da volta ao SNI e ao DOI-Codi em pleno século XXI no ano de 2016 depois de 30 anos de democracia às custas de muita gente exilada, torturada e morta, a partir de 1964.

A Província de Curitiba, capitaneada pelo direitista Moro e seus pitboys da PF e do MPF, ressuscitaram a "arapongagem" no Brasil. Vou mais além: vazam, sem qualquer peso de consciência ou escrúpulo que os levem à razão, as investigações para a imprensa meramente empresarial, que de posse de tais informações se torna um poderoso "partido" de direita, que passa, então, a cumprir sua agenda política e ideológica, que, como todo mundo sabe, cooperou, e muito, para que o Brasil fosse mais uma vez vítima de um golpe de estado criminoso, travestido de legal e legítimo, que tem por finalidade impor o programa neoliberal dos demotucanos rejeitado pelo povo e derrotado quatro vezes consecutivas nas urnas pelo PT e suas lideranças.

O juiz Teori Zavasck está de férias, mas foi ele que anteriormente retirou do Moro as gravações de Lula com Dilma. É o Teori o relator do processo e, com efeito, trata-se do magistrado que analisa a legalidade das investigações no que concerne ao Lula. Entretanto, Moro tem o costume de passar com o trator por cima da jurisprudência, pois obcecado por Lula, bem como desesperado por não achar provas de malfeitos contra o maior político brasileiro de todos os tempos, a acompanhá-lo apenas o trabalhista gaúcho Getúlio Vargas — estadista e fundador do Brasil moderno.

Enquanto a jiripoca pia para o lado dos varões de Plutarco "abençoados" por coronéis midiáticos inimigos do Brasil, um dos capitães do mato da famiglia Marinho, que se chama Merval Pereira, adianta aos seus leitores coxinhas que o pessoal da Lava Jato não aceitará a delação de mais de 300 políticos por parte de Marcelo Odebrecht. Não aceitará porque... Adivinhe por quê? Não consta o nome de Lula. Além da Odebrecht, vale também informar que até agora as delações da Andrade Gutierrez, construtora ligadíssima aos tucanos, até agora não foram repercutidas pela imprensa mercadológica.

Oxente, por quê? Mas por que, uai? Qual é o porquê disso, tchê? Porque gente como Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, e Marcelo Odebrecht detonariam de vez a ex-oposição demotucana e que hoje usurpa o poder por meio de golpe bananeiro, mas criminoso e violento. Em suas listas, documentos e redes sociais não constam Lula e Dilma. E sabe por quê? Porque os dois mandatários não são ladrões, não roubaram, não foram irresponsáveis e não fizeram pouco caso com o povo brasileiro. É isto, e por isto os procuradores de Brasília resolveram agir às pressas, como estivessem nos descontos do fim de um jogo bruto e violento, a apelar para acusações sem fundamentos e provas contra Lula.

De acordo com as denúncias de vossas excelências togadas, Lula e mais cinco pessoas, "mancomunadas em suas vis e pérfidas cumplicidades" (este período em aspas da oração é por minha conta), resolveram impedir a delação premiada de Nestor Cerveró, o servidor público que já roubava a Petrobras desde os tempos de FHC. Veja bem, Lula é acusado de uma suposta "TENTATIVA" de impedir a dedoduragem do corrupto Cerveró.

A verdade somente é uma e única: não há provas contra Lula. Odebrecht, Azevedo, Delcídio, Bumlai e um monte de delatores, que entregam até a mãe para sair da cadeia, jamais disseram que Lula está envolvido com esquemas de corrupção. Ponto. Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Roberto Gurgel, Antonio Fernando de Souza, Rodrigo Janot, procuradores às pencas, delegados federais jamais encontraram provas contra Lula, porque o ex-presidente nunca roubou em toda sua vida. Lula não cometeu crimes e não participou de roubalheira contra o dinheiro e o patrimônio públicos.

Querem prendê-lo como se o líder trabalhista fosse caça, um troféu para que servidores públicos do Judiciário comprometidos com o establishment se engrandeçam para a posteridade junto aos coxinhas e aos reacionários que tratam o Brasil como republiqueta bananeira e mantenham o povo e os trabalhadores presos aos grilhões seculares da escravidão de 388 anos. Lula não é ladrão e prendê-lo sem provas para que o PT não tenha chance de competir nas eleições de 2018 será um ato de arbitrariedade e covardia sem igual no mundo ocidental nas últimas décadas. O status quo terá de recuar, porque não há crime sem dolo. É isso aí.

Quem diria! João Doria Jr já foi acusado de desvio milionário de verba pública

Em 1986 o então presidente José Sarney (PMDB) nomeou João Dória (PSDB) presidente da Embratur (estatal de turismo). Isso quando ele tinha 28 anos.O TCU (Tribunal de Contas da União) não aprovou muito o "gestor" à frente da estatal.

Segundo a reportagem acima de jornais da época, o TCU intimou Dória e outros membros da diretoria a devolver aos cofres públicos 6,5 milhões de cruzados.Segundo o TCU Cz$ 3,7 milhões foram pagos irregularmente para a empresa Procon Informática Ltda, além de gastos com mordomias de entidades privadas.

Outros Cz$ 2,9 milhões foram pagos à empresa Foco - Feiras, Exposições e Congressos Ltda, sem qualquer controle da verba aplicada.

Além disso, o TCU investigou um financiamento obtido pela Embratur junto à Comunidade Econômica Européia (CEE) que não foi contabilizado pela estatal e foi administrado por parentes e amigos de Dória.Da última acusação, Dória se defendeu dizendo que a Embratur apenas indicava as empresas para promover o turismo brasileiro na Europa e a CEE pagava diretamente as empresas indicadas. Mas, segundo a reportagem, nada explicou sobre essas empresas ser amigos e parentes​.

segunda-feira, 27 de março de 2017

2014, o Brasil ia muito bem com Dilma. Aí o Aécio não aceitou perder a eleição... Off

"O que eu tenho dito, afirmei no meu discurso, e reafirmo aqui para o senhor, é que a partir do dia seguinte da minha eleição, uma série de medidas políticas para desestabilizar o meu governo foram tomadas. Primeiro, pediu-se recontagem de votos. Depois, pediu-se auditoria das urnas. Nos dois casos, após um ano, verificou-se que isso não tinha nenhuma irregularidade. Na sequência, senador, antes da minha diplomação, arguiu-se no TSE, e levantou-se a necessidade de auditar as minhas contas. Isso está em processo", disse Dilma, lembrando que o senador tucano também tem suas contas de campanha sob investigação do TSE. O que motivou a pergunta de Aécio foi o discurso da presidenta Dilma que foi enfática: "Desde a proclamação dos resultados eleitorais, os partidos que apoiavam o candidato derrotado nas eleições fizeram de tudo para impedir a minha posse e a estabilidade do meu governo. Disseram que as eleições haviam sido fraudadas, pediram auditoria nas urnas, impugnaram minhas contas eleitorais, e após a minha posse, buscaram de forma desmedida quaisquer fatos que pudessem justificar retoricamente um processo de impeachment... Como é próprio das elites conservadoras e autoritárias, não viam na vontade do povo o elemento legitimador de um governo. Queriam o poder a qualquer preço".
Respondendo as indagações de Aécio, que resgatou perguntas que fez durante os debates eleitorais de TV, Dilma afirmou que a queda dos preços das commodities, como petróleo e minério de ferro, em 2014, que afetou a economia do país. A presidenta destacou que três dias após o segundo turno eleitoral, os Estados Unidos começaram a sair da política de expansão fiscal.

"A consequência é elevação dos juros americanos e desvalorização generalizada das moedas. Esse é um processo extremamente comprovável. Não foi só o real. Foram todas as moedas atingidas, provocando um efeito na inflação, via o câmbio desvalorizado", disse Dilma, citando ainda a grave crise energética provocando uma das maiores secas da história no Sudeste.
Dilma salientou que a política do "quanto pior melhor" ganhou um parceiro com a eleição de Eduardo Cunha par a presidência da Câmara dos Deputados.Esta eleição do senhor Eduardo Cunha produz uma situação complexa para meu governo. Os projetos que enviamos para buscar uma saída fiscal para nossa situação, [...] houve uma ação negativa, no sentido de não aprovar o que mandamos. E ainda houve as 'pautas-bomba' [que aumentaram os gastos]", lembrou.

Ela afirmou de forma chantagista o Congresso não funcionou como deveria. "Todas as comissões cuja ação têm impacto na questão fiscal não funcionaram", disse ela, frisando que essa conduta tinha como objetivo inviabilizar o seu governo. "Isso sim é um descompromisso com a coisa pública", afirmou.

Ela salientou que o seu governo propôs as medidas necessárias para equacionar a questão fiscal. "Não acho, de maneira nenhuma, a situação que qualquer presidente da República enfrentará, diante de crises cíclicas, que elas podem ser encaradas sem cooperação de diferentes esferas do poder. Não podemos aceitar que se faça a política do 'quanto pior, melhor'."Dilma refirmou que respeita o voto direto e que prefere o barulho das ruas, das disputas eleitorais. "Não respeito a eleição indireta, que é produto de um processo de impeachment sem crime de responsabilidade. Isso não posso respeitar. Posso, ao longo do meu mandato, ter cometido erros e não ter cumprido tudo o que era esperado de mim", declarou.

Finalizou a sua fala dizendo que, quando qualquer sistema político aceita condenar um inocente é criado um nível de exceção com consequências políticas. “Não estou aqui dizendo que hoje está tendo um golpe de Estado. Estou dizendo ‘me condenem que este golpe será irreversível’. E aí uma das maiores instituições do país, o Senado da República, terá cometido um crime contra uma pessoa inocente”.

Temer passa vergonha em inauguração da Transposição do Rio São Francisco

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